Por Ernesto Caruso

E mais, completa Dona Roussef que o brasileiro não deve
parar de consumir. Com que dinheiro, háde perguntar, cara “presidenta”. Nada estimulante, dentre os 21 países da
América Latina o Brasil se encontra brigando pelas últimas colocações, em
crescimento econômico, com Argentina e Venezuela.
O período petista é assustador não só em relação ao tamanho
da onda que enfrenta o cidadão comum, surfista fora da água, mas mergulhado e
espremido no transporte coletivo de péssima qualidade por duas, três horas por
dia, para ir trabalhar e regressar ao lar, nas portas dos hospitais em busca da
senha para ser atendido; prisioneiro nas casas e com medo dos bandidos soltos
nas ruas, onde não há segurança.
Do cartão corporativo, do ministro-tapioca, dos milhares de
reais envolvidos no mensalão aos milhões do petrolão não há estômago que
suporte, cegueira que não veja, mente que não pense, palavra que não grite, dor
que não sufoque e amargure o cidadão, descrente da repulsiva cúpula que ainda
ri e faz piada, com marolas, ondas e passeio de bicicleta paramentada com
trajes de couro e seguranças, sob orientação de marqueteiro, banho de loja,
embalagem moderna. Por fora “bela” viola...
O amargor cresce no turbilhão de denúncias, no desprezo ao
cidadão do povo, mesmo dos aquinhoados pelo bolsa família, com dificuldade de
conseguir emprego e saber que o governo central financia a construção de um
porto em Cuba, quase 1 milhão de dólares e outras obras no exterior, como as
hidrelétricas no Equador (duas), no Peru e Nicarágua, o metrô no Panamá e
Venezuela, aeroporto e BRT em Moçambique, aqueduto na Argentina, abastecimento
de água na capital peruana, renovação da rede de gasodutos em Montevidéu, via
expressa em Angola...
Quanto sbrasileiros foram empregados nessas obras?
Angústia pelos milhões pagos à Cuba pela importação dos mais
ou menos médicos. Dinheiro que deixa de circular no país e com denúncias de
malversação dos recursos públicos. Verdadeiro tsunami comparável ao desastre do
Japão, mas que lá a estrada destruída se recupera em uma semana.
Milhões e milhões desviados, obras inacabadas, ferrovias
sendo desativadas e bilhões da China a pintar o futuro e enfumaçar os PAC 1 e 2
empacados nos alicerces. Indícios de crime podem ser a luz no fim do túnel a
brecar a impunidade.
Do TCU brotam relatórios a demonstrar que o governo feriu a
lei ao gastar mais do que podia no ano eleitoral de 2014. Fazendo com que os
bancos estatais pagassem dos seus recursos próprios as despesas do governo sem
o aporte do Tesouro. A Lei de Responsabilidade Fiscal como espada de Dâmocles
sobre a cabeça da “presidenta”.
A pesar a desfaçatez do coronelismo institucionalizado
comprando votos e o mimetismo marqueteiro a esconder o vermelho do pavilhão
petista e estampá-lo na cor branca nos momentos de crise e descrédito no
cumprimento das suas promessas de campanha.
Da coerência do STF, sob a presidência do Ministro Joaquim
Barbosa, ao enquadrar os crimes do mensalão como engendrados por uma quadrilha,
impossível que não fosse pelo envolvimento de elevadas cifras e desvio de
condutas de políticos e empresários, à desilusão de ver desfeita a quadrilha no
STF’ (linha), como se o malfeito decorresse de combustão espontânea. Assistir
ao ministro julgar processos que envolvem um partido do qual foi advogado.
Perplexidade ao ver o PT de Lula e Dilma aplaudir o nome do
seu tesoureiro preso e prestigiar os condenados que estiveram presos na Papuda.
Preocupação quanto ao processo de desconstrução da família e estímulo à
ideologia de gênero a ponto de que as crianças optem pelo uso do banheiro
feminino ou masculino como aprouverem.
Fonte: Alerta Total
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Ernesto Caruso é Coronel de Artilharia e Estado Maior,
reformado do EB.