Cadáver insepulto:
corpo de Celso Daniel encontrado
numa estrada de Juquitiba, alvejado por oito
tiros
(Epitácio Pessoa/AE/VEJA)
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Claudio Dantas informa na IstoÉ:
“Aos poucos vão se confirmando as denúncias do
publicitário Marcos Valério feitas em depoimento ao MP em 2012. Já há provas do
empréstimo feito pelo pecuarista Bumlai no banco Schahin supostamente para
comprar o silêncio sobre a morte de Celso Daniel [1], e registro
da possível conta usada pelo PT para receber propina da Portugal Telecom no
exterior [2].”
Bumlai e Lula:
amigos íntimos
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1) Relembro a história da compra do silêncio:
O empresário Ronan Maria Pinto, segundo Valério, ameaçava
implicar o PT, o então presidente Lula e o chefe de gabinete Gilberto
Carvalho no misterioso assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel.
Valério confirmou que o então secretário-geral do PT, Silvio
Pereira, lhe pediu 6 milhões de reais para resolver o problema. Ele reafirmou
que não quis se envolver na história, mas que o dinheiro da chantagem acabou
sendo pago pelo pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo de Lula, por meio de um empréstimo
contraído no Banco Schahin.
2) Época revelou na semana passada a descoberta da
Polícia Federal de uma conta no exterior destinada a saldar dívidas da campanha
eleitoral de Lula em 2012, que havia sido citada especificamente por
Valério em depoimento naquele ano.
A conta “movimentou 7 milhões de reais e envolvia o
próprio Lula, Antonio Palocci e Miguel Horta e Costa, da Portugal Telecom”,
segundo o publicitário condenado a 37 anos de cadeia pelo mensalão.
Valério dissera que Lula e Palocci combinaram que uma
fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, transferiria os 7 milhões
aos petistas e que o dinheiro entrou no Brasil pelas contas de publicitários
que prestaram serviços a campanhas do PT.
Resumindo:
As provas de ambas as operações podem piorar ainda mais a
fase do Brahma.
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