segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O governo “erra” e nós pagamos

Por Gen Bda Paulo Chagas

Caros amigos

O Brasil está quebrado às vésperas das Olimpíadas, tendo a Copa do Mundo de Futebol entre as muitas causas do processo falimentar.

Está fragilizado como nação e desmoralizado diante do mundo!

A desonestidade, a incompetência, a ambição desmedida pelo poder, a corrupção e o desrespeito dos dirigentes políticos pela coisa pública, associados a empresários inescrupulosos, são as causas do desastre.

A insolvência é fato consumado!

A recuperação passa por mais sacrifício do povo honesto e trabalhador, sem nenhuma outra alternativa. Só o dinheiro deste segmento da sociedade, confiscado na forma de impostos extorsivos, sem as contrapartidas correspondentes, pode sustentar os gastos públicos e resolver o problema.

Os chamados “recursos públicos”, ditos do Estado, não existem, porquanto o Estado não produz recursos ou riquezas. Com o mandato que lhe outorgamos, o governo os tira de quem produz e, no caso do Brasil e seus aliados do Foro de São Paulo, os dilapida na forma de propinas, desvios e caixas 2, 3 e 4 escamoteados sob a falácia do “tudo pelo social”!

Ao desperdiçar e desviar os recursos arrecadados da forma como tem feito, o governo gerou uma altíssima “conta” a ser paga, inexoravelmente, pelos contribuintes. A dívida foi feita pelo governo, mas será o povo quem a pagará, penalizando, indiscriminadamente, os que elegeram e os que não votaram nos atuais governantes. Ou seja, os erros do eleitorado são pagos pelo próprio eleitorado!

É preciso entender, de uma vez por todas, que eleição é investimento no futuro. É a escolha das pessoas a quem os eleitores confiarão os recursos dos impostos abatidos do seu salário ou do resultado do seu trabalho, com a expectativa de que sejam bem administrados e que promovam o bem estar social na forma de serviços públicos de qualidade e que criem melhores oportunidades para o incremento da produção, gerando novos empregos, mais  riqueza e progresso, em ambiente honesto e seguro para as pessoas, para os negócios e para a própria produção, de forma a assegurar a todos o direito de ter e de ser.

Não há outro caminho nem outra saída. Os brasileiros, para deixarem o buraco em que foram metidos, terão que pagar, com mais dinheiro e mais trabalho, pelas más escolhas que têm feito.

Esta é a única forma de saldar a conta do desmando e da irresponsabilidade. Fomos roubados e não há meios para reaver o que foi levado.

É fato consumado!

Ficam, no entanto, as perguntas:

Será que exigiremos do poder judiciário punição para os malfeitores que roubaram e desmoralizaram o Brasil?

Por quanto tempo ainda vamos continuar iludidos pelos discursos mentirosos  e pelos afagos demagógicos dos estelionatários que elegemos e colocamos no poder para cuidar da nossa riqueza?


Será que, vencendo o imediatismo de ambições pessoais, ainda conseguiremos escolher melhor os gestores do futuro dos nossos filhos e netos?


Publicado originalmente no site Atualidades - Gen Bda Paulo Chagas

Um comentário:

  1. É interessante constatar que as análise deste blog são carentes de CONTEXTUALIZAÇÃO. Vamos nos contextualizar??? Em que época vivemos? Como são nossas condições para nosso "governo"? Alguns excertos nos esclarecem: "...Muito antes da Era da Informática, nos Estados Unidos da década de 1920, um profeta da tecnocracia, Howard Scott, defendera já que o crescimento inexorável da produtividade ultrapassaria muito as oportunidades de emprego e de investimento e provocaria o desemprego crescente.[...]"O Sistema Toyotista e a tecnologia electrónica que o sustenta fazem com que as economias de escala cresçam sem que para isto seja necessário proceder à concentração física dos trabalhadores."[...]"Além disso, a tecnologia electrónica conseguiu um feito inédito na história da humanidade, a fusão entre o sistema de fiscalização e o processo de trabalho."[...]"Em sétimo lugar, a fragmentação da força de trabalho decorrente da subcontratação e da franchising assume ainda maiores proporções na terceirização."[...]"Para coroar este processo, os ideólogos do capitalismo deram asas à imaginação e anunciaram a utopia última – o trabalho seria prosseguido no lar doce lar através de meios electrónicos, em condições de máxima dispersão, e a gestão localizar-se-ia nos escritórios dos administradores graças à informática, em condições de máxima centralização."[...]"Chega-se assim ao paradoxo da situação actual, em que o capitalismo é dominado por enormes firmas transnacionais, geridas por uma elite que adopta uma mentalidade inteiramente cosmopolita e supranacional, e os trabalhadores, além de estarem sujeitos às fragmentações suscitadas pelo sistema de administração toyotista, estão ainda divididos por nacionalismos, regionalismos e todo o tipo de especificidades étnicas, físicas e culturais exaltadas não só pela má vontade da direita mas, o que é pior, pela boa vontade de uma certa esquerda. O grande problema hoje é o de partir das lutas fragmentadas com o objectivo de contribuir para que elas ultrapassem a fragmentação."(Professor João Bernardo)

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