Por UCHO.INFO
Fracasso total – Se na política existe inferno astral, como
garantem os sugestionados, Dilma Rousseff, a presidente da República, está abraçada
ao senhor das trevas. Isso porque seu governo despenca em todos os sentidos,
começando pela falta de confiança por parte da maioria da população. O
turbilhão que abala as estruturas do Palácio do Planalto desceu a rampa e
chegou às plagas da política nacional, com maior incidência nas hostes
adversárias.
Presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto
Freire (SP) disse, nesta sexta-feira (1º), que a decisão da petista Dilma de
não fazer o tradicional discurso do Dia do Trabalho em rede de rádio e
televisão pela primeira vez desde que assumiu a Presidência da República, em
2011, evidencia sua falta de credibilidade e descompasso com a sociedade, “além
da falência” do governo do PT.
“Sem credibilidade depois de tantas falsas promessas e do
estelionato eleitoral que protagonizou, a presidente da República segue
encastelada no Palácio do Planalto simplesmente porque não tem mais autoridade
para sair às ruas sem ouvir vaias ou falar em rede nacional de rádio e
televisão sem que ocorram panelaços”, afirmou Freire.
Na opinião do parlamentar, o cancelamento do pronunciamento
e a opção da presidente de dirigir-se aos trabalhadores apenas pelas redes
sociais “prova a desconexão entre Dilma e a sociedade brasileira, além da
falência moral e política do PT. É triste constatar que o Partido dos
Trabalhadores se recusa a falar diretamente, afinal, com os próprios
trabalhadores que diz representar”, lamentou.
Crise persistente
Em artigo sobre o Dia do Trabalho, o presidente do PPS
responsabiliza a política econômica dos governos Dilma e Lula pelo desemprego,
o endividamento das famílias e o processo de desindustrialização que o País
mergulhou no governo do PT. Ele diz que a crise econômica e resultado da “opção
equivocada do governo Lula pelo incentivo ao consumo desenfreado e sua
incapacidade de elaborar um projeto de desenvolvimento nacional”.
“O governo do PT, que se diz tão preocupado com a classe
trabalhadora, optou por prestigiar aqueles que sempre se locupletaram das
benesses do poder e que, infelizmente, continuarão se locupletando em
detrimento do cidadão comum que trabalha e produz”, diz Freire, que conclama a
união dos trabalhadores brasileiros para preservar e ampliar seus direitos.
“Este Dia do Trabalho é uma grande oportunidade para que os
brasileiros se mobilizem contra o arrocho, a perda de direitos, a crise
econômica, o desemprego e a corrupção”, defendeu.
Perda de confiança
Impulsionada pelos conselhos de temerosos assessores
palacianos, a decisão de não dirigir-se aos trabalhadores neste 1º de Maio
mostra que Dilma não mais goza da confiança da população. Aliás, o resultado
das urnas na eleição presidencial de 2014 mostrou que a petista não é
unanimidade, como insistem em dizer os “companheiros” de legenda. Afinal, a
maioria do eleitorado brasileiro não despejou voto na presidente.
Sem dúvida Dilma Vana Rousseff foi eleita de forma
democrática e dentro das regras, o que não significa que sua campanha tenha
passado ao largo das ilegalidades, mas não se pode afirmar que a petista é
unanimidade nacional, pelo contrário.
Em países que adotam o modelo clássico do impeachment, o
governante é despejado do poder quando deixa de contar com a confiança da
população. Fosse essa a regra no Brasil, Dilma já teria deixado o Palácio do
Planalto, pois o Brasil, considerando a governança atual, não tem condições de
sobreviver à sombra de uma administração incompetente paralisada, mentirosa e
corrupta.
A crise político-institucional que sacode o governo do PT e
o preocupante descompasso da economia nacional confirma a tese defendida pelo
UCHO.INFO acerca do regime de governo. Ou seja, o presidencialismo, em especial
o de coalizão (leia-se corrupção), está falido, devendo ser substituído o
quanto antes pelo parlamentarismo.
Vivesse sob o manto parlamentarista, o Brasil já teria
deixado para trás as crises produzidas pelo PT, um partido que precisou de
apenas uma década para mostrar ao planeta a sua essência criminosa.
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