segunda-feira, 31 de agosto de 2015

DA MEGALOMANIA À INSIGNIFICÂNCIA


Certa feita, no ano de 2004, em um dos tantos debates que já mantive com lideranças do PT, ironizei a continuidade que o governo Lula vinha dando às políticas tucanas que combatera tão intensamente e com tanto sucesso eleitoral. Mostrei, uma a uma, as contradições. O abominável Plano Real estava mantido com inteiro rigor. O superávit fiscal, tão execrado pelo petismo, havia atingido, com Lula, o maior valor dentro da série histórica. Os programas de renda mínima, que Lula acusara de serem uma forma de fazer votos graças à fome de quem vota com a barriga, haviam mudado de nome e recebido mais recursos. E por aí fui, até ser interrompido por meu interlocutor que me disse exatamente o seguinte: "Puggina, não se muda a direção de um transatlântico com guinada brusca" e ilustrou o que dizia com o braço desenhando um longo arco. A mudança de rumos estava em curso e seria gradual.

Ele pertencia à alta hierarquia de seu partido e estava bem informado. O tempo o comprovou. O PT destruiu os fundamentos macroeconômicos então vigentes (responsabilidade fiscal, câmbio flutuante e meta de inflação). Exibiu, pouco a pouco, sua vocação para o totalitarismo. Empenhou-se na armação da luta de classes, forçando o divisionismo dentro da sociedade. Ensaiou várias tentativas de controlar a mídia. Levou o revanchismo até onde pode. Concebeu várias agendas socialistas. Aliou-se aos piores vilões da política nacional e internacional. Não lhe faltaram tentativas de impor absurdos, mediante decretos felizmente rejeitados pela opinião pública e pelo Congresso. Tais foram os casos do PNDH-3, que fazia gato e sapato em nome dos direitos humanos, e do decreto Nº 8.243 (decreto dos sovietes), que pretendia uma desabilitação do poder legislativo. O partido viria, como de fato veio, contaminar e aparelhar o Estado em conformidade com um desígnio totalitário. Tudo para alterar a trajetória do transatlântico.

Na política, tudo ia bem. Os corruptos prosperavam. Não faltava dinheiro à mídia chapa branca, nem capitanias hereditárias aos partidos e aos políticos da base. O crescimento chinês empurrava a economia para a frente, mais ou menos como as elevações da taxa de juros engordam os lucros dos bancos sem que os banqueiros precisem sair da poltrona. O petróleo a mais de US$ 100 viabilizava qualquer estripulia na Petrobras e o pré-sal era portentosa mina, a ser drenada ainda antes de gotejar. A megalomania, os delírios de poder e de riqueza, os projetos faraônicos, o messianismo característico dos partidos e movimentos totalitários recebiam injeções de adrenalina na veia. No limite das aparências, Lula era um Midas. Além das aparências, uma bomba de efeito retardado.

Só agora, concluída aquela curva descrita pelo meu interlocutor no debate acima referido, veem-se todas as dimensões do estrago. O desvio de rota jogou o país contra os rochedos, de modo desastroso. Lula e Dilma, que sequer se animam a aparecer em público, fazem lembrar o rápido e furtivo desembarque do comandante Francesco Schettino após jogar o Costa Concórdia contra os arrecifes junto à ilha de Giglio.

A direção pretendida quando a grande curva foi desenhada chegou onde inevitavelmente haveria de chegar, porque nunca foi diferente o resultado de tais políticas. E se há muita incerteza, hoje, sobre o futuro do país, se os comandantes se escondem mas não desembarcam, ninguém duvida de que o desvio de rota e a megalomania os condenaram à insignificância.


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Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

Mercado imobiliário também sofre com a crise


A guerra de bastidores pelos ministérios

Por Lauro Jardim


O colunista Lauro Jardim fala sobre a intenção do governo de reduzir o número de ministérios. O PMDB diz querer pastas em que seja possível fazer política.

Máfia das Próteses: médico do DF deu sequência a cirurgia mesmo após paciente ir a óbito


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Fim do mundo – Em 16 de julho passado, faltando poucas horas para o início do recesso parlamentar do meio do ano, a CPI da Máfia das Órteses e Próteses aprovou o relatório sobe a investigação que apurou os crimes cometidos por empresas e profissionais da medicina no âmbito de dispositivos médicos implantáveis, com direito a pagamento de polpudas propinas, as quais chegam a 30%.

O relatório de uma CPI sugere às autoridades os nomes dos que devem ser investigados e denunciados, mas como sempre o resultado final da Comissão deixou a desejar, pois muitos dos envolvidos no esquema criminoso foram poupados. Segundo investigação jornalística iniciada pelo UCHO.INFO, uma das empresas envolvidas no esquema criminoso teria pago propina de R$ 4 milhões para ser poupada pela Comissão Parlamentar de Inquérito. Em conversa com o editor do site, o relator da CPI, deputado federal André Fufuca (PEN-MA), se o pagamento de fato ocorreu, o dinheiro terá de ser devolvido, pois o que foi prometido de forma criminosa deixou de ser cumprido.

A extensão da ação criminosa é tamanha, que chega a assustar qualquer profissional experiente na seara das investigações. Não bastassem os muitos esquemas criados na órbita desse esquema criminoso que atenta contra a dignidade do cidadão que procura uma solução médica para problemas de saúde, sentenças judiciais que obrigam os planos de saúde a pagarem o uso de determinadas próteses passou a integrar o cardápio da quadrilha. Sempre lembrando que essas sentenças são regiamente vendidas, sendo que o pagamento é feito pelas empresas fornecedoras das próteses e órteses.

Em Brasília, alguns criminosos são donos de conhecidos hospitais da capital dos brasileiros, detalhe que facilita a ocultação das ilegalidades. Apesar desse esforço por parte dos médicos bandoleiros, o UCHO.INFO está firme em sua investigação sobre um escândalo que pode ser muito maior do que aparenta.

Um dos casos que faz parte da investigação do site, talvez o mais tenebroso, um neurocirurgião decidiu prosseguir determinada cirurgia mesmo depois de informado sobre o óbito do paciente na mesa de operação. O médico fez essa opção criminosa apenas porque queria receber o valor da comissão cobrada sobre o valor da prótese. Inconformados com a atitude do cirurgião, um participante da cirurgia resolveu revelar detalhes do esquema ao editor do site.

Conhecido por hábitos luxuosos e acreditando ser uma espécie de versão tropical de Don Juan, o tal médico faz questão de ostentar, sempre ao lado de belas mulheres, seu poderio econômico, como, por exemplo, carros importados cobiçados e valiosos, viagens internacionais nababescas e matrícula dos filhos em escolas de países europeus. Tudo devida e criminosamente financiado pelo dinheiro das ultrajantes comissões cobradas dos fornecedores de próteses e órteses.

Informado sobre o fato de que detalhes da macabra cirurgia tinham saído do seu controle, o neurocirurgião decidiu abandonar a profissão e colocou à venda o seu consultório em Brasília, sempre muito procurado por figuras proeminentes da capital do País.


A este site faltam adjetivos para qualificar esse suposto profissional da medicina, que ao estrear oficialmente no ofício fez um juramento de manter-se dentro dos padrões éticas que um bom médico deve respeitar. O UCHO.INFO avança nas investigações não poupará os responsáveis por esse crime hediondo e continuado, ao mesmo tempo em que não deixará se intimidar por ameaças e outros procedimentos semelhantes, típicos de mafiosos.

Sr. JANOT; Srs. do TCU, do STF e do TSE:
LULA, DILMA e o PT PASSARÃO.
Vossas Excelências PASSARINHO…


Se há uma qualidade admirável nos petistas essa é a capacidade de se agarrarem ao poder sem nunca jogar a toalha; sem nunca antes tentarem o diabo para preservarem seu acesso aos cofres públicos. Quando se trata de lutar pelo poder, seja para conquistá-lo, seja para preservá-lo, jamais estranhe se encontrar um petista de canivete em punho lutando contra mísseis nucleares.

Nenhum partido brasileiro sobreviveria tanto no poder, ainda mais com uma presidente com as “qualidades” de Dilma Rousseff, e no cenário que hoje ela enfrenta no quarto mandato petista na Presidência da República, sem essa garra. Se o PSDB tivesse 10% da fibra dos petistas o PT já estaria proscrito há muito tempo.

Mas, convenhamos, o PT forçou a mão. Do alto da sua arrogância, o petismo tentou tomar o Estado de assalto (no sentido literal e figurado) antes de completar a conquista dos corações e mentes da maioria dos brasileiros e antes de completar a conquista bolivariana (leia-se: usar a democracia para destruir a democracia) das instituições.

Mesmo assim, o petismo avançou, é preciso reconhecer. Quando vemos essa “juíza” do TSE (Luciana Lóssio); ex-advogada do PT, sentar-se em cima do processo de investigação das contas de campanha de 2014 de Dilma Rousseff para impedir sua condenação após seus pares votarem por maioria pela continuidade do processo, tem-se uma leve noção de até onde chegaram. E o quão urgente é retirá-los do poder. Mas, tudo indica, parece, não avançaram o insuficiente para impedir que o estouro da represa de escândalos de corrupção os leve ao colapso.

Há um “gap” entre as lideranças que mobilizam o povo nas ruas contra o petismo e seus cúmplices, e as lideranças políticas tradicionais que comandam os partidos e os poderes constituídos da República. Para o azar do PT, há hoje, entre as centenas de grupos autônomos que convocam as mobilizações de rua e disputam a opinião nas mídias sociais, milhões de brasileiros que têm a garra que falta ao PSDB para derrotar o PT.

Há uma conexão “espiritual” entre o povo que vai as ruas por um Brasil decente e o juiz Sérgio Moro, os procuradores e delegados da PF que investigam a Lava Jato. Eles não foram eleitos para nos representar, mas, pelos mecanismos republicanos que os colocaram nas posições que ocupam para exercer o dever que exercem com dignidade, eles nos representam mais do que nenhuma autoridade sufragada nas urnas.

Para que a vontade legítima do povo de remover o petismo e seus cúmplices do poder (expressa nas pesquisas de opinião e nas ruas) seja correspondida pelas atitudes dos líderes da oposição, pelas autoridades do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, há obstáculos a transpor.

E os primeiros estão dentro da oposição. É inadmissível que o senhor Geraldo Alckmin, diante da falência do Estado brasileiro e do sacrifício cobrado das futuras gerações em função dos governos petistas, se dê ao luxo de impedir a unidade do PSDB com as oposições e com o PMDB, em torno do impeachment, movido apenas pelo calculismo desprezível de alguém que coloca suas ambições pessoais acima dos interesses de toda uma nação. Para quem já foi visto como uma liderança promissora; um eventual presidente mais qualificado que outros líderes do PSDB, Alckmin hoje é percebido como um TRAIDOR! Como um estadista para Pindamonhangaba, pois, para ser presidente dos brasileiros, não serve!

Felizmente, Alckmin sozinho não tem poder de impedir que deputados e senadores do PSDB se unam ao PMDB para selar o acordo capaz de abreviar, com a benção da cúpula das Forças Armadas, o mais rápido possível, dentro das regras da democracia, e passagem do petismo pelo poder. Mas, isso não basta.

Apesar do pessimismo de muitos diante das manobras desesperadas do petismo para sobreviver (mais um adiamento no TCU, mais um adiamento no TSE), o fato é que que a trajetória da cassação do mandado de Dilma, seja pelo TSE, seja pelo impeachment no Congresso, segue avançando.

A confirmação desses avanços está nas mãos dos ministros do Tribunal de Contas da União; do presidente da Câmara dos Deputados e seus liderados, do presidente do Senado e dos seus liderados, do Procurador Geral da República, dos ministros do TSE e dos ministros do STF.

Jogo duro? Sim, duríssimo. Sem pressão do povo nas ruas, não avançaremos.

Dispo-me, nesse momento, da minha condição de analista político e invisto-me da condição de cidadão e pai de um brasileiro de dezesseis anos de idade.

Há mais de trinta anos rompi com o Partido dos Trabalhadores e me converti em seu crítico contumaz ao descobrir em estado larvar o verme da corrupção e do autoritarismo que hoje ameaça nossas liberdades, nossa democracia e o futuro da nação.

Há muito perdi as ilusões ingênuas que nutrimos na juventude com relação à natureza humana nas relações de poder e interesse. Agradeço ao PT pela lição. Por isso, não vou apelar ao espírito altruísta e republicano de vossas excelências. Vou apelar aos interesses pessoais de cada um dos senhores e senhoras que, no TCU, no TSE, no STF e no Congresso Nacional, têm o poder de tomar decisões em consonância com a vontade do povo. Por instinto de sobrevivência.

Não nos façam perder a paciência (que já está no limite). Não nos façam perder a fé e a confiança numa solução democrática e institucional para a situação em que o petismo meteu o Brasil que vamos entregar aos nossos filhos. Os senhores estão abusando. Isso não é ameaça. É alerta!

Sim; sei, aprendi com Maquiavel e os pensadores liberais. O auto interesse é o motor do ser humano e a mola do progresso. Por isso, sei que os senhores não são capazes de ouvir a vontade das ruas.  Sei que os gabinetes herméticos de Brasília, nos quais os senhores tramam as estratégias de suas carreiras movidos por ambições desmesuradas, os impedem de se conectarem aos sentimentos mais puros e profundos do povo que os colocou no topo das instituições desse arremedo de “república” que construímos.

Por isso, vou apelar ao sentimento mais nobre e autêntico que move o ser humano; o egoísmo, o auto interesse que, a despeito das vontades individuais, gera o interesse coletivo em colaborar para a estabilidade social.

Sem estabilidade social não há paz, não há bem-estar material, não há progresso. Sem esse equilíbrio gerado pelo interesse de todos na paz social e na segurança pública, não há civilização e nem autoridades constituídas. Há a guerra de todos contra todos.



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Paulo Moura é Professor e Membro do Grupo Pensar+

ATENÇÃO SENHORES PAIS, EDUCANDÁRIOS E PROFESSORES!

Por Guilherme Shelb


Procurador da República orienta os pais sobre como agir em casos de excessos na educação sexual infantil dentro das escolas.

O link para o formulário da notificação extrajudicial é: www.bit.ly/protegerfamilias

domingo, 30 de agosto de 2015

A Desconstrução do Lula que se autodestruiu

 
Enquanto o Luleco ou Pixuleko - boneco gigante de Lula infernizava a vida da Rede Globo na manhã, atrapalhando cenário que a emissora usa como fundo da Ponte Estaiada Otávio Frias de Oliveira -, o original Luiz Inácio Lula da Silva aproveitava uma entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, para anunciar o que todo mundo sabe: ele será candidato à Presidência da República em 2018, "se for necessário". O presidente da Peletândia, Rui Falcão, já adiantou que existe "um forte desejo" de que isto aconteça... Desejo de quem, caro Chapolim Colorado de Monte Aprazível?

Se a lava Jato agir de verdade na esfera do Supremo Tribunal Federal, atingindo os andares superiores da politicagem, Lula terá sua sonhada candidatura esvaziada de maneira mais violenta que a praticada ontem pelos petralhas para fazer um furo no Pixuleko. Lula e a petelândia cometem a maior irresponsabilidade política ao cogitarem uma candidatura para 2018, quando a Dilma nem sabe de que jeito se arrasta até o fim (de 2016, pelo menos). Além disso, popularmente, Lula é hoje um nome totalmente inviável do ponto de vista moral. O nervosismo que o boneco-presidiário 13-171 causa nele e na militância é a prova do desespero.

Lula fica sem condições de exigir que a oposição pare de tentar derrubar Dilma. Ainda mais quanto ela sabota a Presidenta, antecipando uma sucessão distante demais, ao proclamar: "Sinceramente, não posso dizer que sou ou que não sou (candidato). Espero que tenham outras pessoas para serem candidatas. Agora, se a oposição pensa que vai ganhar, que não vai ter disputa, que o PT está acabado, pode ficar certo o seguinte: se for necessário, eu vou pra disputa e vou trabalhar para que oposição não ganhe as eleições".

O recado que Lula dá à suposta "oposição" é patético, até porque o PT, quando estava do outro lado, sempre agiu de forma radical e covarde contra os adversários: "Acho que a oposição tem que ter paciência. A oposição precisa parar de resmungar, precisa parar de xingar a presidenta. Ela tem que torcer para que esse país melhore, volte a crescer pra viver em paz, não pode querer antecipar mandato. Até porque o povo não aceita golpes. Ninguém quer mais golpe nesse país. Quem quiser ser candidato à Presidência da República que espere até 2018".

Lula é quem dá golpes de cinismo. Ao pregar punição rigorosa para os corruptos do PT, deve ter deixado ainda mais pt da vida o capitão de seu time, José Dirceu, que, por enquanto, é o cardeal que paga a conta mais alta, puxando cadeia pelo Petrolão, uma continuidade do Mensalão que nunca acabou. $talinácio merece um Oscar de defeitos especiais por sua explicação para os atos falhos do PT - que ele sempre comandou: "Acho que o PT cometeu desvios porque o PT passou a fazer política igual aos outros partidos. O PT era pra ser diferente de verdade. Mas os erros aparecem. E aí o PT começa a pagar. Serão punidos todos que errarem".   

Será que Lula está, de forma inconsciente, se incluindo entre os que pagarão pelos crimes da cúpula da petelândia?

Brincadeira tem hora

Três declarações do cardeal Rui Falcão para justificar o retorno do candidato Lula, ao mesmo tempo em que avacalha com tal hipótese:

"Eu ouço no povo, na militância do PT, um desejo muito grande de que ele seja (candidato). Mas, daí, voltar ou não é uma decisão para 2018".

"Lula tem dito duas coisas: não quero ser como o Schumacher (piloto de F1), fez o que tinha de fazer, voltou e não teve uma pole position. E a outra é: se ficarem me enchendo o saco, eu volto".

"Estão tentando derreter o Lula para destruir o PT. Eles sabem qual é a liderança, qual é a força política que tem o PT. Isso já vinha antes de a gente ter a Presidência. Tem uma série de episódios de tentar destruir o PT e destruir o Lula. São os mitos: casa do Morumbi, fortuna do Lula, conta no exterior, uma série de ataques".

Pixuleko nos braços do povo



O principal instrumento de "desconstrução da imagem de Lula e do PT" (conforme recibo passado pelo comissário Rui Falcão) vai passar por um período de "recuperação".

Ainda não está definido qual será o roteiro do "Pixuleko", depois que ele for recuperado do rasgo causado ontem, por militantes petistas, no Viaduto do Chá, em São Paulo.

O certo é que a "rasgação" promovida pela petelândia contra o "Pixuleko" confirma que a avacalhação, na base do humor desmoralizante, abalou psicologicamente Lula e sua turma.

O "Pixuleko" entrou nos trending topics das redes sociais, para completo desespero da petelândia...

Vai melar a conversa?


Vai tomar na CIS



O Desgoverno Petralha em 3 Atos



A arrogância e a incompetência dessa quadrilha de petralhas que não larga o osso parece não ter limites. Agora, com a economia nas cordas e incapazes de qualquer reação com um mínimo de bom senso, querem ressucitar a CPMF.

Tribunal de Contas aponta sobrepreço de R$ 1,4 mi em ciclovias do petista Fernando Haddad


fernando_haddad_49Mãos ao alto – A auditoria realizada por fiscais do Tribunal de Contas do Município (TCM) constatou nove irregularidades e sobrepreço de cerca de R$ 1,4 milhão nos contratos feitos pela gestão Fernando Haddad (PT) para a construção das ciclovias da Avenida Paulista e do Minhocão, na cidade de São Paulo. Elas custaram cerca de R$ 18 milhões.

O TCM questiona o fato de a São Paulo Transportes (SPTrans), empresa municipal responsável pela construção das ciclovias, ter usado uma ata de registro de preços da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) com valores unitários bem superiores aos que constam em outro documento, da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, para executar os mesmos serviços.

Em uma amostragem feita sobre serviços que custaram R$ 8,6 milhões, ou seja, 81% do valor total do contrato, somente na ciclovia da Avenida Paulista, o órgão constatou que ações como demolição de concreto, recapeamento asfáltico e lavagem de rua poderiam ter custado R$ 7,6 milhões, se a Prefeitura tivesse usado a outra ata de registro de preços, ficando claro um sobrepreço de R$ 1 milhão, ou 13,3% a mais.

Já na ciclovia da Avenida Amaral Gurgel, que fica sob o Minhocão, a diferença entre as duas tabelas de preço ficou em R$ 365 mil no mesmo tipo de amostragem, 6,7% mais caro do que era possível ter pago. No caso da lavagem de rua, a auditoria apontou que o preço estipulado no contrato fechado pela SPTrans foi de R$ 180 mil, quando o valor previsto para o serviço na ata da Coordenação das Subprefeituras seria de R$ 28 mil.

No mais, o tribunal alega que essas obras deveriam ter sido contratadas por licitações específicas para essa finalidade. “As obras das ciclovias da Paulista e da Amaral Gurgel foram feitas com base em Ata de Registro de Preços, sem licitação específica, conforme recomendado pela auditoria e as obras se iniciaram no dia 5 de janeiro de 2015, sendo que as providências adotadas ocorreram durante o período de festas de fim de ano, Natal e ano-novo, justamente o período em que o TCM está em recesso”, ressalta o órgão.

O relatório também aponta que os fiscais vistoriaram as obras das duas ciclovias em abril e constataram deficiência na demarcação das vias, falhas de sinalização, supressão de espaço para pedestres, problemas de aderência das tintas, irregularidade na colocação de gradis, falhas de projeto e iminência de riscos de acidentes, por causa da falta de segurança para ciclistas e pedestres. No início de agosto, eles retornaram aos locais e concluíram que nada havia sido alterado.

A Prefeitura de São Paulo esclareceu, em nota, que “cumprindo orientação da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU), aplicou a modalidade pregão eletrônico para a elaboração de ata de registro de preços para sinalização viária (serviço contínuo), que é a designação dos serviços para implantação de ciclovias”.

No caso da ciclovia da Paulista, o secretário de Transportes, Jilmar Tatto respondeu que “foi refeita toda a calçada central, aterrada toda a fiação, tubulação de fibra ótica e mudança na sinalização viária”. Em relação ao Minhocão, a prefeitura diz que “todo o calçamento foi refeito, sinalizado, gradeado nos pontos críticos”.

“É evidente que os preços de uma ciclovia apenas pintada e segregada na rua são diferentes de uma intervenção urbanística, como a da Paulista e do Minhocão. Agora, o conselheiro Edson Simões sabe disso. O Tribunal de Contas acompanhou as obras. Nenhuma obra foi tão fiscalizada pelo Tribunal de Contas do Município como a ciclovia da Paulista”, afirma o secretário.


A Prefeitura diz ainda que “toda a documentação relativa às novas ciclovias de São Paulo, incluindo os projetos executivos e os custos correspondentes, estão disponíveis para consulta na sede da CET e da SPTrans”. (Danielle Cabral Távora)

Uma nova favelinha do tráfico na Cracolândia



Depois que as barracas de plásticos foram desmontadas na região da cracolândia, no centro de São Paulo, traficantes passaram a comercializar drogas embaixo de guarda-sóis, dando origem a uma nova favelinha.

Conheça a Empregada Doméstica que vai destruir DILMA ROUSSEFF


Ângela teria ganho R$ 1,6 milhão na campanha de Dilma
Não adianta o presidente do PT, Rui Falcão, alegar que a exibição do boneco de Lula como se fosse um ladrão comum faz parte de uma campanha de destruição da imagem do PT. O que existe é que o Partido dos Trabalhadores está completamente desmoralizado e já caiu no ridículo, que é o último estágio da derrocada política.

Esfaquear o boneco inflado de Lula, para tentar destruí-lo, como acontece ontem em São Paulo, é uma ação patética e improdutiva, que não consegue enfraquecer o movimento contra o PT e acaba por fortalecê-lo. Agora, é provável que o boneco se multiplique e apareça também em bottons, camisetas, bandeiras e adesivos, como se fosse uma griffe da moda.

SENTINDO PENA…

É triste quando a gente diz que está sentindo pena de alguém. Mas às vezes este sentimento é inevitável. Hoje, o ex-presidente Lula, que chegou a ser um dos políticos mais importantes do mundo, passou a ser digno de pena. Ao invés de seguir o exemplo de Nelson Mandela e se tornar um ídolo mundial, a ser eternamente cultuado, travestiu-se em novo-rico vulgar, serviçal das elites e traidor das causas populares. Com seus ternos Armani e vinhos de R$ 300 a garrafa, Lula é hoje uma caricatura dele próprio. Vendeu-se por 30 dinheiros e já está totalmente desacreditado, como um pobre menino rico do tipo mafioso.

DILMA, A SUCESSORA

O mesmo fenômeno ocorreu com Dilma Rousseff, a sucessora escolhida a dedo, eleita e reeleita pelo esforço único e exclusivo de Lula, nos bons tempos, quando as pessoas ainda acreditavam nele. Era a primeira mulher a ocupar a Presidência de um país importante como o Brasil, quinto maior do mundo, com a sexta população e a oitava economia, uma potência de fato emergente. E ainda tinha o charme de um passado de lutas libertárias contra a ditadura militar.

Mas Dilma o que fez? Começou fraudando a própria biografia, dizendo-se “doutorada” pela Universidade de Campinas, sem jamais ter feito mestrado. Para quê isso? Depois, a arrogância, o desprezo pelos auxiliares. Alguns dos 39 ministros jamais foram chamados a audiência por ela, que se recusou repetidas vezes a receber até mesmo Eduardo Suplicy, uma figura lendária do PT.

O pior foi que a falsa doutorada decidiu comandar pessoalmente a economia, humilhando o então ministro Guido Mantega, um carreirista que a tudo se submeteu, sem lhe passar pela cabeça a hombridade de pedir demissão. O resultado aí está, um país à deriva, naufragando como um Titanic sem iceberg.

DIGNA DE PENA

Hoje, Dilma Vana Rousseff também é digna de pena. Cercada de áulicos e falsos amigos, vive no eixo Alvorada/Planalto uma realidade própria, criada por ela. É um caso patológico, a ser estudado futuramente, para identificar se ela realmente percebe o mal que está fazendo aos brasileiros. Enquanto tudo desaba a ser redor, ela vive delirante como Alice no País das Maravilhas.

Ditadora, fixa regras para o ministro Joaquim Levy, que não é nenhuma sumidade, longe disso, mas pelo menos conhece os conceitos básicos de economia. Humilha publicamente o embaixador-chefe do cerimonial do palácio, apenas porque as vitoriosas atletas cadeirantes precisavam se posicionar antes da entrada triunfal da vaidosa presidente, que, ao contrário delas, só coleciona fracassos, tudo o que faz dá errado.

Em seus delírios de grandeza, realimentados pela operação plástica do final do ano e pela dieta impiedosa a que se submete, ela pensa que ficará até o final de 2018. Sonhar ainda não é proibido. Mas a realidade se mostra muito mais criativa.

O CASEIRO E A DOMÉSTICA

O todo-poderoso ministro Antonio Palocci, preferido das elites e que seria candidato no lugar de José Dirceu em 2010, foi destruído pelo caseiro Francenildo, que até hoje não recebeu sua justa indenização.

Dilma Rousseff, que teve a sorte de assumir o lugar de Dirceu e Palocci, vai ser demolida por uma empregada doméstica chamada Angela Maria do Nascimento, cujo nome foi usado para receber R$ 1,6 milhão na campanha da candidata petista à Presidência da República.

Aí você pergunta: “Que país é este?”. E o trio Francelino Pereira, Renato Russo e Renato Duque responde: “É um país surpreendente”.

Nota 7 para educação de São Paulo

Por Joice Hasselmann


Depois de enfrentar a maior greve da história, o secretário de educação do Estado criticou os grevistas e disse que o professor de verdade é um heroi: "não há dúvida que o professor tem que ganhar um salário melhor". Na entrevista a Joice Hasselmann, Herman Voorwald detalhou o Plano de Educação que não contempla a questão de gênero e dá pistas de como segurar a oposição que já protocolou mais de 150 emendas ao projeto que será votado na Assembleia.


sábado, 29 de agosto de 2015

Protesto contra chacina na Grande SP chama atenção na Av. Paulista



Com uma instalação que simulava corpos embalados em sacos de lixo, o núcleo paulista da ONG Rio da Paz protestou contra a impunidade em plena Avenida Paulista.

FORÇA-TAREFA ACUSA VARGAS DE COMANDAR ESQUEMA DE CORRUPÇÃO


VARGAS será o primeiro réu do núcleo político a ser 
julgado por propinas envolvendo contratos da área de 
publicidade em órgãos federais (Foto: José Cruz/ABR)
MPF quer condenar Vargas por chefiar organização criminosa

A força-tarefa da Operação Lava Jato pediu a condenação do ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados e ex-secretário de Comunicação do PT, André Vargas, por corrupção, lavagem de dinheiro e comando de organização criminosa.

Vargas será o primeiro réu do núcleo político a ser julgado por propinas envolvendo contratos da área de publicidade em órgãos federais.

Em alegações finais no processo criminal contra Vargas, os procuradores da Lava Jato pediram ainda o bloqueio de R$ 1.103.950,12 e pagamento de igual valor a título de reparação de danos causados.
Além de Vargas, seu irmão Leon e o publicitário Ricardo Hoffmann são acusados pelo pagamento e recebimento de R$ 2 milhões em propina no âmbito de um contrato de publicidade da agência Borghi Lowe com a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Ministério da Saúde.

“Como representante do povo e do próprio Congresso Nacional, André Vargas tinha o dever de promover a defesa do interesse público e da soberania nacional; exercer o mandato com dignidade e respeito à coisa pública e à vontade popular, agindo com boa-fé, zelo e probidade; respeitar e cumprir a Constituição Federal, as leis e as normas internas da casa e do Congresso Nacional.Não obstante, André Vargas simplesmente desprezou o total apoio conferido por seus eleitores, vindo a influenciar na tomada de decisões da administração pública em seu benefício próprio”, assinala o Ministério Público Federal.

“Ora, é sabido que André Vargas possui uma extensa carreira política, assumindo cargos políticos como os de vereador, deputado estadual e deputado federal. Neste último cargo, e durante a maior parte do iter criminis (caminho do crime) imputado na denúncia, André Vargas ocupou a cadeira de vice-presidente da Câmara dos Deputados, um dos cargos mais importantes da República”

“Os motivos dos crimes devem ser valorados negativamente em relação ao acusado André Vargas, uma vez que, valendo-se da sua condição de deputado federal, almejou obter lucro fácil as custas da administração pública, utilizando o prestígio do cargo que ocupava”, sustentam os nove procuradores da Lava Jato que subscrevem alegações finais no processo conduzido pelo juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba.

As penas pedidas a Vargas foram majoradas não só por envolveram agente público no exercício da função, mas também por estarem relacionadas a organização criminosa.

Segundo a Lava Jato, PT, PMDB e PP em conluio com as maiores empreiteiras do País fraudaram contratos na Petrobrás, elevando seus custos em até 20%, e pagando propinas de até 3% para partidos e políticos. A Polícia Federal aponta prejuízo de mais de R$ 20 bilhões – R$ 6,2 bilhões já reconhecidos em balanço pela Petrobrás.

O mesmo esquema montado na estatal petrolífera teria sido sistematizado a partir de 2004 em outras áreas do governo, como o setor de publicidade e energia elétrica.

Em depoimento à Polícia Federal, o publicitário Ricardo Hoffman afirmou que a empresa Borghi Lowe articulou o repasse de comissões de 10% nos contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal e no Ministério da Saúde para as empresas do ex-deputado do PT André Vargas em troca da promessa do parlamentar de conseguir novos clientes para a agência no Estado do Paraná. A promessa, contudo, nunca foi cumprida.

Duas empresas de fachada do ex-deputado petista – preso em abril pela 11ª fase da Operação Lava Jato, batizada de A Origem – recebiam sem contratação formal repasses de 10% de produtoras que fizeram campanhas publicitárias da Caixa e do Ministério da Saúde via Borghi Lowe, entre 2011 e 2014.

A LSI Solução e a Limiar Assessoria e Consultoria em Comunicação eram indicadas para as produtoras para que recebem parte dos bônus que deveriam ser devolvidos para a agência contratada dos órgãos governamentais – uma forma de ocultar propina.

“Deve incidir para todos os acusados a majorante prevista no parágrafo 4.º do artigo 1.º da Lei 9.613/98, uma vez que todos os acusados cometeram o crime de lavagem de dinheiro de forma reiterada e habitual, bem como por intermédio da organização criminosa que agia no seio e em desfavor da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde”, alegam os procuradores.

Eles destacam que “André Vargas comandou o núcleo da organização nos atos praticados em face da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde”.


Segundo os procuradores, a organização supostamente dirigida por Vargas “mantinha conexão com outras organizações, especialmente com a de Alberto Youssef (doleiro da Lava Jato)”.

Boneco inflável de Lula causa confusão em São Paulo



Um boneco inflável gigante com a imagem do ex-presidente Lula vestido de presidiário foi montado hoje em dois lugares de São Paulo: pela manhã, na ponte Estaiada, na zona sul da capital; e à tarde no Viaduto do Chá, no centro, onde provocou confusão entre opositores e defensores do governo Dilma Rousseff.

PF mostra que apenas 20% dos R$ 4 mi declarados por Dirceu passaram por suas contas bancárias


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Milagre da multiplicação – Laudo da Polícia Federal aponta que somente R$ 1 milhão dos R$ 4 milhões, ou seja, 20% dos rendimentos declarados pelo ex-ministro José Dirceu transitaram por suas contas bancárias. Esse valor foi o que o mensaleiro condenado declarou ter obtido como rendimento dos serviços de consultor na JD Assessoria e Consultoria, emrpesa que é alvo de investigação no âmbito da Operação Lava-Jato.

“Totalizando-se, no período analisado (2005 a 2013), a movimentação financeira esperada, obtém-se o montante de R$ 7.083.213,17, enquanto que a movimentação financeira efetiva alcança somente o montante de R$ 1.449.242,32”, registra o Laudo de Exame Financeiro 1742/2015, da Polícia Federal. “Ou seja, a maior parte dos rendimentos declarados por José Dirceu de Oliveira e Silva não transitou por conta corrente”.

O laudo, datado de 20 de agosto, foi realizado pelos peritos criminais federais Fábio da Silva Salvador e Ivan Roberto Ferreira Pinto, a pedido do delegado Mário Adriano Anselmo. O documento foi anexado, na quinta-feira (27), ao inquérito que tem Dirceu e o irmão como alvos.

“Comparando-se, então, a movimentação financeira esperada com a movimentação financeira efetiva, observa-se que a movimentação financeira efetiva representa 20,46% da movimentação financeira esperada”.

O ex-ministro saiu do governo Lula em 2005, no rastro do escândalo do Mensalão do PT, quando passou a atuar na JD. A empresa recebeu entre 2005 e 2013 um total de R$ 29 milhões. Segundo a Lava Jato, a firma era usada para ocultar recursos de propina.

Os peritos afirmam no laudo que, com base nos valores declarados, entre 2005 e 2013 Dirceu teria recebido R$ 4.056.040,84 de rendimentos isentos de tributação oriundos de lucros de sua empresa JD. “Entretanto, no mesmo período, como se pode observar nos extratos das contas bancárias da empresa JD Assessoria e Consultoria, ocorreram transferências bancárias da empresa para o sócio José Dirceu de Oliveira e Silva no total de R$ 1.051.140,63. A diferença de R$ 3.004.900,21 não transitou em contas correntes disponíveis nesta análise”, revelam os peritos.

O laudo indica também que, mesmo somando todos os saques em cartão (R$ 134.818,03), com cheques não identificados (R$ 2.033.328,62), “ainda assim não é possível identificar como a empresa transferiu seus lucros à pessoa de José Dirceu”.

O irmão do petista apresentou de igual movimentação bancária inferior aos valores declarados. “A maior parte de seus rendimentos são isentos e não tributáveis, frutos de lucros e dividendos. No período analisado (2005 e 2013), Luiz Eduardo Oliveira e Silva declarou o total de R$ 761.130,03 de rendimentos isentos de tributação oriundos de lucro de sua empresa JD”.

Os valores transitados pelas contas do irmão de Dirceu também são inferiores. “Neste mesmo período, como se pode observar nos extratos das contas bancárias da empresa JD ocorreram transferências bancárias da empresa para o sócio Luiz Eduardo no total de R$ 44.842,72. A diferença de R$ 716.287,31 não transitou em contas correntes disponíveis”.

Os peritos tinham 12 itens específicos a serem respondidos, como origens dos valores movimentados em contas, saques em espécie, agências utilizadas, se há lastro para os imóveis declarados e a compatibilidade entre os valores de rendimentos declarados e as movimentações financeiras de Dirceu e seu irmão.

“As aquisições imobiliárias declaradas no período não transitaram pelas contas bancárias dos investigados José Dirceu e Luiz Eduardo, bem como da empresa JD Assessoria e Consultoria”, declararam os peritos. “Se os valores declarados como lucros auferidos com a empresa JD Assessoria não puderam ser comprovados, as aquisições imobiliárias estarão descobertas”.

“É possível observar que as declarações de Imposto de Renda de José Dirceu de Oliveira e Silva referentes ao exercício de 2005 e de 2013 apresentaram patrimônio a descoberto, ou seja, evolução superior à sobra financeira, que representou, respectivamente, 473,65% e 111,32%”, afirmam os peritos.

O documento destaca que “é possível observar que a declaração de Imposto de Renda de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva referente ao exercício de 2013 apresentou patrimônio descoberto, ou seja, evolução patrimonial superior à sobre financeira em 123,66%”. Neste ano, Dirceu estava condenado na esteira da Ação Penal 470 (Mensalão do PT) e seria preso pela primeira vez. Luiz Eduardo foi solto após dez dias de prisão temporária. Ele tem novo depoimento marcado na PF no dia 31.

O competente criminalista Roberto Podval, que defende José Dirceu, revelou que ainda não leu o laudo da Polícia Federal, porém garantiu que nenhum documento pericial demonstrará incompatibilidades na evolução patrimonial do ex-ministro nem de seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva.

“Posso afirmar que não há nada de diferente ou de incompatível na evolução patrimonial de Dirceu e de seu irmão. A própria quebra do sigilo bancário (da JD Assessoria e Consultoria, de Dirceu e de seu irmão) demonstra claramente isso”, afirma o advogado.

Podval foi categórico ao falar dos bens que Dirceu em comparação com o patrimônio dos operadores de propinas do esquema Lava Jato. “Os valores encontrados com os operadores são infinitamente superiores. Não tem comparação o patrimônio do Dirceu e do irmão dele com o de qualquer um dos operadores da Lava Jato. Não se pode comparar com os ativos dos que ganharam muito na Lava Jato”.


A assessoria do petista também se pronunciou: “A defesa do ex-ministro José Dirceu informa que ainda não avaliou o laudo, porém reitera que, de acordo com a quebra dos sigilos fiscal e bancário em março, todas as receitas da JDA haviam sido declaradas à Receita Federal e que a evolução patrimonial dos sócios sempre foi condizente com os resultados financeiros da empresa de consultoria”. (Danielle Cabral Távora)

VEJA OS MOTIVOS DA DESTRUIÇÃO DO BRASIL E FIQUE IMPRESSIONADO !

Por Top Mix


Inversão de valores, Violência, drogas, destruição da família, imoralidade.

Crise chinesa é agravante para lamaçal do governo Dilma

Por Rodrigo Constantino



A queda da moeda chinesa contagia e piora a crise econômica "made in Brasil".

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O Lhama de Franja certamente imagina que todos os brasileiros são tão poltrões quanto os governos paridos pelo lulopetismo



Ainda entrincheiradas nas discurseiras dos integrantes dos comandantes, e portanto invisíveis, as tropas formadas por lavradores que nunca viram uma foice fora dos desfiles do MST e pelegos que suam a camisa apenas no bailão da CUT acabam de ganhar o aliado internacional que merecem guerreiros que só conseguem matar de rir. Na semana passada, o chefe supremo Lula, o marechal de campo João Pedro Stédile e o general Vágner Freitas festejaram a entrada das Forças Armadas da Bolívia na ofensiva retórica contra os inimigos da República do Pixuleco.

“Ouvi dizer que no Brasil há um golpe de Estado contra a companheira Dilma, contra Lula e o PT”, diz Evo Morales no vídeo que registra a iminente mobilização dos batalhões cucarachas. “Irmãos comandantes, oficiais das Forças Armadas do Brasil, enviem o meu recado à sua comandante: não vamos permitir golpes de Estado no Brasil nem na América do Sul nem na América Latina. Vamos defender as democracias. E pessoalmente, agiremos para defender Dilma, presidente do Brasil, para defender o Partido dos Trabalhadores”.

É compreensível que Morales vislumbre conspirações e quarteladas até em eleição na Dinamarca. Desde a independência consumada em 1825, ocorreram na Bolívia nada menos que 189 golpes de estado ─ um recorde que reduziu a dois anos, em média, a permanência de um chefe de governo no Palácio Quemado. Quem nasce naquelas paragens se torna ainda no berço num doutor em golpe de estado e num analfabeto em democracia. Até os bebês de colo sabem que a turma que chegou ao poder à bala é muito mais numerosa que a eleita nas urnas.

Os tiroteios domésticos foram tantos e tão frequentes que não sobrou tempo para que aquela gente permanentemente empenhada em ganhar mais uma guerra civil aprendesse a vencer adversários estrangeiros. Sempre que se meteu numa aventura beligerante, a Bolívia encolheu. Em 1883, com a derrota na Guerra do Pacífico, perdeu para o Chile a faixa litorânea. No começo do século 20, com a derrota na disputa fronteiriça, perdeu o Acre para o Brasil. Em 1955, com o fiasco na guerra contra o Paraguai, perdeu três quartos do Gran Chaco. Hoje mal chega a 1 milhão de quilômetros quadrados o que restou dos 2,5 milhões que tinha quando nasceu.

Um destacamento do Exército seria repelido pelo Tiro de Guerra caso tentasse invadir Taquaritinga. Por falta de litoral, a Marinha simula combates navais nas águas do Lago Titicaca. A frota da Força Aérea é menor que a de qualquer traficante de cocaína. Se sabe que Bolívia é um Tabajara da América do Sul, e por isso mesmo vive evitando confrontos com cachorro grande, por que Morales resolveu intrometer-se no quadro político brasileiro? Certamente por achar que todos os habitantes do País do Carnaval são tão poltrões quanto seus amigos do governo lulopetista.

Na cabeça do Lhama de Franja, o país de Lula e Dilma não passa de um grandão abobalhado, que mete o rabo entre as pernas assim que ouve latidos com sotaque bolivariano. Em maio de 2006, por exemplo, Morales confiscou os ativos da Petrobras na Bolívia, ordenou aos funcionários da estatal que dessem o fora e aumentou ilegalmente o preço do gás comprado pelo Brasil. Lula engoliu sem engasgos os desaforos. Há meses, Dilma não deu um pio sobre a busca policial no avião em que o ministro da Defesa Celso Amorim, na pista do aeroporto de La Paz, aguardava autorização para a decolagem.

A procissão de atrevimentos, afrontas e provocações rotina da afronta vai acabar tão logo for sepultada a política externa da canalhice, uma das abjeções que tornam incomparavelmente repulsiva a era lulopetista, Evo Morales será devolvido ao seu lugar. E a Bolívia será tratada pelo Brasil como mais um grotão que teima em enxergar um enviado dos deuses incas onde existe apenas outro vigarista destinado ao lixo da história.

A CPMF e outros monstros


A presidente Dilma Rousseff parece que está delirando, pois é incapaz de formular qualquer política consistente para que o Brasil saia da crise ou, ao menos, entre no caminho da recuperação. Ela parece governar para os 7% sobrantes que ainda apoiam seu governo, basicamente os cabos eleitorais do PT, o que a torna uma governante teratológica. A população como um todo a repudia e não é para menos. Seu governo é atabalhoado, corrupto, inconsistente e, ainda por cima, tem veleidades revolucionárias, contrárias aos sentimentos da maioria dos brasileiros. Está a ponto de ser ejetada do poder.

A notícia de hoje é que sua equipe de ministros prepara a ressurreição da famigerada CPMF, na tentativa de enfrentar o déficit fiscal que parece superar 7% do PIB. Essa estimativa garante que o Brasil poderá perder o grau de investimento em breve, o que levaria a uma imediata fuga de capitais e à impossibilidade de financiar a necessidade de investimentos e o balanço de pagamentos. A taxa de câmbio, em razão disso, explodiria a níveis desconhecidos, agravando a crise econômica a patamares capazes de inviabilizar a sobrevivência de muitos brasileiros, para não dizer que da sua maioria.

É bom lembrar que nem Lula, no auge de sua popularidade e dispondo do mensalão e, depois, do petrolão, conseguiu dobrar o Congresso Nacional, que negou inapelavelmente a pretensão do PT de renovar a contribuição criada pelo defunto Adib Jatene. Não será a Dilma Rousseff, no auge de sua impopularidade e depois da detonação, pela via judicial, de seus mecanismos escusos de financiamento de sua base alugada, que poderá conseguir tal feito.

Dilma Rousseff optou por transferir a conta do ajuste da crise orçamentária do Estado para os 93% que repudiam seu governo, precisamente aqueles que trabalham, estudam e fazem a coisa acontecer no nosso país, àqueles que não são sócios das maracutaias típicas do PT e que não mamaram no mensalão e no petrolão. Governa para os 7% corruptos, apaniguados e assalariados do PT, os interesseiros que vivem à custa do Tesouro e não sabem mais viver de outra forma. Nesse rol inclusos os que têm aposentadorias indecentes do setor público, os credores da dívida pública, os salários supervalorizados do setor público e os contratantes de fornecimento ao governo, assíduos pagadores de propinas para os poderosos.

Evidentemente que esse disparate não pode prosperar. É como se o cadáver de Adib Jatene viesse agora, descarnado de suas supostas boas intenções de consertar a Saúde, assombrar os pagadores de impostos. O cinismo da propositura não tem limites. Essa monstruosidade tributária que é a CPMF, além de ser altamente regressiva, é impeditiva de propiciar as condições competitivas para o comércio exterior. Se Plutão viesse dos infernos não seria um ministro da Fazenda tão “bom” como está sendo Joaquim Levy.

A propósito, eu disse no meu hangout de domingo passado (https://www.youtube.com/watch?v=HfOQYfnyh4k), no qual foram discutidas as ideias liberais, que o ministro Joaquim Levy não apenas traiu os ideais próprios da causa ensinados pela Escola de Chicago, mas que também revelou uma indelével falha de caráter. Fazer o malfeito plenamente consciente de que é malfeito torna o crime doloso. Joaquim Levy é como um criminoso doloso, que opera maldades contra o povo brasileiro de forma ímpia. Não merece respeito algum, menos ainda do que alguém do PT mereceria, pois deste partido afinal as más intenções são sobejamente conhecidas e esperadas. São programáticas. São pornográficas.

Ao abraçar a agenda tributarista do PT, o ministro Joaquim Levy confessou que é apenas um lacaio carreirista, um alpinista político que aproveitou a circunstância para “chegar lá”. Sabemos que tem o patrocínio do seu patrão banqueiro e que essa gente gosta de elevar impostos para garantir seus rendimentos, credores que são da dívida pública. No entanto, há limites para tudo, até para se vender a alma ao PT e aos seus sócios banqueiros. Joaquim Levy é uma monstruosidade econômica, que perdeu a hora de pedir demissão. Um monstro moral, praticando o mal com plena convicção.

E não vale argumentar que é preciso combater o déficit fiscal. Isso é acaciano. Toda gente sabe disso. O certo é dizer: é preciso combater o déficit fiscal do lado da despesa, cortando gastos. Um liberal faria isso sem piedade e sem contemplação, convictamente de estar praticando o bem, mas Joaquim Levy está prisioneiro do dilema entre a ética da consciência e a ética da lealdade aos poderosos. É uma aberração moral, um covarde no sentido exato do termo.

Os brasileiros estão sendo devorados por monstros do naipe de Dilma Rousseff, Joaquim Levy, mensaleiros e “petroleiros” em boa hora castigados pelo juiz Sergio Moro. E por banqueiros que aderiram à causa petista. Essa gente não tem escrúpulos para elevar impostos. O filho maldito desses monstros, da cruza entre Dilma Rousseff e Joaquim Levy, é o monstrinho da CPMF. Será abortado. Não passará no Congresso Nacional. O governo do PT e de Dilma Rousseff cairá antes desse anunciado apocalipse.

Depois veem dizer que a tal sociedade é que tem que escolher. Uma pinoia. A sociedade já escolheu tirar o PT do poder e chutar Joaquim Levy de volta ao seu patrão. Eles é que estão escolhendo o caminho do desastre, não a tal sociedade.

Vimos que o tarifaço de Joaquim Levy, essa facada nas costas do povo brasileiro, transformou-se em leite de pato, pois mergulhou a economia em tal recessão, uma depressão mesmo, que a arrecadação se contraiu fortemente. O que se perdeu em impostos foi mais do que se ganhou com a elevação de tarifas. O mesmo se dará se conseguirem aprovar a CPMF, pois outro efeito não teria que não de aprofundar a recessão, com a respectiva queda de arrecadação global. E a destruição do setor exportador. O parasita não pode ser maior e mais forte do que o hospedeiro.


Quem viver verá.

A oligarquia contra o povo

 
A base de apoio do PT é uma casquinha da aparências na superfície de uma sociedade em vias de explodir.
Parem se ser hipócritas: defender “as instituições” contra o povo que as constituiu é traição. A vontade popular é clara e indisfarçável: 
Fora Dilma, Fora PT, Fora o Foro de São Paulo!

Interrompo temporariamente as considerações teóricas da série “Ilusões democráticas” para analisar brevemente o atual estado de coisas.

A premissa básica para se chegar a compreender a presente situação política do Brasil é a seguinte: o PT não subiu ao poder para implantar o comunismo no Brasil, mas para salvar da extinção o movimento comunista na América Latina e  preparar o terreno para uma futura tomada do continente inteiro pelo comunismo internacional.

É fácil comprovar isso pelas atas das assembléias do Foro de São Paulo, o qual foi fundado justamente para a realização desse plano.

Na operação, o Brasil exerceria não somente a função de centro decisório e estratégico, mas o de provedor de recursos para os governos e movimentos comunistas falidos.

No décimo-quinto aniversário do Foro, em 2015, o comando das FARC, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, reconheceu em documento oficial que a fundação desse organismo pelo PT havia pura e simplesmente salvado da extinção o comunismo latino-americano, debilitado e minguante desde a queda do regime soviético.

Para a consecução do plano, era necessário que o PT no governo prosseguisse na aplicação firme e constante da estratégia gramsciana da “ocupação de espaços” e da “revolução cultural”, aliando-se, ao mesmo tempo, a grandes grupos econômicos que pudessem subsidiar e consolidar, pouco importando se por meios lícitos ou ilícitos, a instrumentalização partidária do Estado, o controle da classe política, a supressão de toda oposição ideológica possível e a injeção de dinheiro salvador em vários regimes e movimentos comunistas moribundos.

Basta isso para explicar por que o então presidente Lula pôde ser, numa mesma semana, homenageado no Fórum Social Mundial pela sua fidelidade ao comunismo e no Fórum Econômico de Davos pela sua adesão ao capitalismo, tornando-se assim o enigmático homem de duas cabeças que os “verdadeiros crentes” da direita acusavam de comunista e os da esquerda de vendido ao capitalismo. Mas as duas cabeças, no fundo, pensavam em harmonia: a confusão ideológica só podia favorecer aqueles que, por trás dos discursos eslogans, tinham um plano de longo prazo e a determinação de trocar de máscara quantas vezes fosse necessário para realizá-lo.

O plano era bom, em teoria, mas os estrategistas iluminados do comunopetismo se esqueceram de alguns detalhes:

1. Dominando a estrutura inteira do Estado em vez de se contentar com o Executivo, o partido se transformou no próprio “estamento burocrático” que antes ele jurava combater. Já expliquei isso em artigo anterior (v. http://www.olavodecarvalho.org/semana/150611dc.html).

2. O apoio dos grandes grupos econômicos o descaracterizava ainda mais como “partido dos pobres” e o identificava cada vez mais com a elite privilegiada que ele dizia odiar.

3. O uso maciço das propinas e desvios de verbas como instrumentos de controle da classe política tornava o partido ainda mais cínico, egoísta e desonesto do que essa elite jamais tivera a ousadia de ser. O PT tornou-se a imagem por excelência da elite criminosa e exploradora.

4. O PT havia sido, na década de 90, a força mais ativa nas campanhas que sensibilizaram o povo para o fenômeno da corrupção entre os políticos. Ele criou assim a atmosfera de revolta e até a linguagem do discurso de acusação que haveriam de fazer dele próprio, no devido tempo, o mais odioso dos réus.

5. A “revolução cultural”, a “ocupação de espaços” e a instrumentalição do Estado deram ao PT os meios de fazer uma “revolução por cima”, mas o deixaram desprovido de toda base popular autêntica. Ao longo dos anos, pesquisas atrás de pesquisas demonstravam que o povo brasileiro continuava acentuadamente conservador, odiando com todas as suas forças as políticas abortistas e a “ideologia de gênero” que o partido comungava gostosamente com a elite financeira e com o “proletariado intelectual” das universidades e do show business. Desprovidas as massas de todo meio de expressar-se na mídia e de canais partidários para fazer valer a sua opinião, no coração do povo foi crescendo uma revolta surda, inaudível nas altas esferas, que mais cedo ou mais tarde teria de acabar eclodindo à plena luz do dia, como de fato veio a acontecer, surpreendendo e abalando a elite petista ao ponto de despertar nela as reações mais desesperadas e semiloucas, desde a afetação grotesca de tranqüilidade  olímpica até a fanfarronada do apelo às “armas” seguido de trêmulas desculpas esfarrapadas.

A convergência de todos os fatores produziu um resultado que só pessoas de inteligência precária como os nossos congresistas, os nossos cientistas políticos e os nossos analistas midiáticos não conseguiriam prever: quando a mídia pressionada pelas redes sociais e pela pletora de denúncias judiciais desistiu de continuar acobertando os crimes do PT (voltarei a isto em artigo próximo), a revolta contra o esquema comunopetista tomou as ruas, nas maiores manifestações de protesto de toda a nossa História e, mesmo fora dos dias de passeata, continuou se expressando por toda parte sob a forma de vaias e panelaços, obrigando os falsos ídolos a esconder-se em casa, sem poder mostrar suas caras nem mesmo nos restaurantes.

As pesquisas mostram que o apoio popular ao PT é hoje de somente um por cento, já que seis dos famosos sete consideram o governo apenas “regular”, isto é, tolerável.

Como é possível que um partido assim desprezado, odiado e achincalhado pela maioria ostensiva da população continue se achando no direito de governar e habilitado a salvar o país mediante desculpinhas grotescas que, à acusação de crimes, respondem com uma confissão de “erros”?

Em que se funda o poder que o PT, acuado e desmoralizado, continua a desfrutar? Esse poder funda-se em apenas quatro coisas:

1. O apoio da oligarquia cúmplice.

2. A militância subsidiada, cada vez mais escassa, incapaz de mobilizar-se sem o estímulo dos sanduíches de mortadela, dos cinqüenta reais e do transporte em ônibus, tudo pago com dinheiro público.

3. O apoio externos, não só do governo Obama, dos organismos internacionais e de alguns velhos partidos da esquerda européia, mas sobretudo do Foro de São Paulo, já articulado para mover guerra ao Brasil em caso de destituição do PT.

4. Uma militância estudantil , também decrescente, que tudo fará pelas grandes causas idealísticas que a animam: drogas e camisinhas para todos, operações transex pagas pelo governo, banheiros unissex, liberdade de fazer sexo em público no campus, reconhecimento do sexo grupal como “nova modalidade de família” etc. etc.

A base de apoio do PT é uma casquinha da aparências na superfície de uma sociedade em vias de explodir.

O único fator que realmente mantém esse partido no poder é o temor servil com que as forças ditas “de oposição” encaram uma possível crise de governabilidade e, sob a desculpa da “legalidade”, e da “normalidade democrática”, insistem em dar ao comunopetismo uma sobrevida artificial, encarregando a classe política de ajudá-lo a respirar com aparelhos ou pelo menos a matá-lo só aos pouquinhos, de maneira discreta e indolor.

Mas que legalidade é essa? Por favor, leiam:

Constituição Federal, Título I, Art. V, parágrafo único: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.”

Será que o “diretamente” não vale mais? Foi suprimido? Os representantes eleitos adquiriram o direito de decidir tudo por si, contra a vontade expressa do povo que os elegeu? Só eles, e não o povo, representam agora a “ordem democrática”? Senhores deputados, senadores, generais e importantões em geral : Quem meteu nas suas cabeças que a ordem constitucional é personificada só pelos representantes e não, muito acima deles, por quem os elegeu? Parem se ser hipócritas: defender “as instituições” contra o povo que as constituiu é traição. A vontade popular é clara e indisfarçável: Fora Dilma, Fora PT, Fora o Foro de São Paulo! Contra a vontade popular, a presidente, seus ministros o Congresso inteiro e o comando das Forças Armadas não têm autoridade nenhuma. Se vocês não querem fazer a vontade do povo, saiam do caminho e deixem que ele a faça por si.

Publicado no Diário do Comércio.