A primeira condição para voltarmos a ter uma educação que
puxe o país para cima (sim, ela ja foi assim no Brasil!) é nossas escolas
voltarem a entregar educação em vez de empulhação.
Vai ser uma luta muito dura porque envolve a grande chave
comutadora de tudo: a decisão sobre se este país quer ser uma meritocracia ou
continuar para sempre nesse troca-troca entre liberdade para roubar e
distribuição de pequenos privilégios para comprar a conformidade dos roubados.
O alvo essencial desses “professores” black-blockeados que, ha anos sem fim, servem
a dose diária de ultimate fighting jurássico-ideológico que inferniza a vida do
país é a meritocracia. Bani-la para sempre do dicionário geral da língua
portuguesa é a única condição essencial à sobrevivência deles como espécie
porque militância profissional e meritocracia são coisas tão
irreconciliavelmente incompatíveis e mutuamente excludentes quanto o musgo e o
sol.
Não confundí-los jamais com os professores de verdade, cada
vez mais humilhados e ofendidos. Estes só terão remissão quando se impuserem
aos que lhes usurparam a palavra e limparem o seu ambiente de trabalho do
entulho político e corporativo que come a diferença entre o dinheiro que os
brasileiros ja investimos em educação — igual ou maior que o que os melhores do
mundo investem — e o resultado que colhemos depois de reparti-lo entre os
professores de verdade e a multidão dos que se infiltraram no sistema com
pistolões políticos e permanecem lá dentro por todos os motivos menos pelo do
merecimento.
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