O fato é que esta afirmação de Wagner é uma verdade
absoluta. Como presidente, Dilma Rousseff apenas aturou Guido Mantega, que foi
imposto a ela por Lula. Quando percebeu que Mantega era um carreirista servil,
que não se preocupava com os interesses nacionais, ela fez questão de mantê-lo
durante todo o primeiro mandato e o humilhou publicamente, ao anunciar com
antecedência de dois meses que ele iria ser demitido. Mesmo assim, Mantega não
pediu demissão e ficou no governo até o dia 1º de janeiro, quando enfim foi
substituído por Joaquim Levy e nem foi oficialmente convidado para transmitir o
cargo.
MEIRELLES NÃO SE INTERESSOU
Como se sabe, Lula não gostava de Levy e durante meses a fio
defendeu a substituição dele por Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco
Central, que hoje é presidente do Conselho Administrativo do grupo JBR (leia-se
Friboi). Meirelles chegou até a dar entrevistas sobre o assunto, mas já se
sabia que não daria certo, porque ele tem um temperamento forte e jamais
aceitaria receber “orientações econômicas” de Dilma.
O jeito foi o governo se ajeitar mesmo com Rubens Barbosa,
um economista ligado ao PT que tem uma grande qualidade, bastante conhecida no
Planalto, na Fazenda e no Planejamento – não tem opinião própria, está sempre
defendendo a opinião de Dilma Rousseff. Desde o início da atual gestão, Barbosa
vem brigando com Levy, defendendo a tese de Dilma, que não quer fazer cortes
nos gastos públicos e sonha em reequilibrar as contas através de aumento da
arrecadação, vejam como uma pessoa tresloucada como ela pode chegar ao poder e
simplesmente quebrar o país, sem que nenhum assessor diga nada.
A PIOR NOTÍCIA
A elevação de Nelson Barbosa ao cargo de ministro da Fazenda
é a pior notícia que poderia acontecer. A Bolsa despencou e o dólar subiu.
Todos sabem que a saída de Joaquim Levy significa que não vai haver superávit
primário, a dívida pública vai explodir, a recessão se ampliará e a presidente
Dilma Rousseff não está nem aí, como diz o axé baiano. Ela só pensa naquilo –
sua permanência no poder até o final de 2018.
Dilma segue o exemplo de outra mulher sapiens, chamada Zélia
Cardoso de Melo, que certa vez disse que “o povo é apenas um detalhe”. Na
opinião de Dilma, o país também pode ser somente um detalhe.
O pior de tudo isso é que ela verdadeiramente considera
estar fazendo um grande governo. Com certeza também acredita que suas teses
criativas possam revolucionar a economia mundial, com possibilidades de
indicação ao Nobel. E ninguém toma a iniciativa de acionar uma ambulância
psiquiátrica para prestar serviços no Planalto/Alvorada.
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