sábado, 9 de janeiro de 2016

Que tal mandar Lula jogar na China?

 
O Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, um corintiano roxo, vive agora uma contradição futebolística. Politicamente, $talinácio joga no time de petistas que desejam se dar bem fazendo parcerias mi ou bilionárias de negócios com chineses no Brasil. Agora, o torcedor Lula será obrigado a iludir fanática torcida do Corinthians, fingindo que também está pt da vida com a dizimação do time campeão brasileiro de 2015 - cujos craques são ferozmente comprados até por times da segunda divisão da China Comunista. Aliás, mandar Lula para a China seria uma ideia fantástica. Lá, político que sai da linha, costuma dançar... Acerta esta, Dilma...  

Enquanto o craque Lula tenta driblar a inevitável decadência de um mito, o Capitalismo de Estado Chinês, que está comprando empresas brasileiras a preço de banana, joga muito pesado no futebol. Basta constatar que todos os times da Superliga Chinesa pertencem a empresas de economia mista. A maioria é controlado por empresas públicas que têm participação direta em companhias privadas, via participação direta estatal. O Presidente da China, Xi Jinping, que é fanático por futebol, sonha que o esporte se torne, em breve, o principal produto (de propaganda) do país que detém a segunda maior economia mundial, com PIB de US$ 4 trilhões.

O dragão capimunista chinês atropela os empobrecidos clubes brasileiros, aproveitando a crise estrutural do País, que fragiliza nossa economia. O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, teve de vir a público ontem para reclamar que os dirigentes chineses nem negociam com os clubes brasileiros, acertando diretamente com jogadores e empresários salários insanos, além de depositar, sem aviso prévio, as altas multas de rescisão de contrato. Andrade esperneou: “Não existe nenhum tipo de defesa. Nessa situação, podemos perder cinco, seis, sete, todos os jogadores que sejam requisitados pelos chineses. Os chineses seduzem o atleta com valores e o clube toma ciência somente meia hora antes de o jogador falar que vai embora”.

O futebol chinês já tem 25 jogadores brasileiros atuando nas duas principais divisões. Vinte deles estão na elite. Entre seus treinadores, também conta com os dois últimos técnicos da seleção brasileira: Mano Menezes e Felipão, além de Vanderlei Luxemburgo, que comandou o Brasil entre 1998 e 2000. O time que mais pega brasileiros é o Guangzhou Evergrande, atual pentacampeão da Superliga Chinesa. Dos 18 times que compõem a elite chinesa do futebol, só cinco ainda não têm jogadores brasileiros.

Do mundo da bola para a geopolítica, os capimunistas chineses estão de olho muito grande nas maiores empresas "estatais" do Brasil. Os principais alvos óbvios ululantes são Petrobras e Vale - pela necessidade de petróleo, gás liquefeito e minérios. O agronegócio também é prioridade, pela necessidade diária de fornecimento de comida para alimentar centenas de milhões de bocas famintas. Pelo vasto território, com uma economia fácil de ser assimilada, o Brasil é o lugar perfeito para os projetos expansionistas dos comunistas chineses. E o mais canalha é que tal plano tem o apoio das lideranças da petelândia, que falam, abertamente, em "financiamentos" chineses para "desenvolver o Brasil" (sic).

A "novidade" triste de agora, facilmente compreendida pela "galera", é que a Corrupção, a politicagem e a ineficiência, que destroem o Brasil, também arrasam com nosso futebol - que terá dificuldades imensas de voltar a ser o vangloriado "melhor do mundo". É mais um gol contra do desgoverno do crime organizado - que precisa ser neutralizado e contido por uma Intervenção Cívica Constitucional no Brasil.

A boa notícia é que a "Revolução Brasileira" já está em andamento. Os brasileiros do Bem, interligados nas redes sociais, começam a debater, livremente, a implantação verdadeira de uma República Federativa. O modelo que temos agora se esgotou. Foi fruto de um golpe militar que derrubou um Império, sendo depois "reformado" pelo autoritário Estado Novo de Getúlio Vargas, "remendado" pelo regime militar de 1964, até ser destruído pela democradura da "Nova República" de 1985.

O Brasil, felizmente, começa a dar sinais de que pode virar o jogo, através da inédita Intervenção Cívica Constitucional que se desenha.

Goleada chinesa

O Globo listou os brasileiros no próspero futebol da China:

SUPERLIGA CHINESA:
Guangzhou Evergrande Taobao FC - Alan, Paulinho, Elkeson, Ricardo Goulart, Robinho e o técnico Felipão

Shanghai SIPG O meia Davi

Shandong Luneng - Jucilei, Júnior Urso, Diego Tardelli, Aloisio e o técnico Mano Menezes

Beijing Guoan - O atacante Kléber e o meia Renato Augusto

Henan Jianye - o meia Ivo

Chongqing Lifan - o atacante Fernandinho

Jiangsu Sainty - o zagueiro Eleílson

Hangzhou Greentown - o atacante Anselmo Ramon
Tianjin Teda - o zagueiro Lucas Fonseca e o meia Wagner
Guangzhou R&F - o meia Renatinho
Hebei Zhongji F.C. - o atacante Edu


SEGUNDA DIVISÃO:
Nei Mongol Zhongyou F.C. - O atacante Dori

Xinjiang Tianshan Leopard F.C. - O atacante Vicente

Tianjin Quanjian F.C. - - Luís Fabiano, Jadson e o técnico Vanderlei Luxemburgo

Meizhou Kejia F.C. - - O atacante Japa


Momento Vovó da Dilma


Muito fofa a foto da vovó Dilma com o Guilherme, segundo netinho dela, que nasceu em Porto Alegre, pesando 3,9 quilos, 51 centímetros, para alegria do casal Paula Rousseff Araújo e Rafael Covolo.

Melhor que isto só ouvir a vovó Dilma falar, em entrevista cafezinho com a mídia amestrada, que "a Lava Jato pode virá-la pelo avesso", que nada vai encontrar contra ela...

Imagem diz tudo...


Pode haver algo mais ridículo que uma imprensa que posa para selfie com uma Presidenta que bate recordes de impopularidade e incompetência de gestão - marcada por escândalos de corrupção sem fim?

Direito e Justiça em Foco


O Médico Marcos Eurípedes Pimenta é o convidado do desembargador Laércio Laurelli no programa Direito e Justiça em Foco, no próximo domingo, às 22 horas, na rede Gospel.

Defesa para quem precisa


Tradução Wagneriana


O retorno da Marina

Dilma é a garota da capa


PF Indicia mais alguns

Por Correio Braziliense

PROCURADORIA DEVE INCLUIR JAQUES WAGNER ENTRE OS INVESTIGADOS

As mensagens obtidas pela Operação Lava Jato com a apreensão do celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido nos meios empresarial e político como Léo Pinheiro, devem servir de base para gerar uma nova lista de investigados a ser encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal.

Ao menos três ministros da presidente Dilma Rousseff aparecem nos diálogos obtidos na investigação: o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT); o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (PT); e o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB).

Na quinta-feira (7/1) o jornal O Estado de S.Paulo revelou mensagens de Pinheiro em que Jaques Wagner fala sobre a liberação de recursos do governo federal. Os diálogos, segundo os investigadores, também indicam que Wagner intermediou negociações para o financiamento de campanhas eleitorais em Salvador, em 2012, no período em que esteve à frente do governo da Bahia (2007-2014). Em uma primeira análise, o diálogo é considerado “grave” por investigadores.

POUCO REPUBLICANAS

A avaliação preliminar é de que as conversas de Léo Pinheiro escancaram os “intestinos de Brasília” e relações “pouco republicanas” de políticos com empresários na capital federal. Pinheiro tinha acesso a praticamente toda a classe política, de acordo com a investigação. Caberá ao grupo que auxilia Janot decifrar, nas próximas semanas, os supostos esquemas mencionados nos diálogos obtidos e identificar o que pode ser enquadrado como indício de crime – casos em que devem ser feitos pedidos de abertura de inquérito.

As mensagens do celular de Pinheiro foram transcritas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal no Paraná, onde correm as investigações da Lava Jato na 1.ª instância. No fim de 2015, a PF encaminhou à Procuradoria os casos em que há menção a políticos com foro privilegiado. O celular de Léo Pinheiro levou ao conhecimento de investigadores tanto conversas diretas com os políticos, como contatos com intermediários e menções aos parlamentares e ministros.

MUITOS NOMES

A lista de políticos mencionados nas conversas registradas no celular de Léo Pinheiro inclui, além dos três ministros de Estado, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Também fazem parte das conversas, de acordo com fontes com acesso às investigações, os senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Lindbergh Farias (PT-RJ); e os deputados federais Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Osmar Terra (PMDB-RS).

Léo Pinheiro usava apelidos para se referir aos políticos, como “Brahma” sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No caso de Lindbergh, a referência identificada pelos investigadores é a alcunha “lindinho”. Não há identificação, até o momento, de trocas de mensagens diretas entre Lula e o ex-presidente da OAS.

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari e o ex-deputado federal e ex-líder do partido na Câmara Cândido Vaccarezza (PT-SP), já investigados na Lava-Jato, também surgem nas mensagens. Ainda há conversas sobre o ex-tesoureiro do PT condenado no mensalão, Delúbio Soares, e sobre o advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.

600 PÁGINAS

A expectativa é de que na volta do recesso do STF, em fevereiro, parte das decisões da Procuradoria seja revelada. No total, o material com mensagens de Léo Pinheiro tem quase 600 páginas. O envolvimento do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, está entrelaçado às ações de Eduardo Cunha.

Há relatos de combinação de encontro entre Cunha e o ex-presidente da OAS, por exemplo, com intermediação de Henrique Eduardo Alves, segundo fontes com acesso ao material. (da Agência Estado)

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Cerveró revela propina para eleição de Jaques Wagner em 2006
Por Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Julia Affonso
Estadão - 08/01/16

Ex-diretor da Petrobrás revelou à Procuradoria-Geral da República repasse de 'um grande aporte de recursos' para a campanha do petista - atual ministro-chefe da Casa Civil - ao governo da Bahia; documento com declarações do delator foi apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral

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Documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT/MS), ex-líder do governo no Senado, atribui ao ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró a revelação de que o ministro-chefe da Casa Civil do governo Dilma, Jaques Wagner (PT), recebeu ‘um grande aporte de recursos’ para sua campanha ao governo da Bahia em 2006. Segundo Cerveró, o dinheiro teria sido desviado da Petrobrás e ‘dirigido’ pelo então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli.

Jaques Wagner foi eleito governador baiano naquele ano e reeleito em 2010. Em outubro de 2015, ele assumiu a chefia da Casa Civil de Dilma, deixando o Ministério da Defesa.

O documento é um resumo das informações que Cerveró prestou à Procuradoria-Geral da República antes de fechar seu acordo de delação premiada. Segundo o jornal Valor Econômico, os papeis foram apreendidos no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Cerveró.

Os investigadores querem saber como o petista teve acesso ao conteúdo da colaboração do ex-diretor da Petrobrás. Em sua delação, Cerveró falou de Delcídio e também do ministro da Casa Civil.

“Na campanha para o governo do Estado da Bahia, em 2006, houve um grande aporte de recursos para o candidato do PT, Jaques Wagner, dirigida por Gabrielli. Nessa época, o presidente Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da parte financeira para Salvador, sem haver nenhuma justificativa, pois havia espaço para referida área no Rio de Janeiro”, informou o ex-diretor. “Para tanto, foi construído um grande prédio em Salvador, onde atualmente é o setor financeiro da Petrobrás.”

Ouvido pela reportagem do Estadão, o ex-presidente da Petrobrás afirmou categoricamente. “Nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobrás para a campanha do governador Jaques Wagner em 2006 ou em 2010.”

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Cerveró relatou como teve ‘conhecimento do fato’. Segundo ele, ‘tal fato era de conhecimento notório de todos os diretores da Petrobrás. O ex-diretor disse que não sabe qual foi a empreiteira que construiu o prédio da estatal, ‘sendo que muito provavelmente foi essa construtora que fez a doação para a campanha de Jaques Wagner’.

“As informações sobre o dinheiro enviado para a campanha de Jaques Wagner em 2006 foram da Ouvidoria Geral Maria Augusta (falecida) e de Armando Tripodi (Bacalhau – Sindicato dos Petroleiros da Bahia) que foi chefe de gabinete de Gabrielli e do qual me tornei amigo. Durante 6 anos”.

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Maria Augusta Carneiro Ribeiro morreu em 2009 após um acidente de carro no Rio.

O ex-diretor citou ainda outros nomes em sua delação. “Inclusive a mulher dele Gilze foi nomeada e ficou 3 anos como ouvidora da BR Distribuidora. Grande quantidade de recursos veio das operações de trading que Gabrielli e Dutra controlavam juntos com Manso. Além disso, foi construído o prédio para a área financeira da Petrobrás onde também houve propina para eleição.”

As assessorias de Jaques Wagner e da Petrobrás ainda não retornaram ao contato da reportagem.

COM A PALAVRA, JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI

“Repudio, mais uma vez, o método utilizado para obtenção e o conteúdo das acusações levantadas através de vazamentos seletivos de delações premiadas.

Em primeiro lugar, o trecho citado no vazamento da delação, de posse do jornal e sem que eu tenha tido acesso a ela, fala de pessoas já falecidas, como a ex- Ouvidora Geral da Petrobrás e do meu ex- Chefe de Gabinete, que nega a informação veiculada. É o disse que me disse de alguém, que ouviu falar, que outrem teria feito tal coisa. Nada indica um conhecimento direto sobre a falsa denúncia, seja por parte do delator, seja por parte do jornalista. Nem há uma acusação explícita, até pelo próprio delator, segundo a parte do material a que o jornal se refere, sobre minha participação direta nos pretensos fatos delatados.

Nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobrás para a campanha do governador Jaques Wagner em 2006 ou em 2010.

Não vejo nenhuma consistência na informação de que “operações de trading” seriam de competência da Presidência da Petrobrás. Nunca foram e não são. Desta forma, a pretensa origem dos recursos é absolutamente falsa.

Mais ainda incoerente é seu parágrafo seguinte, sobre a realocação de parte das atividades financeiras e de tributos da Petrobrás para Salvador. Além de ter sido uma operação que reduziu custos da empresa, consolidando suas atividades de pagamentos e de acompanhamento tributário, o Cofip (Centro de Operações da Área Financeira), órgão responsável por estas atividades, inicia suas operações em julho de 2008, portanto dois anos depois das eleições de 2006.

Segundo informativos da imprensa da época:

“A escolha da capital baiana como sede do Cofip também foi resultante de um grande processo de avaliação qualitativa e quantitativa, que começou em 2007, envolvendo diversas pesquisas. Foram analisados os grandes centros brasileiros onde a Companhia tem escritórios da Área Financeira, sendo examinados itens como custo e qualidade de vida, oferta de serviços de educação e saúde e até a disponibilidade de imóveis. A escolha do local buscou, simultaneamente à otimização de custo da empresa, reduzir também o custo de vida dos empregados, mantendo ou melhorando sua qualidade de vida”. (http://www.dci.com.br/financas/petrobras-cria-cofip-para-gerenciar-atividades-financeiras-da-empresa-id163895.html)

Completando a informação solicitada:

As reformas do prédio do Cofip foram realizadas pela empresa Civil, que era a proprietária do mesmo, sem que tenha havido qualquer irregularidade do meu conhecimento.


Há uma grande confusão com outro prédio, relacionada à construção da sede da Petrobrás em Salvador, em outro local e em datas completamente diferentes e que deve ter sido inaugurada em 2014 ou 2015. Estou fora da empresa deste fevereiro de 2012.”


Empreiteiro agendava viagens para Lula


A Polícia Federal interceptou mensagens telefônicas de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, nas quais, além de mais de 20 políticos, ele fala sobre Lula. Economia: a poupança registrou a maior retirada de recursos da história.