quinta-feira, 17 de março de 2016

segunda-feira, 14 de março de 2016

Manifestações 13/03/2016: Hino Nacional sendo cantado na Avenida Paulista


Manifestações 13/03/2016: Hino Nacional cantado na Manifestação Anti-corrupção em Brasília


Manifestações 13/03/2016: Hino Nacional cantado no Rio de Janeiro

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Manifestações 13/03/2016: Hino Nacional cantado em em Uberlândia, Minas Gerais


Manifestações 13/06/2016: Manifestantes cantam o Hino Nacional durante a manifestação em Goiânia


Manifestações 13/03/2016: Contra Projeto Criminoso de PODER


Manifestações 13/03/2016: BOLSONARO chuta a esquerda para fora do BRASIL !!!


A serpente acuada


sábado, 12 de março de 2016

Cansei de ver Gente Morta 13.03 #VemPraRua


Dilma quase renuncia


Dilma saberá no domingo o tamanho da tempestade


MP de SP se precipitou ao solicitar a prisão de Lula?


Dilma diz que fica


“O PT já deu o golpe na Dilma, ela foi eleita e não manda”


Dois Dias antes de protesto político da oposição


Programas oficiais mudam pouco a Cracolândia


quinta-feira, 10 de março de 2016

PM se prepara para manifestações de domingo


“O Oportunismo de Lula”


Manifestações do dia 13 de Março
Quem gastar alguns minutos lendo os termos da delação premiada do senador Delcídio verá que praticamente todos os itens do documento – Pasadena, Bumlai, Cerveró, Sítio de Atibaia – só para citar alguns, de há muito são do conhecimento geral. A maioria foi manchete de jornais ou capa das principais revistas por mais de uma vez. A novidade é que os fatos são agora ratificados na íntegra e com detalhes pela terceira pessoa em importância do governo petista, nada mais nada menos do que seu líder no Senado. Todos, de uma ou outra forma, envolvem o ex-presidente Lula, no exercício ou não do seu mandato.

Nos seus seguidos encontros com a presidente, certamente, Lula deve gastar bom tempo para alertá-la sobre o risco de que parte considerável dos integrantes do seu governo terminem nas barras dos tribunais, ela incluída.

Lula está desesperado e, como é do seu estilo, valeu-se do chamamento da Lei, por meio de “condução coercitiva, ” de resto aplicada a todos os demais investigados. Qualquer que fosse a forma de convocação do Juiz Sergio Moro, ela seria usada por ele para armar o ridículo espetáculo que se seguiu ao seu depoimento.

E é sobre isso em especial que desejo manifestar nossa preocupação. Lula, uma vez mais, claramente, incitou à violência fazendo-se de vítima. “Nós e eles”, “pobres e ricos”, “elite e explorados” e, mais grave, a convocação do que ele em outra ocasião chamou de “exército do Stedile”. Deveria ser chamado à responsabilidade por isso. Mais ainda porque não desconhece o ambiente explosivo que reina no país, fruto do desastre que os treze anos de experiência petista provocaram. Uma pena que no noticiário sobre o assunto, parte da mídia embarcasse na imagem de perseguido que Lula tentou passar e, acreditem, definisse seu “pronunciamento” como o de um “grande orador”. Incorrigíveis oportunistas como sempre.

Utilizar as Forças Armadas para combater mosquitos, socorrer populações atingidas por tragédias ambientais, organizar jogos esportivos e tantas outras ações estranhas à sua real destinação, muitas vezes abusivamente porque substitui órgãos instituídos, exatamente, para cuidar de tais tarefas, é uma coisa, mas empregá-las para garantir ou restabelecer a ordem pública depois do caos instalado é coisa muito diferente. Isso se faz com armas nas mãos, e armas de guerra. Já vimos, participamos e esperamos que não mais se repita no nosso País.

Por isso, é essencial que todas as atenções estejam voltadas para os próximos e temerários passos do ex-presidente, mas sem que se admita possam seus impensados atos constranger a Justiça no propósito de investigar cada um dos eventuais delitos por ele praticados. Afinal, a Lei é para todos.

Governo vai sofrer nova derrota ao insistir em ministro da Justiça


Berzoini compara Lula a Pelé e vê como positiva eventual ida do lobista para um ministério

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O Palácio do Planalto, que sangra sobre a cimitarra da múltipla crise, prepara com muito cuidado um duro e covarde golpe contra a sociedade e o Estado Democrático de Direito. A ideia absurda que é embalada pelos palacianos é transformar Luiz Inácio da Silva, o lobista-palestrante, em ministro de Estado para que o mesmo livre-se, por enquanto, da crescente possibilidade de ser preso na Operação Lava-Jato.

Lula, a jararaca de pelúcia, é covarde conhecido, o que explica a armação palaciana, mas sua empáfia não permite submissão a quem quer que seja na estrutura do mais corrupto governo da história nacional. Que Lula é o dono de fato do governo ninguém duvida, mas fazê-lo ministro seria, antes de tudo, interferir de maneira escandalosa nas investigações sobre o Petrolão, ao mesmo tempo em que comprovaria o colapso do mandato de Dilma Rousseff.

Não obstante, a subserviência de muitos integrantes do governo a Lula chega a ser nauseante. Ministro da Secretaria de Governo e um dos responsáveis pela débâcle da Bancoop – a cooperativa ligada ao apartamento triplex creditado a Lula –, Ricardo Berzoini admitiu, nesta quarta-feira (9), a importância para o governo de fazer de Lula um ministro de Estado.

Questionado se essa manobra não provocaria desgaste adicional a um governo que desmancha à sombra de uma crise múltipla, Berzoini, recorrendo às metáforas futebolísticas, comparou Lula a Pelé. “Qual time que não gostaria de colocar o Pelé em campo?”, respondeu o ministro em tom de indagação.

Em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, Berzoini não se avexou ao reconhecer que o governo de Dilma Rousseff tem dono. “A bola sempre esteve com ele”, disse o ministro, em referência não convincente de que a decisão de tornar-se ministro depende do próprio Lula.

A declaração do petista Ricardo Berzoini, que na noite de terça-feira participou de jantar Palácio da Alvorada em foi discutida a aterrissagem de Lula em algum ministério, é uma clara mostra de que existe pressão para que o lobista-palestrante renda-se à proposta indecorosa e assuma um ministério, apesar da resistência de Dilma e do próprio Lula.

Nas entranhas do poder, em Brasília, fala-se que Lula poderia assumir o Ministério das Relações Exteriores, como se os escândalos investigados na Operação Lava-Jato não representassem empecilho para que o petista representasse o Brasil ao redor do planeta. Fora isso, Lula ficaria quase que impedido de viajar a Portugal, onde avançam as investigações sobre as reticências do Petrolão.

Como noticiou o UCHO.INFO em matéria anterior, a aceitação por parte de Lula seria uma inequívoca admissão de culpa, algo que está a um passo de ser provado pela força-tarefa da Lava-Jato, que por enquanto não mandou o petista à prisão.

No caso de Lula tornar-se ministro de Estado, a autorização para a sua prisão seria de responsabilidade do Supremo Tribunal Federal (STF), onde a maioria dos ministros foi indicada pelo ex-presidente. Ou seja, o governo despejaria sobre a nação uma pizza enorme e mal cheirosa.

Como problema acessório, Dilma teria de admitir o fim do seu governo, pois é inimaginável que na hierarquia do poder a criatura começasse a mandar no criador.

LULA, denunciado pelo Ministério Público de São Paulo...


Lula, o inimigo do Brasil !!!


Há alguns anos, a partir de uma declaração de ódio ao Lula que recebi por email,  tornei pública a minha própria ojeriza ao Sr Luiz Inácio

Reitero, e agora com muito mais razão, o meu o receio de aproximar-me e de simpatizar  com o cidadão Lula da Silva. Estou convencido de que se trata de uma pessoa cativante, muito falante, sem cultura, mas detentor de uma memória privilegiada. Ainda fico a imaginar seu repertório de piadas do papagaio, do Juquinha, do Joãozinho, de português (refiro-me ao personagem, não ao idioma) e tantos outros temas do farto folclore brasileiro, neste tema de botequim.

A julgar pelo que sei hoje, foge à minha capacidade imaginar o quanto deve ser divertido compartilhar o ambiente de um bar na companhia de Lula da Silva, saboreando petiscos, degustando uma cerveja gelada e ouvindo, através de sua singular dicção, uma seleção do seu inesgotável repertório de casos e mentiras.

Acrescento aos meus temores, agora, depois de assistir suas indignadas queixas da ação dos agentes da Polícia Federal que o tiraram mais cedo da cama nesta gloriosa manhã de 4 de março, o terror/pânico de ser enfeitiçado pelo mesmo sentimento de doação que os sócios dos seus filhos e os dirigentes das grandes empreiteiras brasileiras passaram a sentir depois de terem, inadvertida e inocentemente, se aproximado do Sr Lula da Silva, o que, só agora entendo, justifica o seu título de “Guru de Garanhuns”.

Não tenho sítios, tríplex, jatinhos ou dinheiro de sobra para doar ao Lula apenas para ser embevecido por sua voz a dizer qualquer besteira justificada como palestra. Talvez sejam piadas sobre os idiotas que conseguiu cativar e engambelar!

Se me tivesse tornado uma de suas vítimas ficaria na miséria, porque Lula, como uma Madre Tereza de Calcutá ao avesso, nada tem, vive da “caridade compulsiva” dos amigos que conquistou ao longo de sua vida de grevista, sindicalista, político, picareta e corrupto!

Lula é, na verdade, um odioso mercador de ilusões que, de uma forma ou de outra, inclui no negócio a alma e a consciência daqueles cujo apoio necessita para a consecução de seus planos de poder e riqueza. Aos canalhas oferece conluio e posição, aos ignorantes e miseráveis oferece esmolas e sanduiches de mortadela.

Seu plano diabólico de vida incluiu, desavergonhadamente, a mentira, a enganação e o enriquecimento ilícito à custa da ignorância e do erário. Combinou com os partidos corruPTos que o apoiam que bastaria colocá-lo no poder, para que lá, sentado sobre o cofre e com os meios de confisco à disposição, arrumasse a vida de todos.

Bastaram algumas polpudas mesadas a políticos e jornalistas, a oferta de negócios superfaturados a empresários corruptos – em troca de propinas, “pixulecos” e acarajés – e o aceno de vida mansa, mas sem perspectiva, aos miseráveis possuidores de título eleitoral – vítimas permanentes e tradicionais dos canalhas como ele – para permanecer por 13 anos no poder.

A inteligência maquiavélica de Lula e a aparente indignação (como se tivesse alguma dignidade) dos seus últimos discursos visam apenas a manter o que lhe resta da ignorante militância enraivecida, embevecida e apiedada da triste sina que lhe reservam a descoberta da verdade e a determinação dos, estes sim, dignos, honestos e competentes Juiz Sérgio Moro e sua equipe de Procuradores e Policiais Federais.


Por estas e outras razões considero Lula o inimigo do Brasil, quero distância dele e não me permito compartilhar com ele sequer uma mesa de bar, quanto mais conformar-me com a ideia de vê-lo, ainda, em liberdade!

13.03 #VemPraRua - Sérgio Moro



XEQUE !


No jogo de xadrez, as duas peças mais valiosas são o rei e a rainha.

 O rei é o alvo do jogo. O jogador executa seus lances visando sempre a defender seu rei e a conquistar o rei adversário.

A poderosa rainha é outra peça vital. Embora perdê-la não acarrete a derrota, é uma peça tão poderosa que sua falta enfraquece decisivamente quem a perdeu.

No conturbado cenário do jogo de xadrez político, econômico, jurídico e social em que se debate o Brasil, as brancas começaram a partida convencidas de sua invulnerabilidade. Talvez tenham, mesmo, menosprezado as pretas.

Após movimentos lentos e jogadas de ensaio, as pretas aceleraram, avançando seus peões e conseguindo posição vantajosa, com o emprego de Delcídio, Bumlai e Santana (bispos, cavalos, torres), após o ataque dos peões.

Assim, penetraram com vigor no dispositivo das brancas, que acusaram o golpe. Trataram de montar uma segunda linha de defesa de seu rei, com os últimos peões que lhes restam e arriscando mesmo cavalos e bispos em funções meramente defensivas.

Em desespero de causa, tentaram virar o jogo trocando o Ministro da Justiça por outra peça que defenderia o rei e a rainha com mais eficiência, acreditavam.

Antes de tal movimento surtir efeito, as pretas surpreenderam lançando um cavalo no meio da defesa branca, saltando por cima da linha defensiva, o que é um movimento lícito para cavalos.

Lula foi levado a depor, coercitivamente, na Polícia Federal. Sob ataque direto, o rei está em xeque.

Não se trata, ainda de um xeque-mate, mas indica claramente a situação vulnerável das brancas. Muitas vezes, após o primeiro xeque, os ataques se sucedem, cada vez mais fortes, até levarem à desistência ou ao xeque-mate.

Quanto tempo de jogo ainda resta para as brancas? Prosseguirão o jogo ou desistirão?

Em minha modesta opinião, nunca desistirão. Lançarão mão até mesmo de recursos extratabuleiro, mobilizando a parte da torcida comprada que ainda lhe é fiel e provocando desordens, tumultos e enfrentamentos com grau variável de violência, tudo em nome da manutenção do poder em suas mãos, a qualquer preço.

Não tenham, porém, ilusões. O jogo está jogado e se aproxima do fim.

Muita especulação, mas na vida real, ruína


A Educação Marxista - A praxis contra a Verdade


Para o marxismo, a prática tem prioridade sobre o conhecimento e é o fundamento de todo o conhecimento. Essa é uma tese de Marx, que seus epígonos não hesitaram em manter, e que é a própria base do marxismo: a primazia da praxis sobre o conhecimento, da ação sobre a doutrina e do fazer sobre o ser.

A conseqüência imediata dessa tese no ensino é a de que, para o marxismo, “educar não é pôr em contato com a verdade e sim com a prática”. Mao-Tsetung afirmou que uma das características do materialismo dialético “é o seu caráter prático; sublinha a dependência da teoria à prática; que a prática é a base da teoria; que o critério da verdade nada mais é que a prática social”.

A educação e o ensino, para o marxismo, devem realizar, na prática, a vinculação do homem ao sentido da História. “A educação é necessária e seu significado e sua tarefa consistem em provocar a máxima aceleração no processo histórico e fazer possível a transformação da consciência dos homens”.

Para o marxismo, a única forma possível de educar consiste em lograr que consciente e livremente – falamos de liberdade marxista – o educando se realize, por contradições sucessivas na natureza e na história; “a educação marxista deve ser interpretada como acomodação...a educação é uma atividade acomodadora à situação revolucionária...educar é socializar”.

O professor desempenha papel importante e “é fundamental que o ensino esteja em mãos de professores ideologicamente doutrinados e capacitados para acender a chispa da consciência comunista em seus alunos e, ademais de uma formação adequada, deve ter, acima de tudo, uma consciência política. A Escola e o Ensino devem estar permanentemente controlados para evitar a infiltração de resíduos e concepções burguesas”

É esse o objetivo da educação marxista: formar consciências comunistas.

E isso, como é obtido?

O procedimento varia segundo as circunstâncias. Não é o mesmo quando o marxista esteja no Poder, ou quando ainda não tenha conseguido a tomada do Poder. Quando domina a sociedade todos sabem como opera e, no outro caso?

Em primeiro lugar devemos ter em mente que o marxismo não trata de melhorar nada, e sim fazer uma transformação total, face ao seu próprio caráter dialético. A crítica do marxismo a toda a injustiça real ou a toda situação que se apresente como injusta, ou que se faça passar como tal, não tem por finalidade restabelecer a justiça ou melhorar as coisas em seu melhor e mais amplo sentido, e sim inserir o homem na dialética, lograr que os homens aceitem sua vinculação ao processo dialético, que é aquilo que, para o marxismo, constitui o progresso.

O marxismo não se preocupa com o proletariado porque ele esteja oprimido ou porque seja débil, e sim na medida em que é uma força, e quanto mais proletários existirem maior será sua força como classe revolucionária e mais próximo possível estará o socialismo.

O objetivo confesso dos marxistas é a tomada do Poder pela classe trabalhadora. Isso, todavia, não significa que nada se possa fazer antes que o Poder passe às mãos dessa classe. A luta pela melhoria da educação tem uma importância fundamental, pois sem a dedicação a essa luta não podem tomar forma e desenvolver-se nem os meios para tornar possível a ofensiva final, nem a ideologia que sustenta essa luta.

Daí a importância e o perigo do marxismo nos centros escolares da sociedade em que este ainda não tenha assumido o Poder. Perigo mais latente e real hoje, quando a doutrina comunista pretende chegar ao final da história – comunismo – por meio da conquista da sociedade civil, o que tornaria possível a subseqüente conquista do Estado. Ou seja, a conquista da sociedade civil como prelúdio da conquista da sociedade política, pois, conforme a terminologia de Gramsci, “antes de tomar o Poder é preciso conquistar a cultura”.

Exemplo clássico de derrota do marxismo, por não possuir a hegemonia na sociedade civil, foi a sofrida por Salvador Allende, no Chile, em 1973.

Antonio Gramsci, ideólogo marxista italiano, falecido na década de 30, e seus seguidores eurocomunistas, descartam, por esse motivo, a violência revolucionária – que, no entanto, admitem, em último extremo – e dão mais importância à educação levada a cabo pelos intelectuais, considerando-a o principal fator revolucionário. Desse modo pretende-se evitar que a forte personalidade da sociedade civil nos países ocidentais se rebele contra o governo revolucionário, levando-o ao fracasso, como ocorreu com Allende.

É impossível que uma luta política possa culminar em verdadeiros resultados se não vier acompanhada de ma revolução, de uma reforma intelectual e moral, se não se modifica a mentalidade das pessoas e, por conseguinte, a superestrutura da sociedade. Por isso, o problema da revolução é, também, um problema de educação.

Daí a importância da Escola – na qual a política, a cultura e a pedagogia estão indissoluvelmente unidas – que poderá vir a cumprir, com relação aos jovens, o mesmo fim que um partido político.

Por tudo isso – ainda, segundo Gramsci, a difusão, desde um centro hegemônico – a Escola – de um modo de pensar homogêneo, é a principal condição para a elaboração de uma consciência coletiva.

Direção, organização da cultura, centro hegemônico, modo de pensar homogêneo, consciência coletiva, escola unitária, tudo isso é destinado a impor que se assimile a filosofia da práxis. Isto é, o marxismo, pela chamada sociedade civil.

No fundo, no entanto, nada mudou. Trata-se da instrumentalização da cultura e do ensino para atingir o objetivo visado pelo marxismo: a submissão do homem, mediante a submissão da inteligência.

Volodia Teitelboim, que foi membro da Comissão Política do Partido Comunista Chileno durante o governo Allende, referiu-se ao tema abordado neste artigo na Revista Internacional número 1/1982: “Quem controlar a cultura e sua base imprescindível, a educação, poderá não só definir retrospectivamente o acontecido como também controlar o futuro”.



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Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

MP de São Paulo denuncia Lula por lavagem de dinheiro


Ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva na sede do Partido dos Trabalhadores, 04/03/2016
Ex-presidente Lula, na sede do Partido dos
Trabalhadores (Stringer/AFP)
Petista é acusado ainda de falsidade ideológica em processo que investiga propriedade de tríplex do Guarujá. Marisa Letícia e Lulinha também foram denunciados

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quarta-feira o ex-presidente Lula pelos crimes de lavagem de dinheiro, na modalidade de ocultação de patrimônio, e falsidade ideológica. A denúncia foi apresentada nesta tarde pelo promotor Cássio Conserino, que comanda as investigações contra o petista. Outras quinze pessoas, incluindo a ex-primeira-dama Marisa Letícia e Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, um dos filhos do casal, também foram acusadas. Segundo o MP, Lula é o verdadeiro dono do tríplex no Guarujá (SP), reformado pela construtora OAS. Em entrevista a VEJA em janeiro deste ano, Conserino já havia informado que havia indícios suficientes para apresentar denúncia contra o ex-presidente.

Lula recusou-se por duas vezes a depor na investigação. Nas últimas semanas, a defesa de Lula encaminhou informações por escrito ao promotor de São Paulo e conseguiu um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado, depois de recorrer também ao Conselho Nacional do Ministério Público e ao Supremo Tribunal Federal contra o promotor.

A denúncia contra o ex-presidente decorre da investigação de fraudes em negócios realizados pela Bancoop, cooperativa habitacional de bancários que deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT. A Bancoop quebrou em 2006 e deixou quase 3 000 famílias sem seus imóveis, enquanto viam, inermes, petistas estrelados receber seus apartamentos. Em abril do ano passado, VEJA revelou que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Léo Pinheiro, seu amigo do peito condenado a dezesseis anos de prisão no petrolão, a empreiteira assumiu a construção de vários prédios da cooperativa. O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos de João Vaccari Neto, aquele mesmo que, até ser preso pela Operação Lava-Jato, comandou a própria Bancoop e a tesouraria do PT. A OAS assumiu também a reforma do tríplex de 297 metros quadrados no Edifício Solaris, de frente para o mar do Guarujá, pertencente ao ex-presidente Lula e a sua esposa, Marisa Letícia.

A OAS desempenhou ainda o papel de "laranja" de Lula, passando-se por dona do tríplex. A manobra foi cuidadosamente apurada pelos promotores do Ministério Público de São Paulo, que trabalham a apenas quinze minutos de carro da sede do Instituto Lula. Durante seis meses, eles se dedicaram a esquadrinhar a relação entre a OAS e o patrimônio imobiliário dos chefes petistas. Concluíram que o tríplex no Guarujá é a evidência material mais visível da rentável parceria de Lula com os empresários corruptores que hoje respondem por seus crimes diante do juiz Sergio Moro, que preside a Operação Lava Jato. Os promotores ouviram testemunhas e obtiveram recibos e contratos que colocam o ex-presidente na posição de ter de explicar na Justiça as razões pelas quais tentou de todas as maneiras negar ser o dono do tríplex. Para os promotores, as negaças de Lula configuram o crime de lavagem de dinheiro.

Em fevereiro, VEJA revelou novos diálogos que mostram Lula e Marisa Letícia tratados como "o chefe e a madame" pela cúpula da empreiteira OAS, que assumiu a obra da cooperativa Bancoop, ligada ao PT, e reformou a cobertura para o ex-presidente na praia das Astúrias.

A defesa do ex-presidente emitiu nota sobre a denúncia:

A denúncia do Ministério Público de São Paulo contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi antecipada no dia 22 de janeiro à revista Veja pelo promotor de Justiça Cássio Roberto Conserino, antes, portanto, da conclusão do procedimento investigatório. Hoje, Conserino apenas formalizou o resultado, deixando claro que a apuração não foi isenta, decorrendo tão somente da parcialidade e da intenção deliberada de macular a imagem de Lula, imputando crime a pessoa que o promotor sabe ser inocente.

Conserino transformou duas visitas a um apartamento no Guarujá em ocultação de patrimônio. A família do ex-Presidente Lula nunca escondeu que detinha uma cota-parte de um empreendimento da Bancoop, tendo solicitado o resgate desta cota no final de 2015.

O promotor responde a sindicância disciplinar no MP-SP, que é acompanhada pelo CNMP, justamente por ter antecipado o resultado antes de ter chegado ao fim das investigações.

A conduta de promotor apenas confirma que o MP-SP e o MPF estão investigando os mesmos fatos, apontando a necessidade de o STF decidir sobre qual órgão do MP tem competência para tratar do assunto.

Se transformar Lula em ministro, Dilma precisará marcar a data do velório do seu governo

Por UCHO.Info
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Há alguns anos a presidente Dilma Rousseff insiste em incorporar aos seus desconexos discursos o tema do combate à corrupção, como se o seu governo fosse um exemplo de caçador de delinquentes que surrupiam o dinheiro público. O PT, partido da presidente e que já foi acertadamente comparado a uma organização criminosa, está a mandar pelos ares a bazófia discursiva da “companheira” Dilma.

A primeira estratégia da camarilha petista é emplacar Luiz Inácio da Silva, a jararaca de pelúcia, em algum ministério, para que o responsável pelo período mais corrupto da história brasileira se agarre ao foro privilegiado e mantenha distância de eventual pedido de prisão, que pode ser expedido a qualquer momento pela Operação Lava-Jato, que já tem razões e provas suficientes para mandar o ex-metalúrgico para a cadeia.

Se isso acontecer, como já explicou o UCHO.INFO em matérias anteriores, Dilma demonstrará sua disposição de interferir nas investigações da Lava-Jato, não sem antes marcar a data do velório do seu próprio governo, que agoniza na vala putrefata da corrupção.

No caso de bancar essa manobra ousada e criminosa, que serve apenas para tentar salvar o PT e a trajetória bandoleira de Lula, a presidente da República não terá outra saída, que não a renúncia. A crise econômica se agrava com o passar dos dias, ao mesmo tempo em que o mercado financeiro reage positivamente a cada sinal de piora do calvário do governo. Em outras palavras, Dilma, Lula e o PT são os problemas.

O outro drible que começou a ser ensaiado pelos petistas é a indicação de um nome de confiança do partido para o Ministério da Justiça, caso o atual titular da pasta decida permanecer como membro do Ministério Público baiano. Na tarde desta quarta-feira (9), o Supremo Tribunal Federal decidiu, por dez votos a favor e um contra, pela anulação da nomeação de Wellington César Lima e Silva, que deve se desvincular totalmente do MP da Bahia para continuar ministro. Do contrário, terá de comprar uma passagem para Salvador.

A decisão foi tomada em caráter amplo, o que obriga outros integrantes do MP que ocupam cargos no Executivo a se enquadrarem no que determina a Constituição Federal no artigo 129, inciso IX.

O nome que vem sendo incensado pelos petistas é do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), um dos obtusos que adulam continuamente Lula, como se o ex-metalúrgico fosse uma espécie de divindade. Se nos planos superiores há algum deus da corrupção, por certo Lula é seu parente.

Paulo Teixeira foi responsável pela representação junto ao Conselho Nacional do Ministério Público que suspendeu o depoimento de Lula ao promotor Cássio Conserino, do MP de São Paulo, que investiga os escândalos da Bancoop e do apartamento triplex, em Guarujá, que o petista nega ser dono. Nesta quarta-feira, Conserino denunciou Lula e Marisa Letícia à Justiça por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

A ideia dos petistas é emplacar Paulo Teixeira no Ministério da Justiça para que o “companheiro” passe a controlar as ações da Polícia Federal, instituição subordinada à pasta e que há muito luta pela independência. O tiro pode sair pela culatra, pois a PF é, além de polícia de Estado, é polícia Judiciária. Ou seja, tem o dever de cumprir as determinações da Justiça, ao mesmo tempo em que nas investigações atua em parceria com o Ministério Público.

Não é difícil imaginar o que pode acontecer no País se a Justiça Federal der uma ordem à PF, enquanto o ministro impede a ação dos policiais. O Brasil vive um crise institucional sem precedentes, cenário que piora muito com a avalanche de corrupção protagonizada pelos “companheiros” e seus apaniguados e aliados.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Carioca cria hit sobre Lula inspirado em música “Carro Velho”


Monopolizadores da mentira


“Mentira nas promessas. Mentira nos programas. Mentira nos projetos. Mentira nos progressos. Mentira nas soluções. Mentira no rosto, na voz, na postura, nos gestos, nas palavras, na escrita. O monopólio da mentira. Mentira nos desmentidos. Uma impregnação tal das consciências pela mentira que se acaba por não discernir a mentira da verdade.” O notável Rui Barbosa, no início do século passado, já antevia a realidade política brasileira nesse início do século 21. Ela vai além dos governos de plantão, o tiro de largada começa nas campanhas eleitorais, onde os marqueteiros transformaram a maioria dos candidatos em “robots” políticos. Com mentiras, mais efeitos especiais e truques em linguagem primária, o candidato é vendido como sabonete ou refrigerador.
                  
O debate público fica banalizado e medíocre, com os candidatos, situação e oposição, temendo debater a realidade com medo da opinião pública. Os marqueteiros vendem o paraíso, iludindo a boa fé da sociedade, se ancorando em dizer fatos que sabem ser contrário à verdade. No Brasil, a despolitização da política, aliado ao baixo nível de informação da sociedade, transformou as eleições em verdadeira geleia geral. O resultado é imbecilizar o povo votante, fazendo do conformismo alienado projeto de poder. O marqueteiro oficial do PT, João Santana, com incrível ousadia, defendia que as campanhas políticas não trabalham com a realidade e a verdade, mas com símbolos, com a emoção e o imaginário coletivo.
                  
Antevendo premonitoriamente um tempo de eliminação da consciência crítica dos brasileiros, o saudoso senador Mario Covas, há três décadas, apresentava ao Congresso Nacional importante projeto de lei, defendendo que os programas eleitorais, obrigatoriamente, deveriam ser transmitidos ao vivo. Na sua justificativa fundamentava: “O objetivo é acabar com a maquiagem eletrônica e restaurar o sentido verdadeiro do horário político gratuito, que é de igualdade de oportunidades diante do poderio econômico. Certas companhas eleitorais recebem o mesmo tratamento de que os mais caros comerciais. Com a trágica diferença de que não se está vendendo um sabonete ou um automóvel de luxo, mas sim um mandato popular. Para que os eleitores possam, cotejar propostas, promessas ou o ponto de vista dos candidatos. Basta um debate franco, olho no olho, diante de todos.”
                  
Infelizmente, hoje, o debate sério foi banido das eleições. Predomina os bonecos falantes diante das câmaras lendo no “teleprompter” os textos escritos pelos marqueteiros. A autocrítica de um dos responsáveis pela pasteurização da política, o marqueteiro Duda Mendonça vem em boa hora. Ele defende a extinção do horário eletrônico no formato atual. Afirmando: “A produção de programas eleitorais para a TV, com alta dosagem de sofisticação e falsificação é responsável pelos milhões de reais, que elevam a cifras extravagantes e suspeitas, o custo das campanhas políticas. Teríamos duas vantagens. A primeira é que para ir a um debate o candidato só precisa de um paletó e, se não tiver, pode pegar emprestado. A segunda é que em debates o candidato teria de conhecer de fato os temas, já que ninguém transforma uma pessoa que não sabe nada em expert em três meses.”
                  
Na última eleição presidencial, o estelionato político, alimentado pelo projeto do poder estatal, vendeu que tudo corria às mil maravilhas e o povo se sentia feliz e satisfeito. Depois a realidade, inédita na vida republicana, aflorou na política, na economia com a sociedade prostrada no vulcão da crise social frequentando o seu cotidiano. Demonstrando faticamente que as mentiras marqueteira não podem continuar livre, leve e solta. O CONAR (Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária), organização da sociedade civil, fundada em 1950, define a ética da publicidade: “Evitar a veiculação de anúncios e campanhas de conteúdo enganoso.” Tem punido as propagandas que afrontam o seu o Conselho de Ética.
                  
E na política, não deveria o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e os TREs estaduais atuarem com rigor e punição dos autores de estelionatos eleitorais? É o que o Brasil espera dos integrantes dessas cortes judiciais, que não podem continuar assistindo as fraudes e mentiras marqueteiras determinando os rumos das eleições nacionais.


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Helio Duque é doutor em Ciências, área econômica, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Foi Deputado Federal (1978-1991). É autor de vários livros sobre a economia brasileira.

Condenações devem acelerar acordos de delação


Presidente DILMA ROUSSEFF ou Comandante Francesco Schettino?


Mulheres ainda têm pouco poder no Brasil


Aletheia: PF está perto de desvendar o paradeiro do crucifixo palaciano que Lula levou na mudança

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Durante a Operação Aletheia, 24ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada na última sexta-feira (4), a Polícia Federal conseguiu identificar o local que guarda boa parte dos objetos que rechearam a mudança que Luiz Inácio da Silva despachou de Brasília quando deixou a Presidência da República. Segundo o lobista-palestrante Lula, a mudança foi distribuída em onze contêineres, com direito a um trono africano, presente recebido pelo petista em uma das suas muitas e gazeteiras viagens ao exterior.

Na entrevista coletiva que concedeu após prestar depoimento à PF, Lula, abusando mais uma vez da sua arrogância, disse que, ao longo dos dois mandatos, recebeu muito mais presentes do que todos os presidentes brasileiros juntos, desde Floriano Peixoto. O petista foi além e afirmou que esse volume de presentes mostra que ele trabalhou muito, como se os antecessores não tivessem feito isso.

Tão presunçoso quanto insuportável, Lula ainda deve ao provo brasileiro uma explicação convincente sobre o crucifixo que adornava o gabinete presidencial do palácio do Planalto, levado pelo ex-metalúrgico sobre a desculpa de que se tratava de presente recebido de amigo. A esperança é que a PF consiga localizar o tal crucifixo, que é patrimônio público e cujo surrupio foi marcado por explicações pífias e desencontradas.

Semanas após Lula ter deixado o governo, o UCHO.INFO cobrou explicações sobre o fato de o gabinete ocupado por Dilma Rousseff não mais ostentar um exemplar da Bíblia e o tal crucifixo. Então ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, a jornalista helena Chagas informou, por meio de postagens na conta que mantém no Twitter, que os dois objetos continuavam no mesmo local.

crucifixo_gabinete_01Afirmou Helena Chagas, como é possível conferir nas imagens abaixo, que “a peça é do ex-presidente Lula e que foi na mudança”. Em outra postagem, a ministra informa que o crucifixo é de origem portuguesa e foi presenteado a Lula por um amigo.

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Considerando que a nota enviada à época pela assessoria de Dilma era verdadeira – e a ministra Helena Chagas estava agindo dessa forma – naquele momento o UCHO.INFO preferiu acreditar que sim –, alguém do governo precisa explicar o fato de o tal crucifixo estar em foto do então presidente Itamar Franco no mesmo gabinete presidencial. A mencionada imagem está disponível na rede mundial de computadores, que serviu de palco para uma campanha batizada como “Devolve, Lula!”.

Como noticiou este noticioso em matérias anteriores, há nesse caso três hipóteses. A primeira delas, mencionada acima, é que Dilma Rousseff, que se viu em apuros com a comunidade cristã por ter defendido a legalização do aborto, tentou evitar nova rota de colisão com os seguidores do Cristianismo. E por conta disso usou a desculpa de que Lula teria levado o crucifixo como forma de justificar o sumiço da peça decorativa de seu gabinete.
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A segunda hipótese é que Lula pode ter se apropriado de um patrimônio público, o que, fosse o Brasil um país sério, já teria rendido um ruidoso inquérito policial. Se a suposta apropriação indébita de fato ocorreu, está explicado o tamanho da mudança do outrora primeiro-casal, que despachou de Brasília para São Bernardo do Campo, no Grande ABC, nada menos do que dez caminhões com objetos pessoais, presentes recebidos durante os dois mandatos e outras tantas quinquilharias.

Há quem garanta, inclusive, que presentes e joias ofertados por estadistas estrangeiros, devida e legalmente incorporados ao acervo da Presidência da República, agora repousam no duplex que o arrogante Lula mantém na cidade da Grande São Paulo, berço do sindicalismo nacional.
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A terceira hipótese, a mais absurda delas, é que pode existir no Brasil um santeiro com boas relações palacianas, que presenteia os presidentes da República sempre com o mesmo crucifixo. E nesse rol de agraciados com o mimo está o ex-presidente Itamar Franco, o único que deve ser respeitado por sua conduta, sem direito a reparos.

Sumiço investigado

Em outubro de 2015, autoridades decidiram abrir processo contra Lula para saber se o agora lobista-palestrante levou para casa, quando deixou a Presidência da República, algum objeto dos palácios ou que foram doados ao Estado brasileiro na pessoa do chefe do Executivo federal. Inicialmente a ação foi aberta apenas contra Lula, mas a tese do “politicamente correto” levou o Ministério Público Federal estender a investigação aos ex-presidentes Fernando Collor de Mello, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, sob a alegação de “possível apropriação indevida de bens públicos”.

crucifixo_gabinete_06Collor, FHC, Lula e o espólio de Itamar Franco foram intimados e tinham até o final de outubro do ano passado para apresentar as respectivas defesas, ocasião em que puderam esclarecer eventual apropriação indébita de objetos “entregues por Estados estrangeiros em encontros diplomáticos e outros de natureza pública e institucional” que pertencem “à República Federativa do Brasil”. Ou seja, , o MP deseja saber se os ex-presidentes se valeram da folclórica “mão leve”.

Os advogados de Lula alegaram que a Lei nº 8.394, de 1991, estabelece que “documentos que constituem o acervo presidencial privado” são “de propriedade do Presidente da República, inclusive para fins de herança, doação ou venda”. Ao final de cada governo, um órgão oficial especializado cataloga, empacota os objetos e os entrega ao ex-presidente para que preserve-os em outro local ou dê aos mesmos a destinação que quiser.

Como não poderia ser diferente, até porque espelhar-se nos antecessores tornou-se uma especialidade petista, os advogados do ex-metalúrgico alegaram na defesa que outros ex-presidentes também levaram para casa – ou para institutos – objetos recebidos ao longo dos mandatos. Com base nessa tese utópica e rasteira, mas que funciona como desculpa esfarrapada para os “companheiros”, os defensores de Lula pediram o arquivamento da ação, mas o MP preferiu estender a investigação a todos os que exerceram seus mandatos presidenciais depois de 1991, ano em que a chamada “lei dos arquivos” foi editada.