Por Ucho.Info
O ex-diretor do BB foi trazido em voo comercial da TAM que
partiu do Aeroporto de Malpensa, em Milão, e pousou no Aeroporto Internacional
de Guarulhos (SP) por volta das 06h25. Após procedimentos de rotina na Polícia
Federal, onde esteve durante cerca de uma hora, o mensaleiro condenado de onde
embarcou em avião da corporação policial rumo à capital dos brasileiros.
Pizzolato desceu do avião, em Brasília, sem algemas e foi
levado em carro descaracterizado da PF, escoltado por outras duas viaturas, ao
Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito. Sem falar à
imprensa, ele entrou direto para a sala do médico legista, onde permaneceu por
cerca de meia hora. De acordo com a Polícia Civil do DF, no exame não foi
constatada qualquer lesão.
Por volta das 10 horas, o ex-diretor de Marketing do Banco
do Brasil foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda, onde outros
condenados no processo do Mensalão do PT já estiveram presos. Pelo menos onze
policiais federais participaram da operação de transferência do petista.
Pizzolato deixou a Itália na noite de quinta-feira (horário
local), para onde fugiu com um passaporte falsificado em nome do irmão, mas
acabou sendo localizado e preso em Maranello, cidade no norte do país europeu.
Quando descia do avião, em São Paulo, o ex-diretor do Banco do Brasil foi
vaiado por parte dos passageiros.
O governo brasileiro pretende cobrar de Pizzolato todas as
despesas referentes ao processo de extradição, assim como aguarda manifestação
da Justiça italiana para solicitar a repatriação de 113 mil euros que estavam
em poder do petista no momento de sua prisão em Maranello.
Ademais, Henrique Pizzolato terá de arcar com outras
despesas, como, por exemplo, a multa que compõe a pena condenatória proferida
pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470. A grande questão é saber quem
pagará essas contas, já que Pizzolato sabe muito mais acerca da bandalheira
petista do que gostariam os “companheiros”.
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