Por General Marco Antonio Felício da Silva

Enganam-se aqueles que encaram como inativos, na acepção
plena da palavra, àqueles que estão hoje na Reserva ou reformados das Forças
Armadas, Somos aqueles que, em sua maioria, deram vida ao Exército Ativo, dos
anos 50 aos anos 90 e criamos o Exército do presente, entregando-lhe uma Nação
sob o império da lei e da ordem.
Dos anos iniciais da década de 60 ao inicio dos anos 80,
enfrentamos e vencemos a subversão e as guerrilhas urbana e rural comunistas.
Ao mesmo tempo, apoiamos e sustentamos os governos vigentes e contribuímos para
a grande transformação social e econômica do País.
Livramos a Nação da tirania marxista-leninista e entregamos
aos governos da chamada “Nova República” a democracia em sua plenitude.
Apoiamos a negociação com os lídimos representantes da
sociedade brasileira de então, o advento da anistia, ampla, geral e irrestrita,
permitindo a pacificação da sociedade brasileira com o perdão para todos os
contendores, não importando os crimes de motivação política cometidos. A volta
à Pátria de todos aqueles que estavam fora do País, face injunções políticas,
foi uma conseqüência da referida anistia.
Não somos mais, pela idade, os soldados profissionais de
ontem, mas continuamos como soldados cidadãos, tendo a pele como farda. Somos
aqueles que têm a consciência dos seus direitos e deveres políticos, que se
interessam e se sentem, ainda, responsáveis pelo destino de sua Nação e têm
vivo no coração o juramento solene de, por Ela, se for preciso, dar a própria
vida.
Por tais motivos, ainda temos a capacidade de nos
inflamarmos, como o estamos, agora, alertando a Nação para a possibilidade de
fratura da sociedade brasileira, por elementos eivados de revanchismo, pleno de
viés ideológico, na contramão da conciliação, da paz social e da História. E,
assim, o estaremos enquanto necessário.
Além da criação da malfadada Comissão da Verdade,
inconstitucional por ser verdadeiro tribunal de excessão, métodos
nazi-fascistas, utilizados intensamente na Alemanha de Hitler, em países da
extinta "Cortina de Ferro" e durante a sangrenta "Revolução
Cultural", levada a efeito na China Comunista, já estão aqui sendo
reproduzidos com a orientação de conhecidos agitadores comunistas, dirigentes
do MST, Via-campesina e de outros movimentos ilegais, que têm a bevolência do
governo e das autoridades responsáveis pela Segurança Pública. Usam grupos de
jovens violentos, provocando terrorismo seletivo e indiscriminado, afrontando a
lei vigente, ocorrências inaceitáveis para um regime que se diz democrático.
Mostramos a nossa união e a nossa força, traduzida por voz
uníssona, conduzidos por dezenas de Chefes de outrora, respeitados como tal
ainda hoje, e apoiados por milhares de civis.
Os cabelos brancos, a experiência de vida e o compromisso
que temos com a Nação nos dão a moderação proporcional para cada enfrentamento.
Aos que conosco não se ombreiam, explicitamos com a clareza
devida : Temos uma sagrada estrela guia : O respeito à lei e a união da Força !
Esta é a verdade que não quer calar !
Eles que venham! Por aqui, não passarão!
Fonte: A Verdade Sufocada
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