Por Dante Mantovani
Quem vai na contramão da segurança e do combate à
violência é a própria CNBB, que é contra também a doutrina moral e social da
própria Igreja Católica, ao dar voz, apoio e amparo institucional a um projeto
de poder totalitário, assassino, cleptocrata , e o pior de tudo, anticristão,
que é o projeto de poder do Foro de São Paulo, cujo tentáculo brasileiro mais
vistoso é PT.
A nota emitida pela CNBB (Confederação Nacional dos Bispos
do Brasil) em 21 de Abril de 2015, ao término da 53. Assembléia Geral da CNBB,
a despeito de usar muitas vezes a palavra “equívoco”, é ela própria um
equívoco, do início ao fim, no que faz jus à origem etimológica do termo:
escolha errada.
A começar pela citação bíblica, o único ponto de veracidade do texto que deve
ser seguido à risca: “Entre vós não deve ser assim” (Mc 10, 43). De
fato, não se deve levar a sério o texto publicado pela antiga cúpula da
entidade que encabeça o projeto de reforma política que visa dar amplos,
ilimitados e eternos poderes ao PT/Foro de São Paulo.
Já no início da nota, os subscritores Cardeal Raymundo
Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB; Dom José
Belisário da Silva, OFM Arcebispo de São Luís do Maranhão e Vice-Presidente da CNBB e Dom Leonardo
Ulrich Steiner, Bispo Auxiliar de Brasília e Secretário Geral da CNBB, deixam
transparecer certa apreensão com a realidade brasileira, o que na verdade é a
apreensão deles mesmos com situação do partido para o qual trabalham
descaradamente, o PT, que está na berlinda e encurralado entre a gigantesca
oposição que as ruas lhe tem feito e uma crescente onda de novos intelectuais
não alinhados à esquerda que os tem desmascarado de maneira contumaz e
sistemática.
A nota fala em “ameaça às conquistas a partir da Constituição Cidadã”, do que
se pode entender que a verdadeira ameaça é a perda da hegemonia do esquema de
poder do Foro de São Paulo, que começa a ruir no Brasil, que, por sua vez, é
seu grande financiador.
Os subscritores falam ainda em “risco à ordem democrática do País”. Ora, de
qual ordem democrática eles falam? Acaso os prelados não estão informados das
fraudes nas eleições de 2014 organizadas pela Smartmatic, que já foram
amplamente denunciadas diante de jornalistas do mundo inteiro? Somente no
Brasil não se fica sabendo de nada, porque aqui a mídia é totalmente
comprometida com as subvenções estatais que garantem seu pleno alinhamento aos
ditames do Foro de São Paulo.
A corrupção que a CNBB supostamente critica foi praticada em níveis nunca d
´antes vistos nesta terra - exatamente pelo partido que a entidade gerou,
embalou e continua vergonhosamente a defender ainda hoje. E essa corrupção não
tem a destinação de enriquecimento de seus operadores: visa financiar o esquema
comunista mundial, o que é facilmente demonstrado pelos empréstimos secretos
que o (dês)governo federal tem feito a ditaduras comunistas genocidas, como a
de Cuba, por exemplo. Em seguida, a pérola: "O momento não é de
acirrar ânimos, nem de assumir posições revanchistas ou de ódio que
desconsiderem a política como defesa e promoção do bem comum".
Para quem não está acostumado com o modo de agir fraudulento
de agentes comunistas, é sempre prudente lembrar a essência do modus operandi
esquerdista, ditado por Lênin: “acuse-os do que fazes, chame-os daquilo que
és”. Ora, a única chance que o PT tem de manter-se no poder é exatamente por
meio de acirrar os ânimos, notadamente os de sua milícia para-militar comandada
por João Pedro Stédile, que tem todo apoio da CNBB, e que dirige essa milícia
armada e inimputável diante da lei brasileira, o MST, que pode fazer o que bem
entende sem responsabilização civil nem penal. O Sr. Lula da Silva, um dos
fundadores do Foro de São Paulo, em fevereiro deste ano, já conclamou este seu
particular exército vermelho à defesa do projeto de poder do qual ele é o chefe
no Brasil: o projeto do Foro de São Paulo. Já as aludidas “posições
revanchistas”, na verdade são as adotadas pelo próprio PT-CNBB: contra os
militares, contra a democracia, contra eleições limpas, contra a própria
doutrina da Igreja Católica, conforme fica evidente em trechos subsequentes
desta própria nota que estamos comentando.
Já o uso da palavra “ódio” é muito revelador: revela um truque sujo para
atribuir a um adversário inventado uma prévia desqualificação. Qualquer
alegação em contrário aos planos comunistas de PT-CNBB é previamente rotulado
de “discurso de ódio”, dirige-se a inimigos inventados e revela a total
inversão da realidade, pois são eles mesmos – a seguirem o conselho de Lênin –
os maiores instigadores do ódio: ódio entre as classes sociais, ódio no campo,
ódio entre raças, ódio entre os sexos, ódio entre hetero e homossexuais, ódio
entre negros e brancos. O verdadeiro discurso de ódio é da claque esquerdista
para quem trabalha a CNBB, aparelhando a mais Sagrada das instituições a
finalidades as mais espúrias que se possa imaginar.
Veja-se, por exemplo, o teor neo-paganista, internacionalista
e novo-ordista destas declarações: “Projetos, como os que são implantados na
Amazônia, afrontam sua população, por não ouvi-la e por favorecer o
desmatamento e a degradação do meio ambiente”. Note-se aqui:
1-)Não se falou quais são esses projetos, o que torna o
discurso, além de lero-lero propositadamente vago e impreciso, uma prévia
proibição a que se pense a ocupação do solo amazônico pelas multidões de
despossuídos que há no Brasil, o que demonstra, inclusive, que a CNBB quer que
o povo brasileiro permaneça para sempre na miséria.
2-)como pode um projeto inexistente “afrontar” a população?
Qual população? Qual o nome, RG , endereço dos afrontados? Percebe-se aqui o
flatus vocis, o charlatanismo verbal de quem usa palavras de efeito absolutamente
desprovidas de conteúdo e significado, destinadas a despertar uma tomada de
posição em prol do projeto anti-brasileiro, novo-ordista e neo-paganista em
curso. Dentro do próprio texto divulgado pela CNBB, a entidade confessa que
trabalha mesmo é para os maiores inimigos do cristianismo na atualidade.
Na sequência, a nota destila veneno contra os projetos de
terceirização em trâmite no Congresso Nacional, como se fossem retirar
“direitos sociais”, porém estes são uma impossibilidade, visto que direitos
somente podem ser exercidos por indivíduos. Ao falar em “direitos sociais”, a
nota da CNBB nega a própria doutrina do livre-arbítrio, pois somente uma
decisão livre e soberana do indivíduo pode ativar o exercício de um direito,
porque caso contrário tratar-se-ia de mera imposição exterior.
Além do mais, a crise que eles fingem querer ajudar a
superar, foi gerada pelo partido que eles sempre apoiaram, o que é, no mínimo,
uma postura absolutamente hipócrita e incoerente por parte da CNBB.
A nota não para por aí. Argumenta ainda que a praga da
sociedade é a corrupção. Para não repetir que eles ajudaram a criar o maior
corruptor da história do Brasil, o PT, de acordo com o próprio magistério da
Igreja, a inversão de prioridades é gritante. A vida é o grande bem dado por
Deus ao homem, e maior ainda a salvação das almas dos homens nascidos. A CNBB,
contudo, nada pronuncia contra a prática do aborto, que é o assassinato de
crianças no ventre materno, sem direito de defesa, e sem direito a um batismo
cristão, ou seja, a horrenda prática nega não só a vida ao nascituro, mas
também a própria possibilidade de salvação de sua alma. Ao não condenar as
práticas abortistas do governo que apoia, a CNBB é cúmplice dos que trabalham
pela implantação do aborto. É de se duvidar até mesmo que esta ONG esquerdista
seja composta por pessoas cristãs, que omitem sobre assunto muito mais grave do
que o desvio de dinheiro público.
Nenhuma palavra há na nota da CNBB, igualmente, contra o
homicídio de parcelas significativas da população brasileira pelos associados
ao narcotráfico internacional, tão defendidos pelo PT e pela própria CNBB,
através de sua “pastoral carcerária”, que este ano entrou com pedido no STF
para solicitar ao seu presidente, o petista Ricardo Lewandowsy, a libertação de
mais de 24 mil presos. Se algum desses 24 mil “coitadinhos” matar alguém, de
quem será a responsabilidade?
Na sequência, a nota diz ainda que a PEC 215/2000 é uma
afronta à luta histórica dos povos indígenas “que até hoje não receberam
reparação das injustiças que sofreram desde a colonização do Brasil”, ou seja,
criticam a própria Igreja que dizem representar, que foi a grande responsável
pela catequização dos indígenas e por sua cristianização, assim como pelo
descobrimento do Brasil.
A CNBB quer dar mais terras aos índios, mais bens materiais,
mas não profere uma só palavra sobre iniciativas que levem o Evangelho a esses
povos. Nenhuma preocupação com a salvação das almas dos índios, apenas em
engordar suas contas bancárias. Nenhuma preocupação também com o povo
brasileiro, cristão em sua imensa maioria. Nenhuma preocupação em dar terra ao
povo pobre e cristão, pois se não for índio nem integrante do grupo terrorista
do MST, não merece ganhar terra, de acordo com o pensamento cenebebista. Esta
seletividade diz muito sobre o verdadeiro “mestre” a quem serve a CNBB.
A completa subserviência ao projeto petista de poder não
para por aí, pois a nota se posiciona contrariamente também à PEC 171/1993, que
propõe a redução da maioridade penal, com o fulminante argumento de que ela
“não é solução para a violência que grassa no Brasil”. De fato, não é. A
extinção da CNBB seria uma solução melhor, pois ela apoia a libertação de
bandidos encarcerados que já mataram, roubaram, estupraram e traficaram drogas,
além de apoiar a instalação de uma ditadura comunista que consiste em todo
lugar em que foi implantada num verdadeiro morticínio de inocentes. Além de que
os “soldados do crime” do PCC são um verdadeiro contingente em prol do caos e
da desordem tão apregoados pelos políticos de esquerda, que são tão docilmente
apoiados pela CNBB.
Mas vejam a solução que a CNBB aponta: “Investir em educação
de qualidade e em políticas públicas para a juventude e para a família(...)” .
Que tipo de educação? Uma educação cristã? Que tipo de política, uma política
que favoreça a pregação do Evangelho de Jesus Cristo? Porque a CNBB tem tanto
medo de mencionar o nome Daquele a quem diz servir? Fica evidente que para essa
entidade, CRISTO não é a solução para problema algum, somente o aumento do
poder da esquerda continental é que pode ser, para eles, a salvação da
humanidade.
Claro que não poderia faltar nesta nota - que muito bem
poderia ter sido escrita por qualquer dirigente petista ou socialista - um
posicionamento contrário ao Direito Natural à livre defesa.
A nota da CNBB diz que “o projeto de lei 3722/2012, que
altera o estatuto do desarmamento, é outra matéria que vai na contramão da
segurança e do combate à violência”. Esse argumento é uma perfeita inversão da
realidade.
Em três pontos.
1-)a doutrina da Igreja Católica é base do Direito Natural,
cujo cujos princípios básicos são : a-)defesa da vida e da família b-)defesa da
liberdade; c-)defesa da propriedade. Ora, em um país onde grassa a impunidade,
a violência e a depravação moral, como se poderá defender qualquer desses
direitos naturais, derivados da própria moral da Igreja, sem a possibilidade do
acesso às armas de fogo?
2-)Como a CNBB explicaria, então, o fato estatisticamente
comprovado de que em TODOS OS lugares do mundo onde as armas de fogo foram
liberadas para os cidadãos de bem, os índices de violência diminuíram
drasticamente, inclusive – e principalmente - se comparados com países onde as
armas são proibidas aos cidadãos idôneos.
3-) Uma entidade que se diz cristã, não pode defender o
genocídio do povo de seu próprio país. Ora, todo governo que desarmou a
população civil, logo na sequência praticou contra seu próprio povo o democídio
e genocídio. Um milhão e meio de mártires cristãos armênios são prova disso,
assim como os milhões de mortos na Alemanha Nazista, na União Soviética e na
China de Mao-Tsé-Tung. O império turco-otomano, a Alemanha Nazista, a URSS e a
China de Mao também eram contrários ao armamento da população civil, exatamente
como a CNBB.
Portanto, é evidente que quem vai na contramão da segurança
e do combate à violência é a própria CNBB, que é contra também a doutrina moral
e social da própria Igreja Católica, ao dar voz, apoio e amparo institucional a
um projeto de poder totalitário, assassino, cleptocrata , e o pior de tudo,
anti-cristão, que é o projeto de poder do Foro de São Paulo, cujo tentáculo
brasileiro mais vistoso é PT, que é um de seus fundadores, subscritores e em
cujas atas de fundação declara apoio explícito ao comunismo.
Somente no penúltimo parágrafo da nota da CNBB é que aparece
uma quase envergonhada menção a Cristo, “medida de nossa conduta moral” – o que
é falso, e soa como um disfarce, para não dar muito na cara que a CNBB trabalha
mesmo é para o reino de César. Um César redivivo, totalitário e totalmente
comunista.
Não é a primeira vez na história que a Igreja está povoada
desde dentro pelos inimigos que mais a querem destruir, pois conforme demonstra
Richard Wurmbrand , em seu livro Marx and Satan, o marxismo é um verdadeiro
projeto satânico, que visa não apenas destruir a humanidade, mas até mesmo a
Deus.
A CNBB, infelizmente, com esta nota abertamente pró-comunista e anti-cristã,
escolhe mais uma vez apoiar os maiores e mais declarados inimigos da Igreja de
todos os tempos e eras: os comunistas. O assunto não é irrelevante, vejam-se as
consequências de tal prática para os cristãos: em acordo com o decreto do Papa
Pio XII, de 1949, Decretum Contra Communismum, confirmado por São João XXIII, e
que está em pleno vigor, quem apoiar o comunismo, usando para isso a estrutura
ou a hierarquia da Igreja, está excomungado automaticamente, sem necessidade de
sentença.
Decreto do Santo Ofício de 1949:
Q. 1 Utrum licitum sit, partibus communistarum nomen
dare vel eisdem favorem praestare.
[Acaso é lícito dar o nome ou prestar favor aos partidos
comunistas?]
R. Negative: Communismum enim est materialisticus et
antichristianus; communistarum autem duces, etsi verbis quandoque profitentur
se religionem non oppugnare, se tamen, sive doctrina sive actione, Deo veraeque
religioni et Ecclesia Christi sere infensos esse ostendunt.
Q. 2 Utrum licitum sit edere, propagare vel legere
libros, periodica, diaria vel folia, qual doctrine vel actioni communistarum
patrocinantur, vel in eis scribere.
[Acaso é lícito publicar, propagar ou ler livros, diários ou folhas
que defendam a ação ou a doutrina dos comunistas, ou escrever nelas?]
R.
Negative: Prohibentur enim ipso iure
Q. 3 Utrum Christifideles, qui actus, de quibus in n.1
et 2, scienter et libere posuerint, ad sacramenta admitti possint.
[Se os cristãos que realizarem conscientemente e livremente, as
ações conforme os n°s 1 e 2 podem ser admitidos aos sacramentos?]
R. Negative, secundum ordinaria principia de sacramentis
denegandis iis, Qui non sunt dispositi
Q. 4 Utrum Christifideles, Qui communistarum doctrinam
materialisticam et anti Christianam profitentur, et in primis, Qui eam
defendunt vel propagant, ipso facto, tamquan apostatae a fide catholica,
incurrant in excommunicationem speciali modo Sedi Apostolicae reservatam.
[Se os fiéis de Cristo, que declaram abertamente a doutrina
materialista e anticristã dos comunistas, e, principalmente, a defendam ou a
propagam, "ipso facto" caem em excomunhão ("speciali modo")
reservada à Sé Apostólica?]
R. Affirmative.
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