Por Luiz Cruz, Hudson Coelho e Bartolomeu Filho
É difícil acreditar que chegamos a um tal ponto que a
maioria da população não enxerga o abismo que desponta diante da nação. Os
planos que de 1960 a 1964 estavam sendo implementados a todo vapor pelos
inimigos da democracia, renasceram na forma de um populismo extremo, que só
pode ser comparado ao usado durante a ascensão dos grandes ditadores mundiais,
como Hitler e Mussolini. A grande diferença, contudo, reside em que estes
últimos tiveram uma visão e identidade próprias, enquanto que Lula e Dilma são
meramente ventríloquos revolucionários da cartilha de Lênin, agindo como marionetes
da ideologia “bolivariana” (a versão tropical do comunismo de Fidel Castro,
testa-de-ferro caribenho do Kremlin).
A situação atual está infelizmente refletindo as estratégias
e planos socialistas que estão sendo executados pelo Foro de São Paulo, em sua ambição
absurda de dominar o Brasil e países vizinhos para criar seu sonho socialista
da UNASUR ou UNASUL. Se completamente implementado, este bloco
representaria a extinção completa de todas as nossas liberdades; a degradação e
o caos moral, ético e religioso da sociedade; o controle total de nossas
propriedades pelo governo socialista; a apropriação de toda produção nacional
de bens e serviços para executar e financiar os planos comunistas pelo mundo
afora, e formação de uma coalizão militar armada das nações comunistas do
grupo, nos tornando um foco de corrupção e afronta bélica socialista, ou seja,
verdadeiros adversários do Mundo Livre pelo qual muitos brasileiros já deram a
vida para defender.
O PASSADO SE REPETE
Estamos assim, deslizando inexoravelmente para o mesmo
abismo que atingiu outras nações que seguiram pela trilha comunista. Esta
trilha nos leva à degradação dos recursos produtivos, à desmotivação para
inovar e ser mais eficiente, à estagnação da Economia e à degradação da
“sociedade ideal”, tão preconizada. Só que desta vez, tal fato não está
sendo denunciado e divulgado por cidadãos e políticos patriotas através de uma
mídia responsável e consciente de sua obrigação cívica, de agir como defensora
da liberdade e da democracia. Hoje, ele está maquiavelicamente escondido
por uma mídia controlada, por meio de uma estratégia de propagandas e
reportagens enganosas (com gastos publicitários federais de 2009 até 2013 de
R$10,5 Bi), divulgadas entre a população jovem e entre os que não têm meios de
acesso a informações verdadeiras sobre o ocorrido antes da revolução de
64. Os que viveram naquela época podem atestar com segurança o estado
caótico em que nos encontrávamos, com ataques de terroristas sem escrúpulos,
com movimentos latifundiários agressivos, e com intelectuais pseudo-liberais
promovendo a destruição de nossos valores e exigindo enfoques sociais da
política governamental que levariam à quebra da Economia e das Finanças
nacionais.
O Decálogo de Lênin está direcionando as ações do Foro de
São Paulo, e tem sido implementado no Brasil assim como na Venezuela, com
sucesso. Vejamos: Nossa juventude e modelos sexuais foram pervertidos; nossos
meios de comunicação foram infiltrados e controlados; nossa população foi
dividida em classes antagônicas através de discursos de desconfiança e ódio;
nossos líderes anteriores ao PT foram desacreditados pelo governo de Lula; o
poder foi assumido utilizando-se meios lícitos e outros claramente ilícitos; o
Tesouro Nacional tem sido utilizado ilegalmente dentro e fora do país; a imagem
da nação está completamente desacreditada; a população está em pânico com a
inflação e desemprego crescentes e as dívidas nacionais atingindo níveis
estratosféricos; há greves generalizadas e mesmo a Petrobrás está na
bancarrota; o MST está fazendo invasões de propriedades, destruindo
patrimônios, e criando desordem como uma verdadeira milícia comunista em um
país republicano, com o aval do governo; a corrupção desenfreada destruiu
nossos valores sociais, éticos e morais; nossos congressistas estão sendo
corrompidos ou chantageados a votarem de acordo com os interesses do governo; e
a sociedade foi desarmada. Uma vez realizado o Decálogo, as etapas finais
do golpe comunista seriam a transformação da nossa constituição republicana
numa versão socialista ditatorial, e a invasão e tomada dos bens privados pelos
comunistas.
DISTORCENDO A HISTÓRIA
O discurso dos traidores da pátria renomeia a intervenção de
1964 e adultera a História como se tivesse sido uma “ditadura” militar. Eles
falam de atrocidades, violências e desmandos contra qualquer cidadão e contra a
democracia por décadas, culminando na falsa “Comissão da Verdade”. No
entanto, além de lembrarmos bem deste período, todas as pesquisas feitas
confirmam que isso não foi verdade. Fora bandidos, somente insurgentes e
terroristas é que sofreram tal violência, e mesmo assim, o total dessas pessoas
não chega a 300. Isso não pode ser comparado com as dezenas de milhares de
pessoas que morrem anualmente sob a batuta dos governos petistas, de diversos
modos. O Ato Institucional No5 (ou AI-5), suspendeu os
direitos individuais somente por um breve período, por causa da ameaça
comunista, que gerou ataques violentos e constantes de guerrilheiros urbanos
espalhando o terror.
As falas dos que tentam se autopromover como “libertadores
dos pobres do jugo capitalista”, vem distorcendo completamente a verdade e os
fatos históricos facilmente comprováveis, e desvirtuando o sucesso social,
econômico e financeiro do regime militar, que desenvolveu toda a infraestrutura
nacional (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, etc.) possibilitando o
escoamento da produção interna de bens e serviços, e atraindo inúmeras
corporações e investidores para o país; criou e instituiu serviços públicos de
boa qualidade (Educação, Saúde, Segurança, Transporte, Energia, e
Comunicações); construiu todas as grandes obras públicas e companhias
governamentais que se tornaram um marco para a economia nacional e mundial; e
criou Centros de Pesquisa e Desenvolvimento que nortearam o progresso da nação
até hoje. Havia alternância de poder por meio de eleições indiretas entre os
partidos (MDB e ARENA), onde o presidente era eleito pelo Congresso, que por
sua vez era escolhido pelo povo em eleições democráticas. Nenhum dos
ex-governantes permaneceu no poder nem enriqueceu durante este processo!
A despeito desse desempenho notável, os militares atenderam
prontamente os pedidos da população entregando o governo aos civis sem
conflitos, dando diretrizes para a formação da Assembléia Constituinte para o
novo governo civil, e nos alertando para o perigo do jugo comunista. Qual
seria o ditador de verdade que faria isso? Nenhum! Nunca houve
ditadura no Brasil!
ALIMENTANDO O CAOS
Primeiro, vamos lembrar o que dispõe o artigo 85 da
Constituição Federal vigente e pensar no que o PT e seus presidentes tem feito:
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do
Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e,
especialmente, contra:
I – a existência da União;
II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder
Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da
Federação;
III – o exercício dos direitos políticos, individuais e
sociais;
IV – a segurança interna do País;
V – a probidade na administração;
VI – a lei orçamentária;
VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Entendamos agora que os governos do PT estão seguindo seu
modelo de dominação socialista ditatorial. Após a execução de todas as etapas
do Decálogo de Lênin, os socialistas criaram o caos social e econômico de modo
a viabilizar seu golpe, e enfraquecer ou aliciar a oposição, através de
numerosas omissões, crimes e mesmo traições à pátria, desprezando o que
prescreve o Art. 85 da Constituição Federal, e quebrando seu juramento de
posse. Vejamos:
- Forte
promoção pelo governo de diversas entidades para um Plebiscito de Reforma
Constitucional, nos moldes do projeto de lei de inclusão dos “conselhos
populares” no processo legislativo, que já foi reprovado na Câmara dos
Deputados, numa tentativa inconstitucional de desconstruir o Regime
Democrático Republicano baseado em somente 3 poderes representativos
independentes;
- Atentado
contra a Democracia Representativa, por meio da imposição de urnas
eleitorais eletrônicas facilmente fraudáveis (como já demonstrado) e
condenadas em outros países;
- Atentado
contra nossos direitos constitucionais, através da criminalização do
questionamento da confiabilidade do processo eleitoral;
- Atentado
contra o Patrimônio Nacional, através de um projeto de lei transferindo a
propriedade e a riqueza de grandes extensões de terras brasileiras para
nações indígenas inocentes, possibilitando a sua utilização por
corporações estrangeiras;
- Atentado
contra a Segurança Nacional, ao promover uma lei que hoje permite a
entrada sem visto de estrangeiros advindos de países em estado de
beligerância, ditatoriais, ou apoiadores de terroristas, assim como o
trânsito livre de tropas estrangeiras em território nacional;
- Atentado
contra a Segurança Nacional, através de ordem para desguarnecer as
fronteiras do país, deixando-a à mercê de terroristas e traficantes de
países vizinhos;
- Atentado
contra a Segurança Nacional, através de um processo de desarmamento
progressivo dos policiais militares, para torna-los inoperantes e
vulneráveis;
- Desarmamento
da população deixando-a indefesa;
- Atentado
contra a Liberdade de Expressão, através da tentativa de regulamentação da
imprensa por meio do Marco Regulatório de Imprensa;
- Atentado
contra a Liberdade de Expressão popular, através do Marco Civil da
Internet;
- Campanha
constante para deturpar a História do Brasil, difamar as Forças Armadas e
seu papel real durante a contrarrevolução de 1964;
- Instruções
dadas pela cúpula do PT para que militantes do MST atuem como uma milícia
(armada e treinada), e entrem em conflito direto com a população
desarmada;
- Promoção
de ódio e conflitos entre grupos de diferentes classes sociais, religiões,
e tendências sexuais;
- Enriquecimento
ilícito de membros do Executivo, políticos, empresários e outros;
- Utilização
de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para
projetos fora do país;
- Corrupção
desenfreada em todos os níveis e esferasgovernamentais e políticas
(federal, estadual e municipal);
- Intromissão
constante do Executivo na composição, atos e decisões dos outros Poderes
da República, ferindo os princípios constitucionais da independência entre
os poderes;
- Criação
e alteração de leis e dispositivos legais que afetaram processos em
julgamento, e mesmo indicação de juízes, numa clara interferência no
Judiciário;
- Vários
empréstimos sigilosos multimilionários a nações estrangeiras (socialistas
e apoiadoras de terroristas), sem as devidas garantias de pagamento (a
fundo perdido), em detrimento dos contribuintes;
- Destruição
de nossa reputação internacional através do apoio a nações socialistas e
terroristas, assim como a narcotraficantes, num verdadeiro acinte aos
eleitores e contribuintes que exigem decência, moralidade e respeito de
seus governantes;
- Destruição
acelerada dos nossos valores morais, éticos e cívicos, com a deturpação
das leis e do ensino escolar, promovendo a perversão sexual e emotiva de
crianças da mais terna idade;
- Criminosa
falta de proteção e escárnio dos direitos e do sofrimento das vítimas de
criminosos;
- Abandono
dos serviços públicos (Segurança, Saúde, Educação, Transportes, etc.);
- Descaso
total com a Segurança resultando em explosão da taxa de criminalidade com
total anual de mortos maior do que o de guerras modernas declaradas;
RESSURGINDO DAS CINZAS
A solução óbvia para o desfecho desta crise nacional envolve
não somente a saída da presidente Dilma Vana Roussef, como também a impugnação
do registro do PT e de todos os partidos ligados ao Foro de São Paulo, conforme
manda a Constituição Federal vigente.
O problema é que falta pouco tempo para que o golpe
comunista se concretize. As pressões populares tem sido um elemento
essencial para uma reflexão mais profunda por parcelas do povo e da
oposição. Discutem-se alternativas baseadas em um processo de impedimento
(“impeachment”), mas estas enfrentam a resistência feroz de Eduardo Cunha,
presidente da Câmara dos Deputados, que já declarou para o jornal Estado de São
Paulo que a tese de impeachment é inaceitável. Além disso, o Exmo. Min.
Ricardo Lewandowski, presidente do STF, que foi indicado pela própria Dilma, já
declarou em 13/3/2015 que não é papel do Poder Judiciário opinar sobre o
impeachment. Pode-se facilmente pressupor qual será a postura do STF.
Além disso, mesmo que um processo de impedimento surtisse efeito, o PT e demais
partidos socialistas e comunistas continuariam a promover os planos do Foro de
São Paulo, e sangrar o Tesouro Nacional, a grande maioria de políticos
corruptos continuaria impune e agindo para driblar as leis, a situação
social-econômica continuaria se deteriorando, e o caos continuaria a se
propagar.
Uma das alternativas para impedimento seria devido ao fato
de que a presidente desrespeitou a Lei de Responsabilidade Fiscal (pois
ultrapassou os limites do Plano de Orçamentos da União). Para escapar
desta acusação o governo utilizou recursos de bancos públicos para inflar
artificialmente seus resultados e melhorar as contas da União. Tais
operações foram apelidadas de “pedaladas fiscais” por José Múcio, relator do
processo do TCU. Por causa disso, o Tribunal de Contas da União declarou
em reportagem publicada no jornal “O Estado de São Paulo” em 15/4/2015, “não
haver mais nenhuma dúvida de que o governo Dilma Roussef incorreu, de fato, em
crime de responsabilidade fiscal”. Se condenada neste processo, Dilma
seria impedida de governar e Michel Temer assumiria. Contudo, isto é
improvável, apesar dos notáveis avanços obtidos, porque o PT e seus aliados têm
maioria na Câmara e exerce grande influência sobre o STF.
Um movimento pela criminalização e fechamento da Smartmatic,
e anulação das eleições devido à possível comprovação de fraude eleitoral está
tomando força no exterior através de um conclave nos EUA, e a atuação de
residentes no exterior. Uma condenação feita por um organismo
internacional teria forte impacto moral e político nas instituições brasileiras,
mas nenhum impacto legal imediato. Uma proibição do uso de urnas
eletrônicas iria meramente atrapalhar os planos de dominação socialistas, mas
não poderia inviabilizá-los, visto que o governo socialista poderia continuar a
agir por tempo suficiente para concluir seu golpe.
Uma improvável renúncia da Dilma visando diminuir os
problemas futuros para o PT poderia desacelerar a progressão do golpe comunista
e até permitir uma eventual condenação da mesma, numa derrota para o PT.
Temer assumiria, mas existe uma grande chance de que desse continuidade aos
planos do Foro de São Paulo. Além disso, os partidos socialistas
continuariam a atuar no governo e em eleições, exercendo sua pressão maligna e
uma boa parte dos corruptos continuaria a agir como fazem hoje.
Além destas alternativas, a solução que resta ao povo para
eliminar o golpe comunista em execução avançada, é uma intervenção
constitucional militar. Na verdade, ela é uma intervenção da sociedade feita
por meio das Forças Armadas, atuando conforme seu papel institucional de
instrumento de defesa da Nação, dos Poderes Constitucionais, e da Lei e da
Ordem. O artigo 142 da Constituição Federal dispõe:
“Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha,
pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e
regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade
suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à
garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da
lei e da ordem.”
Contudo, os Poderes Constitucionais da República se
acham corrompidos, conforme menciona o Dr. Antonio Ribas Paiva em vídeo (https://www.facebook.com/regimemilitareuapoio/videos/1642437732651997),
onde conclui que há uma usurpação do poder de estado pela maioria da classe
política, que o tem utilizado para beneficiar a si mesma enquanto relegam as
necessidades da nação. Assim sendo, eles não iriam ter a iniciativa de
conclamá-las. Cabe então à sociedade, fonte de todo poder e
legitimidade governamental, clamar pela ação corretiva das Forças Armadas para
salvar a pátria do jugo comunista – como tem feito.
No caso de uma intervenção, as Forças Armadas irão resolver
o caos atual. Restaurarão a lei, a ordem, e os serviços públicos;
limparão a classe política de comunistas, corruptos e traidores da pátria, que
seriam julgados sob a Lei Marcial; consertarão as leis e a Constituição
corrompidas por inserções socialistas absurdas através de uma nova Assembleia
Constituinte livre, composta por membros comprovadamente honestos e
notoriamente competentes da sociedade civil; restaurarão a infraestrutura
abandonada; e repatriarão as grandes quantias enviadas inconstitucionalmente
para o exterior pelo PT e seus asseclas. Após tudo isso feito, elas voltarão a
assumir seu papel normal e conclamarão novas eleições realmente democráticas,
quando o Brasil irá finalmente ressurgir das cinzas em que hoje se encontra.
Que Deus abençoe o Brasil e o povo brasileiro!
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Luiz Cruz, Hudson Coelho e Bartolomeu Filho são integrantes
da Central de Coordenação e Apoio de Intervencionistas (CCI)