segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Argentina: promotor que substituiu Nisman indicia a presidente Cristina de Kirchner


(Reuters)Sem saída – O promotor Gerardo Pollicita, que substituiu Alberto Nisman nas investigações do atentado à Associação Mútua Israelense-Argentina (Amia) em 1994, indiciou nesta sexta-feira (13) a presidente da Argentina, Cristina Elisabet Fernández de Kirchner, por suposto acobertamento dos autores do ataque.

Além de Kirchner, o ministro das Relações Exteriores, Héctor Timerman, e outros dois políticos ligados ao governo foram indiciados, dando prosseguimento, assim, à denúncia feita por Nisman quatro dias antes de morrer em circustâncias ainda não esclarecidas.

De acordo com o jornal “Clarín”, Pollicita analisou os documentos elaborados por Nisman e se convenceu de que a denúncia havia sido feita com base em informações sólidas. Ela se baseia em numerosas escutas telefônicas, que serão agora avaliadas.

Nisman acusara Kirchner e Timerman de terem acobertado a participação de suspeitos iranianos no ataque terrorista à Amia. Segundo ele, o governo tentou inocentar os acusados iranianos em troca de supostos benefícios comerciais. A Argentina pretendia trocar petróleo por grãos e vender armas ao Irã, afirmou o promotor.

O governo argentino contesta a denúncia e alega que as acusações feitas por Nisman são infundadas e um “disparate”. (Com agências internacionais)

As conversas impróprias do ministro da Justiça

Por VEJA

Em encontro com advogados, o ministro da Justiça tranquiliza empreiteiras ao garantir que investigações da Lava-Jato sofrerão uma reviravolta logo depois do Carnaval

BATE-PAPO - José Eduardo Cardozo diz que se encontrou casualmente com o advogado Sérgio Renalt, que tem contrato com a UTC e trabalhou com Thomaz Bastos no governo Lula. As empreiteiras, porém, gostaram do resultado da reunião (Ueslei Marcelino/Reuters) Desde a morte do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos no ano passado, o PT perdeu seu grande estrategista em momentos de crise. Chamado carinhosamente de “God” (Deus, em inglês) pelos amigos, o onipresente MTB foi convocado para coordenar a defesa das empreiteiras tão logo deflagrada a Operação Lava-Jato. Ele tinha uma meta clara: livrar seus clientes de penas pesadas na Justiça e, de quebra, o governo petista da acusação de patrocinar um novo esquema de corrupção para remunerar sua base aliada no Congresso.

Negociador nato, Thomaz Bastos se dedicava a convencer o Ministério Público Federal de que a roubalheira na Petrobras não passava de um cartel entre empresas -- e que, como tal, deveria ser punido e superado com o pagamento de uma multa bilionária. Nada além disso. A morte tirou o criminalista cerebral da mesa de negociação. MTB deixou um vácuo. O governo perdeu sua ponte preferencial com as empreiteiras, o diálogo entre as partes foi interrompido, e as ameaças passaram a dominar as conversas reservadas. Foi nesse clima de ebulição que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assumiu o papel de bombeiro. Ex-deputado pelo PT e candidato há anos a uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cardozo se lançou numa ofensiva para acalmar as construtoras acusadas de envolvimento no petrolão, que, conforme VEJA revelou, ameaçam implicar a presidente Dilma Rousseff e o antecessor Lula no caso se não forem socorridas. Há duas semanas, o ministro recebeu em seu gabinete, em Brasília, o advogado Sérgio Renault, defensor da UTC, que estava acompanhado do ex-deputado petista Sigmaringa Seixas.

O relato da conversa percorreu os gabinetes de Brasília e os escritórios de advocacia como um sopro de esperança para políticos e empresários acusados de se beneficiar do dinheiro desviado da Petrobras. Não sem razão. Na reunião, que não constou da agenda oficial, Cardozo disse a Renault que a Operação Lava-Jato mudaria de rumo radicalmente, aliviando as agruras dos suspeitos de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. O ministro afirmou ainda que as investigações do caso envolveriam nomes de oposicionistas, o que, segundo a tradição da política nacional, facilitaria a costura de um acordo para que todos se safem. Depois disso, Cardozo fez algumas considerações sobre os próximos passos e, concluindo, desaconselhou a UTC a fechar um acordo de delação premiada. Era tudo o que os outros convivas queriam ouvir. Para defender a UTC, segundo documentos apreendidos pela polícia, o escritório de Renault receberá 2 milhões de reais. Além disso, se conseguir anular as provas e as delações premiadas que complicam a vida de seu cliente, amealharia mais 1,5 milhão de reais. Renault esgrime a tese de que a Lava-jato está apinhada de irregularidades, como a coação de investigados. No encontro, Cardozo disse o mesmo ao advogado, ecoando uma análise jurídica repetida como mantra pelos líderes petistas.

Depois da reunião no ministério, representantes de UTC e Camargo Corrêa recuaram nas conversas com o Ministério Público para um acordo de delação premiada. A OAS manteve-se distante da mesa de negociação. “Na quarta-feira (um dia depois do encontro em Brasília), fomos orientados a suspender as conversas com os procuradores”, confidencia um dos advogados do caso. Cardozo não operou esse milagre sozinho. “Chegou o recado de que o Lula entrará para valer no caso e assumirá a linha de frente. Isso aumentou a esperança de que o governo não deixe as empresas na mão”, diz outro advogado de uma empreiteira.

Procurados por VEJA, Cardozo, Renault e Sigmaringa tropeçaram nas próprias contradições ao tentar esclarecer a reunião no Ministério da Justiça, classificada por eles como um mero bate-papo entre amigos sobre assuntos banais. Cardozo disse inicialmente que não se reuniu com Renault. Depois, admitiu o encontro. A primeira reação de Sigmaringa também foi negar a audiência com Renault no gabinete do ministro, para, em seguida, recuar. Os amigos compartilham, como se vê, do mesmo problema de memória. Na versão de Cardozo, a reunião teria sido obra do acaso. Sigmaringa, um “amigo de longa data”, teria ido visitá-lo. Renault, que estava em Brasília e tinha um almoço marcado com o ex-deputado, decidiu se encontrar com Sigmaringa também no ministério. Pimba! Por uma conjunção cósmica, o advogado da UTC, empresa investigada pela Polícia Federal, acabou no gabinete de José Eduardo Cardozo.


O Carnaval já não é o mesmo...
Anistia pede 'transparência' após enredo polêmico da Beija-Flor sobre a Guiné

Por Jefferson Puff - BBC Brasil no Rio de Janeiro

Enredo polêmico sobre Guiné é 'alerta' para o Brasil. 

Foto: Reuters
Membros da Beija-Flor passaram os últimos dias 
preparando as alegorias para o desfile (Foto: Reuters)
Maior detentora de títulos do Carnaval do Rio de Janeiro, a Beija-Flor só entrará na Marquês de Sapucaí às 23h40 da próxima segunda-feira. Mas seu samba-enredo deste ano, Um griô conta a história: um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial causou polêmica e ganhou o noticiário internacional antes mesmo de a folia ter início.

Figura mitológica tradicional a muitos países africanos, um griô nada mais é do que um contador de histórias, crucial para a tradição oral do continente. Mas para a imprensa brasileira e de outros países, a história por trás do desfile da escola neste ano ainda está muito "mal contada".

O principal problema seria o financiamento, uma soma entre R$ 5 a R$ 10 milhões, que teriam sido doados pelo presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema. No poder há mais de 35 anos, ele é o líder há mais tempo à frente de um país africano e seu currículo, segundo a ONG Anistia Internacional, acumula uma extensa lista de acusações de violações de direitos humanos, desde execuções extra-judiciais, tortura, prisões arbitrárias e repressão violenta a protestos.

De acordo com um ranking da revista Forbes, Obiang seria o oitavo líder mais rico do mundo, com fortuna oficial estimada em US$ 600 milhões (R$ 1,7 bilhão). A população do país, no entanto, é uma das mais pobres da África, e tem acesso a muito pouco da riqueza nacional, originária sobretudo da extração de petróleo.

Um dos menores países africanos, a nação da África Ocidental é composta de duas ilhas e uma parte continental, vizinha a Camarões, e tem população de pouco mais de 700 mil pessoas. Ex-colônia da Espanha, o país integra a lista das 12 nações mais corruptas do mundo, segundo a ONG Transparência Internacional.

Para Mauricio Santoro, cientista político e assessor de direitos humanos da Anistia Internacional, Obiang é praticamente o "estereótipo tradicional" do ditador africano. Chegou ao poder através de um golpe, controla o país com mão de ferro há décadas, reprimindo com extrema violência qualquer tipo de oposição, e sua família ostenta mansões, carros, e um estilo de vida de luxo em diferentes países, com propriedades nos Estados Unidos, França e até no Brasil.

"Ele segue à risca o manual do ditador que expropria os recursos naturais do seu país. A população é extremamente pobre, mas o Estado é rico. Obiang vem há muitos anos ao Carnaval do Rio de Janeiro, e tem inclusive um apartamento de luxo na cidade. Ele representa um regime fechado, extremamente violento, que prende jornalistas e mantém todo tipo de violação de direitos humanos imaginável", diz.

Os governos dos Estados Unidos e da França têm processos contra Obiang e seu filho por lavagem de dinheiro e evasão fiscal, e em 2011 a Justiça americana tentou congelar seus bens no país - uma casa em Los Angeles no valor de US$ 30 milhões, um jato particular de US$ 38,5 milhões, uma Ferrari de US$ 500 mil e diversos itens de colecionador do cantor Michael Jackson, avaliados em US$ 2 milhões.

Segundo reportagens da BBC News na época, para os EUA o motivo do processo seria as origens do dinheiro, supostamente obtido em esquemas de corrupção e pagamento de propina nas indústrias petroleiras do país africano.

Apoio cultural e artístico

Carnaval da Beija-Flor
Ativistas também criticam Beija-Flor por desfiles antigos 
com temas que favoreceram governo militar
Consultada pela BBC Brasil, a Beija-Flor não confirmou os valores recebidos, e limitou-se a dizer, em nota, que recebeu "apoio cultural e artístico do governo da Guiné Equatorial" e que "visando divulgar a trajetória de seu povo, a Guiné Equatorial disponibilizou todo o aparato histórico para que a comissão de Carnaval da agremiação pudesse pesquisar e ter acesso a diversos aspectos da cultura local".

Para os críticos, a Beija-Flor repete um "equívoco" já cometido em 1973, 1974 e 1975, quando, com os enredos Educação para o desenvolvimento, Brasil ano 2000 e Grande decênio exaltou "grandes feitos" da ditadura militar brasileira, apesar das acusações de tortura e perseguição a opositores.

Em resposta, a escola rejeitou a comparação e ressaltou "melhorias para a população" promovidas pelo governo da Guiné Equatorial.

"Lamentamos a tentativa de relacionar este enredo com outros já apresentados pela Beija-Flor de Nilópolis. O tema tem viés estritamente cultural e não aborda o formato de governo do país. Buscamos enaltecer a arte e a força do povo da Guiné Equatorial. Bem como a transformação dos benefícios das suas riquezas naturais em melhorias para a população", diz a nota enviada à BBC Brasil.

CPLP e grandes eventos

Apesar de 90% da população do país africano falar espanhol, na metade do ano passado Obiang logrou um sonho antigo. Com base na presença dos portugueses no país durante o per[iodo histórico de colonização, obteve a entrada da Guiné Equatorial na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), ao lado de Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Para Maurício Santoro, da Anistia Internacional, é uma pena que os dois Estados-membros mais fortes do grupo, Brasil e Portugal, apesar do histórico de ditaduras militares, tenham permitido a entrada do país no bloco e não exerçam maior influência sobre Obiang.

Ele também questiona o financiamento das escolas de samba no Rio de Janeiro.

"É claro que nada disso é novidade. Sabemos do histórico de hipocrisia do Carnaval, onde se tem membros do crime organizado ao lado de políticos nos camarotes. O financiamento das escolas sempre foi um problema, não é algo novo", diz.

Santoro acredita, no entanto, que a atenção internacional dada à polêmica deveria servir como um alerta para a necessidade de maior transparência em grandes eventos sobre os quais o mundo inteiro lança seus holofotes.

"A Anistia Internacional tem monitorado as acusações de exploração do trabalho nos preparativos para a Copa do Mundo no Qatar. A Rússia recebeu as Olimpíadas de Inverno sob fortes acusações de violações de direitos humanos. O Brasil precisa se atentar para um código de ética, sobre a transparência das empresas que vão financiar as Olimpíadas do Rio, por exemplo, e o histórico delas", indica.

"Não é benéfico para o Brasil, que quer desempenhar um papel de liderança, estar associado a escândalos como esse, de impacto internacional", opina o especialista.


Fonte: BBC - Brasil

Enquanto Dilma vive descanso de luxo, nós nos ferramos aqui com aumentos de preços diabólicos

Por Políbio Braga


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O governo “erra” e nós pagamos

Por Gen Bda Paulo Chagas

Caros amigos

O Brasil está quebrado às vésperas das Olimpíadas, tendo a Copa do Mundo de Futebol entre as muitas causas do processo falimentar.

Está fragilizado como nação e desmoralizado diante do mundo!

A desonestidade, a incompetência, a ambição desmedida pelo poder, a corrupção e o desrespeito dos dirigentes políticos pela coisa pública, associados a empresários inescrupulosos, são as causas do desastre.

A insolvência é fato consumado!

A recuperação passa por mais sacrifício do povo honesto e trabalhador, sem nenhuma outra alternativa. Só o dinheiro deste segmento da sociedade, confiscado na forma de impostos extorsivos, sem as contrapartidas correspondentes, pode sustentar os gastos públicos e resolver o problema.

Os chamados “recursos públicos”, ditos do Estado, não existem, porquanto o Estado não produz recursos ou riquezas. Com o mandato que lhe outorgamos, o governo os tira de quem produz e, no caso do Brasil e seus aliados do Foro de São Paulo, os dilapida na forma de propinas, desvios e caixas 2, 3 e 4 escamoteados sob a falácia do “tudo pelo social”!

Ao desperdiçar e desviar os recursos arrecadados da forma como tem feito, o governo gerou uma altíssima “conta” a ser paga, inexoravelmente, pelos contribuintes. A dívida foi feita pelo governo, mas será o povo quem a pagará, penalizando, indiscriminadamente, os que elegeram e os que não votaram nos atuais governantes. Ou seja, os erros do eleitorado são pagos pelo próprio eleitorado!

É preciso entender, de uma vez por todas, que eleição é investimento no futuro. É a escolha das pessoas a quem os eleitores confiarão os recursos dos impostos abatidos do seu salário ou do resultado do seu trabalho, com a expectativa de que sejam bem administrados e que promovam o bem estar social na forma de serviços públicos de qualidade e que criem melhores oportunidades para o incremento da produção, gerando novos empregos, mais  riqueza e progresso, em ambiente honesto e seguro para as pessoas, para os negócios e para a própria produção, de forma a assegurar a todos o direito de ter e de ser.

Não há outro caminho nem outra saída. Os brasileiros, para deixarem o buraco em que foram metidos, terão que pagar, com mais dinheiro e mais trabalho, pelas más escolhas que têm feito.

Esta é a única forma de saldar a conta do desmando e da irresponsabilidade. Fomos roubados e não há meios para reaver o que foi levado.

É fato consumado!

Ficam, no entanto, as perguntas:

Será que exigiremos do poder judiciário punição para os malfeitores que roubaram e desmoralizaram o Brasil?

Por quanto tempo ainda vamos continuar iludidos pelos discursos mentirosos  e pelos afagos demagógicos dos estelionatários que elegemos e colocamos no poder para cuidar da nossa riqueza?


Será que, vencendo o imediatismo de ambições pessoais, ainda conseguiremos escolher melhor os gestores do futuro dos nossos filhos e netos?


Publicado originalmente no site Atualidades - Gen Bda Paulo Chagas

Jair Bolsonaro: Redução da Maioridade Penal, Estatuto do Desarmamento e Porte de Arma, Auto de Resistência, Progressões de Pena

Por Jair Bolsonaro


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Entrevista: Edson Aparecido - Chefe da Casa Civil de Alckmin

Por Veja.com


"Antes de falta água vai faltar luz", diz chefe da Casa Civil de Alckmin



Edson Aparecido, homem forte do secretariado de Geraldo Alckmin, comenta a crise de abastecimento no Estado de São Paulo. Afirma, que ao contrário da presidente Dilma Rousseff, o governador de São Paulo não se esquivou e assumiu a responsabilidade pelo possível racionamento de água. E afirma que, por enquanto, medida está descartada. Acompanhe a primeira parte da entrevista no 'Direto ao Ponto', com Joice Hasselmann.

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São Paulo, 2016: Tucanos tem esperança no voto anti-PT



Edson Aparecido, secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo e coordenador da campanha de Geraldo Alckmin a reeleição, analisa o cenário que marcará a disputa pela prefeitura da capital paulista. E afirma que PSDB fará prévias para discutir indicação de candidato. Acompanhe a segunda parte da entrevista no 'Direto ao Ponto' com Joice Hasselmann.

Fonte: YouTube