domingo, 15 de fevereiro de 2015

Petrolão tem Bob Pai e Bob Filho

Por Veja.com


O ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu parece não aprender com os próprios erros. Citado na Operação Lava Jato como beneficiário e sob o codinome de 'Bob', está cada vez mais enrolado. Porém, o padrinho político e ex-presidente Lula ainda não saiu em defesa do protegido. "Onde estará o Bob Pai?", questiona o colunista Marcelo Madureira. Desta vez, quem elege o panaca da semana é o internauta. Assista e vote nas redes sociais.

Fonte: YouTube

Rasgaram minha fantasia

Por Gen Clovis Purper Bandeira
 
“Rasguei a minha fantasia
O meu palhaço, cheio de laço e balão.
Rasguei a minha fantasia
Guardei os guizos no meu coração.”
(Lamartine Babo – 1934

Em tempo de carnaval, relembro a famosa marchinha de Lamartine Babo, que ainda hoje é tocada nos bailes carnavalescos.

Há algum tempo, embalado pelas notícias de que tudo ia bem, éramos uma nação abençoada por Deus, além de bonita por natureza, comecei a confeccionar minha fantasia de palhaço. Uma beleza!

A propaganda eleitoral do ano passado forneceu-me ótimos adereços para enfeitá-la: desemprego zero, superávit primário garantido, balança de pagamentos positiva, inflação sob controle, energia assegurada para crescimento no curto, no médio e no longo prazo, pré-sal milagroso e prestes a produzir seus frutos, raros casos de corrupção combatidos com rigor e presteza, estradas, portos, aeroportos, casas populares, educação, saúde pública e outros sonhos antigos ao alcance da mão.

Empolgado, dependurei todos esses laços e balões em minha fantasia otimista. Ignorei os conselhos de amigos desconfiados, que me garantiam que a propaganda era enganosa e que camuflava um estado pré-falimentar, que estava chegando a hora de pagar a conta dos erros monumentais cometidos contra as contas nacionais na década de mentiras em que vivíamos etc.

Menosprezei os avisos sensatos e embarquei no trem da folia, satisfeito com a beleza da fantasia que vestia e vivia.

Passada a eleição, vi-me de repente sacudido por cascatas de surpresas negativas. Tudo acontecia ao contrário do que me tinham prometido, e os belos enfeites foram sendo arrancados pela desilusão, em tal velocidade que era impossível impedir sua remoção.

Em poucas semanas vejo-me maltrapilho, com a fantasia em frangalhos e, pior, sem as belas ilusões que embalavam os sonhos em que quis acreditar.

Basta adaptar a letra da antiga marchinha para “rasgaram minha fantasia” e a situação estará bem descrita.

Todas as belezas prometidas se foram. Restou apenas o velho palhaço crédulo, quase um espantalho, sem nenhuma alegoria ou alegria.

De tudo, sobram-me alguns guizos que consegui guardar dentro do coração, sementes de esperança para a dureza que a vida me reserva para quando o carnaval passar…


Publicado originalmente no site do Clube Militar


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Gen Clovis Purper Bandeira é editor de opinião do Clube Militar

A Fábula do Cachorro Cubano

Um navio procedente de Cuba chega ao Porto de Santos, e todos os cachorros do porto se aproximam para ver o cachorro cubano que sai do navio.

– E aí, sangue bom, é verdade que vocês não têm pulgas? – pergunta um cachorro brasileiro ao cachorro cubano.

– É verdade sim! É que em cuba o governo tem um programa de saúde canina maravilhoso e os cachorros cubanos não temos pulgas.

– E você sabe ler?

– Mas é claro, em Cuba todos os cachorros são alfabetizados desde que somos filhotinhos!

– E comem bem?

– Bem... é muito difícil a existência de carne, mas sempre aparece um ou outro osso...

– Se você estava tão bem em Cuba... Por que foi embora?

É que senti vontade de latir!


"Onde não há justiça é perigoso ter razão, pois os imbecis são maioria” (Francisco de Quevedo)



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A situação do câmbio

Por Nivaldo Cordeiro


Fonte: YouTube