terça-feira, 16 de dezembro de 2014

SOBRE A BOMBA NO AEROPORTO DOS GUARARAPES

Por Lício Maciel

A placa de bronze homenageando as vítimas do episódio foi retirada e desapareceu. Com toda a certeza, foi derretida, sem que surgisse alguém para protestar.

Naquele registro histórico, estava gravado:

Corpo do Jornalista Edson Regis
“HOMENAGEM DA CIDADE DO RECIFE AOS QUE TOMBARAM NESTE AEROPORTO DOS GUARARAPES, NO DIA 25 DE JULHO DE 1966, VITIMADOS PELA INSENSATEZ DOS SEUS SEMELHANTES.  – ALMIRANTE NELSON FERNANDES  – JORNALISTA EDSON REGIS  GLORIFICADOS PELO SACRIFÍCIO, SEUS NOMES SERÃO SEMPRE LEMBRADOS RECORDANDO AOS PÓSTEROS O VIOLENTO E TRÁGICO ATENTADO TERRORISTA, PRATICADO À SORRELFA PELOS INIMIGOS DA PÁTRIA.”

Hoje, os terroristas daquela época, arvorando-se em “heróis” libertários, afirmam que o que fizeram foi uma reação à “violência” do Governo brasileiro. Intencionalmente, procuram deturpar a História e levar ao esquecimento as vítimas que causaram em sua sanha fratricida.  Passaram-se muitos anos.  Mas as bombas do Recife e o atentado de Guararapes jamais serão esquecidos.
Sebastião Tomaz de Aquino,
o “canhão do Arruda”,
no hospital e seu filho

Sebastião Tomaz de Aquino, o “canhão do Arruda”, foi um dos maiores artilheiros do time do Santa Cruz de Recife, PE. É um dos sobreviventes do atentado terrorista ocorrido no aeroporto dos Guararapes no dia 25 de julho de 1966.

Seguindo os procedimentos de praxe, Sebastião pegou uma maleta preta que achou abandonada no saguão do aeroporto e seguia para o Departamento de Aviação Civil – DAC, para entregá-la, quando no meio do caminho, cerca das 08:30h, houve uma grande explosão que ocasionou a morte de duas pessoas, deixando dezenas de vítimas gravemente feridas, entre elas, uma criança de 6 anos de idade.

Sebastião foi um dos primeiros socorridos, mas teve a perna amputada e quase morreu de hemorragia.

Já o secretário do governo de Pernambuco jornalista Edson Régis de Carvalho e o vice-almirante reformado Nelson Gomes Fernandes não sobreviveram à explosão.

O alvo do atentado era a comitiva do general Arthur da Costa e Silva, então Ministro do Exército e candidato à sucessão do general Castello Branco.

Nas investigações, culpou-se pelo vil atentado dois militantes fanáticos, o ex-deputado Ricardo Zaratini e o professor Edinaldo Miranda (UFPE), militantes do Partido Comunista Revolucionário (PCR) e do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), respectivamente.

A verdade só apareceria bem mais tarde, no livro “Combate nas Trevas”, publicado pela primeira vez em 1987, pelo ex-militante do Partido Comunista Revolucionário Brasileiro, Jacob Gorender, no qual ele revela que o ato foi cometido por Raimundo Gonçalves de Figueiredo.

Gorender ainda revela que o mentor intelectual foi o padre Alípio de Freitas, do Ação Popular (AP), na qual militava e onde era um dos mais ativos, fanático José Serra.

A Ação Popular (AP), organização terrorista, foi criada em 1962, dois anos antes da Contra-Revolução de 1964, em pleno regime democrático (governo João Goulart), a partir de um congresso em Belo Horizonte, resultado da atuação dos militantes estudantis da Juventude Universitária Católica (JUC), buscando inspiração ideológica em Emmanuel Mounier, Teilhard de Chardin, Jacques Maritain e Padre Lebret. A AP aproximou-se da POLOP e do MR-8. Com base em seu Programa Básico, a AP propôs ao PCdoB e a outras organizações de inspiração leninista, a conjugação de esforços para a formação de um forte partido do proletariado.

Seus fundadores, não tinham, portanto, necessidade de lutar pela liberdade democrática. Os “estudantes inocentes”, “vítimas das truculências dos militares” estavam todos orientados pela esquerda da Igreja.

O mês de Julho de 1966 começou com uma série de três bombas sacudindo Recife. Uma, na sede da União de Estudantes de Pernambuco, ferindo, com escoriações e queimaduras no rosto e nas mãos, o senhor José Leite, de 72 anos, vítima inocente que passava pelo local. A outra, nos escritórios de uma repartição americana, causando, apenas, danos materiais, e, a terceira bomba, a mais potente, no Aeroporto dos Guararapes, que passou a ser o marco balizador do início da luta contra o terrorismo no Brasil.

Aí, que verdadeiramente, começaram os que eles, os terroristas, denominam “anos de chumbo”. Ninguém combate terrorista com luvas de pelica.

Após o atentado dos Guararapes, Zé Serra fugiu para o CHILE, junto com seu parceiro FHC, e se casou com uma chilena de nome Mônica.

O terrorismo indiscriminado, atingindo pessoas inocentes e, até, mulheres e crianças, mostrou a frieza e o fanatismo de seus executores.

No livro “Combate nas Trevas” (1987), o ex-militante do PCBR, Jacob Gorender, revelou que a AP foi a responsável pelo atentado. Aponta como autor intelectual o ex-padre português Alípio de Freitas, um dos fundadores das Ligas Camponesas. A autoria da operação, aquele que colocou a bomba no saguão do aeroporto, foi o militante Raimundo Gonçalves Figueiredo, que se transferiria depois para a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária).

Raimundo Gonçalves de Figueiredo adotaria o nome de José Francisco Severo Ferreira (“Chico”), e veio a morrer em 27 de abril de 1971, no Recife, em confronto com policiais. Preso pela polícia, o padre Alípio deixa a prisão em 1979, com a Anistia, e em 1981 vai para Moçambique, na África. Ainda nos anos 80, retornou a Portugal. Agora, retornou ao Brasil, tendo sido recebido como verdadeiro herói.

Um conhecido comunista de carteirinha, o espanhol Luís Mir, foi processado pela “cumpanheirada” por mentir, acusando um conhecido militante da esquerda da autoria do atentado do Aeroporto dos Guararapes. A acusação era falsa, claro, baseada em ouvir dizer e um dos autores do atentado, já falecido, o Raimundinho, agradeceu do túmulo (o acusado era o Quartin de Morais).

É a modalidade, adotada pelos comunistas, de maltratar a história da aventura da luta armada. Outra flagrante, verdadeira galhofa, pueril mentira do Luís Mir foi afirmar que João Amazonas voltou ao Araguaia, versão montada para livrar a cara de desertor de um covarde, pela palavra de outro covarde fugidio – o Micheas. Até “comunas” de quatro costados estrilaram com tanta mentira, tanta desfaçatez.

Após a tragédia do Guararapes, Sebastião Thomaz de Aquino, entregou-se ao álcool, dependência que conseguiu superar com o apoio da mulher, Eurídice Cavalcanti de Aquino, 80, funcionária pública aposentada. Hoje, com 82 anos, convive com o Mal de Alzheimer, além das sequelas originadas na tragédia.

Impressionante destacar as” encruzilhadas do destino” de bandidos no Brasil: todos os terroristas que atuaram na luta armada estão bem de vida, ricos, em cargos regiamente remunerados, alguns até milionários às custas do erário desviado para suas conta-correntes particulares no Brasil ou nos paraísos fiscais. O cabo Anselmo, por exemplo, se tivesse continuado na subversão, estaria hoje milionário.

“Fugitivo no Chile e militante da AP (Ação Popular), José Serra, integrava a frente criada para propagar, no exterior, “falsas denúncias” de assassinato e tortura de presos políticos no Brasil. No esquema de disseminação de “notícias deturpadas” sobre o país, era um “ativo pombo-correio” no circuito Chile/Uruguai”, denegrindo o Brasil. Hoje, é político em São Paulo, tendo sido candidato à presidente da república. José Serra estava metido na maracutaia do PROER, junto com FHC. Envolvido no Satiagraha, era quem passava informações privilegiadas ao investidor sem escrúpulos Naji Nahas. O maior dos escândalos de corrupção envolvendo José Serra, e que o levou ao banco dos réus, foi sobre o PROER, com rombo nos cofres públicos de R$ 3 bilhões beneficiando o Banco Econômico, e de R$ 1,7 bilhões para o Banco Bamerindus ser comprado pelo HSBC.

O processo 2003.34.00.039140-7 corre na Justiça Federal do DF, e demonstra que José Serra, junto a outros tucanos do governo FHC, descumpriram as leis e as normas do próprio PROER, ao injetar bilhões do dinheiro público que foi para o ralo, em instituições que não poderiam receber socorro, e teriam que ser liquidadas.

Já houve uma decisão da juíza Daniele Maranhão Costa, da 5ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, aceitando que houve dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação aos princípios administrativos no caso.

É a ante-sala para José Serra entrar na lista dos fichas sujas, caso se confirme uma condenação por juízes, em colegiado.

Sebastião Thomaz de Aquino, para José Serra, é um tremendo desconhecido.

O terrorista Raimundo Gonçalves de Figueiredo foi morto em tiroteio com a polícia, em 1971, já como integrante do grupo terrorista VAR-Palmares. Sua família foi regiamente indenizada e ganha uma polpuda pensão. Seu nome foi usado para batizar uma rua de Belo Horizonte (MG).

E o “Canhão do Arruda”, o SEBASTIÃO HOJE COMO VIVE ?

Sebastião Tomaz de Aquino, o “canhão do Arruda”,
depois da bomba
Atualmente, com 82 anos, o ex-jogador que foi esquecido até pelo Santa Cruz, por onde marcou 105 gols, trava uma batalha diária pela sobrevivência, em sua humilde casa localizada no Conjunto do IPSEP, bairro pobre e afastado do Recife, recebendo salários como aposentado da Polícia Civil e da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), onde trabalhou como auxiliar de portaria após a amputação da perna, porém as despesas com tratamentos e remédios consomem a maior fatia de um montante inferior a R$ 2 mil.

Ele faz parte da História que a ESQUERDA faz questão de esconder!!!

MAS NÃO CONSEGUE!

MENTOR DO ATENTADO DÁ AULAS NO BRASIL

Padre Alípio de Freitas 
Hoje, Padre Alípio mora no Brasil, onde dá aulas em escolas da rede pública, dá palestras e integra associações beneficentes do Fórum Social Mundial.

Contando seus feitos e os dos “cumpanheiros” na luta armada,  para a criançada entusiasmada, alimenta o ódio aos “ferozes militares brasileiros”. É um verdadeiro turista, abastado e respeitado pelos partidos do desgoverno.

A bomba no Guararapes faz parte da história que a ESQUERDA faz questão de esconder!!!

MAS NÃO CONSEGUE.


Publicado originalmente no Blog do Lício Maciel

As Forças Armadas não são quadrilhas!

Por Gen Bda Paulo Chagas

Caros amigos

Por formação e sentimento do dever militar, respeito e admiro o Comandante do Exército, assim como respeitei e admirei os demais Generais que, antes dele, exerceram a função.

Outra postura seria incoerente, pois ensejaria o reconhecimento de que um “sem mérito” poderia chegar ao posto máximo da carreira militar.

Assim, orgulho-me de dizer que conheci o Gen Enzo Martins Peri como Cadete, quando ele era instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras, orgulho-me de saber que devo à sua geração grande parte da minha formação militar e do conhecimento que tenho da história e dos méritos dos Chefes Militares que nos antecederam e que sempre foram apontados como os exemplos mais próximos a serem seguidos, muitos deles relacionados como criminosos no relatório da comissão nacional da verdade, divulgado no último dia 10 de dezembro.

Para ser breve, cito apenas o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, Patrono da minha turma de formação acadêmica, cuja obra, pensamento e imagem estão perpetuados no hall de entrada da 3ª Subchefia do Estado Maior do Exército e enaltecidos, para a lembrança de todas as gerações de militares, na Escola de Estado Maior do Exército.

Para não ser injusto, cito também o Marechal-do-Ar Eduardo Gomes, Patrono da Força Aérea Brasileira, herói da epopéia dos “18 do Forte”, fundador do Correio Aéreo Nacional, herói da resistência à traição comunista de 1935, Ministro da Aeronáutica por duas vezes, exemplo de cidadão e de soldado!

A aceitação oficial de que o desrespeito aos direitos humanos foi política de estado durante os 21 anos de governos militares e a apresentação destes e de outros dignos e laureados Chefes Militares como promotores do crime, eles que foram, durante décadas, citados como exemplos a serem seguidos e exaltados, transforma em mentira tudo o que ouvi e aprendi com meus superiores e que transmiti aos que me sucederam na carreira.

Não acredito que entre os atuais integrantes do Alto Comando do Exército (ACE) apenas o Gen Sérgio Etchegoyen se tenha sentido ofendido e impelido, à frente de sua família, a defender a honra do seu sobrenome.

Mesmo não tendo sido citados nominalmente na afronta, todos foram ofendidos, porquanto a generalização inclui a todos que no período exerceram funções de comando e de relevância!

Guardo, portanto, por coerência com o disse no início deste texto, a expectativa de que não apenas o Comandante do Exército saia em defesa dos que ele – durante toda a sua brilhante carreira – apresentou como certos, dignos e exemplares, mas que, unidos em torno dele, todos os demais integrantes do ACE manifestem seu repúdio ao que o Gen Etchegoyen, com propriedade, elegância e concisão, chamou de leviandade!

O silêncio e o imobilismo neste grave e decisivo momento da história das Forças Armadas brasileiras qualificarão a nós todos e, particularmente, os mais antigos e graduados como mentirosos e falsos ou, pior, como covardes e omissos diante da mentira e do achincalhe das instituições e de seus antigos chefes e heróis!

Em qualquer tempo e lugar, forças armadas chefiadas por criminosos que atentam contra os direitos humanos não são Forças Armadas são quadrilhas!

A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira não são, nem nunca foram, quadrilhas e os seus atuais Comandantes, com certeza, não permitirão que, “levianamente”, as FORÇAS ARMADAS DO BRASIL assim sejam impunemente tratadas!

É o que espero e no que creio…



Em se falando de “Lembranças”... Terrorista “Clemente” da ALN confessa crimes em rede de televisão. A CNV sequer chamou-o para depor!

Faz algum tempo atras, a Globo News apresentou programa em que entrevistava Carlos Eugênio Paz, codinome “Clemente", terrorista que havia sido treinado por Havana, tendo sido o comandante militar da Aliança Libertadora Nacional (ALN), fundada em 1968 pelo não menos terrorista e histórico militante do PCB, Carlos Mariguela.

Na ocasião o “ex-guerrilheiro” “esclarecia”: "guerrilheiro não sequestra, captura; não rouba, expropria bens dos reacionários; não assassina companheiros, faz justiçamento."

Na entrevista o "cumpanheiro" relatou em detalhes como a “organização”, treinada pelo governo de Fidel, praticou no Brasil uma série de graves violações dos direitos humanos.

Dentre as revelações, uma das mais chocantes foi a fria execução do companheiro de “Clemente”, Marcio Toledo Leite, que pretendia deixar a guerrilha, fato que a organização não poderia de forma alguma permitir, conforme justificou “Clemente”, que de CLEMENTE nunca teve nada, e tampouco era de PAZ.

Outro fato que chama logo a atenção no início das narrações foi como a ALN planejou o sequestro do então Comandante do II Exército, Gen. Humberto de Souza Mello, e que foi frustrado pelo então DOI-CODI.

O "Comandante Clemente" também revela que mantinha uma lista de sequestráveis, entre eles Amador Aguiar, diretor-presidente do BRADESCO, Theobaldo de Nigri, presidente da FIESP; e Pery Igel, presidente do grupo Ultra.

Os fatos narrados em rede televisiva no mínimo ensejariam à época uma investigação minuciosa por parte da Comissão da Verdade, já que uma de suas finalidades seria "resgatar a verdadeira história”.

Assista ao vídeo, e tire suas próprias conclusões sobre as "boas intenções" dos "cumpanheiros"...



Fonte: YouTube

Apenas relembrando... O Caso BOLSONARO



Maria Do Rosário - Quem Fala O Que Quer ... Ouve O Que Não Quer !!!