segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Não Acredito

Por Gen Bda Arlenio Souza da Costa

Sem precisar de prova alguma, não acredito nas lágrimas de crocodilo da terrorista que desgoverna este país, pois com sua falsidade contumaz só engana mentecaptos.

Até prova em contrário, não acredito que o Comandante da Marinha tenha dito que a comissão nacional da verdade cumpriu o papel dela.

Até prova em contrário, não acredito que o tenha feito na presença dos Comandantes do Exército e da Aeronáutica.

Até prova em contrário, não acredito que estes nada tenham dito, ou feito.

Permitir a ofensa (já que só os tolos esperavam algo diferente) foi uma grande tolice e aceitá-la, de joelhos, seria uma covardia e uma enorme traição para com todos quantos, cumprindo o seu dever, lutaram em defesa da pátria brasileira.

No entanto, se os três Comandantes assim procederam, esquecendo os patrióticos exemplos dos seus antecessores, mesmo que valha pouco o meu apoio, me solidarizo com os ofendidos e seus familiares, colocando-me ao seu inteiro dispor para as respostas que forem necessárias.

Não admito que meus formadores, meus orientadores e meus condutores na carreira tenham suas imagens e suas histórias de honra e de dignidade enxovalhadas por uma camarilha que se vende e se dobra a um regime repulsivo e macabro.

Aos que ajudei a formar, busquei orientar e conduzir na nossa profissão, ou noutra, não aceito vê-los difamados pela mesma corja de subversivos.

É incogitável conformarmo-nos com um relatório mentiroso, parcial, unilateral e provocativo elaborado por sete insignificâncias escolhidas a dedo entre tresloucados adeptos do comunismo, via de consequência, entre os inimigos das Forças Armadas.

Quem ousa discordar do nosso “Águia de Haia” quando assevera:

“O COMUNISMO não é a fraternidade: é a invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens: é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho: bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador.”

Eu não consigo divergir.

Por fim e para não ser repetitivo, encerro este “Não Acredito” com uma sentença relativa à Força Naval que se aplica, integralmente tanto à Força Terrestre, quanto à Força Aérea.

É absolutamente inimaginável a Marinha Brasileira, de tão heroicas e conhecidas tradições, ao longo de toda a sua existência, ter alguém que compactue com os que querem deslustrar o seu passado glorioso, corromper o seu presente patriótico e impedir o seu futuro vitorioso na defesa de um Brasil livre, seguro, íntegro e soberano.


Publicado originalmente no site "A Verdade Sufocada"

Vítima de atentado terrorista teve sua perna amputada, porém seus algozes viraram "heróis"...
O que a CNV tem a dizer a respeito???

Este é Orlando Lovecchio Filho, e, como se pode notar usa uma prótese do joelho para baixo na perna esquerda, que substitui a parte que foi arrancada no atentado terrorista ao consulado americano em SP, ocorrido no dia 19 de março de 1968.

O jovem Orlando Lovecchio, na época com 22 anos, estacionou seu carro na garagem do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, em São Paulo, onde ficava o consulado americano, e, ao verificar que de um pedaço de cano saía uma fumacinha resolveu avisar um dos seguranças, pois poderia ser um reator com defeito… Esta foi a última coisa de que ele se lembra.

Não era um reator com defeito, mas sim uma bomba. A explosão o deixou inconsciente. Dias depois, teve parte da perna esquerda amputada.

Em depoimento um dos presos, Sérgio Ferro, confessou que o atentado havia sido praticado pela VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e que seus autores seriam os terroristas Diógenes Oliveira e Dulce de Souza Maia, porém, alguns anos depois, o próprio Ferro afirmou que havia participado do ataque terrorista, e que o atentado  na verdade era de autoria da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização liderada por Carlos Marighella, e não da VPR, e que Diógenes e Dulce não participaram da ação.

Até hoje não se sabe, com certeza, se foi a ALN ou a VPR que arrancou a perna de Lovecchio. O certo é que o atentado aconteceu. Lovecchio, que na época do atentado se preparava para ser piloto, teve seu projeto de vida interrompido por um dos Carlos, Marighella (ALN) ou Lamarca (VPR) terroristas que queriam mudar o mundo “para melhor”. 

Orlando Lovecchio recorreu à Comissão da Anistia, tendo obtido, após enorme desgaste, uma indenização mensal de cerca de… pasmem... R$ 700,00!!!

Já quanto aos seus algozes, a Comissão de Anistia fez uma homenagem aos terroristas, elevando-os ao nível de “heróis nacionais” (???), além de indenizar suas famílias.

O cineasta Daniel Moreno, fez um documentário sobre o atentado que vitimou Orlando Lovecchio intitulado “REPARAÇÃO”. Participam do documentário Marco Antonio Villa, do Departamento de História da Universidade Federal de São Carlos, e o sociólogo Demétrio Magnoli, que tece um comentário onde expõe que uma significativa parte da esquerda ainda não aprendeu que Stálin era Stálin”.


De acordo com a Terranova Filmes, as críticas a respeito do filme mais interessantes sobre o documentário são as do tipo que o acusa de ser parcial. Quem faz este tipo de críticas são as mesmas pessoas acostumadas a aplaudir centenas de filmes nos quais foram investidos centenas de milhões em dinheiro público, todos contando sempre a mesma história e entrevistando os mesmos personagens, cuja "parcialidade" jamais foi questionada. Antes de exigirem "imparcialidade" de um filme feito com recursos próprios, exijam imparcialidade de todos aqueles produzidos com dinheiro do contribuinte.

REPARAÇÃO é um excelente documentário, produzido e dirigido por Daniel Moreno, referente à uma época conturbada, turva e confusa de nossa história, cujas brumas se estendem e se alastram até os dias de hoje, embaçando a nossa visão e pulverizando dados reais sobre os fatos ocorridos.

Deixemos de lado as "empulhações ESTÓRICAS" que nos contam, ou que procuram nos empurrar "goela abaixo" a respeito destes “heróis de araque” que hoje usurpam o poder (terroristas), e prestemos mais atenção aos fatos comprovados que pertencem à real HISTÓRIA de nosso país.

O mau tempo já chegou. Não é só revanche, é também planejamento

Por AE Roberto de Guimarães Carvalho.

Caros amigos,

Em e-mail anterior recomendei que deveríamos nos preparar para mau tempo. Pois bem, o mau tempo já chegou.

O famigerado relatório da denominada Comissão da Verdade, recentemente divulgado, levou algumas pessoas às lágrimas. Quanta falsidade.

O relatório lista dezenas de nomes de pessoas íntegras e honradas, como se criminosos fossem. Algumas delas, pelo menos para mim, sempre serviram de exemplos que procurei seguir na minha carreira, e não é este relatório mal intensionado que me fará pensar diferente.

Em solidariedade a um dos citados telefonei para ele dizendo: "ser atacado por esta gente é mais um elogio para a sua excelente folha de serviços".

A um outro, também por telefone, copiando algo que aprendi com os aviadores navais falei simplesmente: "chefe, estou na sua ala".

Muitos acham que o tal relatório é pura revanche. Concordo, mas apenas em parte. Acho que ele é, também, fruto de um cuidadoso planejamento que vem sendo executado já há alguns anos.

Ao ser criada em novembro de 2011, a Comissão da Verdade tinha propósitos bem definidos. Ela deveria cuidar do direito à memória e à realidade histórica buscando, em paralelo, a conciliação nacional. A moldura temporal para o período a ser pesquisado ia de 1946 a 1985 e todos os fatos deveriam ser verificados, independentemente da preferência ideológica de quem os praticou, sem ficar apenas nos denominados Agentes do Estado. Seus membros deveriam ser escolhidos de forma que houvesse representantes das diferentes correntes envolvidas visando, com isso, evitar a parcialidade das análises.

Tudo foi propositadamente ignorado pelo governo. A moldura temporal foi reduzida, passando a abranger o período de 1964 a 1985 e os membros nomeados professavam, praticamente todos, a mesma ideologia de esquerda. Ao decidir por conta própria estudar apenas um lado da história, o que contrariava  a Lei de sua criação, a Comissão Nacional da Verdade torpedeou, de forma definitiva, a idéia da conciliação nacional. Da a impressão que eles buscavam, isso sim, aumentar o ódio, e não conciliar. E o governo nada fez para alterar isso, apesar de todos os alertas lançados por diferentes setores da sociedade, inclusive os Clubes Militares.

O Foro de São Paulo, tão pouco conhecido pelos brasileiros, pois a mídia estranhamente fala muito pouco sobre ele, propugna pela construção na América Latina de uma espécie de conglomerado de países comunistas ou, como eles gostam de se denominar agora, de socialistas. Para tal, o Foro segue fielmente os ensinamentos de Gramsci que prevê, entre outras medidas, a demonização das polícias militares e, principalmente, das Forças Armadas, em especial do Exército.

Em síntese eles sabem, pois aprenderam isso em 1964, que apenas as Forças Armadas poderão obstar o sonho da implantação de um governo comunista, meta perseguida com tenacidade pelo atual governo. Para tal, é preciso, a qualquer custo, minar a confiança que a nossa sociedade tem nas Forças Armadas.

Este famigerado relatório tem exatamente este propósito. Ao mesmo tempo em que não cita nenhum terrorista, nem seus atos igualmente criminosos, relaciona dezenas de chefes militares rotulando, todos eles, como torturadores.

Querem também revogar a Lei da Anistia, que é anterior à criação da Comissão da Verdade e precede, também, a própria Constituição Federal de 1988, que a manteve intacta. Á propósito, o próprio Supremo Tribunal Federal, em 2010, portanto antes da criação da Comissão da Verdade, validou a Lei da Anistia.


Assim, ao mesmo tempo em que tentam denegrir as Forças Armadas junto à sociedade, procuram intimidar os militares mais jovens, mostrando que qualquer reação deles, na eventualidade de uma nova tentativa de implantação de um governo comunista poderá ter consequências muito sérias para eles, como eles acham que estão fazendo agora com aqueles que os derrotaram em 1964.


Publicado originalmente no site "A Verdade Sufocada"