
Já foi dada a ordem de cima para que o ex-diretor de
Serviços da Petrobras (servia a quem?), Renato Duque, não abra o bico e nem
aceite qualquer acordo de delação premiada. A determinação é que Duque aguente
a bronca calado, mesmo que condenado, igualzinho ao publicitário Marcos Valério
Fernandes de Souza - um dos poucos punidos de verdade, puxando cadeia, pelo
Mensalão - primo pobre do Petrolão, do Receitão e outras falcatruas que ainda
não se tornaram públicas. O problema será se o tesoureiro petista João Vaccari
Neto acabar preso preventivamente...
Por isso, o desgoverno também agiu em alta velocidade,
blindando possíveis indiciáveis em outras fases da Lava Jato, a partir de
denúncias e provas obtidas nas delações premiadas. A nomeação do tesoureiro da
campanha de Dilma, Edinho Silva, para o cargo de ministro da Secretaria de
Comunicação da Presidência da República, serve para lhe emprestar o direito ao
absurdo foro privilegiado de julgamento. Mesma tática já tinha sido adotada, no
começo do segundo mandato, para Jaques Wagner, ministro da Defesa, que tinha
grande influência em negócios na Petrobras.
Além de garantir que Duque não delate ninguém, o esquema
defensivo do PT também deseja garantir uma blindagem ao ex-presidente da
Petrobras, José Sérgio Gabrielli, homem de confiança de Luiz Inácio Lula da
Silva, e em cuja gestão aconteceram os maiores problemas denunciados no
escândalo do Petrolão. A própria Petrobras já arma uma blindagem de defesa com
profissional de alto prestígio no judiciário. O presidente Aldemir Bendine
acaba de contratar um super consultor jurídico: Armando Toledo, recém
aposentado desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, também conhecido
por grandes relações no meio militar.
Outra orientação dos assassinos de reputação é fomentar uma
crítica, nos partidores do judiciário e do mundo da advocacia, contra a atuação
do juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal. O ataque feito pelo advogado
Nélio Machado, semana passada, com a inconsistente alegação de que Moro age
mais como promotor que como magistrado, foi apenas o começo dos ataques contra
o "Homem de Gelo". Como Moro já decidiu que não responderá às
inconsistentes provocações, o genial plano nazicomunopetralha tende a dar muito
errado.
Leia, abaixo, os artigos de Sérgio Moro, Antonio Ribas Paiva
e Carlos Henrique Abrão (clicando nestes links):
Fingidores

Palavras do Eduardo Cunha, a cada dia mais com jeitinho de
presidenciável, em entrevista ao jornal O Globo:
"Eu não estou fazendo crise! Os ministros (do PMDB) não
têm ministério (relevante). Sempre foi assim. Na prática, a gente finge que
está lá (no governo). E eles fingem também (que o PMDB está no governo)".
"Você acaba apadrinhando, tem que ser tudo técnico, né?
Só que é ladrão técnico, não é ladrão político. Eu conheço ladrões técnicos,
muitos ficam buscando os políticos, e muitos (políticos) são inocentes e
apoiam. Alguns, eventualmente, podem até ter motivos escusos, não vou dizer que
só tem santo. Mas, com certeza, esse ladrão não diz para ele o que está
fazendo. Fica um monte de pilantra circulando os políticos, pedindo apoio. Para
ficar livre do cara, você diz que apoia. E os caras são ladrões, que querem ter
apoio para roubar".
Sobre Dilma
"Quem tem a caneta? É ela. Quem edita medidas
provisórias? É ela. Quem libera o Orçamento? É ela. Quem nomeia e indica a
cargo? É ela. Então, é ela quem governa. A devolução da MP 669, do ajuste
fiscal, pelo Renan, foi um gesto político. Tanto que o governo revogou a MP,
para poder mandar o projeto de lei".
"Não acho que ela esteja parada. Acho é que está todo
mundo no meio de uma crise política que não acaba. Essa eleição foi muito
diferente das outras três eleições do PT. Eles não tiveram hegemonia eleitoral,
mas uma vitória apertada. E não entenderam esse processo. A crise começou no
dia em que a presidente ganhou a eleição. Ela não disse o que ia fazer com o
país. Isso foi gerando a crise política. Ficou claro e nítido que eles estavam
fazendo uma opção de enfraquecer a todos nós".
Quem sou eu?
"Nesse momento, sou o presidente da Câmara. Não posso
me comportar nem como oposição, nem como governo. Tenho que me comportar como
poder independente. Preguei na minha campanha que ia ser independente, não ia
ser submisso, e que daria governabilidade. Vou cumprir o meu programa".
"Eu sou o Eduardo Cunha (risos). Não sou nem anjo, nem
demônio. Sou coerente com o que falo".
"Sou um político de centro, que acredita no mercado.
Busco essa linha. E sou conservador de costumes sim. Defendo a tese da vida e
da família. Aborto, todo mundo é contra. A questão não é só evangélica. É
católica. Cristãos que defendem a vida".
Declaração de guerra
Eduardo Cunha elege seus inimigos preferenciais:
"Eu não convivo naquela intimidade para saber. Ricardo
Berzoini (Comunicações) tem uma doutrina ideológica forte, é patrocinador da
regulamentação da mídia, da radicalização dos atos políticos e continua no
núcleo do processo. Jaques Wagner (Defesa) pode não estar com poder, mas está
no bojo da articulação. É mais maleável".
"A partir de agora, estou em guerra aberta com o
(procurador-geral da República, Rodrigo) Janot. Tudo é possível. Vamos ver até
que nível que vai. Ele me escolheu. Está muito claro. Além de ser
inacreditável, foi o maior escândalo de corrupção do mundo. O que mais me
incomoda é a gente olhar que tem um escândalo desse tamanho e achar que todo
mundo está igual. É a percepção que passa quando abre um inquérito para um e
para o outro que não roubou".
Presidentro da Jato

Releia o artigo de domingo: Pauta para mudar o Brasil para melhor
Repudiando
A deputada distrital (DF) Sandra Faraj repudia a Resolução
n° 12/2015, publicada no DOU do dia 12 de março.
A norma autoriza estudantes, de qualquer idade, a usar nome
social e frequentar banheiros e vestiários conforme sua orientação sexual!
É a estúpida imposição de ideologia de gêneros que o
desgoverno nazicomunoetralhabolivariano patrocina.
Orquestra do desgoverno

Já chega tumultuando

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