
Quem fez tal declaração ontem, por telefone, e teve sua
conversa interceptada pela espionagem ilegal em Brasília, enquanto retornava de
Porto Alegre? Ninguém menos que um dos principais articuladores da salvação a
Dilma Rousseff. A Presidenta já soube do teor desta fala - que circula entre
lobistas e também chegou ao Gabinete de Segurança Institucional. O recado sobre
renúncia programada causa, desde ontem, a mais profunda crise dentro do
governo. Dilma promete reagir contra este "fogo nada amigo"...
A ameaça indica que Dilma tem, literalmente tudo a temer...
Qual o resultado prático da mobilização de rua de domingo que levou milhões às
ruas de 450 cidades de todo o Brasil? O desgoverno do crime institucionalizado
teve não só mais uma prova da insatisfação popular. Ficou claro que os
brasileiros exigem mudanças concretas no sistema de poder e no modelo estatal.
A pressão ordeira, pacífica, familiar e totalmente cidadã vai continuar e
aumentar. Ontem, vários generais da ativa, à paisana, circularam pela Avenida
Paulista, pela Avenida Atlântica e pelas ruas de outras grandes cidades...
A reação do desgoverno foi sintomática. Basta interpretar,
claramente, o que disse ontem ao jornal O Globo um ministro da coordenação
política da Presidenta Terceirizada Dilma Rousseff - que preferiu se esconder
no conveniente anonimato crítico: " Há uma crise de funcionamento do
Estado. A presidente é a mais atingida porque é a personagem política central.
Mas por que a oposição não pode ir para a rua discursar? Há uma insatisfação
geral com a classe política desde as manifestações de 2013".

A mídia amestrada pelas verbas oficiais fez de tudo para não
divulgar o evento. Na cobertura, também tratou de reduzir seu impacto. Não há
dúvidas de que vigorou aquele velho pacto editorial com a máquina de
publicidade federal: "Vocês aliviam na cobertura, as verbas continuam a
entrar nos seus cofrinhos". Novamente, o Instituto Datafolha teve a
coragem de afirmar que apenas 100 mil compareceram à Avenida Paulista. O número
é tão distante da contagem da PM (275 mil) e da própria avaliação dos diversos
movimentos presentes (600 a 800 mil pessoas).
Repito por 13 x 13: A ida espontânea para as ruas, sem
manipulação de grupelhos ideológicos tradicionais que aparelham a máquina
estatal, é uma novidade positiva no Brasil Capimunista da Impunidade e da
Incompetência. As pessoas mostram que são capazes de retomar, por elas e para
elas, o protagonismo da ação Política. O cidadão é quem diz o que fazer. Não
aqueles que o voto dele elege, na base da fraude ou não. Eles se intitulam
"políticos profissionais", embora ajam como amadores - armadores e
ladrões dos cofres públicos.
Essa retomada da ação política em importância capital. A
pressão popular começa a agir como uma espécie de "poder moderador"
contra aqueles que usurpam o poder estatal. Essa visão verdadeiramente
democrática, que busca uma segurança do direito através da ação efetiva da
cidadania, é extremamente salvadora neste momento de impasse institucional,
quase beirando à ruptura, quando os três poderes, apodrecidos em sua lógica de
atuação, batem cabeça.
Na Avenida Paulista, não teve preço ouvir a massa repetir o
coro: "Lula, cadê você! O Sérgio Moro quer te prender!". Tudo indica
que, em breve, o desejo popular pode se transformar em realidade... É só o
Judiciário querer, e o amanhã assim será...
O sucesso cidadão do dia 12 de abril é inegável. O resto é
esperar pela saída da Dilma - que tem tudo a temer, já que "está
sangrando" - conforme proclamou o integrante de seu desgoverno que finge
cumprir a missão política de salvá-la do cadafalso da História...
Símbolo das manifestações

Aplaudido sempre que seu nome era citado, em praticamente
todos os protestos em mais de 400 cidades pelo Brasil, o juiz federal Sérgio
Fernando Moro foi um dos símbolos das manifestações populares de de 12 de
abril.
Em Curitiba, em meio aos gritos de apoio ao magistrado,
destacava-se uma enorme faixa de agradecimento a Moro e à equipe da Polícia
Federal.
O autor da homenagem, Luiz Mauro Lebelem (foto), explicou
que o juiz Moro é, hoje, uma das poucas fontes de inspiração para a população
brasileira:
“O doutor Sérgio Moro e a Polícia Federal têm feito um
trabalho muito bom, que tem motivado os cidadãos comuns a não desistir do
Brasil. Mesmo que essa investigação não dê em nada, a postura dele representa
uma esperança de que as coisas podem melhorar”.
Dando banana para Dilma

Em Registro, no Vale do Ribeira (SP), o protesto lembra o
quanto a política econômica ortodoxa de Dilma prejudica os produtores rurais.
Os manifestantes também criticaram a importação de banana do
Equador feita pelo Brasil.
Odebrecht banca?

O Globo denunciou: o atual diretor de Relações
Institucionais da Odebrecht, Alexandrino Alencar, levou o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva em um périplo por Cuba, República Dominicana e Estados Unidos,
em janeiro de 2013.
A viagem foi paga pela construtora e, oficialmente, não
tinha relação com atividades da empresa nesses países.
Lula foi a um evento da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre o clima, visitou o presidente da
República Dominicana e falou no congresso de trabalhadores da indústria nos
EUA.
Na Operação Lava-Jato, Alencar é o dirigente da Odebrecht
acusado por três delatores de ser operador de pagamento de propinas para a
empresa no exterior.
Tudo sigiloso
O documento de solicitação do serviço, da Líder Táxi Aéreo,
mostra também que o contratante exigiu discrição.
No campo “passageiro principal” do formulário, o funcionário
da Líder escreveu: “voo completamente sigiloso”.
Procurada, a Líder não comentou o motivo do registro.
Terceirizando
Para evitar que fosse vinculada ao fretamento, a Odebrecht
usou uma de suas parceiras para pagar a despesa: a DAG Construtora, da Bahia.
O dono da empresa, Dermeval Gusmão, primeiro negou ter
pagado pelo voo.
Anteontem à noite, ligou para informar que localizou um
pagamento de R$ 435 mil à Líder e disse que um de seus diretores pode ter feito
isso a pedido da Odebrecht.
Tudo confirmado
A relação oficial de passageiros do voo, obtida pelo Globo,
mostra que Alexandrino Alencar era o único que não fazia parte do círculo de
convivência de Lula.
Estavam na aeronave funcionários do Instituto Lula, o
biógrafo Fernando Morais e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC,
Rafael Marques.
Conclusão: Dirigentes da Odebrecht e o amigão Lula nunca
estiveram tão próximos de uma convocação pela Força Tarefa da Lava Jato.
Dia do Troco

Terrorista prevenido

Digno de piada de humor negro, este fato aconteceu no
Paquistão.
Um taliban suicida foi apanhado pela polícia.
Quando esta o revistou descobriu que tinha um escudo de
metal em volta do pênis.
Questionado sobre a razão de tal proteção, este respondeu:
“Quero conservar o meu pénis intacto, após a explosão, para
não ter problemas sexuais quando chegar ao céu e tiver direito às minhas 72
virgens!”
Bem dito

Fora, Corruptos!

Tome Come zero!

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