quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Revanchismo barato.

Por Vanessa Kannenberg - Zero Hora

Remoção ocorreu uma semana após divulgação de relatório da Comissão da Verdade (Foto: Vinicius Brito/RBS TV)Iniciativa de um prefeito petista sem consultar ninguém! Será responsabilizado?

Baseada no relatório da Comissão da Verdade, prefeitura remove estátua de Costa e Silva

Busto do "ditador", que nasceu no município gaúcho, foi levado para um museu e será acompanhado de uma cópia do relatório

A divulgação do relatório final da Comissão Nacional Verdade (CNV) foi o mote decisivo para a retirada de uma estátua do presidente Arthur da Costa e Silva do principal ponto turístico de Taquari, cidade natal do "ditador". Com auxílio de uma máquina retroescavadeira, a prefeitura derrubou o busto que ficava na Lagoa Armênia, desde 1976, na tarde desta terça-feira.

Segundo o prefeito Emanuel Hassen (PT), conhecido como Maneco, o relatório comprovou as “atrocidades” cometidas pelo presidente, que não merece uma homenagem na Lagoa.

— É o principal ponto de manifestações culturais da cidade, e a gente sabe que a ditadura foi contra qualquer manifestação, seja de música, dança ou arte. Não tinha mais sentido ficar ali — justifica Maneco.

Junto do busto, uma placa explicava que foi na Lagoa Armênia que Costa e Silva, ainda na infância, organizou seu primeiro pelotão de meninos e que, quando presidente, "comandou com altruísmo o Brasil e o povo brasileiro".

Um vídeo que registrou a retirada da estátua foi compartilhado mais de 300 vezes em um período de três horas. Veja:


Embora tenha sido derrubada, a estátua está intacta, garante o prefeito, e foi levada para a Casa Costa e Silva, um museu em homenagem ao ditador e que fica na casa onde Costa e Silva morou no início da vida. Ao lado do busto, a prefeitura vai colocar uma cópia do relatório da CNV.

— Não temos intenção de esconder a história, mas vamos, então, mostrá-la por completo. Quem for lá pode tirar as próprias conclusões — esclarece Maneco.


Quem foi Costa e Silva



Arthur da Costa e Silva nasceu em Taquari, no Vale do Taquari, no RS, em 3 de outubro de 1899. Seus estudos sempre foram realizados em escolas militares, ele participou da revolta tenentista em 1922, foi aprisionado e indultado. Um dos principais organizadores do golpe de 1964, ele tomou parte do Comando Supremo da Revolução. Durante o governo de Castelo Branco, foi seu ministro da Guerra, deixando o cargo para concorrer às eleições indiretas para a Presidência da República pela Arena. No dia 3 de outubro de 1966, foi eleito presidente, tendo como vice Pedro Aleixo.

Nos dois primeiros anos de seu governo, a atividade política foi muita enérgica. Surgiu a Frente Ampla, criada por políticos de diversas inclinações, tendo como chefe Carlos Lacerda e o assentimento de Juscelino Kubitschek e de João Goulart. A Frente Ampla apoiava a luta pelo retorno da democracia, perdão por crimes políticos, a escolha de presidente por meio de eleições diretas e a formação de uma nova Constituinte.

O período de 1968 entrou para a história como o ano dos grandes protestos e das reações violentas por parte do governo. Os estudantes declararam-se contrários à falta de verbas para a educação, além de se oporem à transferência do ensino público para o setor privado.

A morte do estudante do ensino secundário Edson Luís, em um confronto com a polícia militar, provocou uma reação em massa dos estudantes, que anunciaram uma paralisação estudantil de âmbito nacional, ocorreram várias reuniões políticas e manifestações públicas, das quais fizeram parte várias esferas sociais.

A fase mais crítica para o governo deu-se com a passeata dos cem mil – ato ocorrido no Rio de Janeiro –, a tensão política aumentou e no mês de abril o governo coibiu a Frente Ampla – as reuniões, as expressões públicas e qualquer espécie de divulgação tornaram-se contrárias à lei. Ocorreram greves em Contagem, no estado de Minas Gerais e Osasco, em São Paulo, local no qual ocorreu uma intervenção do Governo no Sindicato dos Metalúrgicos.

No mês de outubro a UNE – União Nacional dos Estudantes - efetuou em Ibiúna, São Paulo, uma reunião secreta. Apesar de todo cuidado tomado, os estudantes foram descobertos e presos. Surgem os primeiros atos guerrilheiros na cidade de São Paulo, o Consulado americano é alvo de uma bomba, ocorre o famoso assalto ao trem pagador na cidade de Jundiaí, o hospital militar do Cambuci é alvo de um ataque armado.

Um deputado do MDB, de nome Márcio Moreira Alves, fez um discurso na Câmara dos Deputados culpando os militares pelas atrocidades perpetradas em oposição aos estudantes. Suas palavras foram consideradas um afronto às forças armadas, e teve como conseqüência o pedido de cassação de seu mandato pelo governo, o qual foi negado pela Câmara dos Deputados.

O governo, sentindo-se derrotado e tendo que se defender dos atos contrários ao regime militar, tornou oficialmente público, por meio de seu ministro da Justiça, Gama e Silva, o AI-5, cujas principais características foram: aumento dos poderes do Presidente - os quais permitiam a este encerrar os trabalhos do Legislativo no momento que lhe aprouvesse, aproveitando para formalizar a cassação de vários parlamentares -, a paralisação dos direitos políticos e a perda dos privilégios proporcionados pela Constituição, a intercessão da Federação nos estados e municípios, a destituição e aposentadoria de trabalhadores públicos, entre outras providências.

Paralelamente a este caos social que o governo enfrentava, havia coisas boas acontecendo na área econômica, sob o comando do ministro Delfim Neto. Houve a reconciliação entre o desenvolvimento industrial e a concessão de crédito, a política salarial encontrava-se sob controle, assim como a inflação, que girava em torno de 23% ao ano.

Criou-se o MOBRAL - Movimento brasileiro de Alfabetização. O Serviço de Proteção ao Índio – antigo SPI – passou a se chamar FUNAI – Fundação Nacional do Índio. Nesta mesma época surgiram também a EMBRAER e a CPRM.

No dia 31 de agosto de 1969, o presidente Arthur da Costa e Silva afastou-se do cargo em decorrência de uma trombose cerebral, sendo substituído por uma Junta Militar. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de dezembro de 1969.

Fonte: Brasil Escola



Publicado no site A Verdade Sufocada

MÉDICI, O PRESIDENTE!

Por Aileda de Mattos Oliveira

Como o Presidente Emílio Garrastazu Médici ousou impor seriedade na condução de seu governo, não poderia ser benquisto pela massa falida dos presumidos intelectuais, apenas preocupados com as digressões em torno de um mesmo tema: transformarem o país num centro latino de distribuição de recursos brasileiros a outros de igual ideologia, como ocorre no presente, a fim de comprar-lhes a liderança e tornar-se a grande escola de doutrinação e prática comunistas.

Da mesma forma, detestava-o a sempre manipulada classe estudantil, alvo da penúria cerebral levada a efeito por professores mistificadores que lhe indicavam (ainda indicam) fontes de leitura do universo ideológico contrário ao tradicional pensamento brasileiro, mantendo-os na invalidez intelectual que os transformavam, e assim continuam, em máquinas reprodutoras de estereótipos e não em seres pensantes.

Como nada lhes foi dito ou lido, ignoram que os diplomas de Mestres e de Doutores com os quais hoje adornam ou vão adornar seus currículos de teóricas disciplinas antinacionais devem ao Presidente Médici, o instituidor da Pós-Graduação que, na época, enfeixava esses dois títulos.

Médici é atacado por todos os flancos, porque pôs em prática o que deveria ser a norma de todo presidente: governar, isto é, aplicar o dinheiro público no desenvolvimento do País, independente da cor política do Congresso e de suas simpatias ou não por um governo militar.

Por somente governar, elevou o Brasil acima das expectativas, criando Programas Sociais como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), até hoje em pleno vigor, naturalmente usurpados pelos vampirescos governos ociosos como se fossem de suas próprias inspirações.

Sem populismo eleitoreiro, proporcionou ao trabalhador o retorno aos seus bolsos do que fez jus de acordo com a sua produção. Até funcionários de esquerda recebem, sem se importar de sua origem: “a abominável ditadura militar”.

Isso é insuportável à presidente que nada preside e nada executa, a não ser em terras estrangeiras, nas quais o dinheiro do contribuinte brasileiro paga as obras por ela patrocinadas.

Governar bem foi um crime de lesa-ideologia, segundo o pensamento desses indivíduos que, hoje, envelhecidos pelo tempo e pelo ódio, mantêm o mesmo espírito de se enraizarem no poder pelo mau uso de uma arma perigosa na mão dos imbecis: o voto.

É oportuno lembrar que os cinco presidentes militares apenas governaram. Não usaram o erário como poupança particular, conforme é de hábito na esquerda ambiciosa que devora o Brasil.

Foi uma honra ter o Presidente Médici como Patrono da minha Turma de Logística e Mobilização Nacional (2010), da Escola Superior de Guerra (ESG).

Com orgulho ocupo, na Academia, a cadeira 24, cujo Patrono é esse ínclito Presidente, que neste artigo reverencio no momento em que criaturas sem brio e sem valores o atacam por estas mesmas razões.


Publicado originalmente no site A Verdade Sufocada


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A Prof.ª Dr.ª Aileda de Mattos Oliveira é Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa.

Direito à VERDADE HISTÓRICA:
Homenagem à Carlos Marighella - O dia em que o governo brasileiro homenageou um TERRORISTA

Por Luiz Osório Marinho Silva

Brasília, 20 de julho de 2013

O nosso Congresso homenageia um assassino que matou e ensinou a matar! Quanta hipocrisia!

O atual governo brasileiro, por intermédio dos poderes executivo e legislativo, apoia, de forma explícita, o terrorismo.

No dia 8 de julho de 2013, uma segunda-feira, no período das 11 às 14 horas, no Plenário do Senado Federal, foi realizada uma Sessão Especial, em homenagem ao centenário de nascimento do terrorista Carlos Marighella, autor do “Manual do Guerrilheiro Urbano”, um documento com detalhamento de táticas de guerrilha e de como causar morte e destruição ao inimigo, para servir de orientação aos movimentos revolucionários comunistas.

A homenagem foi iniciativa do Senador do Amapá, pelo PSB, João Alberto Rodrigues Capiberibe. O requerimento foi também assinado pelos seguintes Senadores: José Sarney, do Amapá (PMDB); Lídice da Mata, da Bahia (PSB); Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo (PSDB); Randolfe Rodrigues, do Amapá (PSOL); Inácio Arruda, do Ceará (PC do B); Antônio Carlos Valadares, de Sergipe (PSB); e Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal (PSB).

O traje previsto no convite era o passeio completo ou o uniforme correspondente. Mas, esse detalhe não foi obedecido e alguns convidados vestiam traje esporte. Nesse aspecto, a própria recepcionista do Senado dizia que naquele local não havia essa exigência.

No Plenário do Senado, incluindo o presidente da Sessão Especial, senador João Capiberibe, e os demais componentes da Mesa Diretora, havia cerca de 80 pessoas, quase todas sentadas nas cadeiras destinadas aos senadores e algumas nas cadeiras laterais. As galerias estavam vazias. Apenas, em três ocasiões, pequenos grupos de visitantes, um deles de jovens evangélicos, guiados por funcionários do Senado, passaram rapidamente pelo local, tirando algumas fotos, sem entender, por certo, o triste significado para o Brasil de tal homenagem.

Além do presidente da Sessão, fizeram parte da Mesa Diretora as seguintes pessoas: Lídice da Mata, Senadora; Carlos Camilo Capiberibe, Governador do Amapá (PSB); Janete Capiberibe, Deputada Federal do Amapá, pelo PSB; Paulo Abrão Pires Junior, Secretário Nacional de Justiça e Presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça; Iara Xavier Pereira, ex-terrorista da ALN e atual representante do Comitê pela Verdade, Memória e Justiça do Distrito Federal; e Carlos Augusto Marighella, filho de um breve relacionamento do terrorista homenageado com Elza Sento Sé.

Cartazes colocados no Plenário do Senado diziam que “a Sessão Especial destinava-se a comemorar o centenário de nascimento do político e guerrilheiro Carlos Marighella”, mesmo tendo ele nascido em 2011. Deveria também ter sido acrescentado o termo terrorista, que melhor definiria a figura do homenageado pelo governo brasileiro.

Foram citados, entre os convidados, alguns nomes, como os do Embaixador da Croácia e de representantes do governo cubano, além da ex-terrorista Zilda Paula Xavier Pereira, mãe de Iara Xavier Pereira e de Iuri e Alex Xavier Pereira, esses dois últimos mortos no confronto da luta armada, todos eles integrantes da Ação Libertadora Nacional (ALN), grupo terrorista criado por Carlos Marighella, para, segundo eles, combater a ditadura militar e restabelecer a democracia no Brasil.

Durante as três horas da Sessão, transmitida em parte pela TV Senado, usaram a palavra, para enaltecer a “grande” figura de Carlos Marighella, as seguintes pessoas:

- Senador João Capiberibe, que disse ter sido militante da ALN e admirador do homenageado, razão pela qual tomou a iniciativa de propor a Sessão Especial. Em seu discurso, revelou o inconformismo em ter que passar, para ir ao seu gabinete do Senado, pela Ala Filinto Müller, chefe da polícia que prendeu e torturou Marighella, durante o Governo Vargas. Disse que já tentou mudar o nome da Ala, mas que foi derrotado pelos senadores conservadores.

- Senadora Lídice da Mata, que comparou Marighella a outros heróis nacionais e recitou poesias do homenageado.

- Senador Inácio Arruda, que também enalteceu os feitos do guerrilheiro.

- Senador Randolph Frederich Rodrigues Alves, conhecido como Randolfe Rodrigues, que recordou as lutas políticas de Marighela contra a polícia de Fillinto Müller, as críticas ao então interventor da Bahia Juracy Magalhães e, principalmente, a sua participação como um dos principais organizadores da luta armada, após 1964, contra a “ditadura militar”. Como faz em seus pronunciamentos, deu um tom emotivo ao seu discurso.

- Senador do Distrito Federal Cristovam Buarque, do PDT, que considerou o homenageado um herói nacional.

- Senador Rodrigo Rollenberg, que depois de citar a necessidade do Brasil conquistar também a democracia econômica, lembrou a luta de Carlos Marighella e o colocou como um dos grandes líderes latino-americanos, na mesma categoria de Simón Bolívar, José Martí, Emiliano Zapata, Augusto Sandino e Ernesto Che Guevara.

- Governador do Amapá Carlos Camilo Capiberibe, que disse ter nascido em Santiago do Chile, durante o exílio dos seus pais, que lhe deram o primeiro nome, Carlos, em homenagem ao líder guerrilheiro da ALN.

- Iara Xavier Pereira, que falou da convivência, em sua juventude, com o homenageado, que muito lhe ensinou. Por essa razão, disse que recebeu, com orgulho, a missão de organizar o livro lançado pelo Ministério da Justiça, “Rádio Libertadora, a palavra de Carlos Marighella”. Comentou que tal livro envolveu um grande trabalho de pesquisa, tendo conseguido, inclusive, fitas originais com mensagens do líder da ALN para a Rádio Libertadora, criada para combater o chamado “golpe militar”. Informou que as gravações constam de um CD, que foi anexado ao livro. Citou também a presença de sua mãe, Zilda Xavier, que, em suas palavras, ainda luta para restabelecer a verdade sobre a morte dos filhos. E concluiu, com palavras contundentes, que os torturadores não podem ficar impunes.

- Secretário Nacional de Justiça e Presidente da Comissão de Anistia Paulo Abrão Pires Junior, que ressaltou, em seu trabalho no Ministério da Justiça, três aspectos importantes: Justiça, Memória e Reparação. E que isso estava sendo feito em relação a Carlos Marighella, dizendo que o Estado Brasileiro reconheceu a sua responsabilidade pela morte do guerrilheiro e que o Ministro da Justiça, em Portaria Nº 2.780, de 8 de novembro de 2012, declarou Carlos Marighella anistiado político “post mortem” , nos termos do artigo 1º , inciso I, da lei Nº 10.559, de 13 de novembro de 2002. Falou ainda sobre a importância dos trabalhos da “Comissão Nacional da Verdade” e incentivou a outros militantes a também solicitarem as justas reparações.

- Carlos Augusto Marighella, filho do homenageado, que destacou o exemplo do seu pai e agradeceu as homenagens e o reconhecimento do governo brasileiro. Disse, o que para um filho pode ser compreensível, mas não para quem conhece a verdadeira História do Brasil, que o seu pai deveria ser nome de ruas e avenidas em todas as cidades brasileiras  e que deveria ser construída uma estátua do bravo lutador na cidade de Brasília. Também indicou a outros ex-militantes da esquerda, que ainda não o fizeram, o caminho para reivindicarem os seus direitos.

- Senador de São Paulo Eduardo Suplicy, do PT, que chegou ao Plenário por volta das 13 horas e depois de um pedido de aparte, pediu desculpas por não estar presente antes, dizendo que estava envolvido com os trabalhos de uma Comissão. Em breves palavras, destacou o papel de Carlos Marighella.

Por último, encerrando a Sessão, por volta das 14 horas, o Senador João Capiberibe e o Secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça Paulo Abrão Pires Junior, em nome do Estado Brasileiro, entregaram ao filho de Carlos Marighela o Diploma de Anistiado Político, “post-mortem”, referente ao seu pai. Nessa altura, apenas metade das oitenta pessoas inicialmente presentes ainda permanecia no recinto. Com certeza, nem os antigos militantes da esquerda armada e seus familiares suportam três horas de discursos e de exaltadas manifestações de explícito endeusamento de pessoas que, na verdade, deveriam constar do lixo da História de qualquer país que tenha um mínimo de decência e de amor aos princípios éticos e democráticos.  E nem a maioria do povo brasileiro, que luta, nos dias atuais, por mais saúde, educação e segurança, está interessado nessa campanha de exaltação aos terroristas e de revanchismo contra as Forças Armadas, que têm recebido, desse mesmo povo, o maior índice de credibilidade, como Instituição Nacional e Permanente a serviço da Pátria.

No decorrer da Sessão, os telefones celulares tocavam e eram atendidos normalmente, bem como conversas paralelas ocorriam, enquanto os oradores, da Tribuna do Senado, destacavam as pretensas qualidades do homenageado. Após as palavras de cada orador, as palmas foram tímidas e rápidas, quase por obrigação. Apenas houve aplausos um pouco mais acentuados, após as palavras da ex-terrorista Iara Xavier Pereira, talvez pela citação da presença da mãe, que foi apaixonada pelo fundador da ALN e se tornou a sua principal porta-voz, além de manterem um relacionamento íntimo. Em tudo isso, parece que o principal interesse dessa gente é o lado financeiro, na busca do enriquecimento pessoal.

Vale ressaltar que foi colocado, em cada cadeira do Plenário do Senado, incluindo as laterais, o livro “Rádio Libertadora, a Palavra de Carlos Marighella”, patrocinado pelo governo brasileiro, por intermédio do Projeto Marcas da Memória, da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. No decorrer da Sessão, funcionários do Senado recolheram os exemplares das muitas cadeiras vazias. Esse livro, organizado pela ex-terrorista Iara Xavier, foi editado em 2012, com encadernação de luxo, com tiragem de 3.000 exemplares, podendo ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

Quanto custou a edição desse livro em homenagem a Carlos Marighella, que representa uma clara apologia às ações terroristas? Mas, nas palavras de Paulo Abrão, Secretário Nacional de Justiça, esse livro é um documento raro e com um duplo propósito: servir para estudos e conhecimento do contexto da história recente do Brasil e ao mesmo tempo de homenagem a um bravo líder da resistência brasileira.

BATALHAS PERDIDAS -- Ao ser fuzilado numa rua de São Paulo, em 4 de novembro de 1969: só batalhas perdidas
Marighella ao ser fuzilado numa rua de São Paulo, 
em 4 de novembro de 1969
Os ex-terroristas e ex-militantes da esquerda armada, que hoje estão no poder, perderam totalmente a vergonha. Demonstram, por palavras e ações, que nunca se arrependeram de suas atividades criminosas e até dizem sentir orgulho pelos atos praticados, como se fossem verdadeiros heróis brasileiros que lutaram para implantar no Brasil uma legítima democracia. 

O que eles queriam, de fato, era instalar uma ditadura comunista, espelhada nos exemplos da então União Soviética, de Cuba e da Albânia. E para isso praticaram assaltos à mão armada, explodiram bombas, realizaram sequestros de pessoas e aviões e cometeram assassinatos e atos de violência e terror, inclusive contra pessoas inocentes, além do justiçamento de próprios companheiros. 

Hoje, eles usam o poder para o rápido enriquecimento dos seus companheiros, promovendo e incentivando uma orgia de ricas indenizações e polpudas pensões, com o dinheiro público dos altos impostos pagos pelos brasileiros. E, na fragilidade de nossa democracia, montaram a maior rede de corrupção que jamais existiu neste país. E como não conseguiram implantar tudo isso bem antes, ainda na década de sessenta do século passado, eles odeiam os militares que os combateram e os derrotaram, impedindo o Brasil de se tornar um país comunista.

Mas, nem todos que lá estavam concordam com essa farsa histórica, montada com o dinheiro do contribuinte brasileiro, na tentativa de mostrar que os terroristas eram verdadeiros anjos, lutando contra uma “ditadura sanguinária”. E nem todos os brasileiros aceitam, passivamente, continuar vivendo nesse pesadelo, que tenta perpetuar um grupo no poder e podar as liberdades e garantias individuais.

Não será uma comissão dita da verdade que determinará a inversão da História recente do nosso país, transformando, com atos oficiais do governo, terroristas em heróis e assassinos e criminosos em homens de bem.


Publicado originalmente no site A Verdade Sufocada



Saiba porque o Dep Estadual Flavio Bolsonaro votou contra a medalha de Carlos Marighella




Saiba porque o Dep Estadual Flavio Bolsonaro votou contra a medalha de Carlos Marighella


E o revanchismo PTralha continua...
Prefeito de Taquari remove estátua de Costa e Silva à revelia.

Baseada no relatório da Comissão da Verdade, prefeitura remove estátua de Costa e Silva Divulgação/Prefeitura de TaquariComo se não bastasse a iniciativa da Comissão de Cultura da Câmara ter aprovado a proposta do Deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) para alterar o nome da Ponte Rio-Niterói de Presidente Artur da Costa e Silva para Herbert de Souza - Betinho - sociólogo que foi exilado,  para atender a um apelo dos movimentos de direitos humanos, tomando por base o que prevê o PNDH do governo federal que estimula a alteração de logradouros públicos com nomes de autoridades ligadas aos governos militares, um verdadeiro desrespeito aos vultos históricos de nossa pátria, o prefeito PTista Emanuel Hassen, também conhecido como "Maneco", com base na versão unilateral e tendenciosa dos fatos que foram apresentados na "cOmissão da Verdade" em seu relatório final, à revelia e sem consulta a quem quer que seja, mandou retirar estátua do "torturador" (sic) Gen Arthur da Costa e Silva do principal ponto turístico de Taquari, cidade natal do Ex-Presidente.

Na tarde de terça-feira 16/12, com auxílio de uma máquina retroescavadeira, a prefeitura derrubou o busto que ficava na Lagoa Armênia, desde 1976.

De acordo com o PTista "Maneco" o relatório comprovou as “atrocidades” cometidas pelo presidente, que "segundo sua opinião" não merece uma homenagem na Lagoa. De acordo com Emanuel, a lagoa “é o principal ponto de manifestações culturais da cidade, e a gente sabe que a ditadura foi contra qualquer manifestação, seja de música, dança ou arte. Não tinha mais sentido ficar ali”

Junto do busto, existia uma placa em homenagem à Costa e Silva, e que explicava que foi na Lagoa Armênia que Costa e Silva ainda na infância, organizou seu primeiro pelotão de meninos e que, quando presidente, "comandou com altruísmo o Brasil e o povo brasileiro".

Para completar o desserviço à HISTÓRIA o busto foi encaminhado para um museu acompanhado de uma cópia do citado relatório.

As tentativas de hostilizar vultos da História do Brasil pelos sectários PTralhas, omitindo e apagando feitos de brasileiros que contribuíram para o engrandecimento da nação, em um verdadeiro assassinato de suas reputações, não é nova, e, mesmo antes de terminado os trabalhos da "Comissão Nacional da Vingança", na Bahia, em fevereiro de 2014, o governador Jaques Wagner participou cerimônia de alteração do nome do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici para Colégio Estadual Carlos Marighella.

Esses fatos são particularmente compreensíveis pois os sectários da doutrina vermelha que hoje posam de "heróis da pátria, defensores da democracia (???)" tem em sua grei "patriotas" que muito contribuíram para processos "verdadeiramente democráticos" como os mensalões e petrolões que hodiernamente orbitam os noticiários policiais do nosso Brasil.

É com profundo pesar que presenciamos estes atos puramente ideológicos e revanchistas que não levam a algures, contribuindo para a depreciação de nosso acervo cultural.


Quem desconhece a história é apenas um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso" 
(Bertold Brecht)


Fonte: Zero Hora - Notícias