Por Aileda de Mattos Oliveira
Vontade de trabalhar não falta aos castores. Animais
diligentes que constroem represas e diques, verdadeiros engenheiros da
natureza, sem empreiteiras, sem intermediários, sem pressão do rei dos animais
para levar a melhor parte.
Simplesmente, trabalham e, trabalhando, vão contribuindo com
o ambiente no qual vivem, sem degenerar o estado dos riachos, suas tocas, seus
lares naturais.
É incrível, quase inacreditável, mas já houve, no Brasil,
presidentes castores, que trabalhavam sem alarde, sem transformar o governo na
toca da politicalha, sem levar os milhões da 'gorjetinha', os milhares da
'cervejinha', tão a gosto de políticos de alma denegrida e fétida pelo volume
da sujeira moral, vendida a qualquer Mefistófeles de feira, com ares de grande
dirigente.
Esses presidentes eram verdes-oliva como a floresta
amazônica, e nessa similaridade de cores e de silêncio, trabalhavam como
castores na sua faina de construir represas, açudes e outras obras que lhes
ditava a vontade política em prol do bem-estar da Nação, que eles próprios,
dentro da filosofia que anima o pensamento da caserna, chamavam de "bem
comum".
Hoje, as piranhas, vorazes, invadem o espaço dos castores,
usufruem da produção deixada por eles, e por mais que deem vazão a seus
instintos destrutivos, são os engenhos desses presidentes, as obras dos seus
programas de governo, as benfeitorias sociais que legaram à população
trabalhadora, que ainda mantêm o País em funcionamento, que dá à Nação um
resquício de soberania, um vestígio de civilização, uma migalha de cidadania.
Se ainda a água corre em nossas torneiras e temos luz para
ler, usar a internet e ouvir o manancial de asneiras da governanta desvairada,
não sejamos egoístas, rendamos as nossas homenagens aos castores militares que
miravam o horizonte, enquanto as tacanhas criaturas mantinham e mantêm as
correntes ideológicas, presas às suas já tão pequenas mentes.
O cardume, sedento, assumiu o patrimônio deixado pelos cinco
presidentes que puseram mãos à obra em favor do País, porém, não tem dignidade
de dizer o nome desses construtores, por não se coadunar com o bando ordinário
de predadores o reconhecimento da produção alheia, os direitos autorais de
outrem.
Os animais castores foram sendo dizimados pelos que queriam
a sua pele e, com ela, embolsar o dinheiro do comércio da venda ilegal, razão
da estúpida eliminação dos pequenos engenheiros.
Os presidentes castores também tiveram as suas peles postas
a prêmio pela comissão da mentira, oficializada pela grande impostora, a
laureada mentirosa, a embusteira, a mestra da impostura, a doutora em ardil,
porém, incompetentíssima no leme da Nação.
Quem não gostar dos presidentes castores deve recusar o
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pois tem a assinatura do castor
"golpista" Médici no documento que o criou em benefício da ingrata
população.
Faça isso, deixe o dinheiro na Caixa. A sua presidente
saberá usá-lo como pagamento da dieta argentina a que está submetida.
Publicado originalmente no site Em Direita Brasil
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Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua
Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa
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