Por Hermes Rodrigues
Nery
Apesar de
encontrar enorme resistência no campo legislativo, Governo pretende utilizar o
MEC para disseminar a ideologia de gênero nas escolas.
Após a ideologia de gênero ser rejeitada de modo retumbante no Plano Nacional
de Educação, bem como nos planos regionais e municipais, o governo do PT
insiste na agenda de gênero, instituindo, através do Ministério da Educação,o
Comitê de Gênero [http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=16&data=10%2F09%2F2015],
no mesmo dia em que a feminista
Judith Butler encerrava sua primeira visita ao Brasil. O governo quis
com isso expressar seu compromisso com as organizações internacionais, dando
apoio a uma agenda que há tempos tais organismos buscam implantar no país, a
todo custo e de todo modo, apesar de encontrar enorme resistência no campo
legislativo.
Cabe lembrar que tal
empenho do governo vem se intensificando ainda mais, e que no Plano Nacional de
Direitos Humanos [http://www.jornaluniao.com.br/...]
(PNDH3), em 2009, havia decidido abarcar "todas as áreas da
administração" e "fato inédito de ele ser proposto por 31
ministérios", "estruturado em seis eixos orientadores, subdivididos
em 25 diretrizes, 82 objetivos estratégicos e 521 ações programáticas",
feito para ser não uma política de governo, mas a política do Estado
brasileiro, com o Ministério da Educação, de modo especial, colocado à frente
de tal empreitada para disseminar uma ideologia anárquica, na rede pública de
ensino, a contento das fundações internacionais e de agências da ONU,
etc.
Tal ideologia é
sustentada por organizações que “desfrutam de um retorno financeiro garantido e
que se tornaram, no campo da sexualidade humana, uma fonte de lucro e um
veículo da secularização planificada”, como explica Dorotas Kornas-Biela, e que
o Estado favorece quando capitulado diante de tão vis interesses, que em nada
dignificam, mas degradam a pessoa humana.
Diz ainda
Kornas-Biela que “a pornografia, a droga, a prostituição, a contracepção e o aborto são
indústrias organizadas, cujo capital é posto a serviço de uma ideologia, que é
contra a vida humana, a família e, frequentemente, contra a Igreja Católica. Os
objetivos de tais indústrias são a destruição da família e a secularização,
para alcançar os meios pelos quais se toleram alguma forma de depravação e
violência sexual em relação às crianças. Estas forças operam secretamente no
espírito da era pós-moderna. Publicamente, ao invés, o comportamento destas
estruturas (mídia, organizações, resoluções tomadas em consequência de
conferências nacionais e internacionais) é de forte recusa em relação a
violência sexual contra as crianças, todavia, não é por acaso que este
fenômeno, nas suas formas de depravação, está em contínuo aumento”.
Urge portanto que
Comitê de Gênero criado pelo MEC [http://g1.globo.com/edu...],
seja questionado pelo Congresso Nacional, ainda mais tendo em vista de que o
parlamento brasileiro votou contra a ideologia de gênero no Plano Nacional de
Educação, pois aceitar a existência desse comitê é atentar contra a própria democracia,
capitulando-se diante do Executivo, que age, dessa forma, à revelia do
Legislativo. É preciso então a soma de esforços para mobilizar novamente os
parlamentares e outros tomadores de decisão, para não apenas questionar o
Ministro da Educação, como para vetar tal iniciativa.
Fonte: Mídia Sem Máscara
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Hermes Rodrigues Nery, especialista
em Bioética (PUC-RJ), é presidente da Associação Nacional Pró-Vida e
Pró-Família. E-mail: hrneryprovida@uol.com.br
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