Por Luis Dufaur
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Ruínas do aeroporto
de Donetsk
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A opinião referida por Schindler coincidiu com a escalada de tensões entre os
aliados ocidentais de um lado, e russos e chineses de outro, tendo como centro
o problema ucraniano.
A Noruega suspeita de submarinos russos que circulam há meses nas profundezas
do Báltico, ao largo de Oslo.
Diante da insistência da
Grã-Bretanha, a OTAN resolveu a reagir, informou The Telegraph. Dezoito navios
participaram de um exercício de grande envergadura no Báltico, enquanto tropas
britânicas foram participar de exercícios conjuntos com o exército da Estônia,
país fronteiriço com a Rússia.
Foi o exercício militar mais importante na região desde o fim da URSS.
No Círculo Ártico, nove países, incluindo os EUA, a França e a Grã-Bretanha,
lançaram a operação “Desafio Ártico”, mobilizando 4.000 homens e 90 aviões
durante doze dias.
A Rússia revidou e mobilizou 250 aeronaves e 12.000 homens, em exercícios sob o
céu siberiano e dos Urais.
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Putin: “Moscou não
terá outro remédio senão apontar suas
forças contra os territórios de onde
provém a ameaça”
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Putin anunciou a incorporação de mais 40 mísseis nucleares intercontinentais. E
em conferência de imprensa na residência presidencial de Novo-Ogaryovo, disse
que se alguém ameaçar a segurança nacional da Rússia, “Moscou não terá outro
remédio senão apontar suas forças contra os territórios de onde provém a
ameaça”, aludindo explicitamente à OTAN, segundo divulgou a agência Reuters.
Do Extremo Oriente chegam
ruídos bélicos, tanto mais preocupantes quanto a Rússia e a China estão
renovando sua união, segundo observou o Los Angeles Times.
Sentindo-se apoiado pela Rússia, o comunismo chinês desafia os EUA e seus
aliados naturais no Mar da China.
A construção de ilhas artificiais no sul desse mar, em águas intensamente
disputadas, levaram os EUA a tentar dissuadir essa provocação.
Mas a China reagiu com insolência. O Global Times, um tabloide
ligado ao Partido Comunista Chinês, chegou a escrever em suas colunas que “se
os EUA não renunciarem a querer parar esses trabalhos, a guerra será
inevitável”.
O tabloide, porta-voz do pensamento estratégico chinês, sublinhou que nesse
caso “a intensidade do conflito será maior do que aquilo que as pessoas chamam
correntemente de ‘fricções’”.
“Os russos estão
chegando”: A Lituânia se prepara para reações rápidas em conflitos híbridos:
5.000 soldados
ocidentais em exercícios no Báltico: sinal para Moscou que continua agindo na
Ucrânia:
Fonte: Flagelo Russo
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