
Além do desgastado Lula e do sempre arrogante Marco
Aurélio Garcia, um dos cardeais petistas com mais prestígio e influência entre
os venezuelanos é José Dirceu de Oliveira e Silva. O jornal venezuelano El
Nuevo Herald exibiu, no último dia 6, uma sugestiva manchete que chamou a
atenção de assessores próximos ao juiz Sérgio Moro. "Chefe da corrupção
brasileira fez negócios com Chávez, Maduro e os irmãos Castro" ("Eje de la corrupción brasileña tratónegocios con Chávez, Maduro
y los hermanos Castro"). A mídia amestrada tupiniquim não deu destaque
à reportagem de Antonio Maria Delgado.
Documentos do governo venezuelano confirmam que José Dirceu representou Lula em uma série de misteriosos projetos que envolviam o líder brasileiro com o falecido presidente Hugo Chávez e os irmãos Fidel e Raul Castro. Os relatos oficiais do então embaixador venezuelano no Brasil, Maximiliam Alberláez, descrevendo uma reunião que teve com Lula, em fevereiro de 2011 (quando o líder petista nem era mais Presidente), podem servir como mais uma prova de como Lula usava seu "prestígio" para fazer negócios.
Os documentos diplomáticos da Venezuela citam uma série de encontros de Lula e José Dirceu com altos funcionários públicos venezuelanos, com ambos "advogando a favor de empresários brasileiros". Em um dos encontros citados por Alberláez, Lula lhe pediu para que se reunisse com "seu advogado" (Dirceu) e "com um empresário de sua total confiança" - que pretendia realizar importações da Venezuela. Segundo relatado ao embaixador, o empresário estaria com uma carta de garantia de US$ 200 milhões (certamente avalizada pelo BNDES), para comprar grande quantidade de petróleo e ferro. Por isso, Lula lhe pediu uma reunião com os então ministros de Industrias Básicas y Minería, José Can, e de Energía y Petróleo, Rafael Ramírez.
Maximiliam Alberláez revelou que ouviu de Lula a
seguinte mensagem: "Estes assuntos podem nos ajudar a todos" (“Estos
asuntos nos pueden ayudar a todos”). Por isso, Dirceu viajou várias vezes à
Venezuela, para encontros fechados com o comandante Chavez e com seu então
chanceler Nicolas Maduro. Nos eventos, segundo Maximiliam Alberláez, Dirceu era
o representante oficial de Lula. Curiosamente, tudo aconteceu nos tempos em que
Dirceu já era réu no processo do Mensalão. Por isso, fica praticamente
impossível descolar Lula de "negócios fora da lei" pelos quais Dirceu
é agora investigado no Petrolão da Lava Jato.
Um outro documento da chancelaria venezuelana
comprova: "No domingo 29 de maio de 2011 chegará a Caracas José Dirceu, e
a proposta de Lula é que o Presidente Chavez o receba no domingo à noite ou na
segunda, para adiantar alguns temas, entre eles Cuba". O recado do
embaixador Maximiliam Alberláez só não detalhava que negócios seriam feitos com
os cubanos, mas noticiava: "Posteriormente, Dirceu viajará a Havana no dia
30 à noite e regressaria junto com Lula a Caracas no dia 2 de junho, no começo
da tarde. Desde sua chegada, estará a disposição do presidente Chavez".
O documento da chancelaria venezuelana revelou que
a proposta de Lula era para que Chavez assumisse o compromisso de se reunir com
o empresário brasileiro Emílio Odebrecht, pai do Marcelo Odebrecht, que hoje se
submete ao vexame de estar preso pela Operação Lava Jato. Segundo o relato de
Maximiliam Alberláez, depois da reunião com Odebrecht, Chavez voltaria a se
reunir com Lula e Dirceu - que tinham, como prioridade, ajudá-lo na campanha presidencial
de 2012. Lula até teria indicado que o marketeiro João Santana viajasse à
Venezuela, em Julho de 2011, para assessorar Chavez.
A denúncia venezuelana só confirma que Lula e
Dirceu sempre agiram juntos. Também reitera que Lula usava sua influência
pessoal para ajudar nos negócios transnacionais de empresários
"amigos" ou "de confiança". Por tudo isso, nada seria mais
justo que a desgastadíssima Presidenta Dilma Rousseff, em um gesto altamente
profissional, nomeasse Lula, no mínimo, para Ministro das Relações Exteriores
ou, na melhor hipótese, lhe criasse um cargo de "Embaixador
Superextra-ordinário de Negócios do Brasil".
Lula nunca precisou tanto voltar a ter aquela
segura blindagem do foro privilegiado para julgamento no Supremo Tribunal Federal.
Do jeito que ele está atualmente, sem o privilégio, pode passar por vexames que
nem os mais entusiasmados manifestantes bolivarianos terão capacidade judicial
de socorrê-lo.
Por tudo isso, o negócio, no Brasil, é meter geral.
A meta é tirar Dilma. Vamos dobrar a meta e tirar Cunha e Renan. Vamos
triplicar a meta e tirar todo o PT, começando por Lula. Quadruplicar a
meta e promover uma intervenção constitucional para mudar a estrutura estatal
tupiniquim para que sirva à sociedade - e não mais se sirva dela. Quintuplicar
a meta e fazer do Brasil um lugar decente, honesto, justo, democrático e
produtivo.
Guerra das cervejas

Um dia após panelaço, a Presidenta Dilma Rousseff
aproveitou um evento do Minha Casa, Minha Vida para mandar um recado:
“Quero dizer que ao longo da vida eu passei por
muitos momentos difíceis. Eu sou uma pessoa que aguenta pressão, aguenta
ameaça. Eu sobrevivi a grandes ameaças”.
Dilma só repetiu o que falara durante o programa de
rede nacional do PT, que quase não pode ser ouvido, por causa dos panelaços da
noite de quinta-feira passada.
A diferença é que, na propaganda, seu sorriso
estava lindo, e, na manifestação pública, seu rosto não conseguia esconder o
cansaço e o desgaste...
Carta de Renúncia Prontinha

Impopularidade dá nisso. Tudo vira avacalhação
oficial...
Retórica
Da Juíza aposentada Denise Frossard, aquele que
teve a coragem de botar na cadeia os poderosos banqueiros do jogo do bicho, na
década de 90, uma relevante observação no Facebook:
"Apenas uma ligeira observação: quando se
prende um batedor de carteira, ele é chamado de "ladrão". Quando se
prende aqueles que alcançam milhões do NOSSO dinheiro em benefício do bolso
deles, este vocábulo jamais é pronunciado... Por que será?"
Certeira
Do roteirista Carlos Augusto C. Mello, no Facebook:
"É melhor abrir a janela e ouvir um panelaço
do que fechá-la pra não ouvir um tiroteio".
De costas para o Brasil

Dilma Rousseff foi flagrada de costas para a
bandeira do Brasil e da Olimpiadas Rio 2016.
A Olim-piada de Dilma, recordista em gafes, foi
cometida quarta-feira passada, durante a cerimônia oficial do marco de um ano
para o evento.
Mesmo tendo atenção chamada pelo amigo e prefeito
do Rio, Eduardo Paes, Dilma ficou perdida na hora do Hino Nacional.
O ódio das panelas

O bebê, a rainha e a Dilma
Piadona longa, que circula na internet dos mais
renomados generais e coronéis do Brasil:
Lula na Inglaterra pergunta à rainha:
- Senhora rainha, como consegue escolher tantos ministro tão maravilhosos?
Sua majestade responde:
- Eu apenas faço uma pergunta inteligente. Se a pessoa souber responder ela é capacitada a ser ministro. Vou lhe dar um exemplo...
A rainha manda chamar o ex-ministro Tony Blair e pergunta:
- Mr. Blair, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Quem é ele?
Tony Blair responde:
- Majestade, esse bebê sou eu.
Ela vira pra Lula:
- Viu só? Mereceu ser ministro.
Lula maravilhado volta ao Brasil. Voltando ao Brasil, chama a Dilma Roussef e lasca a pergunta:
- Companheira Dilma, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Quem ele é?
Dilma responde:
- Vou consultar nossos assessores e a base aliada e lhe trago a resposta.
Ela vai então e cobra a resposta. Ninguém sabe.
Aconselham perguntar ao ex-presidente FHC, que é muito inteligente.
Dilma liga pra FHC:
- Fernando Henrique, aqui é a Dilma Roussef. Tenho uma pergunta pra você: se seu pai e sua mãe têm um bebê e esse bebê não é seu irmão nem sua
irmã, quem
é esse bebê?
é esse bebê?
O ex-presidente responde imediatamente:
- Ora Dima, é lógico que esse bebê sou eu!
Dilma vai correndo levar a resposta ao Lula:
- Se meu pai e minha mãe têm um bebê e esse bebê não é meu irmão nem minha
irmã, é lógico que ele só pode ser o Fernando Henrique Cardoso!
Lula dá seu sorrisinho sabido e diz:
- Te peguei, companheira Dilma. Sua resposta está completamente errada... o bebê é o Tony Blair!
URGENTE: DILMARIONET DUCCHEF cria o Bolsa Capim, para alimentar os burros que votaram nela....
Direito e Justiça em Foco
Defesa do Consumidor, com o advogado Sérgio
Tannuri, será o tema do programa apresentado pelo desembargador Laércio
Laurelli, domingo, às 22 horas, na Rede Gospel.
Nova Tradução para Food Truck

Os "caminhões de comida" ganham sua
nova versão, bem pobre, no avacalhado mundo virtual tupiniquim.
Flores para quem

Diálogo Palaciano

Lavada de mão

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