
Pode ter algo tão mais agressivo à religiosidade e fé cristãs do que
uma transexual posar como Jesus Cristo na cruz, na Parada Gay de São Paulo?
Pois a politicagem tupiniquim consegue produzir demagogias inimagináveis
abusando da fé, nem tão boa assim, do tal mercado - que uns idiotas
neolibertinos até apelidam de "deus". O maçom inglês Michel Temer,
vice-Presidente da República, pregou ontem que o ministro da Fazenda, Joaquim
Levy, deve ser tratado como um Cristo, e não como um Judas Iscariotes, aquele
que traiu o filho de Deus por trinta moedinhas.
Temer exagerou na comparação, para defender a salvação de Levy:
"Ele tem que ser tratado como um Cristo, que sofreu muito, foi
crucificado, mas teve uma vitória extraordinária na medida em que deixou um
exemplo magnífico, extraordinário para todo mundo. Penso que o ajuste fiscal
que o Levy está levando adiante vai representar exatamente isso. No primeiro
momento, parece uma coisa difícil, complicada, mas que vai dar os melhores
resultados. Acho que muito menos Judas, muito mais Cristo". Só faltou
Temer equiparar Dilma Rousseff a Maria Madalena, para completar a profanação
religiosa.
Michel Temer nem foi original. Apenas embarcou na pobre metáfora
bíblica adotada por Dilma Rousseff na entrevista publicada domingo pelo jornal
O Estado de S. Paulo. A Presidenta tinha pregado que não de podia transformar
Joaquim Levy em Judas, por causa das críticas feitas a ele pelo ajustes fiscal
(na verdade, mais um arrocho, aumentando impostos e juros para roubar mais
recursos da sociedade que produz e trabalha). Dilma insistiu na tese: “Não se
pode fazer isso, criar um judas. Isso é mais fácil. É bem típico e uma forma
errada de resolver o problema”.
Tudo pode acontecer no País em que se pratica a Diabólica
Comilança, enquanto se debocha da Santa Ceia. Pela tese de Dilma e Temer,
se Levy não é Judas, e sim Cristo, Deus logo será tratado como o "Grande
Banqueiro do Universo"... Daqui a pouco também vão pregar que, no Brasil,
"Deus não joga dados; mas anda de bicicleta"... E por aí vai, até a
hora do Juízo Político Final.
Dilma Rousseff aproveitou uma entrevista ao jornalista Marc Perelman, da TV France 24, para garantir que nenhuma investigação da Lava Jato chegará até ela:
"Eu não estou ligada (ao escândalo). Eu não respondo a esta
questão porque eu não estou ligada. Eu sei que não estou nisso. É impossível.
Eu lutarei até o fim para demonstrar que eu não estou ligada. Eu sei o que eu
faço. E eu tenho uma história por trás de mim. Neste sentido, eu nunca tive uma
única acusação contra mim por qualquer malfeito. Então, não é uma questão de
‘se’. Eu não estou ligada”.
A grande missão será provar tudo isso lá na Corte de Nova York, onde
Dilma, na hora certa, por ter sido presidente do Conselho de Administração da
Petrobras, terá de responder por várias ilegalidades ou incompetências
cometidas...
Estranha captação
Leitor Paulo Elpídio relata um fato muito estranho:
Leitor Paulo Elpídio relata um fato muito estranho:
"A Petrobrás arranjou, no exterior, US$ 2 bi, a 8,5% a.a. Pedi
a um amigo que se inteirasse, no Bankinter, em Barcelona, onde tem conta,
a que taxa anual lhe emprestariam 50 mil euros. Resposta após alguns
minutos: 3,72% a.a. Empresa estatal paga mais juros para captar financiamento
do que uma simples correntista".
É mais uma reclamação para os minoritários da Petrobras fazerem ao
governo, com grandes chances de ficarem, como sempre, sem resposta ou
explicação factível...
Brincando com a fé alheia

A estátua, o Cristo e o Bem-te-vi

Belíssima foto do craque e velho amigo Salvador Scofano
Namoradagate
