sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Vem Prá Rua!



ADVOGADOS PELA DEMOCRACIA

Por Amadeu de Almeida Weinmann


“O advogado só é advogado quando tem coragem de se opor aos poderosos de todo gênero que se dedicam à opressão pelo poder. É dever do advogado defender o oprimido. Se não o faz, está apenas se dedicando a uma profissão que lhe dá o sustento e à sua família. Não é advogado.”(1)

Prezados Colegas,

Tendo tomado conhecimento do Manifesto em Defesa das Prerrogativas deste advogado que em breve completará cinquenta anos no exercício dessa gratificante e honrosa profissão, envio essa mensagem de agradecimento e, ao mesmo tempo, de apoio à nobre causa em defesa da democracia.

Verifico que os colegas formam um grupo de advogados com uma preciosa contribuição à Ordem dos Advogados do Brasil, pelo menos aqui no Rio Grande do Sul. Lutaram pela melhoria dos serviços públicos de transporte aéreo, posteriormente de telefonia celular e, ultimamente, se uniram para tentar resolver o grave problema da pista do aeroporto Salgado Filho.

Outras foram suas atuações que não compete listar agora.

A defesa de um advogado deu-lhes força para lutar pelo reestabelecimento dos valores morais da nossa malfadada república.

Quero aderir, especialmente, a essa causa.

Somos todos pela democracia e, por isso, nos identificamos. Dói em nossas almas o mar de lama a que nos está levando os destinos da República. Esse mar de lama está, epidemicamente, se alastrando a todos os ramos da nossa empobrecida sociedade. A atuação do Governo Federal na proteção aos ‘Mensaleiros’ - que, com suas sentenças transitas em julgado, chegaram aos presídios mais como vitoriosos do que como condenados, o que nos faz assombrados.

Com a benção do poder, todos os políticos condenados estão em liberdade.                           

 Hoje em dia as surpresas que nos trazem os processos das roubalheiras da  Petrobras, com inseguranças quanto ao bom exemplo que o processo deve dar à Nação, só nos é possível acreditar a partir de investigações sérias dos prejudicados americanos do norte, investigando, seriamente, o ”caso” Pasadena.

Enquanto nossos portos estão desatualizados, nosso dinheiro patrocina novos e bem aparelhados, no exterior. Até os valores gastos com o estabelecimento da Petrobras, num país da América do Sul, nos são confiscados com uma expropriação e nacionalização não defendida, traindo os deveres para com a nossa pátria.

Tememos, a cada manhã, ler os jornais, ouvir rádio, ler e-mail’s ou assistir televisão. Tudo isso nos assusta ante nenhuma proposta para com o futuro!

Mas o que mais nos dói em nosso peito varonil, de patriotas e nacionalistas que somos, é o silêncio de nossa ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL.

Todos nós conhecemos ditados tais como “quem cala consente” ou, “digas-me com quem andas que te direi quem és”. Da instituição ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL o silêncio é assustador, senão que amedrontador.

Nenhuma palavra de protesto ou de discordância ante os desgovernos desta pobre nação. A corrupção, para eles, parece não existir!

Calam, consentindo; silenciam por que andam junto com eles.

Os estelionatos eleitorais não lhes aperta o peito. Os aumentos de impostos e dos derivados do petróleo, determinantes do aumento de tudo, a partir dos alimentos, não causa opressão no peito de nossa instituição.

Anote-se que a queda do preço do barril de petróleo no mercado internacional fez desabar o preço da gasolina em todo o mundo. Menos no Brasil, único país onde o preço aumentou, apesar das falsas promessas eleitorais.

Lembra-nos a história, que a primeira contestação ao Estado Novo foi idealizada na sede da Ordem dos Advogados do Brasil. A Carta dos Mineiros foi que derrubou a ditadura fascista brasileira, publicada em 24 de outubro de 1943 (aniversário da vitória da Revolução de 1930).

Lá, entre os 92 signatários, se encontravam advogados como Adauto Lúcio Cardoso, Afonso Arinos de Melo Franco, Alberto Deodato, Álvaro Mendes Pimentel, Antônio Neder, Caio Mário da Silva Pereira, Daniel de Carvalho, Dario de Almeida Magalhães, Edgar da Matta Machado, Francisco Mendes Pimentel, João Franzen de Lima, Milton Campos, Odilon Braga, Olavo Bilac Pinto, Pedro Aleixo, Virgílio de Melo Franco e Carlos Horta Pereira, o mais jovem deles.

O movimento das “Diretas já”, e tantos outros movimentos “Para FrenteBrasil”, foram tramados nas orlas da nossa Ordem. Os movimentos políticos e sociais tiveram, sempre, o aval da ORDEM naqueles objetivos futuros, respeitando a história passada, tanto do Império quanto as da República. Até a Lei da Anistia, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal não é respeitada pela dita instituição.

Hoje nada, ante algo tão grave como a corrupção nunca havida.

Convido a todos os colegas a assumir, hoje, um compromisso de honra, - como colaboradores da Justiça, - de lutar por uma OAB cumpridora de seus deveres
institucionais. Aprendemos pelo digno e saudoso Sobral Pinto que “o advogado só é advogado quando tem coragem de se opor aos poderosos de todo gênero que se dedicam à opressão pelo poder”.

É a convocação que faço a todos os advogados que amam o Brasil e a Justiça e prometeram “exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da Justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas”.

Porto Alegre, 18 de fevereiro de 2015.

Amadeu de Almeida Weinmann
Advogado Criminalista
OAB/RS 5.962

P.S.: Para não dizer que a instituição Conselho Federal OAB não está fazendo nada pela salvação do Brasil, melancolicamente, temos que admitir que ela está buscando satisfazer a vaidade de seu presidente nacional, numa luta sem tréguas, para que o governo corrupto o faça Ministro do Supremo Tribunal Federal.


Publicado originalmente no site A Verdade Sufocada


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(1) Lição de Heráclito Fontoura Sobral Pinto.

Empreiteiras ainda mais encrencadas pós-carnaval

Por VEJA


Lauro Jardim, do Radar on-line, afirma que a situação dos presos envolvidos na Operação Lava Jato deve piorar. O colunista Felipe Moura Brasil fala que o malabarismo verbal petista tenta justificar o injustificável. E Caio Blinder comenta a escalada do terror promovido pela Estado Islâmico. Acompanhe os destaques com Joice Hasselmann e os colunistas de VEJA.

A importância do enredo para Beija-Flor e PT

Por Felipe Moura Brasil
PT Beija-Flor

Captura de Tela 2015-02-19 às 18.16.06Amarrar um conceito é a base de toda campanha, seja ela publicitária, política ou carnavalesca.

No caso das escolas de samba, o quesito referente ao conceito é o enredo. Se o enredo é de difícil leitura, o desfile inteiro fica comprometido.

O carnaval carioca de 2015 foi didático neste ponto: as quatro escolas que acumularam as notas mais baixas em enredo foram as quatro últimas colocadas na apuração de quarta-feira de cinzas.

Viradouro (29,4), Vila Isabel (29,4), Mangueira (29,7) e União da Ilha (29,7) foram o PSDB da Sapucaí: fizeram o que puderam para complicar suas mensagens e tiveram o resultado que mereceram.

A rebaixada Viradouro fundiu dois sambas não carnavalescos de Luiz Carlos da Vila sobre a negritude brasileira e, no caminho inverso ao usual, fez um enredo vago em cima desse tema demasiadamente amplo, o qual a tempestade na avenida ainda tornou mais obscuro.

A Vila Isabel não se satisfez em homenagear o maestro paulista Isaac Karabtchevsky, cujo sobrenome nem aparece no samba para identificá-lo de fato, e partiu para uma mistura de música clássica com a popular, homenageando também Villa-Lobos por um lado e compositores da Vila, como Martinho e Noel, por outro. O resultado foi uma letra longa e confusa, que mal empolgou os integrantes da escola, que dirá a arquibancada.

A Mangueira tampouco se satisfez em exaltar as mulheres historicamente ligadas à escola, como as donas Neuma e Zica, e resolveu apelar para a exaltação da mulher brasileira, traçando paralelos pouco alinhados entre a comunidade e a sociedade em geral.

A União da Ilha, então, fez uma confusão dos diabos com o seu também vago “tributo à beleza”, misturando a natureza agredida pelo homem, a busca dos artistas em retratar o belo, as nuances do mundo da moda, os contos de fadas, a beleza interior e até a selfie como representação da vaidade, tornando quase indiscernível o que eram homenagem ou crítica, humor ou seriedade.

Já a campeã Beija-Flor, que acumulou três notas 10 em enredo somando os 30 pontos do quesito, foi muito mais objetiva: saudou a Guiné Equatorial, por meio da qual lançou “um olhar sobre a África”. Um olhar petista, claro, que providencialmente omitiu a opressão do povo guinéu-equatoriano pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, responsável por brutais violações dos direitos humanos, com tortura e assassinato de milhares de opositores.

A Beija-Flor é o PT da Sapucaí: o enredo da escola é de fácil leitura e repleto de mitos como o do partido, o que resulta em vitória na apuração; enquanto de difícil leitura é o enredo do financiamento, que pouco interessa a jurados e eleitores.

O ministro da Informação, Imprensa e Rádio, Teobaldo Nchaso Matomba, afirmou que a iniciativa do patrocínio partiu de “empresas brasileiras”; e o diretor-artístico da Beija-Flor, Fran Sérgio Oliveira, disse que a escola recebeu 10 milhões de reais das empreiteiras com negócios na Guiné Equatorial, citando Queiroz Galvão, Odebrecht e grupo ARG. Como de hábito no petrolão, a Odebrecht nega. E, segundo O Globo, o ditador é que teria captado os 10 milhões de reais.

Gune1-cortadas-size-320Em 2010, Lula esteve oficialmente na Guiné Equatorial para “assinar acordos”, com o mesmo argumento usado por Obama hoje em relação a Cuba e exaltado por inocentes úteis até da direita: fazer negócios com o país ajudaria no avanço da democracia local. Os governos Lula e Dilma anistiaram uma dívida de 27 milhões de reais da Guiné com o Brasil, de modo que a gratidão do ditador aos amigos petistas agora dá até samba (com direito a camarote, claro).

O da azul e branco de Nilópolis foi batizado Um griô conta a história: um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. O griô é um sábio ancião que guarda a história e a reproduz através das gerações. Se os adversários do PT e da Beija-Flor quiserem vencê-los um dia, precisarão ser griôs capazes de guardar a história verdadeira e reproduzi-la de modo mais simples e direto para outras gerações. Caso contrário, o povo enganado continuará cantando:

“Não entendi o enredo desse samba, amor…”
Lula e ditador da Guiné 
Meme Beija-Flor Coreia do Norte

Publicado originalmente em Blog Felipe Moura Brasil - VEJA

Governo Pagou R$ 364 Mil a Jornais Inexistentes

Por Rachel Shaherazade / Marco Antonio Villa


A fraqueza física e moral do Brasil

Por Gen Bda Paulo Chagas

Caros amigos

A mais poderosa arma de uma Nação é seu amor próprio, manifestado no orgulho de seu povo, no patriotismo, na perfeita compreensão do seu elevado valor e a certeza de que a sua vontade superará todos os obstáculos e as ameaças colocadas à conquista e à defesa dos interesses nacionais.

O Brasil, no melancólico momento que vivemos, carente de razões que estimulem o amor próprio de seu povo e, mais ainda, de lideranças capazes de conduzir a vontade nacional a um esforço conjunto de recuperação, está vulnerável às ameaças que, permanentemente, pairam sobre suas aspirações.

Os poderes da República estão desmoralizados. Ministros e fiscais da lei juntam-se a infratores para adaptar a lei às práticas delituosas, de forma a legitimar o ilegítimo e a privilegiar o interesse de grupos, partidos políticos, pessoas e empresas, em detrimento do interesse nacional.

Um País sem estadistas, corrompido, vítima de si mesmo, ainda que contando com Forças Armadas profissionais, preparadas e equipadas será sempre vulnerável à ação da vontade de seus adversários.

A capacidade de mobilização das lideranças brasileiras, instrumentalizada pela demagogia própria dos falsários, se tem direcionado, basicamente, a questões de cunho ideológico que visam não mais que a sua perpetuação no poder e a dilapidação do patrimônio público.

O Brasil está degradado e pervertido pela corrupção que, a partir dos governantes, contamina o tecido social e enfraquece o comprometimento da sociedade com os valores que deveriam ser os alicerces de sua fortaleza física e moral.

O Exército Brasileiro, desviado de sua função principal, empenha-se para obter os meios que necessita para responder à sua imprescindibilidade perante a Nação. Para tanto tem se submetido à aceitação de missões que fogem ao enquadramento legal de seu emprego, pondo em risco a credibilidade e o prestígio que o colocam à testa da confiança da sociedade.

A estratégia indireta de atender a uma necessidade secundária, visando a suprir, pelo menos em parte, o necessário para a principal, isto é, a busca de materiais e sistemas de emprego dual (policial e bélico) para uso em operações complementares à segurança pública, na prevenção de crimes transnacionais em áreas de fronteira e na garantia de segurança à realização de grandes eventos, esportivos ou não, está a transformar a Força em uma colcha de retalhos, sem qualquer garantia de correção, de continuidade ou de retorno à prioridade da atividade fim.

O emprego do Exército em operações policiais, fora das condições legais, exaustivamente estudadas e estabelecidas pela Constituição Federal, potencializa o inevitável desgaste da Força, o que, por seu lado, traz consigo o aumento das possibilidades de falhas humanas, com reflexos negativos para a imperiosa obrigação de manter a instituição como líder da confiança nacional.

Cabe ao Estado o dever e os decorrentes encargos de sua própria defesa. Equipar devidamente as FFAA faz parte desse dever e não pode ser encarado como favor ou agrado e, muito menos, ser cumprido sob a forma de escambo, trocando equipamentos pela prestação de serviços complementares!

“A maiori, ad minus” – “quem pode o mais, pode o menos” -, as FFAA preparadas e equipadas para a guerra, são capazes de cumprir quaisquer missões; a recíproca, no entanto, não é verdadeira!

Apesar do comprometimento, do empenho, da honestidade e da competência dos seus quadros militares e da indignação de uma parcela cada vez maior da sociedade, a segurança e a defesa do Brasil, graças à falsidade, à incompetência e à má fé de seus governantes estão vulnerabilizadas por fraqueza física e, principalmente, por fraqueza moral!


Publicado originalmente em Atualidades - Gen Paulo Chagas

IMPEACHMENT!!!

Por Cauê Moura


Fonte: YouTube

Vai para Cuba, Cardozo!

Por Rodrigo Constantino

Cardozo Foro SPO juiz responsável pela Operação Lava-Jato, Sergio Moro, disse que é “intolerável” a reunião do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com advogados das empreiteiras investigadas no escândalo do petrolão. O uso do termo faz coro ao que o ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, havia dito antes, pedindo a demissão imediata de Cardozo. É tudo muito absurdo, muito republiqueta das Bananas, algo que tem a cara do PT no poder. Mas nada disso pode ser surpreendente.

Ao menos não para quem acompanha o PT nos últimos anos e já escutou falar, por exemplo, do Foro de São Paulo. O PT é um partido que oficialmente defende ditaduras, ou seja, não acredita na democracia representativa de fato e, portanto, cospe no conceito de República e divisão de poderes. Para os petistas, o governo fazer uso do estado para beneficiar o partido é a coisa mais natural do mundo, quase uma obrigação dos “companheiros” pela “causa” (perpetuar-se no poder). É como o PT funciona.

Logo, ninguém que conhecesse essa reportagem da Veja.com, por exemplo, pode ficar espantado com a ação de Cardozo agora. Ele estava lá, na reunião do Foro, enaltecendo o regime cubano, tecendo loas a um ditador assassino, ao lado de terroristas e sequestradores narcotraficantes da Colômbia. Cardozo atacava os Estados Unidos, uma República como poucas, com ampla liberdade individual e sólido império das leis, enquanto babava o ovo do decrépito “El Coma Andante”, que transformou Cuba em um feudo particular, em uma fazenda que, em vez de gado, tem escravos humanos. Vejam:


Pergunto: um defensor de Cuba, sócio das Farc no Foro de SP, teria escrúpulos “pequeno-burgueses” democráticos para não usar o estado em prol do partido e passar por cima das nossas leis, mesmo sendo o representante da Justiça? Pergunto, ainda: o que diz desse país o simples fato de alguém com tais credenciais, com tal passado recente, com tal discurso, ter se tornado o ministro da Justiça?

Sim, Cardozo deve ser demitido, imediatamente. Afinal, democratas legítimos não podem tolerar essa simbiose nefasta entre estado e partido, como se a “coisa pública” fosse uma “cosa nostra”, típica da máfia. Mas isso é muito pouco. Cardozo deveria mesmo é ir para Cuba (e levar o PT junto), pois pessoas assim não são bem-vindas em regimes republicanos, muito menos como ministro da Justiça.

E pensar que ele ainda é cotado para assumir a vaga de Barbosa no Supremo! No que o PT transformou o Brasil?


Publicado originalmente na Coluna do Rodrigo Constantino - VEJA

Dia do Orgulho HÉTERO
Muita polêmica para tanta banalidade

Por Rachel Shaherazade