Por Robson A.D. Silva e E. Alarcon

É difícil destacar uma frase em especial, elegemos como a
que retrata melhor o governo Dilma, o momento em que ela tenta nos fazer
acreditar que o governo é um espécie de “mãezona”, que nos defende contra tudo
de ruim que vem “la de fora”. Vejam.
“Na tentativa correta de defender a população, o governo
absorveu, até o ano passado, todos os efeitos negativos da crise. Ou seja: usou
o seu orçamento para proteger integralmente o crescimento, o emprego e a renda
das pessoas”.
Dilma Roussef, a leprosa.
Todos conhecem as histórias dos leprosos, narradas na Bíblia
Sagrada. Ninguém podia estar com eles e os mesmos eram isolados em locais
específicos para que não contaminassem o restante da sociedade.
A lepra traz em si outra característica interessante, a
insensibilidade. Aqueles que tem a doença em estado avançado perdem a
sensibilidade nas partes do corpo atingidas. Se tocassem em fogo não sentiam as
chamas. Se tocassem em uma lâmina certamente não sentiriam a dor do ferimento. Por
isso os ferimentos eram frequentes, e até a perda de partes do corpo.
Pois é, a presidente Dilma parece sofrer uma situação
similar. Padece de uma grande insensibilidade, que a torna incapaz de perceber
os próprios erros, e é rejeitada pela base aliada por causa dos estigmas que já
carrega, como se possuísse mesmo uma doença contagiosa.
Ainda há chance para Dilma? Pode ser. Alguns leprosos
tiveram a sorte de se encontrar com Jesus Cristo e ter suas chagas removidas.
Mas, para receber a bênção é necessário reconhecer a própria fraqueza, os
pecados cometidos e renunciar a si mesmo.
A lepra na Bíblia também é usada como uma figura do pecado.
Quem peca e não admite isso, segundo a bíblia, permanecerá marcado pelo pecado,
e vai para o INFERNO.
Se Dilma Roussef não decidir falar a verdade, admitir sua
incapacidade e sua má gestão, a doença vai corroer todo seu corpo, que será
expulso do planalto. Quanto a sua alma, a política, será lançada no Inferno do
ostracismo, de onde ninguém nunca sai.
Jantares e encontros a convite da Presidência são cada vez
mais recusados por membros da base aliada. Afinal, ninguém quer ser visto com
Dilma, em cuja imagem já aderiram palavras como Impeachment e Petrolão.
Uma notícia esquisita surgiu na semana passada, e bombou nas
redes sociais, dizia que FHC estava do lado de Dilma. Petistas ficaram animados
com a nota, e já iam começar a falar bem do sociólogo tucano. Mas, depois de
algumas horas surge o desmentido. Afinal, FHC não havia enlouquecido, era uma
lorota criada por algum brincalhão que se espalhou na velocidade da luz. Mas, o
acontecido não foi de todo ruim, serviu pra mostrar a todos nós que Dilma
Roussef está mesmo prestes a ser derrubada.
Toda a classe política está em suspense, as manifestações
que ocorrerão na próxima semana devem definir o futuro não só do atual governo,
mas do próprio partido dos trabalhadores. Outro fato importante que deve
ocorrer é a entrega, em um ato público, de um manifesto com quase dois milhões
de assinaturas colhidas no site Avaaz, o manifesto pede a abertura de um
processo de Impeachment contra Dilma Roussef (Veja aqui os detalhes).
Veja o desmentido de FHC. Publicado na folha.
“O momento não é para a busca de aproximações com o governo,
mas sim com o povo. Este quer antes de mais nada que se passe a limpo o caso do
Petrolão: quer ver responsabilidades definidas e contas prestadas à Justiça.
Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de
salvar o que não deve ser salvo. Cabe sim que as forças sociais, econômicas e
políticas se organizem e dialoguem sobre como corrigir os desmandos do
lulo-petismo que levaram o país à crise moral e a economia à recessão”.
Publicado originalmente no site “O Pesadelo dos Políticos”
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