Fonte: YouTube/XoForaLula
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
ADVOGADOS PELA DEMOCRACIA
Por Amadeu de Almeida Weinmann
![]() |
“O advogado só é advogado quando tem coragem de se opor aos
poderosos de todo gênero que se dedicam à opressão pelo poder. É dever do
advogado defender o oprimido. Se não o faz, está apenas se dedicando a uma
profissão que lhe dá o sustento e à sua família. Não é advogado.”(1)
Prezados Colegas,
Tendo tomado conhecimento do Manifesto em Defesa das
Prerrogativas deste advogado que em breve completará cinquenta anos no
exercício dessa gratificante e honrosa profissão, envio essa mensagem de
agradecimento e, ao mesmo tempo, de apoio à nobre causa em defesa da
democracia.
Verifico que os colegas formam um grupo de advogados com uma
preciosa contribuição à Ordem dos Advogados do Brasil, pelo menos aqui no Rio
Grande do Sul. Lutaram pela melhoria dos serviços públicos de transporte aéreo,
posteriormente de telefonia celular e, ultimamente, se uniram para tentar resolver
o grave problema da pista do aeroporto Salgado Filho.
Outras foram suas atuações que não compete listar agora.
A defesa de um advogado deu-lhes força para lutar pelo
reestabelecimento dos valores morais da nossa malfadada república.
Quero aderir, especialmente, a essa causa.
Somos todos pela democracia e, por isso, nos identificamos.
Dói em nossas almas o mar de lama a que nos está levando os destinos da
República. Esse mar de lama está, epidemicamente, se alastrando a todos os ramos da
nossa empobrecida sociedade. A atuação do Governo Federal na proteção aos
‘Mensaleiros’ - que, com suas sentenças transitas em julgado, chegaram aos presídios
mais como vitoriosos do que como condenados, o que nos faz assombrados.
Com a benção do poder, todos os políticos condenados estão
em liberdade.
Hoje em dia as
surpresas que nos trazem os processos das roubalheiras da Petrobras, com inseguranças quanto ao bom
exemplo que o processo deve dar à Nação, só nos é possível acreditar a partir
de investigações sérias dos prejudicados americanos do norte, investigando,
seriamente, o ”caso” Pasadena.
Enquanto nossos portos estão desatualizados, nosso dinheiro
patrocina novos e bem aparelhados, no exterior. Até os valores gastos com o
estabelecimento da Petrobras, num país da América do Sul, nos são confiscados
com uma expropriação e nacionalização não defendida, traindo os deveres para
com a nossa pátria.
Tememos, a cada manhã, ler os jornais, ouvir rádio, ler
e-mail’s ou assistir televisão. Tudo isso nos assusta ante nenhuma proposta
para com o futuro!
Mas o que mais nos dói em nosso peito varonil, de patriotas
e nacionalistas que somos, é o silêncio de nossa ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL.
Todos nós conhecemos ditados tais como “quem cala consente”
ou, “digas-me com quem andas que te direi quem és”. Da instituição ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL o silêncio é assustador, senão que amedrontador.
Nenhuma palavra de protesto ou de discordância ante os
desgovernos desta pobre nação. A corrupção, para eles, parece não existir!
Calam, consentindo; silenciam por que andam junto com eles.
Os estelionatos eleitorais não lhes aperta o peito. Os
aumentos de impostos e dos derivados do petróleo, determinantes do aumento de
tudo, a partir dos alimentos, não causa opressão no peito de nossa instituição.
Anote-se que a queda do preço do barril de petróleo no
mercado internacional fez desabar o preço da gasolina em todo o mundo. Menos no
Brasil, único país onde o preço aumentou, apesar das falsas promessas
eleitorais.
Lembra-nos a história, que a primeira contestação ao Estado
Novo foi idealizada na sede da Ordem dos Advogados do Brasil. A Carta dos
Mineiros foi que derrubou a ditadura fascista brasileira, publicada em 24 de
outubro de 1943 (aniversário da vitória da Revolução de 1930).
Lá, entre os 92 signatários, se encontravam advogados como
Adauto Lúcio Cardoso, Afonso Arinos de Melo Franco, Alberto Deodato, Álvaro
Mendes Pimentel, Antônio Neder, Caio Mário da Silva Pereira, Daniel de
Carvalho, Dario de Almeida Magalhães, Edgar da Matta Machado, Francisco Mendes
Pimentel, João Franzen de Lima, Milton Campos, Odilon Braga, Olavo Bilac Pinto,
Pedro Aleixo, Virgílio de Melo Franco e Carlos Horta Pereira, o mais jovem deles.
O movimento das “Diretas já”, e tantos outros movimentos
“Para FrenteBrasil”, foram tramados nas orlas da nossa Ordem. Os movimentos
políticos e sociais tiveram, sempre, o aval da ORDEM naqueles objetivos
futuros, respeitando a história passada, tanto do Império quanto as da
República. Até a Lei da Anistia, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal não é
respeitada pela dita instituição.
Hoje nada, ante algo tão grave como a corrupção nunca
havida.
Convido a todos os colegas a assumir, hoje, um compromisso
de honra, - como colaboradores da Justiça, - de lutar por uma OAB cumpridora de
seus deveres
institucionais. Aprendemos pelo digno e saudoso Sobral Pinto
que “o advogado só é advogado quando tem coragem de se opor aos poderosos de
todo gênero que se dedicam à opressão pelo poder”.
É a convocação que faço a todos os advogados que amam o
Brasil e a Justiça e prometeram “exercer a advocacia com dignidade e
independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e
defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos
humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da
Justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas”.
Porto Alegre, 18 de fevereiro de 2015.
Amadeu de Almeida Weinmann
Advogado Criminalista
OAB/RS 5.962
P.S.: Para não dizer que a instituição Conselho Federal OAB
não está fazendo nada pela salvação do Brasil, melancolicamente, temos que
admitir que ela está buscando satisfazer a vaidade de seu presidente nacional,
numa luta sem tréguas, para que o governo corrupto o faça Ministro do Supremo
Tribunal Federal.
____________________
(1) Lição de Heráclito Fontoura Sobral Pinto.
Empreiteiras ainda mais encrencadas pós-carnaval
Por VEJA
Lauro Jardim, do Radar on-line, afirma que a situação dos
presos envolvidos na Operação Lava Jato deve piorar. O colunista Felipe Moura
Brasil fala que o malabarismo verbal petista tenta justificar o injustificável.
E Caio Blinder comenta a escalada do terror promovido pela Estado Islâmico.
Acompanhe os destaques com Joice Hasselmann e os colunistas de VEJA.
Fonte: YouTube/Veja.com
A importância do enredo para Beija-Flor e PT
Por Felipe Moura Brasil
No caso das escolas de samba, o quesito referente ao
conceito é o enredo. Se o enredo é de difícil leitura, o desfile inteiro fica
comprometido.
O carnaval carioca de 2015 foi didático neste ponto: as
quatro escolas que acumularam as notas mais baixas em enredo foram as quatro
últimas colocadas na apuração de quarta-feira de cinzas.
Viradouro (29,4), Vila Isabel (29,4), Mangueira (29,7) e
União da Ilha (29,7) foram o PSDB da Sapucaí: fizeram o que puderam para
complicar suas mensagens e tiveram o resultado que mereceram.
A rebaixada Viradouro fundiu dois sambas não carnavalescos
de Luiz Carlos da Vila sobre a negritude brasileira e, no caminho inverso ao
usual, fez um enredo vago em cima desse tema demasiadamente amplo, o qual a
tempestade na avenida ainda tornou mais obscuro.
A Vila Isabel não se satisfez em homenagear o maestro
paulista Isaac Karabtchevsky, cujo sobrenome nem aparece no samba para
identificá-lo de fato, e partiu para uma mistura de música clássica com a
popular, homenageando também Villa-Lobos por um lado e compositores da Vila,
como Martinho e Noel, por outro. O resultado foi uma letra longa e confusa, que
mal empolgou os integrantes da escola, que dirá a arquibancada.
A Mangueira tampouco se satisfez em exaltar as mulheres
historicamente ligadas à escola, como as donas Neuma e Zica, e resolveu apelar
para a exaltação da mulher brasileira, traçando paralelos pouco alinhados entre
a comunidade e a sociedade em geral.
A União da Ilha, então, fez uma confusão dos diabos com o
seu também vago “tributo à beleza”, misturando a natureza agredida pelo homem,
a busca dos artistas em retratar o belo, as nuances do mundo da moda, os contos
de fadas, a beleza interior e até a selfie como representação da vaidade,
tornando quase indiscernível o que eram homenagem ou crítica, humor ou
seriedade.
Já a campeã Beija-Flor, que acumulou três notas 10 em enredo
somando os 30 pontos do quesito, foi muito mais objetiva: saudou a Guiné Equatorial,
por meio da qual lançou “um olhar sobre a África”. Um olhar petista, claro, que
providencialmente omitiu a opressão do povo guinéu-equatoriano pelo ditador
Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, responsável por brutais violações dos direitos
humanos, com tortura e assassinato de milhares de opositores.
A Beija-Flor é o PT da Sapucaí: o enredo da escola é de
fácil leitura e repleto de mitos como o do partido, o que resulta em vitória na
apuração; enquanto de difícil leitura é o enredo do financiamento, que pouco
interessa a jurados e eleitores.
O ministro da Informação, Imprensa e Rádio, Teobaldo Nchaso
Matomba, afirmou que a iniciativa do patrocínio partiu de “empresas
brasileiras”; e o diretor-artístico da Beija-Flor, Fran Sérgio Oliveira, disse
que a escola recebeu 10 milhões de reais das empreiteiras com negócios na Guiné
Equatorial, citando Queiroz Galvão, Odebrecht e grupo ARG. Como de hábito no
petrolão, a Odebrecht nega. E, segundo O Globo, o ditador é que teria captado
os 10 milhões de reais.
O da azul e branco de Nilópolis foi batizado Um griô conta a
história: um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. O griô é
um sábio ancião que guarda a história e a reproduz através das gerações. Se os
adversários do PT e da Beija-Flor quiserem vencê-los um dia, precisarão ser griôs
capazes de guardar a história verdadeira e reproduzi-la de modo mais simples e
direto para outras gerações. Caso contrário, o povo enganado continuará
cantando:
“Não entendi o enredo desse samba, amor…”
Publicado originalmente em Blog Felipe Moura Brasil - VEJA
A fraqueza física e moral do Brasil
Por Gen Bda Paulo Chagas
Caros amigos

O Brasil, no melancólico momento que vivemos, carente de
razões que estimulem o amor próprio de seu povo e, mais ainda, de lideranças
capazes de conduzir a vontade nacional a um esforço conjunto de recuperação,
está vulnerável às ameaças que, permanentemente, pairam sobre suas aspirações.
Os poderes da República estão desmoralizados. Ministros e
fiscais da lei juntam-se a infratores para adaptar a lei às práticas
delituosas, de forma a legitimar o ilegítimo e a privilegiar o interesse de
grupos, partidos políticos, pessoas e empresas, em detrimento do interesse
nacional.
Um País sem estadistas, corrompido, vítima de si mesmo,
ainda que contando com Forças Armadas profissionais, preparadas e equipadas
será sempre vulnerável à ação da vontade de seus adversários.
A capacidade de mobilização das lideranças brasileiras,
instrumentalizada pela demagogia própria dos falsários, se tem direcionado,
basicamente, a questões de cunho ideológico que visam não mais que a sua
perpetuação no poder e a dilapidação do patrimônio público.
O Brasil está degradado e pervertido pela corrupção que, a
partir dos governantes, contamina o tecido social e enfraquece o
comprometimento da sociedade com os valores que deveriam ser os alicerces de
sua fortaleza física e moral.
O Exército Brasileiro, desviado de sua função principal,
empenha-se para obter os meios que necessita para responder à sua
imprescindibilidade perante a Nação. Para tanto tem se submetido à aceitação de
missões que fogem ao enquadramento legal de seu emprego, pondo em risco a
credibilidade e o prestígio que o colocam à testa da confiança da sociedade.
A estratégia indireta de atender a uma necessidade
secundária, visando a suprir, pelo menos em parte, o necessário para a
principal, isto é, a busca de materiais e sistemas de emprego dual (policial e
bélico) para uso em operações complementares à segurança pública, na prevenção
de crimes transnacionais em áreas de fronteira e na garantia de segurança à
realização de grandes eventos, esportivos ou não, está a transformar a Força em
uma colcha de retalhos, sem qualquer garantia de correção, de continuidade ou
de retorno à prioridade da atividade fim.
O emprego do Exército em operações policiais, fora das
condições legais, exaustivamente estudadas e estabelecidas pela Constituição
Federal, potencializa o inevitável desgaste da Força, o que, por seu lado, traz
consigo o aumento das possibilidades de falhas humanas, com reflexos negativos
para a imperiosa obrigação de manter a instituição como líder da confiança
nacional.
Cabe ao Estado o dever e os decorrentes encargos de sua
própria defesa. Equipar devidamente as FFAA faz parte desse dever e não pode
ser encarado como favor ou agrado e, muito menos, ser cumprido sob a forma de
escambo, trocando equipamentos pela prestação de serviços complementares!
“A maiori, ad minus” – “quem pode o mais, pode o menos” -,
as FFAA preparadas e equipadas para a guerra, são capazes de cumprir quaisquer
missões; a recíproca, no entanto, não é verdadeira!
Apesar do comprometimento, do empenho, da honestidade e da
competência dos seus quadros militares e da indignação de uma parcela cada vez
maior da sociedade, a segurança e a defesa do Brasil, graças à falsidade, à
incompetência e à má fé de seus governantes estão vulnerabilizadas por fraqueza
física e, principalmente, por fraqueza moral!
Publicado originalmente em Atualidades - Gen Paulo Chagas
Vai para Cuba, Cardozo!
Por Rodrigo Constantino
Ao menos não para quem acompanha o PT nos últimos anos e já
escutou falar, por exemplo, do Foro de São Paulo. O PT é um partido que
oficialmente defende ditaduras, ou seja, não acredita na democracia
representativa de fato e, portanto, cospe no conceito de República e divisão de
poderes. Para os petistas, o governo fazer uso do estado para beneficiar o
partido é a coisa mais natural do mundo, quase uma obrigação dos “companheiros”
pela “causa” (perpetuar-se no poder). É como o PT funciona.
Logo, ninguém que conhecesse essa reportagem da Veja.com, por
exemplo, pode ficar espantado com a ação de Cardozo agora. Ele estava lá, na
reunião do Foro, enaltecendo o regime cubano, tecendo loas a um ditador
assassino, ao lado de terroristas e sequestradores narcotraficantes da
Colômbia. Cardozo atacava os Estados Unidos, uma República como poucas, com
ampla liberdade individual e sólido império das leis, enquanto babava o ovo do
decrépito “El Coma Andante”, que transformou Cuba em um feudo particular, em
uma fazenda que, em vez de gado, tem escravos humanos. Vejam:
Pergunto: um defensor de Cuba, sócio das Farc no Foro de SP,
teria escrúpulos “pequeno-burgueses” democráticos para não usar o estado em
prol do partido e passar por cima das nossas leis, mesmo sendo o representante
da Justiça? Pergunto, ainda: o que diz desse país o simples fato de alguém com
tais credenciais, com tal passado recente, com tal discurso, ter se tornado o
ministro da Justiça?
Sim, Cardozo deve ser demitido, imediatamente. Afinal,
democratas legítimos não podem tolerar essa simbiose nefasta entre estado e
partido, como se a “coisa pública” fosse uma “cosa nostra”, típica da máfia.
Mas isso é muito pouco. Cardozo deveria mesmo é ir para Cuba (e levar o PT
junto), pois pessoas assim não são bem-vindas em regimes republicanos, muito
menos como ministro da Justiça.
E pensar que ele ainda é cotado para assumir a vaga de
Barbosa no Supremo! No que o PT transformou o Brasil?
Publicado originalmente na Coluna do Rodrigo Constantino - VEJA
Assinar:
Postagens (Atom)