quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Breve análise da atual situação política brasileira


Dilma retorna com a CPMF e taxa lucros na venda de imóveis: dólar, inflação e desemprego vão subir

 
No dia em que a cotação do dólar passa dos R$4, mas o desgoverno não cai de quatro, a equipe econômica de Dilma Rousseff tenta enfiar goela abaixo do parlamento mais um monstrengo fiscal para arrecadar mais, a fim de sustentar a gastança da máquina pública. Foi oficialmente proposta uma emenda constitucional para instaurar a famigerada Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - que será o 93º imposto em vigor no Brasil Capimunista. Vem aí mais recessão, inflação e desemprego - caos que deve atingir o ápice em 2016. Bruzundanga sofrerá novos rebaixamentos por agências internacionais de risco...

Nada anormal no País em que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, falando com a maior seriedade, proclamou recentemente a surreal tese rentista de que "aumento de importo deve ser encarado como um investimento". Enquanto isso, nas redes sociais, circulam vídeos de entrevistas concedidas por Dilma, durante a campanha reeleitoral passada, garantindo que jamais voltaria com a CPMF, alegando que o chamado "imposto sobre o cheque" foi um engodo, pois não usou o dinheiro para a saúde. Dilma chegou a proclamar: "Eu não penso em recriar a CPMF, porque penso que não seria correto".

Dilma mudou de ideia rapidinho... Certamente, pensa em dobrar a meta de bobagens... A canetada dela, publicada no Diário Oficial, faz o País voltar no tempo, restaurando a Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996. Com a alíquota de 0,20%, o produto da arrecadação da nova-velha CPMF será enviado diretamente para a Previdência Social. Os Ministérios do Planejamento e da Fazenda juram que a grana arrecadada com a CPMF não integrará a base de cálculo da Receita Corrente Líquida.

Outra canetada de Dilma traz terror ao bolso dos investidores em imóveis. Trata-se da Metida (perdão, Medida) Provisória 692, que aumenta progressivamente o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) que incide sobre ganhos de capital. Para quem lucra até R$ 1 milhão na venda de imóveis, o imposto continua o mesmo, 15%. Na faixa que exceder R$ 1 milhão e for até R$ 5 milhões, a alíquota é de 20%. Se ficar entre R$ 5 milhões a R$ 20 milhões, a tungada é de 25%. Para ganhos de capital acima de R$ 20 milhões, a facada tributária confisca 30% do negócio.

A malandragem do desgoverno é tanta que nem adianta aplicar o golpe de alienar o bem em partes. A MP 692 deixa claro que, a partir da segunda operação, o ganho de capital deve ser somado aos ganhos obtidos nas operações anteriores para fins de apuração do imposto, deduzindo-se o imposto pago nas parcelas anteriores. A norma considera como integrante do mesmo bem o conjunto de ações ou quotas de uma mesma pessoa jurídica.

Dilma terá todo o apoio parlamentar para suas maldades econômicas. A maioria da Câmara e do Senado, além da cúpula do Poder Judiciário, não quer saber de cortar gastos de verdade. Redução de despesas, para eles, só na retórica. Na execução orçamentária, o negócio é manter os privilégios em vigor. Não foi à toa que o Congresso Nacional manteve 26 de 32 vetos presidenciais previstos na pauta de votações. Ficou para outubro a polêmica sobre o reajuste salarial do Poder Judiciário.

Fica no ar uma bela moeda de troca? É o que as línguas maldosas de Brasília especulam no momento em que o Supremo Tribunal Federal resolve abrir dois inquéritos para investigar o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), suspeitos de terem cometido crime eleitoral, conforme depoimentos prestados em delação premiada pelo empreiteiro Ricardo Pessoa. O ministro Celso de Mello aceitou o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de manter as investigações em sigilo, porque os depoimentos de Pessoa ainda não podem ser divulgados.


Pessoa revelou ter repassado R$ 500 mil à campanha de Mercadante ao governo de São Paulo em 2010, sendo que R$ 250 mil teriam sido pagos em dinheiro vivo. No mesmo ano, Pessoa também contou que repassou R$ 500 mil a Aloysio Nunes para abastecer a campanha dele ao Senado. Desse total, R$ 300 mil foram declarados à Justiça Eleitoral e R$ 200 mil foram pagos em espécie. O curioso é que, agora, a bronca judicial atinge os primos PT e PSDB, no momento em que se arma uma grande pizza para impedir o avanço de pedidos de impeachment ou a forçada de barra para Dilma renunciar, por livre e espontânea pressão dos aliados do PMDB ou da oposição de mentirinha no Congresso.



 



Além do caos econômico, o inferno político se ampliar com a condenação do ex-vice-presidente da Câmara, o petista-maçom Andre Vargas. O Juiz Sérgio Moro, da 13a Vara Federal curitibana (azarenta para a petelândia), condenou Andrezinho a 14 anos de prisão e ainda o manteve em prisão preventiva. Na sentença, Moro lembrou que o esquema usado por Vargas é conhecido em inglês, como "kick-back": o agente público interfere para que um contrato com a administração pública seja concedido a determinada pessoa e ela lhe repassa um percentual. "Em outras palavras, um percentual dos ganhos resultantes do contrato obtido mediante corrupção do agente público, eles mesmo criminosos, foram entregues ao agente público como propina e sua parte no butim criminoso".



O medo na petelândia é que, cansado da cadeia, Andrezinho resolva trair todo mundo, abrindo a boca... Pior ainda é se Henrique Pizzolato, ex-diretor do banco do Brasil condenado no Mensalão, retornar da Itália para a Penitenciária da Papuda, em Brasília, com a mesma intenção delatora. Ou tudo ficará ainda pior para eles se alguém que sabe tanto ou mais que André e Pizzolato contar tudo que sabe. Trata-se do mais recente "colaborador premiado" na Lava Jato, o lobista Fernando Moura, amigo do ex-ministro José Dirceu, que admitiu ter ajudado o PT a selecionar os nomes que assumiriam os 32 mil cargos comissionados nas empresas públicas e na administração federal antes do início do primeiro governo Lula, em 2002.



O inferno tupiniquim está apenas começando junto com aquela que pode ser uma redentora "Primavera Brasileira"...



Volta logo...



Galinho na Fifa


O craque Zico se reuniu ontem em Zurique, na Suíça, com o desgastado Joseph Blatter, presidente Fifa.

Candidato a sucedê-lo, Zico entregou a Blatter uma carta pedindo mais democracia e transparência nas reformas da entidade.

Conheça melhor as propostas do Galinho de Quintino para mudar o futebol: http://goo.gl/2Ed3iy

Comandante no Congresso

O General Eduardo Villas-Bôas vai baixar no Congresso nesta quinta-feira, às 10 horas da manhã.

O Comandante do Exército participa de audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

Na pauta, com certeza, o desastrado Decreto 8515...

Chuta, Claudão!

Do radialista Cláudio Ferreira, chutando o balde no facebook:

"Vou continuar dizendo e criticando, como cidadão que paga impostos, que o RJ só vive de suas belezas naturais e de oba oba. Se eu fosse turista, jamais colocaria meus pés nesta cidade do caos e de bandidos. Quem fica P da vida comigo, por eu falar o que eu falo, que se retire da minha página e não encha a porra do meu saco!!!!"

Medida anti-arrastão no RJ


Interpretação petralha da fotografia


Sacanagem da internet em cima da foto original de Domingos Peixoto, da Agência Globo...

O legal é que a auxiliar de escritório Edith Rodrigues Leal, de 21 anos, conseguiu recuperar seu celular roubado pelo meninão de 16 aninhos de idade.

Será que a Dilma pilota o carro?


Resumo da opereta de malandro

Com o dólar subindo e o real valendo cada vez menos, o Brasil está ficando mais barato para ter suas empresas e negócios adquiridos, a preço de banana, na bacia das almas...

Apresentadora de peito aberto


A imprensa europeia dá o maior destaque para a performance televisiva de Enki Bracaj, como âncora do telejornal 360 Graus da emissora Zjarr, da Albânia.
Tudo porque a morena, de 21 anos, tem feito sucesso ao exibir a blusa aberta enquanto faz a leitura do teleprompter, sentada na tradicional bancada do estúdio.
Enki passou no teste de vídeo e conseguiu o emprego graças à ousadia estética - que agora virou rotina e virou padrão para outras jovens apresentadoras do mesmo programa, transformadas em mulheres objeto do jornalismo apelativo...

Agora, o vídeo está até censurado para acesso dos brasileiros...


Peguem eles...


Se DILMA ficar... VAI TODO MUNDO PERDER


A manobra retardadora do PT


Caros amigos

Quase todas as manobras políticas podem ser equiparadas às manobras militares.

No caso vivido atualmente pelo Brasil, sob a égide do Partido dos Trabalhadores, a crise recessiva – com estagnação, inflação e desemprego crescentes – é o ambiente em meio ao qual o Governo Dilma está sofrendo a rejeição da sociedade, agora esclarecida, e de seus representantes no Legislativo e em parte do Judiciário.

A manobra, imposta pela circunstância ao PT, é uma “Ação Retardadora”, que visa salvar o que puder ser salvo do seu outrora pujante poder político, conquistado através de mentiras e de manobras diversionárias que escamotearam, enquanto foi possível, as suas verdadeiras intensões e a sua patética capacidade gerencial.

Ou seja, o PT agarra-se ao poder como pode e o quanto pode, utilizando posições de retardamento sucessivas, ou medidas econômicas paliativas, trocando um mínimo de desgaste pelo máximo de tempo de permanência no poder, sem resolver ou querer resolver o problema que, pelo contrário, cada vez mais se agrava.

O prazo estabelecido para durar na ação são os quatro anos do mandato da Governanta Dilma Rousseff, ao fim dos quais, derrotado, entregará o poder aos vencedores e será acolhido por seus poucos aliados nas fileiras da oposição.

Com o poder de combate que lhe restar preservado, valendo-se das armadilhas que deixar escondidas atrás de cada porta e das vulnerabilidades naturais do momento em que os vencedores se estiverem organizando no poder, o PT retomará a ofensiva usando a tática que mais conhece, a do terrorismo e da mentira, acusando-os de adotarem as medidas radicais que eles deixaram de adotar quando eram oportunas e que se terão tornado ainda mais radicais diante do paroxismo da crise econômica, política, social e moral que ele e a doutrina bolivariana do Foro de São Paulo criaram.

Assim, da análise da operação lógica do adversário, cabe à sociedade e aos que representam seus interesses no Congresso e nas Cortes de Justiça reforçar e acelerar a ofensiva legal para desalojar o PT do poder o quanto antes, o que irá malograr sua manobra retardadora e minimizar os já gigantescos  danos causados ao patrimônio nacional e à democracia brasileira.

A recuperação do Brasil é uma operação de longo prazo que exigirá, entre outras coisas, muito trabalho, paciência, saneamento físico e moral, expurgos, sacrifícios, honestidade, vigilância, determinação, coragem, competência, isenção e, principalmente, muito e sincero amor ao Brasil!

Manutenção da maioria dos vetos presidenciais não surte efeito e dólar é vendido a R$ 4,09


dolar_56Andando de lado – Na terça-feira (22), o dólar ultrapassava a barreira dos R$ 4 quando o governo petista de Dilma Rousseff, cada vez mais desacreditado e perdido, decidiu interromper a operação que visava impedir a apreciação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. A ideia dos palacianos era mandar um recado ao mercado financeiro a partir da certeza do governo de que os vetos seriam mantidos, fruto de uma negociação espúria marcada por vergonhosa oferta de cargos na máquina federal, em especial ao PMDB, principal partido da base aliada.

Com 26 dos 32 vetos mantidos pelos parlamentares, inclusive da oposição, o Palácio do Planalto rompeu esta quarta-feira (23) em clima de comemoração, como se o resultado da sessão que avançou pela madrugada fosse uma conquista extraordinária. É fato que a manutenção de alguns vetos evita a criação de novas despesas, mas o principal deles, o de número 26 (reajuste salarial dos servidores do Judiciário), ainda será analisado por deputados e senadores. Isso significa que no caso de o veto ser derrubado, o esforço do governo para reequilibrar as contas e conseguir superávit de 0,7% do PIB em 2016 irá pelos ares.

O Brasil vive a mais grave crise de todos os tempos, “como nunca antes na história deste país”, mas os parlamentares, que deveriam atender aos anseios da população, decidiram acompanhar o governo em votação que poderia ser a pá de cal faltante para a renúncia de Dilma Rousseff, que não mais pode continuar comandando a nação por conta da falta de competência, moral e ética.

A decisão tomada nesta madrugada não significa que Dilma conseguiu uma senha para momentos de alívio no poder, pois os defensores da saída da presidente não querem criar um cenário de dificuldade para o próximo governante, o que invalidaria qualquer um dos discursos messiânicos proferidos nos últimos tempos. Considerando que Dilma vem sendo acusada de mentir na corrida presidencial de 2014, a decisão tomada pelos adversários é cautelosa e pode postergar a queda da petista.

A eventual resposta ao mercado financeiro que surgiria a partir da avaliação dos vetos não surtiu os efeitos esperados, pois na manhã desta quarta-feira o mercado de câmbio abriu os negócios sem dar importância à decisão dos congressistas. O dólar comercial começou o dia sendo vendido a R$ 4,0480, mas às 11 horas a moeda norte-americana era comercializada a R$ 4,0926. Ou seja, o mercado financeiro continua desconfiando do mais corrupto e incompetente governo da história nacional.


Teimosa e dona de personalidade que não aceita o contraditório e muito menos aceita a derrota, Dilma presta um enorme desserviço ao País ao insistir em permanecer no poder. Qualquer melhora no cenário econômico surgirá no rastro da aprovação do pacote de ajuste fiscal, que não será aprovado enquanto a petista não renunciar ou for impedida. Pelo menos é esse o discurso que toma conta do Congresso, onde parlamentares trabalham pela queda de Dilma. Ou seja, a essa altura os vetos presidenciais representam apenas um detalhe nesse imbróglio que pode sepultar de vez o projeto totalitarista de poder do bandoleiro Partido dos Trabalhadores.

DÓLAR - Além das Projeções


Papa Francisco: Omisso à DITADURA Cubana !


O golpe bolivariano do STF e da OAB


justicacegaA proibição das doações de empresas em campanhas eleitorais pelo STF, a pedido da OAB petista e com comemoração carnavalesca pelo PT e PSOL, é um golpe contra a democracia. Um golpe bolivariano aplicado para manter no poder quem já tem o poder. E o pior: com cara de algo legítimo, constitucional.

Não há país livre no mundo onde uma patuscada destas aconteça. Não existe eleição sem financiamento.

Criar limites, aprimorar as regras e dar transparência às doações é uma coisa. Criminalizar duramente quem desrespeitar as regras também. Mas proibir empresas que estão legalmente constituídas gerando empregos, renda e desenvolvimento de doar alegando que isso gera corrupção é raso, surreal, um atentado contra a liberdade. Seria como proibir o automóvel porque o Brasil é campeão mundial de mortes no trânsito.

Para quem não sabe, 95% das empresas brasileiras são micro e pequenas. E apenas 20 dentre as maiores empresas nacionais respondem por mais de 50% das doações para os grandes partidos. Portanto, o problema não são as doações e sim a distorção, que sempre pode ser corrigida. Ao invés de se jogar a água do banho fora, se jogou a água, a bacia e a criança junto.

Os espertos bolivarianos, apanhados no maior esquema de roubo de dinheiro da história brasileira, inventaram um discurso redentor, valeram-se da mídia amestrada para pautar o que é a verdade deles, conseguiram fazer as pessoas ingênuas repetirem que o "financiamento privado é a causa da corrupção" no país, e contaram com o STF ideológico de Toffoli e Lewandowski para colocar o cabresto. Bye bye, democracia. Bem-vindo, caixa dois bolivariano. Em breve as contas nos paraísos fiscais serão movimentadas para perpetuar a turma vermelha.

E mais. Ainda que eu não soubesse nada sobre o que foi discutido, pelo simples fato de PT e PSOL comemorarem como final de Copa do Mundo esta proibição tosca, é sinal de que não é bom para o país.

Ou o Congresso derruba essa porcaria fazendo uma emenda constitucional que permita a doação privada ou tratem de colocar uma estatueta do pixuleco no altar de casa. Mas não deixem a carteira por perto.




DILMA: “Não saio daqui, não devo nada, não fiz nada de errado"


O país tornou-se um espectro do que já foi. Há mais de duas décadas as expectativas em torno da economia nacional não andavam tão baixas. Foi tanta coisa errada ao longo dos últimos 13 anos, tanto abuso praticado com os recursos dos contribuintes, tanta corrupção, que cresce no país a ideia segundo a qual está em curso um plano maligno, ainda mais maligno do que o resultado obtido até aqui. Quem sustenta essa opinião está convencido (e tem bons motivos para estar) que tamanho desastre exige cuidadoso planejamento e primorosa execução.

A frase que dá título a este artigo sustenta a tese. Bem entendida, vale por uma confissão. Se a presidente nada fez de errado, então fez tudo certo e as ações de seu governo, de seus auxiliares diretos e de seu partido levaram o país deliberadamente ao caos (e ainda há quem afirme que “golpe” é propor seu impeachment!). Na outra hipótese, ela não tem ideia do que diz nem do que fez e supôs que o Brasil fosse uma lojinha de tudo por R$ 1,99. Nesse caso, quem a indicou para presidir a república tinha que estar enfiado em camisa-de-força. Dilma desmente a tese segundo a qual cada povo tem o governo que merece. Eu sei, o povo brasileiro elegeu quatro governos petistas, de corrida, um atrás do outro. Mas nem por isso merece tamanho castigo.

Malgrado o caos que se instalou no país, o completo desacerto do governo em relação ao modo de enfrentar a situação, a presidente agarra-se ao cargo como se sua permanência fosse mais importante do que o bem do país. O afastamento voluntário, pelo qual a nação anseia, torna-se impensável por exigir grandeza moral que não encontra medida na régua petista.

Diante de tudo que se sabe, parece inadmissível não haver previsão legal para fundamentar um processo político de impeachment contra quem deteve e detém poder de mando e função de controle sobre o corpo e o espírito do governo. Como pode não ser crime de responsabilidade comandar uma administração onde a probidade era a exceção? Como pode não ser crime de responsabilidade atentar contra a lei orçamentária? São perguntas que se faz todo cidadão medianamente informado. Então vale a informação: tudo isso é crime, sim, em todas as leis que tratam da matéria, como muito bem está salientado no pedido de impeachment formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr.

Volto, então, à frase do título. Ou a presidente tem responsabilidade, ou é irresponsável. Em nenhum dos dois casos deve permanecer no cargo por sobradas razões jurídicas e políticas. Isso para não mencionar a dignidade nacional nem as urgências sociais e econômicas.


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Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

ALTA do DÓLAR - Real Valendo Menos !


A mentalidade da esquerda e seus estragos sobre os mais pobres.

Por Thomas Sowell
Quando adolescentes criminosos e assassinos são rotulados de "jovens problemáticos" por pessoas que se identificam como sendo de esquerda, isso nos diz mais sobre a mentalidade da própria esquerda do que sobre esses criminosos violentos propriamente ditos.

Raramente há alguma evidência de que os criminosos sejam meramente 'problemáticos', e frequentemente abundam evidências de que eles na realidade estão apenas se divertindo enormemente ao cometer seus atos criminosos sobre terceiros.

Por que então essa desculpa já arraigada?  Por que rotular adolescentes criminosos de "jovens problemáticos" e supor que maníacos homicidas são meros "doentes"?

Pelo menos desde o século XVIII a esquerda vem se esforçando para não lidar com o simples fato de que a maldade existe — que algumas pessoas simplesmente optam por fazer coisas que elas sabem de antemão serem erradas.  Todo o tipo de desculpa, desde pobreza até adolescência infeliz, é utilizada pela esquerda para explicar, justificar e isentar a maldade. 

Todas as pessoas que saíram da pobreza ou que tiveram uma infância infeliz, ou ambas, e que se tornaram seres humanos decentes e produtivos, sem jamais praticarem atos violentos, são ignoradas pela esquerda, que também ignora o fato de que a maldade independe da renda e das origens, uma vez que ela também é cometida por gente criada na riqueza e no privilégio, como reis, conquistadores e escravocratas.

Logo, por que a existência do mal sempre foi um conceito tão difícil para ser aceito por muitos da esquerda?  O objetivo básico da esquerda sempre foi o de mudar as condições externas da humanidade.  Mas e se o problema for interno?  E se o verdadeiro problema for a perversidade dos seres humanos?

Rousseau negou esta hipótese no século XVIII e a esquerda a vem negando desde então.  Por quê?  Autopreservação.  Afinal, se as coisas que a esquerda quer controlar — instituições e políticas governamentais — não são os fatores definidores dos problemas do mundo, então qual função restaria à esquerda?

E se fatores como a família, a cultura e as tradições exercerem mais influência positiva do que as novas e iluminadas "soluções" governamentais que a esquerda está constantemente inventando?  E se a busca pelas "raízes da criminalidade" não for nem minimamente tão eficaz quanto retirar criminosos de circulação?  As estatísticas ao redor do mundo mostram que as taxas de homicídio estavam em declínio durante as décadas em que vigoravam as velhas e tradicionais práticas tão desdenhadas pela intelligentsia esquerdista.  Já quando as novas e brilhantes ideias da esquerda ganharam influência, no final da década de 1960, a criminalidade e violência urbana dispararam.

O que houve quando ideias antiquadas sobre sexo foram substituídas, ainda na década de 1960, pelas novas e brilhantes ideias da esquerda, as quais foram introduzidas nas escolas sob a alcunha de "educação sexual" e que supostamente deveriam reduzir a gravidez na adolescência e as doenças sexualmente transmissíveis?  Tanto a gravidez na adolescência quanto as doenças sexualmente transmissíveis vinham caindo havia anos.  No entanto, esta tendência foi subitamente revertida na década de 1960 e atingiu recordes históricos.

Desarmamento

Uma das mais antigas e mais dogmáticas cruzadas da esquerda é aquela em prol do desarmamento.  Aqui, novamente, o enfoque está nas questões externas — no caso, nas armas.

Se as armas de fato fossem o problema, então leis de controle de armas poderiam ser a resposta.  Mas se o verdadeiro problema são aquelas pessoas malvadas que não se importam com a vida de outras pessoas — e nem muito menos para as leis —, então o desarmamento, na prática, fará apenas com que pessoas decentes e cumpridoras da lei se tornem ainda mais vulneráveis perante pessoas perversas.

Dado que a crença no desarmamento sempre foi uma grande característica da esquerda desde o século XVIII, em todos os países ao redor do mundo, seria de se imaginar que, a esta altura, já haveria incontáveis evidências dando sustentação a esta crença.  No entanto, evidências de que o desarmamento de fato reduz as taxas de criminalidade em geral, ou as taxas de homicídio em particular, raramente são mencionadas por defensores do controle de armas.  Simplesmente se pressupõe, de passagem, que é óbvio que leis mais rigorosas de controle de armas irão reduzir os homicídios e a criminalidade.

No entanto, a crua realidade não dá sustento a esta pressuposição.  É por isso que são os críticos do desarmamento que se baseiam em evidências empíricas, todas elas magnificamente coletadas nos livros "More Guns, Less Crime", de John Lott, e "Guns and Violence", de Joyce Lee Malcolm. [Veja nossos artigos sobre desarmamento].  Mas que importância têm os fatos perante a visão inebriante e emotiva da esquerda?

Pobres

A esquerda sempre se arrogou a função de protetora dos "pobres".  Esta é uma de suas principais reivindicações morais para adquirir poder político.  Porém, qual a real veracidade desta alegação?

É verdade que líderes de esquerda em vários países adotaram políticas assistencialistas que permitem aos pobres viverem mais confortavelmente em sua pobreza.  Mas isso nos leva a uma questão fundamental: quem realmente são "os pobres"?

Se você se baseia em uma definição de pobreza inventada por burocratas, como aquela que inclui um número de indivíduos ou de famílias abaixo de algum nível de renda arbitrariamente estipulado pelo governo, então realmente é fácil conseguir estatísticas sobre "os pobres".  Elas são rotineiramente divulgadas pela mídia e gostosamente adotadas por políticos.  Mas será que tais estatísticas têm muita relação com a realidade?

Houve um tempo em que "pobreza" tinha um significado concreto — uma quantidade insuficiente de comida para se manter vivo, ou roupas e abrigos incapazes de proteger um indivíduo dos elementos da natureza.  Hoje, "pobreza" significa qualquer coisa que os burocratas do governo, que inventam os critérios estatísticos, queiram que signifique.  E eles têm todos os incentivos para definir pobreza de uma maneira que abranja um número suficientemente alto de pessoas, pois isso justifica mais gastos assistencialistas e, consequentemente, mais votos e mais poder político.

Em vários países do mundo, não são poucas as pessoas que são consideradas pobres, mas que, além de terem acesso a vários bens de consumo que outrora seriam considerados luxuosos — como televisão, computador e carro —, são também muito bem alimentadas (em alguns casos, até mesmo apresentam sobrepeso).  No entanto, uma definição arbitrária de palavras e números concede a essas pessoas livre acesso ao dinheiro dos pagadores de impostos.

Esse tipo de "pobreza" pode facilmente vir a se tornar um modo de vida, não apenas para os "pobres" de hoje, mas também para seus filhos e netos.

Mesmo quando esses indivíduos classificados como "pobres" têm o potencial de se tornar membros produtivos da sociedade, a simples ameaça de perder os benefícios assistencialistas caso consigam um emprego funciona como uma espécie de "imposto implícito" sobre sua renda futura, imposto este que, em termos relativos, seria maior do que o imposto explícito que incide sobre o aumento da renda de um milionário.

Em suma, as políticas assistencialistas defendidas pela esquerda tornam a pobreza mais confortável ao mesmo tempo em que penalizam tentativas de se sair da pobreza.  Exceto para aqueles que acreditam que algumas pessoas nascem predestinadas a serem pobres para sempre, o fato é que a agenda da esquerda é um desserviço para os mais pobres, bem como para toda a sociedade.  Ao contrário do que outros dizem, a enorme quantia de dinheiro desperdiçada no aparato burocrático necessário para gerenciar todas as políticas sociais não é nem de longe o pior problema dessa questão.

Se o objetivo é retirar pessoas da pobreza, há vários exemplos encorajadores de indivíduos e de grupos que lograram este feito, e nos mais diferentes países do mundo.

Milhões de "chineses expatriados" emigraram da China completamente destituídos e quase sempre iletrados.  E isso ocorreu ao longo dos séculos.  Independentemente de para onde tenham ido — se para outros países do Sudeste Asiático ou para os EUA —, eles sempre começaram lá embaixo, aceitando empregos duros, sujos e frequentemente perigosos.

Mesmo sendo frequentemente mal pagos, estes chineses expatriados sempre trabalhavam duro e poupavam o pouco que recebiam.  Era uma questão cultural.  Vários deles conseguiram, com sua poupança, abrir pequenos empreendimentos comerciais.  Por trabalharem longas horas e viverem frugalmente, eles foram capazes de transformar pequenos negócios em empreendimentos maiores e mais prósperos.  Eles se esforçaram para dar a seus filhos a educação que eles próprios não conseguiram obter.

Já em 1994, os 57 milhões de chineses expatriados haviam criado praticamente a mesma riqueza que o bilhão de pessoas que viviam na China.

Variações deste padrão social podem ser encontradas nas histórias de judeus, armênios, libaneses e outros emigrantes que se estabeleceram em vários países ao redor do mundo — inicialmente pobres, foram crescendo ao longo de gerações até atingirem a prosperidade.  Raramente recorreram ao governo, e quase sempre evitaram a política ao longo de sua ascensão social.

Tais grupos se concentraram em desenvolver aquilo que economistas chamam de "capital humano" — seus talentos, habilidades, aptidões e disciplina.  Seus êxitos frequentemente ocorreram em decorrência daquela palavra que a esquerda raramente utiliza em seus círculos refinados: "trabalho".

Em praticamente todos os grupos sociais e étnicos, existem indivíduos que seguem padrões similares para ascenderem da pobreza à prosperidade.  Mas o número desses indivíduos em cada grupo faz uma grande diferença para a prosperidade ou a pobreza destes grupos como um todo.

A agenda da esquerda — promover a inveja e o ressentimento ao mesmo tempo em que vocifera exigindo ter "direitos" sobre o que outras pessoas produziram — é um padrão que tem se difundido em vários países ao redor do mundo.

Esta agenda raramente teve êxito em retirar os pobres da pobreza.  O que ela de fato logrou foi elevar a esquerda a cargos de poder e a posições de autoexaltação — ao mesmo tempo em que promovem políticas com resultados socialmente contraproducentes.

A arrogância

É difícil encontrar um esquerdista que ainda não tenha inventado uma nova "solução" para os "problemas" da sociedade.  Com frequência, tem-se a impressão de que existem mais soluções do que problemas.  A realidade, no entanto, é que vários dos problemas de hoje são resultado das soluções de ontem.

No cerne da visão de mundo da esquerda jaz a tácita presunção de que pessoas imbuídas de elevados ideais e princípios morais — como os esquerdistas — sabem como tomar decisões para outras pessoas de forma melhor e mais eficaz do que estas próprias pessoas.

Esta presunção arbitrária e infundada pode ser encontrada em praticamente todas as políticas e regulamentações criadas ao longo dos anos, desde renovação urbana até serviços de saúde.  Pessoas que nunca gerenciaram nem sequer uma pequena farmácia — muito menos um hospital — saem por aí jubilosamente prescrevendo regras sobre como deve funcionar o sistema de saúde, impondo arbitrariamente seus caprichos e especificidades a médicos, hospitais, empresas farmacêuticas e planos de saúde.

Uma das várias cruzadas internacionais empreendidas por intrometidos de esquerda é a tentativa de limitar as horas de trabalho de pessoas de outros países — especialmente países pobres — em empresas operadas por corporações multinacionais.  Um grupo de monitoramento internacional se autoatribuiu a tarefa de garantir que as pessoas na China não trabalhem mais do que as legalmente determinadas 49 horas por semana.

Por que grupos de monitoramento internacional, liderados por americanos e europeus abastados, imaginam ser capazes de saber o que é melhor para pessoas que são muito mais pobres do que eles, e que possuem muito menos opções, é um daqueles insondáveis mistérios que permeiam a intelligentsia.

Na condição de alguém que saiu de casa aos 17 anos de idade, sem ter se formado no colégio, sem experiência no mercado de trabalho, e sem habilidades específicas, passei vários anos de minha vida aprendendo da maneira mais difícil o que realmente é a pobreza.  Um dos momentos mais felizes durante aqueles anos ocorreu durante um breve período em que trabalhei 60 horas por semana — 40 horas entregando telegramas durante o dia e 20 horas trabalhando meio período em uma oficina de usinagem à noite.

Por que eu estava feliz?  Porque antes de encontrar estes dois empregos eu havia gasto semanas procurando desesperadamente qualquer emprego.  Minha escassa poupança já havia evaporado e chegado literalmente ao meu último dólar quando finalmente encontrei o emprego de meio período à noite em uma oficina de usinagem.

Passei vários dias tendo de caminhar vários quilômetros da pensão em que morava no Harlem até a oficina de usinagem, que ficava imediatamente abaixo da Ponte do Brooklyn, e tudo para poupar este último dólar para poder comprar pão até finalmente chegar o dia de receber meu primeiro salário.

Quando então encontrei um emprego de período integral — entregar telegramas durante o dia —, o salário somado dos dois empregos era mais do que tudo que eu já havia ganhado antes.  Foi só então que pude pagar a pensão, comer e utilizar o metrô para ir ao trabalho e voltar.

Além de tudo isso, ainda conseguia poupar um pouco para eventuais momentos difíceis.  Ter me tornado capaz de fazer isso era, para mim, o mais próximo do nirvana a que já havia chegado.  Para a minha sorte, naquela época não havia nenhum intrometido de esquerda querendo me impedir de trabalhar mais horas do que eu gostaria.

Havia um salário mínimo, mas, como o valor deste havia sido estipulado em 1938, e estávamos em 1949, seu valor já havia se tornado insignificante em decorrência da inflação.  Por causa desta ausência de um salário mínimo efetivo, o desemprego entre adolescentes negros no ano de 1949, que foi um ano de recessão, era apenas uma fração do que viria a ser até mesmo durante os anos mais prósperos desde a década de 1960 até hoje.

À medida que os moralmente ungidos passaram a elevar o salário mínimo, a partir da década de 1950, o desemprego entre os adolescentes negros disparou.  Hoje, já estamos tão acostumados a taxas tragicamente altas de desemprego neste grupo, que várias pessoas não fazem a mais mínima ideia de que as coisas nem sempre foram assim — e muito menos que foram as políticas da esquerda intrometida que geraram tais consequências catastróficas.

Não sei o que teria sido de mim caso tais políticas já estivessem em efeito em 1949 e houvessem me impedido de encontrar um emprego antes de meu último dólar ser gasto.

Minha experiência pessoal é apenas um pequeno exemplo do que ocorre quando suas opções são bastante limitadas.  Os prósperos intrometidos da esquerda estão constantemente promovendo políticas — como encargos sociais e trabalhistas — que reduzem ainda mais as poucas opções existentes para os pobres.  Quando não reduzem empregos, tais políticas afetam sobremaneira seus salários.

Parece que simplesmente não ocorre aos intrometidos que as corporações multinacionais estão expandindo as opções para os pobres dos países do terceiro mundo, ao passo que as políticas defendidas pela esquerda estão reduzindo suas opções.

Os salários pagos pelas multinacionais nos países pobres normalmente são muito mais altos do que os salários pagos pelos empregadores locais.  Ademais, a experiência que os empregados ganham ao trabalhar em empresas modernas transforma-os em mão-de-obra mais valiosa, e fez com que na China, por exemplo, os salários passassem a subir a porcentagens de dois dígitos anualmente.

Nada é mais fácil para pessoas diplomadas do que imaginar que elas sabem mais do que os pobres sobre o que é melhor para eles próprios.  Porém, como alguém certa vez disse, "um tolo pode vestir seu casaco com mais facilidade do que se pedisse a ajuda de um homem sábio para fazer isso por ele".




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Thomas Sowell , um dos mais influentes economistas americanos, é membro sênior da Hoover Institution da Universidade de Stanford.  Seu website: www.tsowell.com.

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