Por Cel Gelio Fregapani
Yamamoto conhecia bem a alma dos Estados Unidos (pelo menos
a daquele tempo). Sabia que lá os caçadores e os atiradores esportivos formavam
o maior exército mobilizável do mundo, que cada família costumava ter mais de
uma arma pronta em casa, um verdadeiro exército sempre de armas na mão, sem
necessidades logísticas, conhecedor como ninguém do terreno e que tornaria
impossível a ocupação inimiga do território pátrio.
Ainda hoje, mais de 750 mil caçam nos bosques da Pensilvânia
e mais de 700 mil em Michigan. Só no estado de Wisconsin, seus 600 mil
caçadores formam o oitavo maior exército do mundo, com mais homens em armas do
que tem o Irã. Mais do que o tem a França e a Alemanha somados. Somando mais
250 mil caçadores em West Virginia se percebe que os caçadores desses quatro
estados, por si só, já constituem o maior exército do mundo. E acrescentando os
atiradores e caçadores de outros estados serão muitos milhões!
Claro, aconteça o que acontecer, os EUA estarão a salvo de
uma invasão estrangeira enquanto contarem com esse "exército
territorial". Por isso que todos os inimigos, estrangeiros e nacionais,
querem vê-los desarmados. O controle de armas é estratégia fundamental para
quem quer dominá-los
De forma geral, os caçadores possuem as mesmas habilidades
individuais necessárias aos soldados, possuem eficácia de tiro, estratégias de
combate, sobrevivência e camuflagem. Mesmo sem contar com as Forças Armadas são
um invencível exército no solo de sua pátria, que garante também os direitos
dos cidadãos, a liberdade, a ordem pública e até a democracia, mas
principalmente a soberania territorial, contra qualquer aventura de invasão.
- Qual o exército invasor por grande que seja gostaria de
enfrentar 50, 60 ou 90 milhões de cidadãos armados?
Para o bem da sua liberdade, os americanos nunca permitirão
o controle ou o confisco de suas armas. Aqui no nosso País quando os cidadãos
de bem se desarmaram, as taxas de homicídios cresceram e as organizações
criminosas estenderam seus tentáculos e se instalaram no aparelho do Estado.
Submetemo-nos ingenuamente, caindo na balela da propaganda oficial de redução da
criminalidade, ao devolvermos até nossas armas de autodefesa num desarmamento
imposto pelo Governo, aumentando ainda a nossa vulnerabilidade. Claro, com um
pouquinho de senso comum usaríamos também a caça e o tiro ao alvo como
implemento à segurança nacional. Poderíamos contar com milhares de garimpeiros
na Amazônia se não os desarmássemos e se não os hostilizássemos. Ainda bem que
no Rio Grande do Sul ainda existem caçadores.
Tal como nos EUA, nossos inimigos querem nos desarmar. Só
que aqui eles estão conseguindo, e nos convencendo a não resistir para
preservar a vida. Quanto a segurança pública, a simples expectativa de reação
armada já evitaria grande parte dos crimes comuns.
Nenhum comentário:
Postar um comentário