quarta-feira, 10 de junho de 2015

Se Levy é Cristo, Deus é o Grande Banqueiro do Universo?

 
Pode ter algo tão mais agressivo à religiosidade e fé cristãs do que uma transexual posar como Jesus Cristo na cruz, na Parada Gay de São Paulo? Pois a politicagem tupiniquim consegue produzir demagogias inimagináveis abusando da fé, nem tão boa assim, do tal mercado - que uns idiotas neolibertinos até apelidam de "deus". O maçom inglês Michel Temer, vice-Presidente da República, pregou ontem que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deve ser tratado como um Cristo, e não como um Judas Iscariotes, aquele que traiu o filho de Deus por trinta moedinhas.

Temer exagerou na comparação, para defender a salvação de Levy: "Ele tem que ser tratado como um Cristo, que sofreu muito, foi crucificado, mas teve uma vitória extraordinária na medida em que deixou um exemplo magnífico, extraordinário para todo mundo. Penso que o ajuste fiscal que o Levy está levando adiante vai representar exatamente isso. No primeiro momento, parece uma coisa difícil, complicada, mas que vai dar os melhores resultados. Acho que muito menos Judas, muito mais Cristo". Só faltou Temer equiparar Dilma Rousseff a Maria Madalena, para completar a profanação religiosa.

Michel Temer nem foi original. Apenas embarcou na pobre metáfora bíblica adotada por Dilma Rousseff na entrevista publicada domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo. A Presidenta tinha pregado que não de podia transformar Joaquim Levy em Judas, por causa das críticas feitas a ele pelo ajustes fiscal (na verdade, mais um arrocho, aumentando impostos e juros para roubar mais recursos da sociedade que produz e trabalha). Dilma insistiu na tese: “Não se pode fazer isso, criar um judas. Isso é mais fácil. É bem típico e uma forma errada de resolver o problema”.

Tudo pode acontecer no País em que se pratica a Diabólica Comilança, enquanto se debocha da Santa Ceia. Pela tese de Dilma e Temer, se Levy não é Judas, e sim Cristo, Deus logo será tratado como o "Grande Banqueiro do Universo"... Daqui a pouco também vão pregar que, no Brasil, "Deus não joga dados; mas anda de bicicleta"... E por aí vai, até a hora do Juízo Político Final.

Desligada?

Dilma Rousseff aproveitou uma entrevista ao jornalista Marc Perelman, da TV France 24, para garantir que nenhuma investigação da Lava Jato chegará até ela:

"Eu não estou ligada (ao escândalo). Eu não respondo a esta questão porque eu não estou ligada. Eu sei que não estou nisso. É impossível. Eu lutarei até o fim para demonstrar que eu não estou ligada. Eu sei o que eu faço. E eu tenho uma história por trás de mim. Neste sentido, eu nunca tive uma única acusação contra mim por qualquer malfeito. Então, não é uma questão de ‘se’. Eu não estou ligada”.

A grande missão será provar tudo isso lá na Corte de Nova York, onde Dilma, na hora certa, por ter sido presidente do Conselho de Administração da Petrobras, terá de responder por várias ilegalidades ou incompetências cometidas...

Estranha captação

Leitor Paulo Elpídio relata um fato muito estranho:

"A Petrobrás arranjou, no exterior, US$ 2 bi, a 8,5% a.a.  Pedi a um amigo que se inteirasse, no Bankinter, em Barcelona, onde tem conta, a  que taxa anual lhe emprestariam 50 mil euros. Resposta após alguns minutos: 3,72% a.a. Empresa estatal paga mais juros para captar financiamento do que uma simples correntista". 

É mais uma reclamação para os minoritários da Petrobras fazerem ao governo, com grandes chances de ficarem, como sempre, sem resposta ou explicação factível...

Brincando com a fé alheia




A estátua, o Cristo e o Bem-te-vi




Belíssima foto do craque e velho amigo Salvador Scofano

Namoradagate


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