domingo, 30 de novembro de 2014

POPULISMO: Ilusão de um povo X REPÚBLICA: Vida, Liberdade e Propriedade

Por Gloria Alvarez

“O POPULISMO ama tanto os pobres que os multiplica” 
(Mariano Grondona)


Entre 17 e 19 de Setembro de 2014, a Rede Iberoamérica LIDER organizou o 1º Parlamento Iberoamericano da Juventude em Zaragoza, na Espanha. Foi lá que Gloria Alvarez, do Movimento Cívico Nacional da Guatemala, fez uma apresentação sobre os males do populismo. O que ela diz explica muito do que ocorre no mundo, inclusive no Brasil.


Fonte: YouTube


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Morre aos 85 anos Roberto Bolaños, o Chaves

Ator que criou os personagens Chaves e Chapolin já não podia sair de casa e respirava com o auxílio de um aparelho.

Morreu nesta sexta-feira 28 de novembro aos 85 anos Roberto Gomez Bolaños, autor do personagem Chaves conhecido em toda a América Latina. Devido ao seu estado de saúde delicado Bolaños já não podia mais sair de sua casa em Cancún. Recentemente, devido a rumores de que sofria de uma doença degenerativa Bolaños havia tranquilizado seus admiradores negando tal enfermidade.

Roberto nasceu na Cidade do México em 21 de fevereiro de 1929, sendo filho de Francisco Gomez Linares, pintor, e Elsa Bolaños Cacho, secretária. Era o segundo filho e tinha outros dois irmãos. Sua mãe, criou sozinha os três filhos, pois seu marido  morreu quando Bolaños ainda era muito pequeno.

Bolaños cursou faculdade de engenharia na UNAM (Universidade Nacional Autônoma e México), mas nunca exerceu a profissão. Tentou também a vida como lutador de boxe.

Começou a trabalhar com criação publicitária, já que tinha bastante criatividade e facilidade para escrita, e, por volta dos 20 anos de idade, escreveu diversos roteiros de programas de TV. Foi também autor de canções e roteiros para programas de rádio. Entre 1960 e 1965, era o roteirista de dois shows considerados tops na televisão mexicana: 'Comicos y Cancione' e 'El Estudio de Pedro Vargas'. Nesta época, ganhou o apelido de "Chespirito" (pequeno Shakespeare) do diretor Agustín Delgado.

Em 1968, “Chespirito” em virtude de contrato com a recém-inaugurada rede TIM (Televisión Independiente de México), obteve 30 minutos da programação, onde estreou como escritor e ator em 'Los Supergenios de la Mesa Cuadrada', tendo conhecido na época o grupo que viria a acompanhá-lo durante os anos seguintes e que seria um marco da televisão mexicana: Ramon Valdez, Ruben Aguirre, Florinda Mesa, Carlos Villagran, Angelines Fernandez, Edgar Vivar e Maria Antonieta de las Nieves. Face ao sucesso alcançado, em 1970, a emissora concedeu-lhe espaço de uma hora nas noites de segunda-feira.

Foi  em seu show simplesmente chamado 'Chespirito', que ele fez a estreia de seus dois personagens que foram seus maiores destaques em sua carreira e que ficaram conhecidos mundo afora, Chaves (do original em espanhol El Chavo del 8) e Chapolin Colorado (do original El Chapulín Colorado).

Seus dois personagens se tornaram tão populares que a rede TIM promoveu, para cada um, uma série semanal de 30 minutos.

Chaves, conta  as aventuras de um menino órfão de oito anos (interpretado pelo próprio Bolaños, então com cerca de quarenta nos), que vive em uma vila suburbana dentro de um barril, e se mete em confusões com seus amigos (como Quico, Chiquinha e Nhonho) e vive se desentendendo com os moradores da área (Sr. Madruga, Dona Florinda e a Bruxa do 71). Na escola, Chaves geralmente irrita o professor Girafales. As séries das aventuras de Chaves foram exibidas originalmente de 1971 a 1992.

Já o Chapolin Colorado é um super-herói (anti-herói) atrapalhado que acaba com os bandidos por conta de sua sorte e de sua honestidade. Suas frases mais típicas são "Não contavam com a minha astúcia" e "Sigam-me os bons". A séries foram originalmente exibidas entre 1970 e 1979.

Bolaños também obteve grandes êxitos no cinema com filmes como 'El Chanfle', 'Don Ratón y Don Ratero' o 'El Charrito'

Em 1995 Bolaños decidiu deixar as câmeras para dedicar-se ao teatro e ao seu trabalho como músico e escritor, tendo escrito várias telenovelas, roteiros de cinema e um livro de poesias. Tornou-se mais ativo politicamente, fazendo campanha contra uma iniciativa para legalizar o aborto no México.

Bolaños casou-se em 2004 com a atriz Florinda Meza, que interpretava “Dona Florinda” na série Chaves. Ele tem seis filhos do primeiro casamento, mas nenhum com Florinda.

O criador dos personagens mais queridos da América Latina, e exibido em mais de cem países ao longo de quatro décadas, trazia em seu rosto a simplicidade, inocência e esperança da criança que cada um de nós têm dentro de si. 'Chaves' foi escritor, diretor, ator... um verdadeiro gênio, cujo coração cheio de humanidade, deixará eterna saudade a várias gerações pelo mundo. 




"Chespirito" - O último programa - 1995

O por quê de uma nova equipe econômica...

Por Gen Bda Paulo Chagas

Caros amigos

A mudança da equipe e das diretrizes para a área econômica no novo governo, já chamado de “Dilma II”, nada mais é do que a confissão de que ela mentiu antes e durante a campanha eleitoral e que, no vai da valsa, escondeu descaradamente  a realidade do que sobrou do Brasil após 12 anos de governos petistas, quando imperaram a ambição pessoal, a incompetência e a desonestidade!

É a confissão da inépcia pessoal da Governanta para, desde seu trono no Palácio do Planalto, continuar a ditar normas sobre assuntos que exigem o que a turma do “Dilma I” nunca teve: honestidade e qualificação técnica para administrar o Brasil!

O descrédito em que se encontra a Nação não permite que qualquer agência internacional de risco recomende investimentos na nossa economia, daí a necessidade de mudar tudo e todos.

A admissão silenciosa do erro e da inaptidão não inclui o desapego ao equívoco ideológico, nem tampouco dos objetivos draconianos traçados pelo Foro de São Paulo. Não passa de uma “pausa” para recuperar o fôlego, após enxergar que as forças do “Mercado” são imunes às teorias marxistas.

O mundo inteligente e evoluído já sabia disso, bastava comparar o modelo adotado – Cuba – com o do resto mundo. Não era preciso quebrar o Brasil para concluir que não ia dar certo. Para gastar é preciso, primeiro, investir e por a máquina para produzir, isto é, trabalhar, ensinar a trabalhar e incentivar o trabalho.

Já dizia a Dama de Ferro: “O socialismo dura enquanto durar o dinheiro dos outros!

Agora, feita a “cáca”, é preciso abaixar as calças e recuperar a confiança do “Grande Capital”, implorando por investimentos privados – ou seja, mais dinheiro dos outros -, admitir que pouca coisa decente foi feita no “Dilma I” e jurar por Deus – com os dedos cruzados nas costas – que, com a nova equipe, tudo será diferente, a inflação será controlada por uma honesta e competente política monetária, os ladrões da Petrobrás irão para a cadeia, o dinheiro roubado será devolvido, o “promete uma coisa e faz outra” vai acabar e, principalmente, dizer para todo o mundo que a culpa pela lambança do primeiro mandato foi só do Guido Mantega e que ele e suas teorias nunca mais, na história deste país, vão passar por perto da Esplanada dos Ministérios!

As novas escolhas da Governanta têm, também, por objetivo indicar que, agora, ela vai acertar e que no “Dilma II” não haverá mais necessidade de, a cada ano, como agora, ajustar a LDO e a Lei de  Responsabilidade Fiscal à realidade da situação econômica para livrá-la de perder o mandato. Simples assim!

Vai lá, “Mercado”, ajuda ela!



quinta-feira, 27 de novembro de 2014

ENSAIO SOBRE A INTENTONA COMUNISTA DE 1935

Ao completar 79 anos da INTENTONA COMUNISTA a Associação dos Militares da Reserva de Três Corações - ASMIR, publica em seu Blog um ensaio sobre aquele que foi o maior ato de traição e covardia já perpetrados na História do Brasil.

Poucos conhecem seus nomes. Eles morreram na madrugada de 27 de novembro de 1935. Não em combate, mas covardemente assassinados. Alguns dormindo...

Durante todos estes anos, suas famílias, em silêncio resignado, reivindicaram dos governantes, a não ser um mínimo de coerência, a fim de que pudessem acreditar que eles não morrerem em vão.

MORTOS NA INTENTONA COMUNISTA DE 1935

01. Abdiel Ribeiro dos Santos - 3º Sargento
02. Alberto Bernardino de Aragão - 2º Cabo
03. Armando de Souza Mello - Major
04. Benedicto Lopes Bragança - Capitão
05. Clodoaldo Ursulano - 2º Cabo
06. Coriolano Ferreira Santiago - 3º Sargento
07. Danilo Paladini - Capitão
08. Fidelis Batista de Aguiar - 2º Cabo
09. Francisco Alves da Rocha - 2º Cabo
10. Geraldo de Oliveira - Capitão
11. Jaime Pantaleão de Moraes - 2º Sgt
12. João de Deus Araújo - Soldado
13. João Ribeiro Pinheiro - Major
14. José Bernardo Rosa - 2º Sargento
15. José Hermito de Sá - 2º Cabo
16. José Mário Cavalcanti - Soldado
17. José Menezes Filho - Soldado
18. José Sampaio Xavier - 1º Tenente
19. Lino Vitor dos Santos - Soldado
20. Luiz Augusto Pereira - 1º Cabo
21. Luiz Gonzaga - Soldado
22. Manoel Biré de Agrella - 2º Cabo
23. Misael Mendonça -T.Coronel
24. Orlando Henrique - Soldado
25. Pedro Maria Netto - 2º Cabo
26. Péricles Leal Bezerra - Soldado
27. Walter de Souza e Silva - Soldado
28. Wilson França - Soldado

Aos heróis que tombaram, neste triste episódio que ceifou suas vidas, na covarde tentativa de implantar o comunismo no Brasil fica aqui a nossa homenagem, respeito, e profundo agradecimento.


INTENTONA COMUNISTA


Tendo em vista os acontecimentos que vem assolando o Brasil, a ASMIR, com o intuito de orientar aos cidadãos de bem, está fazendo publicar um condensado sobre a Intentona Comunista de 1935, resgatando a lacuna sobre este evento criada por falsos brasileiros que insistem em ocultar a verdadeira história de nossa Pátria.

Esperamos assim estar contribuindo para a formação intelectual de nossos irmãos brasileiros, publicando a verdade sobre aquela que foi uma tentativa suja de implantação de um regime podre em essência, e que não se coaduna com as aspirações sócio-político-econômicas de nosso povo.

Diretoria da ASMIR

01 - O SIGNIFICADO

Intento louco, maluco. Conluio ou tentativa de motim ou revolta. Palavra condenada pelos comunistas na tentativa de negar a derrota sofrida no Brasil em novembro de 1935: “pior que um crime, foi um erro”.

02 - ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Após a 1ª Guerra Mundial (1914/1918) o mundo já se debatia entre os adeptos de direita e esquerda, herança ainda da Revolução Francesa do Século 18. A Europa vivia a efervescência das novas e velhas teorias políticas, influenciando também a Nação Brasileira e seus patriotas que almejavam transformações sociais para o povo inculto e analfabeto; o fim das oligarquias desobstruindo os canasi de ascensão da classe média; o voto secreto; o término da política do “café com leite”; a presença de uma legislação mais eficiente e de um Judiciário mais atuante; a melhora do sistema educacional. Eram aspirações legítimas, mas havia um perigo. O mundo caminhava para o totalitarismo nazifascista ou comunista, crescendo no Brasil essas duas tendências opostas.

Lênin, em 1919 criou o KOMONTERN (III Internacional Comunista) para levar ao resto do mundo os “benefícios” a todos os trabalhadores de usufruírem o Socialismo, o Comunismo. Com sua morte, STALIN prosseguiu na missão, baseando-se na repressão e nos campos de concentração siberianos. Foi a fase do Terror Stalinista e da expansão do modelo russo com a criação das “frentes amplas”.

Para os russos, a América Latina era um teatro secundário e vulnerável para a experiência de expansão do Comunismo, atrás da CHINA-INDIA e INDONÉSIA – julgada semicolônias do imperialismo britânico e norte-americano, com independência apenas formal. Recomendavam expressamente:
– usar “sovietes” no campo;
– formar grupos armados entre operários;
– coordenar camponeses, operários, classe média e burguesia nacional contra o “czarismo brasileiro”, sob o qual entendia naquela época, haver semelhança com as “oligarquias da República Velha”.

Julgavam que as experiências da Coluna Prestes seriam importantes para que ela, renascida, seria capaz de conduzir a pequena burguesia na revolução pretendida que, reiterava, poderia usar os “Cangaceiros”...

Em 08 de junho de 1934, a Comissão Política de Controle da II Internacional aprovou Luiz Carlos Prestes como membro do Comitê Executivo, e o chinês CHENSHAO-YU, codinome YAN MIN ficaria em MOSCOU para supervisionar as operações no Brasil, em 1935...

Em 1943 o KOMINTERN foi extinto.

03 - O PLANO SOVIÉTICO

Traçado em MOSCOU, entre abril e maio de 1934 pelo KOMINTERN (III INTERNACIONAL) criado por Lenin em 1919 para levar a revolução comunista ao restante do mundo.
Luiz Carlos Prestes deveria ser o caudilho visível e o chefe aparente do movimento, que não deveria começar como “ação comunista”, mas sim uma “insurreição nordestina” do tipo “nacionalista” contra o ditador Getulio Vargas. Teria a mobilidade da “Coluna Prestes”. Inicialmente faria “agitação e propaganda armada” visando organizar um verdadeiro “Exército Popular Guerrilheiro”, cujo raio de ação se ampliaria com o aumento de seus efetivos e potencial ofensivo. Incluía até a escalação de elementos estrangeiros que constituiriam o “centro nevrálgico” da operação responsável pelas COMUNICAÇÕES-FINANÇAS e CONTROLE de toda a rede da América do Sul

04 - EVOLUÇÃO DOS ACONTECIMENTOS

– 12 de março de 1935 – Após intensa agitação conseguiram os comunistas aprovar o ESTATUTO da Aliança Nacional Libertadora (ANL) frente ampla dos comunistas descontentes e simpatizantes esquerdistas de âmbito nacional.
– Em 30 de março de 1935 – Por proposta do jovem estudante comunista CARLOS LACERDA, Luiz Carlos prestes é eleito Presidente de Honra da ANL por aclamação, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. Curiosamente, em nenhum desses momentos se tocou nas teses comunistas/marxistas.
Os Comunistas foram os maiores incentivados na ANL, mas a maior parte dos fundadores dessa “frente ampla” não pertencia ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Seus articuladores eram, sobretudo, os militares ligados ao “tenentismo” ou civis da classe média.

FRENTES POPULARES daquela época:
- de repúdio à dívida externa;
- nacionalização do capital estrangeiro;
- direitos civis;
- governo popular;
- repartição dos latifúndios entre camponeses pobres; etc.

NOVOS MÉTODOS de AGITAÇÃO POLÍTICA:
– Marchas, Comícios, Criação de Células em diferentes  camadas sociais e de grupos profissionais deixavam muito claro, também, ser imprescindível o apoio dos militares.
– Em 4 de abril de 1935 – o Governo Federal conseguiu aprovar a Lei de Segurança Nacional nº 38, para combater o Comunismo.
– Em 5 de julho de 1935 – o PCB concitou que as “massas” fizessem a revolução.
– Em 11 de julho de 1935 – o Decreto nº 229 dissolveu o PCB e as entidades paralelas que agitavam o país.
– Em 13 de agosto de 1935 – a Polícia do Rio de Janeiro apreendeu documentos no edifício sede do PCB constatando o papel do KOMINTERN no financiamento do movimento. Daí em diante os comunistas não puderam mais agir legalmente.
– Em 23 de novembro de 1935 – Natal/RN – No 21º BC, quando Sargentos, Cabos, Soldados e rebeldes civis dominaram o Oficial de Dia e se apoderaram de armamento da unidade militar.
As autoridades civis refugiaram-se no Consulado Chileno, e o Comandante do 21º BC e da PM tentaram resistir mas renderam-se na manhã de 24 de novembro por falta de munições. Houve saques e arrombamentos, mas os rebeldes foram dominados por DINARTE MARIZ, chefe político da região do SERIDÓ.
– Em 24 de novembro de 1935 – Recife-Olinda/PE – No 29º BC e no QG/7ªRM o Sargento GREGORIO BEZERRA feriu o Tenente AGUINALDO PEREIRA e matou o Tenente JOSÉ SAMPAIO XAVIER, tendo sido preso.
Ao final, no Nordeste foram constatadas 720 mortes.
– Em 27 de novembro de 1935 – Eclodiu o movimento no Rio de Janeiro:
No 3ºRI na Praia Vermelha, com 19 mortos e 127 feridos.
Na Escola de Aviação Militar – Campo dos Afonsos, onde morreram três oficiais.
A Intentona provocou a EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 1 – de 12 de dezembro de 1935 – que criou o “estado de guerra”, pelo qual o Executivo acumularia maiores poderes. Seguiram-se duas EMENDAS que permitia o Governo cassar patentes de oficiais da ativa, reserva ou reformados, e também autorizava a demitir qualquer funcionário público civil envolvido em rebelião. Instituía o TRIBUNAL DE SEGURANÇA NACIONAL para julgar de maneira mais rápida os envolvidos em crimes subversivos.

05 - OS AGENTES ESTRANGEIROS

Arthur Ewert.jpg
ARTHUR ERNST EWERT, alemão, codinome HARRY BERGER e sua mulher ELISE SABOROVSKI, codinome SABO, canadense de origem polonesa, também ativista do PC Alemão.
Sua missão era dirigir com Luiz Carlos Prestes o levante de 1935, em razão de sua experiência em CANTÃO, CHINA.
JOHAN (JONNY) DE GRAAF, alemão, codinome FRANZ GRUBER e sua mulher ERNA, também alemã.
Missão: Treinamento de grupos especiais para sabotagem e formação de combatentes para lutas de rua.
PAVEL VLADIMIROVICH STUCHEVSKI e sua mulher SOFIA SEMIONOVA STUCHEVSKI, ucranianos com os codinomes dos belgas: LEON-JULES VALÉE e ALPHONSINE, família judia, recebeu vistos de entrada no Brasil em março de 1935.
RODOLPHO GHIOLDI, secretário do partido comunista argentino e sua mulher CARMEM ALFAYA, argentina.
Dirigia o BUREAU SULAMERICANO, centro nevrálgico da operação brasileira, para COMUNICAÇÕES, FINANÇAS e CONTROLE.
AMELTO LUCATELI, codinome BRUNO, italiano.
Missão: Agitar São Paulo.
OLGA BENÁRIO, judia alemã.
Missão: Proteção de LC PRESTES até eclosão do movimento insurrecional no NORDESTE.
Cartas enviadas por ela à LC PRESTES e família, arquivadas em MOSCOU e o seu envolvimento com o líder comunista brasileiro, fizeram dela personagem especial, também no Brasil, além da Alemanha e RUSSIA.
Nasceu em MUNIQUE em 1908, aos 15 anos, por incompatibilidade com a família foi para BERLIM ingressando na JUVENTUDE COMUNISTA, na clandestinidade.
Seu pai era advogado e membro ativo do PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO, ferrenho inimigo do PC Alemão.
OTTO BRAUM, do PC Alemão, seu namorado, facilitou sua ida para a Rússia, com passaporte alemão e nome de FRIDA LEUCHNER.
Pouco tempo de atividades levaram-na para o IV Departamento do Estado-Maior do Exército Vermelho (espionagem militar).
Trabalhou no Secretariado do Komsomol, Juventude Comunista Internacional. Teve treinamento na Força Aérea Soviética e cumpriu missões na Inglaterra e em Paris.
Em 1930 informou aos arquivos de MOSCOU que era casada com o russo B.P. NIKITIN, Secretário do Comitê do KOMSOMOL na Academia Militar FRUNZE.
LC Prestes informou que a gravidez foi consequência depois desse rompimento.

06 - CRIMES DO COMUNISMO

Números de um balanço aproximado que dão a dimensão da grnadeza e permite sentir a gravidade do assunto:
  1. URSS, 20 milhões de mortos
  2. CHINA, 65 milhões de mortos
  3. VIETNÃ, 1 milhão de mortos
  4. COREIA DO NORTE, 2 milhões de mortos
  5. CAMBOJA, 2 milhões de mortos
  6. LESTE EUROPEU, 1 milhão de mortos
  7. AMÉRICA LATINA, 150.000 mortos
  8. AFRICA, 1,7 milhões de mortos
  9. AFGANISTÃO, 1,5 milhões de mortos
  10. MCI e Partidos Comunistas fora do poder, 10 milhões de mortos.

TOTAL: Aproximadamente 100 milhões de mortos

Além da questão da responsabilidade direta dos comunistas no poder, coloca-se a questão da cumplicidade, conselho, ajuda e encorajamento.

Centenas de milhares de homens engajaram-se nas fileiras da Internacional Comunista, nas seções gerais do “Partido Mundial da Revolução”.

“O verdadeiro comunista não tem família nem pátria, aliás tem: sua família e sua pátria é o comunismo.”

Será que é por isso que eles matam até seus próprios companheiros de partidos que protestarem sem um mínimo de complacência, decoro ou moral?

07 - INDAGAÇÕES

1) O segredo, todos sabem, é uma estratégia de defesa que as organizações comunistas e seus membros seguem à risca. Não admitem o seu objetivo de implantação do comunismo, regime de partido único, ditadura do proletariado. Por quê?

2) O Comunismo, desde 1917, quase que imediatamente origina-se em ditadura sangrenta e depois em regime criminoso. Seus objetivos não poderiam ser atingidos senão através da mais extrema violência? Como explicar que o crime tenha sido considerado e praticado pelo poder comunista como medida banal, normal, ordinária, e isto durante décadas? Como explicar que uma ideologia que se propunha a criar o homem  novo e uma sociedade livre de injustiças deu lugar aos massacres e a opressão em escala jamais vista na HISTÓRIA?

3) Por que, no Brasil o assunto desapareceu da mídia? Desinformação? Censura? Como classificar o fato?

08 - O DECÁLOGO DE LÊNIN

Escrito por Lênin em 1913, o “Decálogo de Lênin” indica algumas estratégias para a tomada do poder pelos comunistas:
  1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
  2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
  3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
  4. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
  5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
  6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;
  7.  Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
  8.  Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
  9.  Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;
  10.  Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa...
Será que é isso que você quer deixar como legado para seus filhos e netos?

09 - DE BERTOLD BRECHT, A MEDIDA PUNITIVA

“Quem luta pelo comunismo tem de poder lutar, e não lutar; dizer a verdade e não dizer a verdade; prestar serviços e negar serviços; manter a palavra e não cumprir a palavra; enfrentar o perigo e evitar o perigo; identificar-se e não identificar-se. Quem luta pelo comunismo tem de todas as virtudes apenas uma: a de lutar pelo comunismo.” (Bertold Brecht)




(Publicado originalmente no Blog da ASMIR de Três Corações)

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Reverenciando os verdadeiros Heróis Brasileiros: Os Pracinhas da FEB

No dia 25 de novembro, há exatos 70 anos, patriotas brasileiros iniciavam a tomada de Monte Castelo, na Itália. Não poderíamos deixar despercebida a passagem desta data simbólica que muito nos enche de júbilo e orgulho, pois, estes foram, são, e sempre serão os nossos  VERDADEIROS HERÓIS.

O Monte Castelo possuía grande importância tática, que permitiria o avanço das tropas aliadas em direção à Alemanha, e essa pressão ofensiva aceleraria a capitulação dos Estados que compunham o Eixo. Essa batalha foi um marco para a Campanha da Força Expedicionária Brasileira - FEB - na Itália.
A batalha arrastou-se por três meses, de 25 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas brasileiras devido a vários fatores. Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia.

A rotina desses destemidos heróis vinha marcada por combates extenuantes e adversidades causadas pelo rigoroso inverno europeu, seu maior inimigo. Mais que as intempéries, o terreno lamacento e escarpado impedia a utilização de meios blindados, e a batalha acabou se restringindo a ações da Infantaria, com o intenso apoio de fogo da Artilharia.

Todos esses fatos tornam memorável o feito dos Pracinhas, que souberam fazer frente à agressão de uma grande potencia militar da época, enfrentando em inferioridade numérica e tecnológica o inimigo.

Monte Castelo foi mais que uma grande batalha vencida, pois representa, ainda hoje, a força, a garra e a coragem do povo brasileiro, na construção de paradigmas para toda a humanidade.

Precisamos manter viva essa lembrança, reverenciar a história, rememorar os bravos heróis que deram sua vida em favor do patriotismo. E é assim que mostramos os valores do Soldado Brasileiro, que serviram, servem e servirão de exemplo a todas as gerações de nosso Exército.

Cultuar a memória da FEB sempre constituirá um obstáculo contra o renascimento de idéias totalitárias e preconceituosas, enaltecendo momentos de gloria que servirão de exemplo para as futuras gerações de brasileiros.

Reverenciar aqueles que escreveram essa memorável página de nossa história, mais que uma homenagem, é dever de todos. Aos nossos PRACINHAS, o nosso eterno reconhecimento e gratidão.

BRASIL ACIMA DE TUDO!!!

(Com matéria do site Defesanet)