terça-feira, 8 de setembro de 2015

O desabafo de Fábio Júnior e o recado da multidão de brasileiros ao bando de idiotas que logo serão ex-governantes


No Brazilian Day comemorado neste domingo em Nova York, transmitido ao vivo pelo Multishow e pela Globo Internacional, o cantor Fábio Júnior nem precisou recorrer a algum dos seus sucessos para empolgar a multidão. Bastou-lhe cobrir os ombros com a bandeira nacional, declarar-se envergonhado com a roubalheira institucionalizada pelo lulopetismo e identificar sem rodeios os chefões do bando responsável pela decomposição moral, econômica e política do Brasil. O desabafo foi encampado em coro pela plateia composta por milhares de indignados.

Nesta segunda-feira, pela primeira vez num Sete de Setembro, não houve no Dia da Independência o pronunciamento presidencial difundido por uma cadeia de emissoras de rádio e TV. Por falta de coragem para dizer a verdade, e sobretudo por medo das vítimas de 13 anos de tapeação, Dilma Rousseff escondeu-se num palavrório bisonho divulgado pela internet. Mas não escapou de ser representada no ato de protesto em Brasília pela versão feminina do já famoso Pixuleko: ao lado do Lula com traje de presidiário, os manifestantes promoveram a estreia da Dilma tamanho família e com nariz de Pinóquio.

A presidente que não preside desde o início formal do segundo mandato agora foge até de gravações na TV. Está proibida há muito tempo de dar as caras nas ruas do país (ou, como avisa o vídeo, de qualquer lugar onde haja gente nascida neste viveiro de corruptos). As revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa e o inquérito chancelado por Teori Zavascki embarcaram os ministros Aloizio Mercadante e Edinho Silva no bote de investigados que flutua no mar de lama que cobre o Planalto ao naufrágio. Não há esperança de salvação, até porque já não há sinais de vida inteligente no governo.


Prova disso é que os cretinos homiziados no palácio continuam a agir como se todos os brasileiros fôssemos idiotas. Não somos, reafirma o show de Fábio Júnior. Idiotas foram sempre eles. Logo serão também ex-governantes.

Comoção com a diáspora rumo à Europa e a indiferença ante genocídio no Brasil



O Supremo Tribunal Federal investigará Aloizio Mercadante e Edinho Silva, ministros de Dilma, do PT, e Aloysio Nunes, do PSDB, vice de Aécio na última eleição.

Se a investigação da Lava Jato chegar a toda documentação apreendida, e a recebida da Suíça, muitos perderão o sono. Inclusive atuais ou ex-governadores, prefeitos etc.

Dia da independência. A oficial do Brasil começou há 193 anos. A História, a oficial, há 515 anos.

Quando chegaram os portugueses, também franceses e espanhóis, os Tupinambás dominavam a Bahia e boa parte da costa brasileira.

Os Tupinambás haviam derrotado os Tupinaés, que haviam vencido os Tapuias.

Nas últimas semanas, um índio foi assassinado e fazendeiros encurralaram índios que lutam por demarcação e ocuparam terras pelo Mato Grosso do Sul.

Nesse mesmo Mato Grosso, na região de Dourados, cada vez mais confinados, sufocados, mais de 1.100 jovens índios se suicidaram desde meados dos anos 80.

No "Descobrimento", os índios no Brasil eram uns 5 milhões. Há 50 anos eram 100 mil. Agora são quase 900 mil.

Como tantas das nações, o Brasil se fez em meio a uma cultura de violência e extermínio. Que avança, aponta novo relatório da Anistia Internacional.

A polícia do Brasil é que mais mata no mundo. A dos Estados Unidos é a terceira.

Em 2014, segundo a Anistia, 15,6% dos 56 mil homicídios no Brasil (mesma média dos últimos anos) foram cometidos pela polícia. Em especial, as PMs.

No Rio, a Anistia detectou: entre 2010 e 2013, noventa e nove e meio por centos dos assassinados eram homens; 79% deles negros e 3 entre 4 tinham entre 15 e 29 anos... E das periferias.

...E nas manchetes, há uma década... corrupção. Ladrões de ontem e de sempre, em busca do amanhã apontam dedos para ladrões do hoje.

Duelo hipócrita sobre quem roubou menos ou mais, debate imoral por quantificar, disputar imoralidades. Isso enquanto se deixa de lado a terrível matança.

Simbolizada na foto da trágica morte do menino Alan Kurdi, justa a comoção viral com a diáspora rumo à Europa rica.

Mas brutal, simbólica e reveladora a indiferença diante do genocídio no Brasil. Porque essa carnificina se dá no Brasil NPPI: Negro, Pobre, Periférico, Índio.