Por Valmir Fonseca
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Capa da Época faz análise errada:
PT ainda tem muita bala na
agulha...
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Atualmente, com certa frequência, lemos que uma guerra civil
poderá breve eclodir no País. Nacionalistas afirmam, ainda, que o PT está mal
das pernas.
Alguns exacerbados com o caos moral e econômico da Pátria
acreditam que a situação caótica desencadeará um confronto entre os cidadãos e
os canalhas.
Os nacionalistas julgam que a indignação moverá as forças
democráticas que dispostas a tudo expulsarão os ladravazes que inundam o País
de maracutaias e se apossam do poder até as suas últimas consequências.
Discordamos.
A ação não advirá dos democratas.
Como muitos, julgamos que após dominar o País por décadas,
embora as primeiras tenham sido pelo domínio dos seus meios de comunicação, e
por intensas operações psicológicas, as mais recentes, a partir do insosso FHC,
é nítido que o petismo efetivamente ocupa todas as áreas de mando desta Nação.
É evidente que após conquistar praticamente a Nação,
incutindo terríveis dicotomias e diferenças na sociedade, o petismo não sairá
do poder sem luta, pelo contrário, é nítido que com sua clara atual perda de
conceito junto ao populacho em geral, sem dúvida, muito breve, teremos a sua
tentativa de tomada de poder por meio da força.
Como o povo brasileiro é avesso ao combate, à perda de uma
gota de sangue, seja por sua cambaleante dignidade, seja por suas débeis
convicções democráticas, entendemos que apenas no grito, por alguns movimentos
agressivos, o petismo deverá assumir o poder total desta Nação.
Ultimamente, assistimos à criação da inconstitucional Força
Nacional de Segurança, às demonstrações de força de movimentos como o MST (e o
seu “exercito”, ao comando de Pedro Stédile), às ações dos sindicatos cooptados
que paralisam o País, e temos uma ideia de uma ação que a qualquer momento, em
nível nacional, será desencadeada pelo desgoverno.
Embora, lamentemos estas previsões, de fato elas ocorreram
em diversos países que os nossos comunas admiram com sofreguidão; vimos o que
ocorreu em Cuba e o que está acontecendo na Venezuela, onde através de golpes,
inicialmente pela manipulação da democracia, e depois de fato pelo poder de
força daqueles desgovernos, a submissão do povo foi total, inclusive de suas
Forças Armadas.
Temos apenas pequenas dúvidas: as classes que se opõem à
comunização terão capacidade de suportar a opressão do desgoverno? Reagirão às
suas forças guerrilheiras?
Qual será a atitude das Forças Armadas? Opor-se-ão? Serão
compromissadas com os comunistas?
Ninguém sabe.
Aqui na caverna, temos acalorados debates, todos convictos
de que o povo será capaz de rechaçar as ações dos comunistas e que as Forças
Armadas estarão prontas para defender o futuro da Nação.
Apesar da convicção dos habitantes da caverna, pelo sim pelo
não, todos fizemos um juramento de que lutaremos até o último tacape para
defender a democracia nacional.
Efetivamente, cerca de dez trogloditas já saíram em campo e
estão infiltrados em diversos movimentos pró-comunismo para colher informações
e, se possível, na hora adequada, sabotá-los.
Nas proximidades da caverna foram montados alvos para o
treinamento de arco e flecha, bonecos para treino de tacapes e de outras
atividades que por sigilo vamos omitir.
Por vezes, treinamos como um tribunal na sua atividade de
julgamento da canalha petista, e deliberamos que será necessária também uma
depuração no universo da política, que no Brasil abriga um antro de
aproveitadores da população.
Para aqueles que julgam que o lulo-petismo acobertado pelo
máximo poder, pelo seu total domínio nos recursos do tesouro nacional, pela
ocupação dos cargos mais importantes da enorme administração e burocracia
nacional um dia aceitará a sua derrota através da política democrática, podem
desistir.
O Petismo ainda inundará esta terra de sangue e terrorismo.
Quem viver verá.
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Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada,
reformado.
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