Por Gen Bda Arlenio Souza da Costa
Até prova em contrário, não acredito que o Comandante da
Marinha tenha dito que a comissão nacional da verdade cumpriu o papel dela.
Até prova em contrário, não acredito que o tenha feito na
presença dos Comandantes do Exército e da Aeronáutica.
Até prova em contrário, não acredito que estes nada tenham
dito, ou feito.
Permitir a ofensa (já que só os tolos esperavam algo
diferente) foi uma grande tolice e aceitá-la, de joelhos, seria uma covardia e
uma enorme traição para com todos quantos, cumprindo o seu dever, lutaram em
defesa da pátria brasileira.
No entanto, se os três Comandantes assim procederam,
esquecendo os patrióticos exemplos dos seus antecessores, mesmo que valha pouco
o meu apoio, me solidarizo com os ofendidos e seus familiares, colocando-me ao
seu inteiro dispor para as respostas que forem necessárias.
Não admito que meus formadores, meus orientadores e meus
condutores na carreira tenham suas imagens e suas histórias de honra e de
dignidade enxovalhadas por uma camarilha que se vende e se dobra a um regime
repulsivo e macabro.
Aos que ajudei a formar, busquei orientar e conduzir na
nossa profissão, ou noutra, não aceito vê-los difamados pela mesma corja de
subversivos.
É incogitável conformarmo-nos com um relatório mentiroso,
parcial, unilateral e provocativo elaborado por sete insignificâncias escolhidas
a dedo entre tresloucados adeptos do comunismo, via de consequência, entre os
inimigos das Forças Armadas.
Quem ousa discordar do nosso “Águia de Haia” quando
assevera:
Eu não consigo divergir.
Por fim e para não ser repetitivo, encerro este “Não
Acredito” com uma sentença relativa à Força Naval que se aplica, integralmente
tanto à Força Terrestre, quanto à Força Aérea.
É absolutamente inimaginável a Marinha Brasileira, de tão heroicas e conhecidas tradições, ao longo de toda a sua existência, ter alguém que compactue com os que querem deslustrar o seu passado glorioso, corromper o seu presente patriótico e impedir o seu futuro vitorioso na defesa de um Brasil livre, seguro, íntegro e soberano.
É absolutamente inimaginável a Marinha Brasileira, de tão heroicas e conhecidas tradições, ao longo de toda a sua existência, ter alguém que compactue com os que querem deslustrar o seu passado glorioso, corromper o seu presente patriótico e impedir o seu futuro vitorioso na defesa de um Brasil livre, seguro, íntegro e soberano.
Publicado originalmente no site "A Verdade Sufocada"