Jaques
Wagner mandou publicar uma manchete no site do Ministério da Defesa que causou
frenesi. O MINISTRO diz que vai lutar para que os militares tenham um reajuste
maior do que o 21.3% proposto para todo o funcionalismo federal.
Nas redes
sociais a maioria dos comentaristas diz que o índice não passará do reajuste
parcelado proposto pelo governo, que deixará os militares na M… por mais quatro
anos.
Wagner
chamou de “expansão salarial” o que todo mundo entende como reajuste.
Nada ainda
está confirmado. Mas, Jaques Wagner e todos nós sabemos muito bem que o governo
federal tem proposto esse “reajuste” de 21.3% para todo o funcionalismo, a ser
pago em 4 parcelas. A primeira etapa seria de 5.5% em 2016. Isso mesmo, em
quatro parcelas! Portanto, para os militares isso seria pior que o último
reajuste, que foi pago em 3 etapas e quando caiu na conta já estava
tremendamente corroído.
Será
preciso muita habilidade do Ministro e coragem dos líderes militares para
conseguir índices maiores do que o já previsto, que foram calculados, diz o
Planejamento, com base na pesquisa FOCUS !!!. Jaques Wagner não arrisca números
grandes, fala no máximo em 24%, que é 0,5 a maios do que propõe o Planejamento.
Ele diz ainda que “uns podem receber 18% e outros 24%”.
Mais do que
melhorar o ânimo, as diferenças de índices de reajuste entre postos e
graduações podem causar grande mau estar dentro dos quartéis. Contudo, diante
da situação complicada das finanças do Executivo, ninguém acredita muito que os
militares perceberão índices que pelo menos cubram as perdas.
Estima-se
que somente em 2015 os militares perderão pelo menos 9% de seus soldos, que é a
inflação prevista. Se contarmos os anos anteriores esse número aumenta e muito,
chegando de forma acumulada a mais de 22%, que seria então um reajuste justo a
ser concedido para corrigir o triênio. Obviamente, em uma só parcela.
Nossos
soldados são cada vez mais ativos e, além de manter funcionando a navegação
aérea e marítima, têm sido responsáveis por manter parte do pouco status que
resta ao governo federal, construindo rodovias, aeroportos, patrulhando
fronteiras e reparando a segurança pública em vários locais do país.
Políticos e
lideranças que encabeçam as manifestações por reajuste para os militares tem de
estar munidos de cálculos consistentes para que possam confrontar o Ministério
da Defesa e Planejamento.
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