Tanto Marina Silva quanto o PSB mostram que na hora de
escolher entre a democracia e o totalitarismo, ficam com o segundo.
No Sindicato dos Bancários do ABC, o ex-presidente Lula,
prestes a ver o sol nascer quadrado, mostrou-se ainda mais desesperado que o
costumeiro dos últimos meses. Logo ele, cujo partido bate recorde de mentiras,
se disse “cansado das mentiras e safadezas”. O mestre do cinismo quer nos convencer
de que as pedaladas fiscais, a corrupção na Petrobrás e o estelionato eleitoral
são antes invenções da oposição do que fatos do mundo, comprováveis
empiricamente.
O livro Without Conscience, de Robert Hare, nos
lembra de um detalhe fundamental: os psicopatas são caracterizados, dentre
muitos outros fatores, por se fingirem de vítimas quando são pegos. Nessa
toada, Lula faz seu draminha patético:
O que a gente vê na televisão parece os nazistas
criminalizando o povo judeu.
Ah, parece, Lula? Então nada melhor que este vídeo mostrando
quem realmente se comporta feito nazista. Aliás, há apenas duas diferenças
entre o nazismo e o petismo: (1) a classe definida como “opressora” pelo
nazismo era a judaica, no caso do PT são várias, de acordo com o marxismo
cultural, (2) o nazismo fez tantas vítimas por ter conseguido o poder totalitário
e ter criado um cenário de caos social absoluto, o que lhes serviu para
facilitar seus massacres, e o petismo ainda não conseguiu concretizar suas
ambições.
Mas, seja lá como for, o vídeo abaixo fecha a questão, não
com as diferenças, mas com as semelhanças entre o nazismo e o petismo:
Este vídeo merece ser viralizado, com certeza.
Já o show de absurdos prossegue incansavelmente:
Não tem pessoa com caráter mais forte nesse País que a
Dilma.
Ele realmente está tirando com a cara do povo. Quer dizer
então que não há “caráter mais forte” neste país do que a Dilma? O problema é
que tirando os mamadores de tetas estatais e seus zumbis, tornou-se jogo ruim
tentar convencer o povo brasileiro de que Dilma não tem falhas de caráter,
principalmente depois da campanha política mais mentirosa da história, o que
futuramente se exibiu como um grotesco caso de estelionato eleitoral,
exatamente o ponto que tem derrubado mais a popularidade da presidente.
Em suma, é difícil encontrar falhas de caráter nesta
dimensão no resto do Brasil. Se Dilma é um “exemplo de caráter” para Lula, isso
explica muita coisa. E se no Brasil não há “caráter mais forte” do que ela,
então é melhor fechar este país de uma vez, pois estaríamos em situação pior do
que no filme Mad Max. Mas, como sempre, as avaliações de Lula são
feitas para testar os limites da credulidade de seus zumbis. Ele com certeza
morre de rir depois de proferir suas bravatas.
Como não poderia deixar de ser, ele conclui com o clichê,
dizendo que a elite não gosta do PT por causa das conquistas sociais:
Sei que é difícil para parte da elite brasileira aceitar
certas coisas […] Tudo que é conquista social incomoda uma elite
perversa.
Que conquistas sociais, Lula? Com indicadores falsos, tudo
não passa de alegação sem provas. Alias, se existisse uma conquista social
verdadeira, a elite estaria em festa, pois pessoas com maior poder de compra
podem comprar mais. Não existe mito mais inconvincente do que aquele que diz que
“elite quer ver o pobre cada vez mais pobre”, o que seria, antes de tudo, uma
burrice extrema. Os pobres dos Estados Unidos e da Europa, por exemplo, podem
comprar muito mais.
Mas, em termos de elite, que tal lembrarmos dos vários
empresários das empreiteiras, que fizeram a festa com verba estatal, hoje vendo
o sol nascer quadrado? Ou seja, a elite ama o PT, não por “conquistas sociais”
inexistentes, mas pelas tetas estatais rosadíssimas colocadas à sua disposição.
Que vergonha para um país ter sido governado por um sujeito
como Lula.
Marina Silva apela ao embuste para defender Dilma
Depois de ter sido surrada feito cachorro ladrão, além de
vítima de um verdadeiro assassinato de reputações por parte do PT durante as
eleições de 2014, Marina Silva parece ter sido acometida pela Síndrome de
Estocolmo, passando a amar seus agressores. Agora foi além, apelando aos
embustes mais cínicos para defender Dilma. Observe o que ela diz, conforme o UOL:
Aqui no Brasil está todo mundo feliz de dizer que a
culpada pela corrupção é a Dilma. Quando a corrupção virar um problema nosso,
criaremos instituições para coibi-la.
Não, ninguém está “feliz” de dizer que a culpada pela
corrupção é a Dilma. Mas é um fato que a protegida de Lula foi ministra de
Minas e Energia, além de chefiar o conselho da Petrobrás durante quase todo o
mandato do Brahma (ou seja, tinha acesso total a quaisquer dados). Marina
não pode duelar com os fatos sem ser chamada de tapeadora. O problema da
corrupção não é “nosso”. Ele pertence ao PT, e, conforme os fatos nos
demonstram, também à Dilma. Ademais, podemos criar milhares de instituições.
Isto não muda os fatos sobre o papel executado por Dilma na Petrobrás.
Ela prossegue:
Não é sustentável acharmos que a corrupção é o problema
de uma pessoa, de um grupo ou de um partido.
Quanta canalhice!
Não estamos falando “da corrupção”, que é um problema do
estado inchado brasileiro. E que devemos corrigir, tanto quanto possível. Mas
estamos falando da corrupção na Petrobrás. Decerto não é o problema de “uma pessoa”,
mas quem chefiou o conselho da Petrobras e é presidente do partido
detentor das chaves do cofre deve ser apontado.
A tática de Marina é bem simples: ninguém pode apontar
qualquer problema se não estiver tratando o todo. Imaginemos o que seria uma
sociedade com a moral marinista: um estuprador não pode ser acusado de um
estupro que tenha cometido, uma vez que “o estupro não é problema de uma
pessoa”.
É isso aí: hoje em dia, tanto Marina Silva quanto o PSB
mostram que na hora de escolher entre a democracia e o totalitarismo, ficam com
o segundo.
___________
P.S.: Alguns poderão dizer “Ei, Luciano, você chegou a
apoiar a Marina no primeiro turno contra Dilma”. Sim, da mesma forma que eu
apoiaria o Capiroto contra Dilma. Isto não muda em nada o status
deplorável das palavras desonesta de Marina para proteger Dilma.
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