Por Ucho.info
A Justiça Federal de Mato Grosso determinou na última
quinta-feira (30) que a União e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE) prorrogassem o prazo de inscrição para novos contratos do Fies. Janine
afirmou que o Ministério da Educação ainda não foi notificado da decisão e que
recorrerá.
Na edição do Fies encerrada na última semana foram
disponibilizados R$ 2,5 bilhões para novas inscrições. O total para este ano é
de R$ 15 bilhões, incluindo contratos já vigentes.
De acordo com o ministro, a abertura de uma nova edição do
Fies no segundo semestre deste ano dependerá da capacidade orçamentária da
União, que ainda não está definida. “Se vamos ter uma nova edição, é claro que
estamos trabalhando nisso e temos todo o interesse, mas não podemos prometer
algo que não temos certeza.”
Janine também explicou que a definição sobre a abertura de
vagas para o próximo semestre ocorrerá após o anúncio da disponibilidade do
Orçamento da União. Até o fim do mês, o governo precisa divulgar o
contingenciamento de 2015.
No primeiro semestre foram aceitas as inscrições de 252 mil
estudantes. De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Educação,
Luiz Cláudio Costa, 500 mil pessoas tentaram um financiamento. “Atendemos uma
em cada duas inscrições”, afirmou.
Renato Janine comemorou o fato de ter aumentado a proporção
de vagas em cursos de melhor qualidade. Nesta edição, 19,79% dos cursos
financiados receberam nota máxima (5) do MEC. Na edição anterior, foram 8,13%.
Durante coletiva de imprensa, o ministro da Educação afirmou
também que o governo deve integrar os sistemas do Sisu, Fies e ProUni no
próximo semestre. Segundo ele, o estudante poderá tentar uma vaga em
universidade pública pelo Sisu e, caso não consiga, será automaticamente
direcionado para a seleção do ProUni, que garante vaga em universidades
privadas. No caso dessa segunda tentativa, poderá pleitear o financiamento pelo
Fies. “Nosso plano é realmente adotar esse sistema já no segundo semestre, que
simplifica a vida de todo mundo”, afirmou.
Falência múltipla
Ao longo dos últimos doze anos, o Partido dos Trabalhadores
arruinou o País na esteira de um amontoado de discursos mentirosos e
populistas, base de um projeto totalitarista de poder defendido pelos
“companheiros”. Com a reeleição de Dilma Vana Rousseff, o estrago deve
continuar de forma acelerada nos próximos quase quatro anos, pois a presidente
é não apenas refém da própria incompetência, mas conivente com a corrupção.
A estratégia petista baseou-se na secular fórmula do “pão e
circo”, mas esse modelo chicaneiro de governança começa a esfarelar, assim como
acontece com o partido, que corre o sério risco de desaparecer muito antes do
fim do seu representante único e maior, Luiz Inácio da Silva, o alarife que
após deixar o poder transformou-se em lobista de empreiteira.
O melhor exemplo do desmonte que afeta o governo e o próprio
PT está na fala de Dilma Rousseff por ocasião de sua posse no segundo mandato.
A petista afirmou na ocasião que a partir daquele momento o governo adotaria o
slogan “Brasil, pátria educadora”, como se a educação dependesse apenas de
frases de efeito buriladas por marqueteiros de plantão.
Sem investimentos por parte do Estado não há educação. E sem
educação não há sequer um arremedo de nação. O desconhecimento proporciona o
terreno fértil para a cultura de modelos totalitaristas, a exemplo do que
pretende o PT, que na última década mostrou ao mundo a sua vocação para o
banditismo político, algo capaz de fazer inveja a Al Capone e suas muitas
imitações.
(Danielle Cabral Távora com Ucho Haddad)