terça-feira, 9 de junho de 2015

Mídia Esquerdista e Parlamentares já se sentem incomodados com acampamento INTERVENCIONISTA em frente ao CONGRESSO NACIONAL


imagesContaram alguns amigos de dentro do Congresso que já ouve-se nos locais de cafezinho parlamentares e jornalistas expressarem certa preocupação com um acampamento que se encontra em frente do Congresso Nacional. O jornalista Paulo Moreira Leite, ex diretor da sucursal Brasília da Isto É, é um dos que acusam o grupo acampado de FASCISMO. Para o jornalista os pedidos de “extinção do PT” são “afirmações de óbvia inspiração fascista”.

Para Paulo Moreira Leite o grupo pode ser comparado àqueles que marcharam em Roma no ano de 1922. O movimento, chamado de Marcha sobre Roma marcou o fim da democracia Liberal na Itália e a ascensão de Benito Mussoline. Obviamente os intervencionistas acampados nada tem em comum com aqueles citados pelo referido jornalista.

O grupo de Brasília, na verdade, apesar de solicitar às Forças Armadas que destituam a presidente Dilma Roussef, faz apologia a princípios liberais, como menor intromissão do estado nos negócios e na vida particular do cidadão, exactamente o contrário do que pregavam os fascistas italianos.

Na verdade sabemos que é muito difícil que as Forças Armadas, que tem comandantes escolhidos pela própria Presidente da República, se movam para destituir qualquer membro desse governo.

Essa semana o General Villas Boas deixou escapar uma crítica  contra a Comissão da Verdade. Mas, percebe-se que o comandante evita a todo custo criticar qualquer coisa ligada a Presidente ou ao seu partido.

Quando os militares interviram, em 1964, houve uma mobilização nacional nesse sentido, com participação da Igreja Católica e vários veículos de imprensa. O que atualmente não ocorre. Contudo, o grupo acampado na Esplanada dos Ministérios, que representa uma quantidade gigantesca de pessoas, que lotam todos os dias as redes sociais das Forças Armadas com comentários pedindo intervenção militar, mostra que a parcela da sociedade que acredita que não há mais solução política para a crise atual aumenta a cada dia. O próprio acampamento é prova física disso. Há duas semanas havia apenas duas barracas e algumas faixas, hoje já pode-se muitas tendas, um gerador e três caminhões lotados de letreiros pedindo intervenção militar.


Por enquanto a mídia finge que eles não existem, certamente por medo do negócio se agigantar. Porém, se continuar desse jeito em poucas semanas haverá milhares de pessoas no local e aí não dará mais pra esconder.

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