Por Danielle Cabral Távora
Na última terça-feira (3), o Ministério da Educação informou
que a previsão para o início das aulas passaria para o dia 17 de junho (a
previsão inicial era que começasse no dia 7 de maio). O anúncio do número de
vagas que as instituições de ensino oferecerão no Pronatec foi postergado para
13 de abril.
Para a associação que representa instituições privadas de
ensino (Abmes), o adiamento das aulas indica que haverá redução de vagas
oferecidas neste ano no Pronatec. Vale ressaltar que o programa foi uma das
principais bandeiras eleitorais da presidente Dilma Rousseff.
Geralmente, o programa abre duas turmas por ano. “Se as
aulas do primeiro semestre começarão em junho, é improvável que haja uma
segunda chamada”, disse o diretor executivo da Abmes, Sólon Caldas.
A cada semestre cerca de 200 mil estudantes começam a
estudar por meio do Pronatec. Porém, diretores de escolas afirmam que membros
do governo alegam que tem faltado recursos para o programa.
Em nota, o Ministério da Educação afirmou que “está
finalizando a pactuação de vagas com os ofertantes e em breve divulgará mais
informações”. E, finalizou dizendo que aguarda a aprovação no Congresso do
Orçamento 2015.
Fato é que desde o fim de 2014 há dificuldades orçamentárias
no programa. O governo chegou a atrasar as mensalidades de três meses, que
deveriam ser repassadas às instituições privadas que oferecem as vagas.
O Ministério da Educação afirmou que havia quitado a dívida.
Mas o pagamento se referia apenas a uma das parcelas atrasadas. Segundo
representantes de escolas, a previsão agora é que os pagamentos sejam quitados
apenas em abril.
Publicado originalmente no site UCHO.INFO
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