O uso de fintas e simulações é comum nas operações
militares, táticas e estratégicas, e visa a iludir o inimigo ou provocar-lhe
alguma reação do interesse dos planejadores.
Na operação OVERLORD – II Guerra Mundial -, cujo
desencadeamento é conhecido como o “Dia D” ou “Invasão da Normandia”, os
aliados fizeram uso da simulação de um “exército de borracha”, sob o comando do
Gen Jorge Patton, considerado pelo nazistas como o mais brilhante dos generais aliados.
O disfarse incluía, além de simulacros de instalações,
suprimentos, viaturas, blindados e todo o tipo de armamentos, o intenso tráfego
de mensagens que caracterizam a
preparação de um exército para o combate.
O sucesso do estratagema foi total. O inimigo esperava em
Calais, o desembarque se deu na Normandia.
Lembrei-me deste episódio ao ouvir propaganda do Partido dos
Trabalhadores pelo rádio, visando, também, a dissimulação diante do inimigo, a
população brasileira!
A estratégia marqueteira objetivava resgatar a falsa imagem
de baluarte da moral e da ética que durante muitos anos dissimulou a verdade
sobre o caráter totalitário do partido e a sua vocação para a corrupção e para
a administração fraudulenta dos recursos públicos. Referia-se justamente às
simulações de comprometimento com a lisura da gestão governista nos últimos 12
anos representada pela criação da Controladoria Geral da União (CGU) e do
Portal da Transparência.
O primeiro correspondendo ao falso “Exército de Patton” e o
segundo à simulação do tráfego de mensagens que reforçaram a ilusão da sua
existência. Ou seja, a sua criação visou a chamar para si a atenção do inimigo
(o povo) de forma a dar liberdade de
manobra para a verdadeira operação de patifaria
que se desenvolvia fora das suas
vistas e fogos!
A operação como um todo, ou seja, o Governo do PT, que pode
ser comparada com a do “Dia D” e receber o nome de OVER-ROBBERY, obteve sucesso
por algum tempo, mantendo a falsa impressão de que o governo era honesto, que
“controlava com transparência” a administração pública e que o povo (o inimigo)
estava (des)informado do destino do seu dinheiro. Todavia, a traição de um dos
operadores da manobra real – a verdadeira, não simulada -, revelou o fio da
meada e as artimanhas do “Mensalão” e dos “Fundos de Pensão”. Mais tarde, uma
“lavagem a jato” descobriu a tramoia do“Petrolão”, agora a do “CARF” (Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais) e, em breve, a que poderá ser chamada de
“Empréstimos Irmãos” do BNDES!
O sucesso da OVERLORD
deveu-se principalmente ao respeito dos planejadores à inteligência do inimigo,
coisa que nunca foi fator preponderante no planejamento da OVER-ROBBERY, que
subestimou, além da inteligência, a paciência do inimigo e acabou revelada,
apesar dos simulacros de controle e transparência, e provocou sua reação em
direção contrária ao colimado pelos seus mentores.
Graças à incompetência e à arrogância desmedida dos petistas
e de seus líderes, nós, o inimigo, estamos revertendo o quadro da situação e,
como os aliados em 1944, temos ainda pela frente muitas lutas, muito suor e
lágrimas a derramar e batalhas a vencer até que chegue o nosso “8 de Maio” e
que possamos fazer ao mundo o nosso “V” da vitória!
Perseverança e garra!
= Nenhuma ditadura serve para o Brasil =
Nenhum comentário:
Postar um comentário