Por UCHO.INFO
Em discurso proferiu no plenário do Senado na quarta-feira
(22), o senador listou propostas como a “demissão de ministros capitalistas”;
dar calote nas dívidas interna e externa; tornar inimputável movimentos
sociais; e até mesmo “estatizar a Rede Globo e abri-la para os movimentos
sociais”.
“É sintomático que os dirigentes petistas gestados nessa
política partidária tenham o DNA do autoritarismo, da aversão à democracia, do
desrespeito à imprensa livre e da utilização das instituições como ferramentas
de corrupção para a sua manutenção no poder”, afirmou Caiado.
Entre as demandas do documento divulgado pelo próprio
partido, ainda está a cassação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
que votaram pela prisão de petistas no Mensalão; a reestatização de empresas e
serviços privatizados; e a liberdade imediatas de todos os dirigentes do PT.
“O caderno chega ao cúmulo de pedir para livrar qualquer
movimento social da criminalização. Querem criar uma nova casta, onde CUT, MST
e outros grupos ficariam inimputáveis. Livres para agir como os coletivos de
Maduro, na Venezuela”, denunciou o parlamentar.
Medalha a Stédile
Ronaldo Caiado também afirmou em seu discurso que a decisão
do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, de conceder a Medalha da
Inconfidência ao líder do MST, João Pedro Stédile, faz Juscelino Kubitschek,
idealizador da medalha em 1952, “se revirar no túmulo”.
“Como homenagear com uma medalha que remete a Tiradentes um
sujeito que disse que, em caso de um processo aberto de impeachment, as forças
da América Latina seriam convocadas para invadir Brasil? Um cidadão tão
antiquado, tão ultrapassado que ainda investe contra a ciência em nosso país,
invade propriedades produtivas e é considerado por Lula como ‘dono’ de um exército
que causa arruaça por todo o país sob seu comando? Juscelino deve estar se
revirando no túmulo”, criticou.
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