domingo, 9 de agosto de 2015

Documentos venezuelanos confirmam que Dirceu intermediava negócios em nome de Lula


A inteligência militar identificou dezenas de venezuelanos, com camisas vermelhas, entre os quase 500 manifestantes que ontem fizeram um ato de solidariedade ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos arredores do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A "solidariedade" bolivariana, entre os revolucionários do Foro de São Paulo, é tão ou mais grave que o golpe institucional para nomear Lula para o Ministério da Defesa (dele mesmo?) ou das Relações Exteriores (o que tornaria  legítima e legalizada a suposta atividade de tráfico de influência internacional, crime do qual ele é investigado pelo Ministério Público Federal).

Além do desgastado Lula e do sempre arrogante Marco Aurélio Garcia, um dos cardeais petistas com mais prestígio e influência entre os venezuelanos é José Dirceu de Oliveira e Silva. O jornal venezuelano El Nuevo Herald exibiu, no último dia 6, uma sugestiva manchete que chamou a atenção de assessores próximos ao juiz Sérgio Moro. "Chefe da corrupção brasileira fez negócios com Chávez, Maduro e os irmãos Castro" ("Eje de la corrupción brasileña tratónegocios con Chávez, Maduro y los hermanos Castro"). A mídia amestrada tupiniquim não deu destaque à reportagem de Antonio Maria Delgado.

Documentos do governo venezuelano confirmam que José Dirceu representou Lula em uma série de misteriosos projetos que envolviam o líder brasileiro com o falecido presidente Hugo Chávez e os irmãos Fidel e Raul Castro. Os relatos oficiais do então embaixador venezuelano no Brasil, Maximiliam Alberláez, descrevendo uma reunião que teve com Lula, em fevereiro de 2011 (quando o líder petista nem era mais Presidente), podem servir como mais uma prova de como Lula usava seu "prestígio" para fazer negócios.

Os documentos diplomáticos da Venezuela citam uma série de encontros de Lula e José Dirceu com altos funcionários públicos venezuelanos, com ambos "advogando a favor de empresários brasileiros". Em um dos encontros citados por Alberláez, Lula lhe pediu para que se reunisse com "seu advogado" (Dirceu) e "com um empresário de sua total confiança" - que pretendia realizar importações da Venezuela. Segundo relatado ao embaixador, o empresário estaria com uma carta de garantia de US$ 200 milhões (certamente avalizada pelo BNDES), para comprar grande quantidade de petróleo e ferro. Por isso, Lula lhe pediu uma reunião com os então ministros de Industrias Básicas y Minería, José Can, e de Energía y Petróleo, Rafael Ramírez.

Maximiliam Alberláez revelou que ouviu de Lula a seguinte mensagem: "Estes assuntos podem nos ajudar a todos" (“Estos asuntos nos pueden ayudar a todos”). Por isso, Dirceu viajou várias vezes à Venezuela, para encontros fechados com o comandante Chavez e com seu então chanceler Nicolas Maduro. Nos eventos, segundo Maximiliam Alberláez, Dirceu era o representante oficial de Lula. Curiosamente, tudo aconteceu nos tempos em que Dirceu já era réu no processo do Mensalão. Por isso, fica praticamente impossível descolar Lula de "negócios fora da lei" pelos quais Dirceu é agora investigado no Petrolão da Lava Jato.

Um outro documento da chancelaria venezuelana comprova: "No domingo 29 de maio de 2011 chegará a Caracas José Dirceu, e a proposta de Lula é que o Presidente Chavez o receba no domingo à noite ou na segunda, para adiantar alguns temas, entre eles Cuba". O recado do embaixador Maximiliam Alberláez só não detalhava que negócios seriam feitos com os cubanos, mas noticiava: "Posteriormente, Dirceu viajará a Havana no dia 30 à noite e regressaria junto com Lula a Caracas no dia 2 de junho, no começo da tarde. Desde sua chegada, estará a disposição do presidente Chavez".

O documento da chancelaria venezuelana revelou que a proposta de Lula era para que Chavez assumisse o compromisso de se reunir com o empresário brasileiro Emílio Odebrecht, pai do Marcelo Odebrecht, que hoje se submete ao vexame de estar preso pela Operação Lava Jato. Segundo o relato de Maximiliam Alberláez, depois da reunião com Odebrecht, Chavez voltaria a se reunir com Lula e Dirceu - que tinham, como prioridade, ajudá-lo na campanha presidencial de 2012. Lula até teria indicado que o marketeiro João Santana viajasse à Venezuela, em Julho de 2011, para assessorar Chavez.

A denúncia venezuelana só confirma que Lula e Dirceu sempre agiram juntos. Também reitera que Lula usava sua influência pessoal para ajudar nos negócios transnacionais de empresários "amigos" ou "de confiança". Por tudo isso, nada seria mais justo que a desgastadíssima Presidenta Dilma Rousseff, em um gesto altamente profissional, nomeasse Lula, no mínimo, para Ministro das Relações Exteriores ou, na melhor hipótese, lhe criasse um cargo de "Embaixador Superextra-ordinário de Negócios do Brasil".

Lula nunca precisou tanto voltar a ter aquela segura blindagem do foro privilegiado para julgamento no Supremo Tribunal Federal. Do jeito que ele está atualmente, sem o privilégio, pode passar por vexames que nem os mais entusiasmados manifestantes bolivarianos terão capacidade judicial de socorrê-lo.

Por tudo isso, o negócio, no Brasil, é meter geral. A meta é tirar Dilma. Vamos dobrar a meta e tirar Cunha e Renan. Vamos triplicar a meta e tirar todo o PT, começando por Lula. Quadruplicar a meta e promover uma intervenção constitucional para mudar a estrutura estatal tupiniquim para que sirva à sociedade - e não mais se sirva dela. Quintuplicar a meta e fazer do Brasil um lugar decente, honesto, justo, democrático e produtivo.

Guerra das cervejas

 

Um dia após panelaço, a Presidenta Dilma Rousseff aproveitou um evento do Minha Casa, Minha Vida para mandar um recado:

“Quero dizer que ao longo da vida eu passei por muitos momentos difíceis. Eu sou uma pessoa que aguenta pressão, aguenta ameaça. Eu sobrevivi a grandes ameaças”.

Dilma só repetiu o que falara durante o programa de rede nacional do PT, que quase não pode ser ouvido, por causa dos panelaços da noite de quinta-feira passada.

A diferença é que, na propaganda, seu sorriso estava lindo, e, na manifestação pública, seu rosto não conseguia esconder o cansaço e o desgaste...

Carta de Renúncia Prontinha


Impopularidade dá nisso. Tudo vira avacalhação oficial... 

Retórica

Da Juíza aposentada Denise Frossard, aquele que teve a coragem de botar na cadeia os poderosos banqueiros do jogo do bicho, na década de 90, uma relevante observação no Facebook:

"Apenas uma ligeira observação: quando se prende um batedor de carteira, ele é chamado de "ladrão". Quando se prende aqueles que alcançam milhões do NOSSO dinheiro em benefício do bolso deles, este vocábulo jamais é pronunciado... Por que será?"

Certeira

Do roteirista Carlos Augusto C. Mello, no Facebook:

"É melhor abrir a janela e ouvir um panelaço do que fechá-la pra não ouvir um tiroteio".

De costas para o Brasil


Dilma Rousseff foi flagrada de costas para a bandeira do Brasil e da Olimpiadas Rio 2016.

A Olim-piada de Dilma, recordista em gafes, foi cometida quarta-feira passada, durante a cerimônia oficial do marco de um ano para o evento.

Mesmo tendo atenção chamada pelo amigo e prefeito do Rio, Eduardo Paes, Dilma ficou perdida na hora do Hino Nacional.

O ódio das panelas


O bebê, a rainha e a Dilma

Piadona longa, que circula na internet dos mais renomados generais e coronéis do Brasil:

Lula na Inglaterra pergunta à rainha:
- Senhora rainha, como consegue escolher tantos ministro tão maravilhosos?

Sua majestade responde:
- Eu apenas faço uma pergunta inteligente. Se a pessoa souber responder ela é capacitada a ser ministro. Vou lhe dar um exemplo...

A rainha manda chamar o ex-ministro Tony Blair e pergunta:
- Mr. Blair, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Quem é ele?

Tony Blair responde:
- Majestade, esse bebê sou eu.

Ela vira pra Lula:
- Viu só? Mereceu ser ministro.

Lula maravilhado volta ao Brasil. Voltando ao Brasil, chama a Dilma Roussef e lasca a pergunta:
- Companheira Dilma, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Quem ele é?

Dilma responde:
- Vou consultar nossos assessores e a base aliada e lhe trago a resposta.

Ela vai então e cobra a resposta. Ninguém sabe.

Aconselham perguntar ao ex-presidente FHC, que é muito inteligente.

Dilma liga pra FHC:
- Fernando Henrique, aqui é a Dilma Roussef. Tenho uma pergunta pra você: se seu pai e sua mãe têm um bebê e esse bebê não é seu irmão nem sua irmã, quem
é esse bebê?

O ex-presidente responde imediatamente:
- Ora Dima, é lógico que esse bebê sou eu!

Dilma vai correndo levar a resposta ao Lula:
- Se meu pai e minha mãe têm um bebê e esse bebê não é meu irmão nem minha irmã, é lógico que ele só pode ser o Fernando Henrique Cardoso!

Lula dá seu sorrisinho sabido e diz:
- Te peguei, companheira Dilma. Sua resposta está completamente errada... o bebê é o Tony Blair!

URGENTE: DILMARIONET DUCCHEF cria o Bolsa Capim, para alimentar os burros que votaram nela....

Direito e Justiça em Foco


Defesa do Consumidor, com o advogado Sérgio Tannuri, será o tema do programa apresentado pelo desembargador Laércio Laurelli, domingo, às 22 horas, na Rede Gospel.

Nova Tradução para Food Truck


Os "caminhões de comida" ganham sua nova versão, bem pobre, no avacalhado mundo virtual tupiniquim.

Flores para quem


Diálogo Palaciano


Lavada de mão

Nenhum comentário:

Postar um comentário