Por Ucho.Info
Agora, Gleisi se lança em mais uma cruzada para garantir a
impunidade. A senadora paranaense anuncia a formação de uma frente para evitar
a redução da maioridade penal, tema que conta com o apoio da maioria do
Congresso Nacional, a partir da adesão do PT a uma proposta do governador de
São Paulo, Geraldo Alckmin, que prevê a extensão da pena máxima à menores de
três para oito anos.
A estratégia da petista é óbvia: primeiro dividir a oposição
e depois manter tudo como está. Prova do cinismo petista é que a proposta de
Alckmin, de 2013, foi atacada de forma implacável pelo PT, que a tachou de
“fascista” entre outras amenidades. Agora, quando a possibilidade de se baixar
a maioridade para 16 anos é uma possibilidade concreta, se agarram ao projeto
de forma descarada.
Embora queira parecer uma humanista sensível, sempre a favor
das crianças, as posições de Gleisi Hoffmann, sobre a criminalidade, quando se
referem a menores (estejam elas na condição de agressoras ou de vítimas), é
favorável à pura e simples impunidade dos criminosos. Sejam eles menores ou
maiores. Basta conferir a ação da senadora no caso do pedófilo Eduardo
Gaievski.
Gleisi levou Gaievski para ser seu assessor especial na Casa
Civil em 2013. À época, o ex-prefeito de Realeza, cidade do interior do Paraná,
já era investigado por dezenas de estupros de menores e favorecimento a
prostituição. Entregou ao pervertido o comando das políticas do governo federal
para crianças e adolescentes. Ou seja, a mesma mulher que se diz tão preocupada
em 2015 com o destino dos menores criminosos, entregou as ações do governo para
crianças inocentes a um notório predador sexual, investigado pelo Ministério
Público há mais de dois anos e cuja culpa era atestada por gravações em
que marcava programas sexuais com um grupo de meninas menores ou relatava
como havia “tirado uma virgindade” e sodomizado uma menina de 14 anos.
A evidência mais flagrante de que Gleisi é, na verdade, a
favor da impunidade é o fato de que o PT do Paraná, partido controlado por ela
e pelo marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva, jamais tomou qualquer
atitude contra Gaievski, mesmo depois que o pedófilo, envolvido em dezenas de
estupros de crianças, inclusive de vulneráveis (menores de 14 anos) e de outros
crimes sexuais, teve sua culpa comprovada e foi condenado pela Justiça.
Gaievski já pegou mais de sessenta anos de prisão por seus estupros e pode
pegar ainda mais duzentos anos, quando todos os seus crimes sexuais forem
julgados.
Ainda assim, o pedófilo continua regularmente filiado ao PT,
conforme pode ser conferido por qualquer cidadão que se der ao trabalho de
fazer uma consulta na página do Tribunal Superior Eleitoral. Essa situação
absurda, de um criminoso condenado por crimes hediondos manter sua filiação
regular, só pode ser explicada pelo fato que dispõe de proteção muito poderosa.
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