Por Aileda de
Mattos Oliveira

O ponto da doutrina mais posto em prática por todos do bando, engordar
os bolsos e empobrecer o Estado, estende-se nas viagens da guerrilheira pelo
mundo afora, envergonhando o país, assinando acordos que nem ela está apta a
explicar, quando usufrui do erário, em altas somas, mandando, de vez, às favas,
as políticas públicas.
Longe dos olhos nacionais e dos pregões de “vai cair”, considerou o seu
governo(?) mais forte que a cama elástica onde tentava relaxar os nervos e diminuir
o peso da consciência. Mais uma conta para o brasileiro pagar, além das dos
hotéis caríssimos de não sei quantas estrelas.
Esse é o exemplar “sapiens” da mulher socialista que chegou lá, pela
mentira endógena, pelos votos fraudados e daqueles, embrutecidos pela falta de
luzes, que trocaram seu direito de cidadão por cartões assistencialistas, hoje,
retidos nas mãos de comerciantes tão inescrupulosos quanto seus ‘benfeitores’.
Se a luta pela moral institucional permanecer com homens que não
sucumbam à pressão dos torpes, as coisas se complicarão para a ciclista que
treina novas pedaladas no circuito do Planalto. Se há dificuldade em harmonizar
duas palavras, como se defender dos ornamentos jurídicos e da complicada
matemática em que se transformou o montante subtraído do erário e da ex-grande
estatal?
Ora, sendo ela mesma. Prévia e sorrateiramente, como agia em outros
tempos, fez da escala técnica do avião oficial, no Porto, local do conluio com
amestrado ministro, num alto posto do Supremo, seu torrão de açúcar.
Segundo o ‘pau-mandado’ Cardoso, presente ao conchavo, a reunião foi
“casual”, embora a participação indispensável de quem decidirá a culpabilidade
ou não da senhora em questão.
Transformar ajuste entre compadres em casualidade é querer clonar os
brasileiros com a imagem obtusa da presidente, por isso, vai aqui a resposta de
quem teve a sorte de se alfabetizar.
O que mais ofende a população consciente e que já não suporta a vilania
dessa mulher é ver a nossa Força Aérea submetida aos desmandos de uma reles
ocupante de um cargo, alto demais para a sua pequenez.
Alterar o itinerário para encontro secreto, esse sim, golpista, é um
ato indigno e que não houve, sequer, reação dos políticos para chamá-la às
falas, o que os iguala em conduta e desserviços ao país.
Políticos voltados para a defesa, unicamente, de sua parte no espólio,
não podem pensar em salvar o espoliado.
A torpeza, pelo que se vê, é inerente à política brasileira, tornando o
Brasil catedrático emérito em cupidez e vandalismo cívico.
(1)Militante comunista, polaco-alemã, do início do século XX.
Fonte: Alerta Total
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Aileda de Mattos
Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de
Defesa.