Por Jair Bolsonaro
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Fachin entrou em campo para manter no cargo a mulher a quem deve o emprego
Em numerosos artigos, entrevistas e discursos, o doutor em
extravagâncias bacharelescas deixou claro seu menosprezo pelo preceito
constitucional que garante a propriedade privada no Brasil. Nunca escondeu os
laços afetivos com o MST, uma velharia comunista que não tem existência
jurídica. E sempre defendeu enfaticamente a desapropriação de terras produtivas
para fins de reforma agrária, sem o pagamento de indenização aos proprietários
lesados.
Indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal por Dilma
Rousseff, Fachin superou a sabatina no Senado com a ajuda militante do cabo
eleitoral Álvaro Dias. Na discurseira em que se derramou em elogios e rapapés
ao sabatinado, o parlamentar tucano advertiu os que lastimaram a deserção do
até então combativo oposicionista: todos iriam arrepender-se quando Fachin
começasse a agir no Supremo.
Nesta terça-feira, em decisão monocrática, o magistrado dos
sonhos de Álvaro Dias suspendeu a comissão do impeachment que a Câmara começou
a montar horas antes. A palavra final caberá ao plenário do tribunal, que
examinará a pendência na próxima quarta-feira. Mas agora está claro que Fachin
entrou em campo para manter no cargo a presidente a quem deve o emprego.
Na conversa gravada pelo filho de Nestor Cerveró, o senador
Delcídio do Amaral e seus comparsas se mostram muito animados com a informação
de que determinado caso seria julgado por Fachin. A interrupção do processo de
impeachment ajuda a entender o entusiasmo da turma empenhada em desmoralizar a
Operação Lava Jato.
Para devolver à condição humana ministros convencidos de que
a toga transforma advogados em divindades, basta que os milhões de indignados
retomem as ruas e mostrem claramente o que o país que presta pensa de gente
assim. O Congresso fará a vontade do povo. O STF não ousará desafiá-la com
atrevidas manifestações de gratidão ao padrinho. Ou madrinha.
Vamos trilhar a via de acesso que se abre para o Brasil
O desespero embutido nas ameaças de ir às “últimas
consequências”, vindas dos líderes do ”dispositivo miliciano” do governo,
demonstra que eles já sentem ameaçadas as fontes de recursos escusos que têm
permitido que eles sobrevivam, agridam e aterrorizem a classe produtora, os
verdadeiros estudantes e os manifestantes que de forma ordeira, pacífica e
democrática se têm colocado contra a corrupção, a desonestidade e a
incompetência do governo.
Cumpre ressaltar que deles não se espera argumentos – porque
não há nada a seu favor – mas a truculência que caracteriza a bandidagem.
Contra eles além do nosso desprezo teremos as Forças que por destino e preparo
assegurarão, em qualquer circunstância, que a lei seja cumprida e que a ordem
seja mantida ou restabelecida, doa a quem doer.
Quem está do lado do bem, da lei e da ordem não tem nada a
temer!
É preciso que nos lembremos, no entanto, que trilhar uma via
de acesso implica em vencer obstáculos e resistências até a chegada ao
objetivo.
O sucesso do processo ainda não está assegurado, porque os
Deputados e os Senadores favoráveis ao impeachment, embora sejam maioria e
representem a vontade da imensa maioria do povo brasileiro, não garantem os
dois terços necessários para aprová-lo em plenário.
A crise econômica continuará se agravando enquanto o PT não
for tirado do poder. O mercado já demonstrou isto no dia seguinte ao da
autorização do processo, aumentando a necessidade de que tenhamos sucesso no impedimento
de Dilma Rousseff.
Fernando Color também foi eleito democraticamente pelo povo,
no entanto, renunciou, em 29 de dezembro de 1992, depois de enfrentar forte
pressão popular promovida principalmente por Lula da Silva e pelo PT e de
constatar que sua popularidade caíra a níveis insustentáveis. Diga-se de
passagem, bem acima dos que registra o atual governo.
É preciso repetir a dose, sair às ruas e pressionar
massivamente para que os nossos representantes no Congresso, por mais
comprometidos que sejam com os malfeitos deste e de outros governos, escutem a
voz do povo e entendam o risco em que colocarão seu futuro político se não a
ouvirem.
Graças ao golpe – este sim, um golpe no estado – aplicado
por omissão diante do roubo do dinheiro público, escondendo do povo que haviam
quebrado o Brasil, o País está sendo gerido e continuará a ser administrado com
cheques sem fundos!
Tentar justificar o rombo com as necessidades de gastos em
projetos sociais é debochar do povo brasileiro. A “ética de resultados” do PT
resultou em empobrecimento de quem paga impostos e em enriquecimento de quem os
administra fraudulentamente e só serve para “justificar” o injustificável!
Temos o fato novo, a luz no final do túnel – ainda que tênue
e distante -, temos que acreditar que ela é real, correr em sua direção e
vigiar para que não se apague.
O combustível dessa chama é a vontade do povo e a forma
veemente com que se manifesta.
Quem pensa que sair às ruas no domingo para protestar é
apenas jogar fora um dia de descanso está enganado, acomodado e, por omissão,
joga contra si e contra o Brasil !
Está na hora de voltar! Vamos voltar e pressionar o
Congresso Nacional com a força do nosso repúdio a esse governo de falsários,
profetas da ilusão, ladrões do erário!
Vamos anotar os nomes e guardar a imagem dos parlamentares
que se colocarem contra a limpeza que se faz necessária na vida pública
nacional, para que esta atitude marque o fim dos seus mandatos e das suas vidas
públicas.
Temos que atender às convocações de voltar TODOS para as
ruas, com a certeza de que é este o nosso dever de cidadãos e de patriotas.
Vamos para as ruas, porque o Brasil tem que estar e está
para todos nós, acima de tudo!
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