Foi só o “ex”-advogado do PT e presidente do TSE maldizer a
aprovação do voto impresso no Brasil que as urnas eletrônicas da Smartmatic
mostraram seu perigo na Venezuela, onde, segundo Lula, tem “democracia até
demais”.
Em evento com o ditador Nicolás Maduro, aliado do PT, o
prefeito socialista de Libertador, Jorge Rodríguez, do PSUV, foi mostrar à
população como usá-las nas eleições primárias do partido em 28 de junho de 2015
e ignorou ter sido desmentido pelas próprias urnas.
Rodriguez, em sua explicação inicial, enfatizara que “o
mesário não pode desbloquear a máquina porque o que desbloqueia a máquina é a
impressão digital do eleitor”, ao que Maduro aproveitou para fazer propaganda
do suposto “mais transparente” e “melhor sistema eleitoral no mundo”.
No entanto, após digitarem o número de identificação de um
eleitor que não estava presente (Barnabas Audillo), uma ministra no papel de
mesária (Maria Cristina Igreja) colocou a sua impressão digital e a máquina foi
ativada.
O certo, claro, seria que a máquina não fosse ativada por
detectar que a impressão digital não coincidia com os dados do eleitor.
Rodriguez ainda entrou com o número de identificação de
outra eleitora, Justina del Carmen Hernandez, mas pediu que Diosdado Cabello
colocasse a sua impressão digital, que novamente ativou a urna eletrônica sem
quaisquer problemas.
As redes sociais explodiram em críticas e ironias ao vídeo,
que põe mais uma vez em cheque a transparência da votação, comandada pelo
Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Eleitores venezuelanos contrários à ditadura amiga do PT
querem votos em cédulas, em lugar das urnas da Smartmatic, a mesma empresa
responsável pelas máquinas usadas no Brasil.
Mas Dias Toffoli não recomenda a “intervenção humana” (da
oposição).
Venezuelanos protestam contra a armadilha
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