Por Robson A.D. Silva
O senhor Jean Wyllys gastou em março de 2015 cerca de 10 mil
reais pagos a despesas descritas como “estudos e nota técnica”.
Segundo a nota fiscal, o estabelecimento forneceu ao
parlamentar estudos variados e notas técnicas sobre projetos de lei
apresentados no Congresso Nacional, requerimentos e estudo sobre um “discurso”.
Um dos projetos estudados a mando de J.Wyllys, o PL
1594/2011, Dispõe sobre a custódia de presos nas unidades das Polícias Federal
e Civis dos Estados e do Distrito Federal.
Será que o Deputado está preocupado com o tratamento dado a
algum preso importante?
Na nota fiscal consta que o referido deputado, que é
jornalista, professor e tem título de mestre em letras e linguística, também
pagou por DISCURSO. O total da nota foi R$ 10 mil.
Em novembro de 2014 o deputado gastou, a título de
divulgação da atividade parlamentar, R$ 8.650,00 para a confecção de diversos
panfletos, entre eles 5 mil unidades para divulgação de seu projeto de
legalização da atividade de prostituição, chamado de Lei Gabriela leite.
O deputado também usou a cota parlamentar para custear 5 mil
unidades de folder sobre a REGULARIZAÇAO DA MACONHA.
Todas as despesas dos políticos no exercício do mandato são
originárias de impostos pagos pelos contribuintes. Seria então muito
interessante que os políticos aplicassem em seus mandatos a tão falada
austeridade. Cabe ao leitor, e eleitor, avaliar a utilidade, pessoal, para o
mandato ou simplesmente, o desperdício, em cada item “adquirido” pelos
políticos por meio da cota parlamentar.
Fonte: Revista Sociedade Militar
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Dados encontrados em:
http://www.camara.gov.br/cota-parlamentar/documentos/publ/2278/2015/5607988.pdf; e http://www.camara.gov.br/cota-parlamentar/documentos/publ/2278/2014/5543510.pdf
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