quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A nossa maior tragédia

Por Gen Div Luiz Adolfo Sodré de Castro

"Não há ganho sem dor ...", das minhas lições de vida...

Alguns dos mais desenvolvidos e poderosos países da atualidade passaram por guerras sangrentas, na história, para que chegassem ao primeiro mundo. Souberam crescer com as dores de suas consequências. Outros países tiveram, ou ainda têm, terremotos ou tsunamis ou frio intenso ou furacões e vários combinam essas tragédias entre si e, muitas vezes, com as guerras que vivenciaram.

O Brasil, ao contrário, viveu poucas guerras durante a sua evolução e, esquecido com suas riquezas na América do Sul, não teve ameaças que justificassem o envolvimento em uma Grande Guerra no nosso território.

Por uma felicidade, não temos terremotos, furacões, tsunamis e nossas tragédias se resumem a teimosas enchentes, deslizamentos de terra e à permanente seca, que já poderiam estar solucionadas, ou minimizadas em seu efeitos, se tivéssemos um sistema preventivo atuante.

Vivemos num país abençoado!

No momento, governados pelo PT, enfrentamos uma perigosa crise na economia, que se agrava pela falta de credibilidade do governo e dos políticos. A chance de preparar o Brasil para enfrentar essa crise foi perdida. O PT tinha uma eleição pela frente e não quis tomar as medidas que, embora necessárias, poderiam levá-lo a perder a eleição de 2014.

Em seus três mandatos, anteriores, o PT teve condições para iniciar a implantação do seu projeto de poder, mas não conseguiu concluí-lo. Por isso precisava ganhar em 2014.

No passado, enquanto o PT era oposição e se protegia politicamente pelo radicalismo, as crises eram resolvidas por negociações entre os partidos tradicionais. Antigamente, as respostas para as crises eram um “pacote” e o clamor à união nacional, parecendo que todos aceitavam e se compunham por alguma vantagem futura. Aconteceu muitas vezes, em planos variados, como os diversos Planos Cruzado, e no governo Itamar, em 1994, com o Plano Real.

A situação atual é muito diferente.

Não há a menor chance de se lançar um plano milagroso com o PT no poder e um apelo à união nacional é muito difícil de se concretizar.

A união nacional é importante para a parcela que paga os impostos e sustenta o Brasil, é importante para os empresários e para os partidos tradicionais, mas não tem nenhuma importância para o PT.

O PT está imobilizado diante da crise, seu projeto político de poder contraria a solução que se poderia propor para ela. O PT quer mudanças profundas e radicais no sistema atual – na Constituição e nas relações sociais, econômicas e, principalmente, nas relações políticas do País. Este projeto busca desfigurar a democracia representativa, fragilizando-a com ações de consulta popular representadas por associações aparelhadas e politicamente alinhadas ao governo e ao PT (projeto de decreto presidencial 8.243/14). Prossegue controlando os veículos de comunicação social (projeto de regulamentação das comunicações) e, ainda, busca fazer alterações constitucionais como reeleições sucessivas. A seguir, o projeto do PT quer regulamentar os espaços privados dos cidadãos com a imposição de novos valores sociais, que interferem nas funções da família, e chegam ao controle político da educação. Finalmente, o PT chegará ao financiamento público exclusivo das eleições.

A atual e grave crise econômica não leva o PT a mudar seus objetivos, a crise venezuelana não o assusta a ponto de se afastar do conceito bolivarianista. O PT teve a sua chance e se apegou a um modelo socializante do pós-URSS que, evidentemente, não deu certo.

O modelo brasileiro onde a política está fragilizada institucionalmente não é capaz de solucionar a atual crise. Quem é capaz de investir num país sem segurança jurídica? Brasileiro ou estrangeiro, ninguém fará a roda do desenvolvimento girar num país onde a corrupção do partido que governa chegou ao nível em que chegou no Brasil! (rebaixamento do grau de investimento)

Por tudo isso, o PT é a nossa GUERRA, o nosso terremoto, o nosso tsunami, o nosso furacão!

Em resumo: O PT é o caminho errado para a união nacional e o caminho que nos mantém em direção à corrupção e ao assalto ao povo brasileiro. Com o PT não há solução possível para a crise.

A atual crise é uma das mais graves já vividas pelo Brasil e, ao mesmo tempo, a melhor oportunidade para dar adeus ao passado comunista, revolucionário e radical de esquerda.

A crise é a nossa oportunidade de dar adeus ao PT e a tudo que representa em termos de atraso e corrupção como “nunca antes vista na história desse país”. É a nossa oportunidade de dar um passo na direção do futuro, do trabalho honesto e qualificado, da igualdade de oportunidades, da meritocracia, da liberdade e da verdadeira democracia representativa, respeitando a Constituição e a todo sistema legal!

O PT É A NOSSA TRAGÉDIA NACIONAL!

Vamos enfrentar essa tragédia e, com coragem, vencê-la para sempre!



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