Por Gen Bda Paulo Chagas - Atualidades
Neste cenário, houve, logicamente, incremento do crime
organizado e os novos instrumentos legais facultaram aos criminosos, de todos
os matizes e colarinhos, maior liberdade de ação, banalizando o crime e
difundindo no País um destrutivo clima de impunidade. As novas leis tornaram o
cidadão comum, de bem, e o próprio Estado mais desprotegidos e vulneráveis à
ação dos criminosos.
A operação Lava Jato e os mais de 50 mil assassinatos
ocorridos por ano no Brasil nos dão provas de que os legisladores conseguiram
seu objetivo!
Na mesma linha de oportunismo de corruptos, corruptores e
criminosos comuns, encontram-se os movimentos de pressão social, como o
MST, o MTST, a CUT e a UNE, que, apropriados por lideranças radicais e ideologicamente
revolucionárias, praticam a desobediência civil de forma ostensiva e planejada,
podendo, a qualquer momento, desafiar a capacidade do poder de polícia dos
governos estaduais, passando a ameaçar a Nação como um todo.
A última atitude do Supremo Tribunal Federal, com relação ao
processo de impeachment da presidente da república, corrobora a desordem
quando, sem cerimônia, entra na seara do Legislativo para, aparentemente,
corresponder à expectativa do Executivo.
O fato, repulsivo na essência, nos mostra o quanto de
incoerência há na balbúrdia jurídica em que vive o Brasil, desde 1988, e
estabelece mais um objetivo a ser conquistado como complemento fundamental do
fim da era pós moral protagonizada, principalmente, pelo “lulopetismo”.
A democracia pressupõe dinâmica social, igualdade de
oportunidades, direitos e deveres, e exige ordem e ordenamento jurídico claro,
rigoroso, preciso e objetivo. Onde há desordem, leis que “não pegam” ou que se
contradizem para proteger os interesses escusos de indivíduos, grupos e
facções, a estabilidade e a segurança política, econômica e social estão
permanentemente ameaçadas!
A experiência desastrosa está a ensinar aos brasileiros que
tudo isso precisa mudar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário