A ação baseia-se em documento produzido pela própria SECOM,
que evidencia o uso do órgão para a promoção pessoal da presidente Dilma
Rousseff, bem como para viabilizá-la eleitoralmente. No mesmo documento,
protocolado pelo líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP),
aparecem análises sobre as estratégias das campanhas da presidente Dilma de
2010 e 2014, além de propostas para “virar o jogo” eleitoral, dividindo
responsabilidades, exclusivas da Pasta, com pessoas alheias à administração
pública, como o PT, o Instituto Lula e blogueiros.
De acordo com Carlos Sampaio, “o ministro Traumann repete os
velhos vícios dos governos do PT: usar a máquina administrativa e os recursos
públicos em favor do partido e do seu projeto de poder”.
Na opinião do líder do PSDB, “o PT mistura as estruturas de
Estado com órgãos partidários, como fez neste caso, ao dividir as atribuições
da secretaria com o Instituto Lula e a sua agremiação partidária”.
De acordo com o parlamentar, o objetivo do documento é a
promoção pessoal da presidente Dilma, mais precisamente da sua imagem ‘dentro
de um contexto exclusivamente político-eleitoral’ e não o interesse público.
“Pelo que se extrai do referido documento, em nenhum momento as ações da SECOM
visavam beneficiar o cidadão brasileiro, mas sim fazer com que a presidente
Dilma se viabilizasse politicamente e eleitoralmente”, afirmou o Líder do PSDB.
Para Sampaio, ao produzir o citado documento, Traumann
extrapolou as atividades da SECOM, que devem estar diretamente relacionadas com
as atribuições do Presidente da República. “Esse proceder do Ministro ofende os
princípios da impessoalidade e da legalidade e, por consequência, faz com que
ele incorra no disposto no art. 11 da lei 8.429/92”, finalizou o líder tucano.
Publicado originalmente no site UCHO.INFO
Nenhum comentário:
Postar um comentário