domingo, 26 de julho de 2015
Justiça decreta nova prisão de Marcelo Odebrecht e executivos. MPF apresenta denúncia contra os presos nesta sexta-feira
Por Ucho.Info
Nesta sexta, o Ministério Público Federal também pretende apresentar
denúncia contra eles, abrindo caminho para que possam se tornar réus no
escândalo do petrolão.
Segundo o juiz, desde a decretação da primeira prisão dos executivos,
“surgiram diversos elementos probatórios” que implicam de forma mais sólida os
empresários no esquema de corrupção e fraude em contratos da Petrobras. A nova
decretação da prisão preventiva dificulta ainda mais que eles consigam
liberdade em instâncias judiciais superiores. É que agora, com duas decretações
de prisão em vigor, as defesas passam a ter de desconstruir um maior número de
teses para conseguir livrar os empresários da cadeia.
“De toda a análise probatória, cabe concluir, em cognição sumária, pela
presença de prova de materialidade de crimes de cartel, ajuste de licitações,
corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito do esquema criminoso da Petrobrás
praticados por dirigentes da Odebrecht, bem como prova de autoria em relação
aos investigados Rogério Santos de Araújo, Márcio Fária da Silva, Cesar Ramos
Rocha, Alexandrino de Salles Ramos de Alencar e Marcelo Bahia Odebrecht”,
afirmou Sérgui Moro ao alegar haver risco à ordem pública, chance de reiteração
de crimes, risco de os investigados fugirem do Brasil e potencial
comprometimento à investigação e à instrução caso os executivos sejam soltos.
De acordo com o magistrado, os executivos da Odebrecht, se não estiverem
presos, têm condições de interferir na colheita de provas, pressionando
testemunhas ou mesmo recorrendo à interferência política.
O juiz argumenta que, além do depoimento de delatores contra a
empreiteira, há provas documentais sobre a existência do cartel de empreiteiras
na Petrobras: foram apreendidas tabelas de preferência das obras entre as
empreiteiras e mensagens entre o doleiro Alberto Youssef e executivos da
Odebrecht, descobertas pelo menos 135 ligações telefônicas entre Rogério Araújo
e o operador Bernardo Freiburghaus e encaminhada investigação do Ministério
Público da Suíça sobre transações da Odebrecht com contas controladas por então
dirigentes da Petrobras.
Por exemplo, na conta da offshore Smith & Nash Engeinnering Company,
que tem por beneficiário econômico a Odebrecht, foram encontrados depósitos
milionários repassados para a conta Sagar Holdings, controlada pelo ex-diretor
da Petrobras Paulo Roberto Costa. Por meio de outras contas, também houve
repasses para os ex-diretores Nestor Cerveró, Jorge Zelada, Renato Duque e para
o ex-gerente da petroleira Pedro Barusco.
“Trata-se de prova material e documental do pagamento efetivo de
vantagem indevida pela Odebrecht para os dirigentes da Petrobrás,
especificamente Paulo Costa, Pedro Barusco, Renato Duque, Nestor Cerveró e
Jorge Luiz Zelada”, ressaltou Moro. Em relação a Marcelo Odebrecht, o juiz
destaca como relevantes as mensagens cifradas apreendidas no celular no
executivo e o e-mail do ex-funcionário da empresa Roberto Prisco Ramos ao
presidente da Odebrecht. Nesta mensagem, há referência de sobrepreço de até 25
mil dólares por dia em um contrato de operação de sondas. Para a defesa do
executivo, a palavra sobrepreço não quer dizer superfaturamento do contrato.
“Apesar de a defesa ter questionado o caráter criminoso da expressão
‘sobrepreço’, o sentido imediato remete a superfaturamento do preço de operação
da sonda e no mínimo indica que Marcelo Bahia Odebrecht estava integrado nas
discussões dos negócios na área de Óleo e Gás, nas quais eram cometidos
crimes”, revelou Sergio Moro, que disse ainda haver provas de pagamento de
propinas por meio de outras empresas do grupo, como a Osel Odebrecht, Osela
Angola Odebrecht e CO Constructora Norberto Odebrecht.
Reajuste dos MILITARES e 28%.
As iniciativas do Ministro em prestigiar lideranças como Genivaldo,
Kelma Costa e Ivone Luzardo demonstram que há real necessidade de que
representantes dos militares participem das negociações salariais. O deputado
cabo Daciolo tem também buscado participar das negociações, na última reunião
com os militares algumas pessoas levantaram a ideia de estabelecimento de uma
data base. Contudo, como a CF de 1988 impede que deputados apresentem propostas
relacionadas a reajustes para as Forças Armadas os políticos têm poder limitado
nesse campo., podendo apenas apresentar indicações parlamentares ou dialogar
com o Ministro da Defesa.
Nessa sexta-feira Jornais cariocas também divulgaram que há
possibilidade de reajuste, haja vista que outras categorias foram beneficiadas
com a reposição da inflação. Mas, ninguém se arrisca a citar números ainda.
É certo que se a Presidente for convencida a sancionar o reajuste do
Judiciário, de mais de 53%, os militares federais terão um grande álibi para
exigir um índice no mesmo patamar. Com a aproximação do final do ano e seguidas
informações de restrição orçamentária por parte do governo federal, a angustia
da família militar começa a aumentar.
Abaixo o povo brasileiro
Por Olavo de Carvalho

Nas discussões públicas, com milhões de assuntos entrecruzados e novos
fatos sucedendo-se a cada instante, o número de indivíduos com capacidade e
tempo para averiguar pessoalmente a veracidade ou falsidade últimas do que se
diz é ínfimo ou nulo. Para a massa dos observadores, a noção de
"verdade" está indissoluvelmente fundida com a de
"confiabilidade", portanto com a de "autoridade": o
argumentum auctoritatis – o mais fraco dos argumentos, segundo Sto. Tomás de
Aquino – acaba sendo não apenas o mais usado, mas o único pelo qual a população
se deixa guiar.
Portanto, para saber quais idéias serão aceitas pela população, basta
averiguar o que dizem as "autoridades". Em geral, as fontes de
autoridade são duas e apenas duas:
- O Estado.
- O beautiful people: As pessoas famosas e a mídia que lhes dá a fama. Inclui-se aí a classe acadêmica.
Uma certa margem para a discussão objetiva só aparece quando essas duas
fontes entram em conflito. Quando elas estão de acordo, a opinião divergente,
por mais fundamentada que seja, desaparece no oceano da indiferença ou é
francamente estigmatizada como sintoma de doença mental.
No Brasil, onde a mídia e a classe acadêmica dependem quase que
inteiramente do Estado, este se torna a fonte única da autoridade, sua palavra
o fundamento inabalável de todas as crenças. Quando a opinião pública se volta
contra o governo existente, é porque este, por inabilidade ou por qualquer
outra razão, relaxou o controle sobre a fonte secundária. Isso aconteceu no
regime militar, na gestão Collor de Mello e agora neste final melancólico do
império comunopetista.
Mesmo na vigência do conflito, no entanto, a mídia, o show business e a
classe acadêmica sabem que, a longo prazo, continuam dependentes do Estado. Por
isso, quando se opõem a um governo, lutam apenas por mudanças superficiais que
preservam intactas as estruturas fundamentais do poder. A classe governante
absorve todos os impactos e sempre encontra um modo de revertê-los em seu
benefício.
Por isso é que, mesmo não sendo tão grande em termos absolutos –
imaginem, somente, uma comparação com a burocracia chinesa ou cubana --, o
Estado brasileiro tem um poder avassalador face à sociedade civil inerme,
incapaz de organizar-se, a qual, mesmo sabendo-se roubada, ludibriada e
humilhada só consegue mobilizar-se quando chamada a isso pelo beautiful people,
que invariavelmente tira vantagem da situação e acaba recompondo suas boas
relações com o Estado na primeira oportunidade.
Com toda a evidência, o problema do Brasil não é o tamanho do Estado,
mas a fraqueza da sociedade civil, isto é, da massa que trabalha e produz.
Querem maior prova disso do que o fenômeno escandaloso de um partido governante
que, rejeitado e abominado por noventa e dois por cento da população, continua
inabalável no seu posto e ainda se permite falar em tom ameaçador e arrogante?
É uma triste ironia que, nessa hora, mesmo os que odeiam esse partido
com todas as suas forças tomem a precaução de não combatê-lo senão "pelas
vias institucionais e normais", como se as instituições, uma vez
consagradas no papel, tivessem o direito de revogar a vontade popular que um
dia as criou e legitimou e agora se vê esmagada sob a máquina infernal da
cleptoburocracia.
O cúmulo da demência aparece quando o grito de "respeitar as
instituições" vem das mesmas bocas que acabam de dizer: "As
instituições estão todas aparelhadas". É um lindo raciocínio: As
instituições não são confiáveis, portanto confiemos nelas.
Fortalecer e organizar a sociedade, apelar à desobediência civil,
incentivar a iniciativa extra-oficial, "ignorar o Estado" como
recomendava Herbert Spencer, são idéias ante as quais essas pessoas recuam
horrorizadas, preferindo antes suportar o descalabro petista por mais não sei
quantas décadas do que admitir que a autoridade legítima não está em Brasília,
e sim nas ruas e nas praças de todo o país.
O sistema comunolarápio não ruirá enquanto o beautiful people – no qual
nós, jornalistas, nos incluímos -- não aceitar que, acima dele e acima do
Estado, existe uma terceira e mais legítima fonte de autoridade: a opinião de
todos, a vox populi.
Enquanto isso não acontece, o povo continua sendo sacrificado no altar
do oficialismo, onde sacerdotes da infâmia repetem dia e noite o mantra
sinistro: "Viva a normalidade institucional! Abaixo o povo
brasileiro!"
Fonte: Em Direita Brasil
Havana recebe apoio para aumentar a repressão
Por Revista Catolicismo - nº 774
“Padecemos o enrijecimento da repressão em Cuba”,
afirmou Orlando Gutiérrez Boronat [foto], do Directorio
Democrático Cubano, organização de cubanos exilados que denuncia a
multiplicação “dramática” da repressão comunista na ilha.
“Há uma relação direta entre a política de
normalização das relações do regime castrista com os EUA e o reforço da
repressão. Por quê? Porque o regime se sente impune”, explicou
Gutiérrez. Em Havana, o dissidente Elizardo Sánchez confirmou a captura de uma
centena de simpatizantes das Damas de Blanco, grupo formado em 2003
por esposas de prisioneiros políticos. E acrescentou que o degelo entre o EUA e
Cuba sob a égide do Papa Francisco não existe para quem não afina com o regime
comunista.
A perseguição anticatólica sente-se apoiada pela escalada da
“Teologia da Libertação” no Vaticano, que estimula a aproximação da Santa Sé
com países comunistas ou ditaduras socialistas.
Fonte: Brasil Acima de Tudo
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