segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Presidentes Castores

Por Aileda de Mattos Oliveira
 
Vontade de trabalhar não falta aos castores. Animais diligentes que constroem represas e diques, verdadeiros engenheiros da natureza, sem empreiteiras, sem intermediários, sem pressão do rei dos animais para levar a melhor parte.

Simplesmente, trabalham e, trabalhando, vão contribuindo com o ambiente no qual vivem, sem degenerar o estado dos riachos, suas tocas, seus lares naturais.

É incrível, quase inacreditável, mas já houve, no Brasil, presidentes castores, que trabalhavam sem alarde, sem transformar o governo na toca da politicalha, sem levar os milhões da 'gorjetinha', os milhares da 'cervejinha', tão a gosto de políticos de alma denegrida e fétida pelo volume da sujeira moral, vendida a qualquer Mefistófeles de feira, com ares de grande dirigente.

Esses presidentes eram verdes-oliva como a floresta amazônica, e nessa similaridade de cores e de silêncio, trabalhavam como castores na sua faina de construir represas, açudes e outras obras que lhes ditava a vontade política em prol do bem-estar da Nação, que eles próprios, dentro da filosofia que anima o pensamento da caserna, chamavam de "bem comum".

Hoje, as piranhas, vorazes, invadem o espaço dos castores, usufruem da produção deixada por eles, e por mais que deem vazão a seus instintos destrutivos, são os engenhos desses presidentes, as obras dos seus programas de governo, as benfeitorias sociais que legaram à população trabalhadora, que ainda mantêm o País em funcionamento, que dá à Nação um resquício de soberania, um vestígio de civilização, uma migalha de cidadania.

Se ainda a água corre em nossas torneiras e temos luz para ler, usar a internet e ouvir o manancial de asneiras da governanta desvairada, não sejamos egoístas, rendamos as nossas homenagens aos castores militares que miravam o horizonte, enquanto as tacanhas criaturas mantinham e mantêm as correntes ideológicas, presas às suas já tão pequenas mentes.

O cardume, sedento, assumiu o patrimônio deixado pelos cinco presidentes que puseram mãos à obra em favor do País, porém, não tem dignidade de dizer o nome desses construtores, por não se coadunar com o bando ordinário de predadores o reconhecimento da produção alheia, os direitos autorais de outrem.

Os animais castores foram sendo dizimados pelos que queriam a sua pele e, com ela, embolsar o dinheiro do comércio da venda ilegal, razão da estúpida eliminação dos pequenos engenheiros.

Os presidentes castores também tiveram as suas peles postas a prêmio pela comissão da mentira, oficializada pela grande impostora, a laureada mentirosa, a embusteira, a mestra da impostura, a doutora em ardil, porém, incompetentíssima no leme da Nação.

Quem não gostar dos presidentes castores deve recusar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pois tem a assinatura do castor "golpista" Médici no documento que o criou em benefício da ingrata população.

Faça isso, deixe o dinheiro na Caixa. A sua presidente saberá usá-lo como pagamento da dieta argentina a que está submetida.


Publicado originalmente no site Em Direita Brasil



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Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa

FHC: a hora chegou



Fernando Henrique Cardoso, em artigo no Estadão, comenta a crise econômica e política que tomou conta do país. Comete alguns erros graves de diagnóstico e não cita o papel superlativo que poderão ter as Forças Armadas na restauração da ordem perdida.

Para pegar Dilma, o PT e Lula, será preciso a voz rouca das ruas